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sexta-feira, 3 de maio de 2019
Muitas crianças estão exagerando no uso da pasta de dente
“No Brasil, a recomendação da Associação
Brasileira de Odontopediatria é a escovação de dentes com pasta, com flúor, na
quantidade de um grão de arroz cru, a partir da erupção do primeiro dente,
quando também se indica a primeira consulta com o odontopediatra. Quando a
criança aprender a cuspir, a quantidade de pasta passa a um grão de ervilha
cru”, orienta o pediatra Moises Chencisnki.
Moises Chencisnki
Site: http://www.drmoises.com.br
Fanpage: https://www.facebook.com/doutormoises.chencinski/
Insônia pode causar doenças cardiovasculares e neurológicas
Mal que atinge 75
milhões de brasileiros, a insônia pode ser freada com alimentação e mudança de
hábitos noturnos, para não desencadearem problemas maiores de saúde
Uma noite de sono bem dormida,
com 8h de descanso, que garanta vigor para o dia seguinte é privilégio. Isso porque, de acordo com a Associação
Brasileira do Sono (ABS), 75 milhões de pessoas sofrem de insônia no Brasil. Este é o distúrbio do sono
mais comum entre os brasileiros, à frente até do ronco e da apneia.
A insônia nada mais é que a
dificuldade de iniciar o sono ou de mantê-lo e está ligada à baixa produção de
melatonina, o hormônio que regula nossso relógio biológico. A baixa produção desta substância é mais comum em pessoas que já passaram dos 50 anos. Se o jovem apresenta sono desregulado, o caso deve
ser investigado.
"A insônia, na maioria das vezes, é provocada ou agravada por um fator externo, como dores no corpo, trauma emocional e trabalho em turnos diferentes, por exemplo. Até mesmo o baixo nível sócio-econômico e a preocupação com o desemprego podem estar entre as causas de insônia. O fator genético também pode influênciar, mas é uma parcela muito pequena, 5% a 15% dos casos apenas”, explica a Dra Louise Soares, fisioterapeuta e especialista em Saúde Integrativa.
"A insônia, na maioria das vezes, é provocada ou agravada por um fator externo, como dores no corpo, trauma emocional e trabalho em turnos diferentes, por exemplo. Até mesmo o baixo nível sócio-econômico e a preocupação com o desemprego podem estar entre as causas de insônia. O fator genético também pode influênciar, mas é uma parcela muito pequena, 5% a 15% dos casos apenas”, explica a Dra Louise Soares, fisioterapeuta e especialista em Saúde Integrativa.
Noites mal dormidas podem levar a problemas maiores. Pesquisas
demonstram que a insonia aumenta o risco de doenças como hipertensão, doenças
cardiovasculares, derrames, doenças neurológicas, alzheimer.
O sono tem a função de reparar
o sistema biológico, pois é durante a noite que alguns hormônios são produzidos
pelo organismo, como o GH que é mais conhecido como “hormônio do crescimento” e
também a Lepitina, que é responsável pelo apetite.
Alimentação saudável é um caminho
O que muitas pessoas não sabem
é que a produção de melatonina pelo cérebro está diretamente ligada à
alimentação saudável. Nas folhas verdes escuras, aveia sem glútem, chocolate,
semente de girassol, amêndoas estão presentes o ácido fólico. Já no bife de
fígado, no pistache, nas castanhas e no salmão estão presentes a vitamina B6. Estas duas
substâncias ajudam no processo para a criação da melatonina.
“As pessoas têm muito preconceito com bife de fígado, mas ele é excepcional! É no bife de fígado que estão diversos elementos especiais e diversas vitaminas. Então eu recomendo que as pessoas consumam pelo menos uma vez por semana. Existem muitas opções para conseguir esses nutrientes que ajudam a produzir a melatonina. É só você querer e ter um pouco de criatividade”, afirma a especialista.
“As pessoas têm muito preconceito com bife de fígado, mas ele é excepcional! É no bife de fígado que estão diversos elementos especiais e diversas vitaminas. Então eu recomendo que as pessoas consumam pelo menos uma vez por semana. Existem muitas opções para conseguir esses nutrientes que ajudam a produzir a melatonina. É só você querer e ter um pouco de criatividade”, afirma a especialista.
Louise Soares alerta sobre o
uso indiscriminado da melatonina não natural para conseguir boas noites de
sono. Neste
caso, as dosagens devem ser analisadas caso a
caso e, se tomadas em doses exageradas, podem causar dependência e fazer com
que a glândula presente no cérebro pare de produzir o hormônio.
Cuide do seu espaço
As mudanças na alimentação são apenas uma parte do
processo que vai ajudar a resolver o problema da insônia. Os hábitos, principalmente no período noturno, também são cruciais para quem luta para ter uma boa noite de sono.
Louise Soares elencou algumas atividade
que podem ser praticadas por quem sofre com a insônia.
- Terapia de higiene do sono:
Retirar e corrigir comportamentos que atrapalham o sono. Ou seja, não tire cochilos
durante a tarde, regule os horários e procure dormir diariamente no mesmo
horário. Evite
comer muito tarde e, se for comer, prefira
alimentos leves e de fácil digestão.
- Terapia de controle de estímulos: Utilize a cama apenas para dormir ou para o ato
sexual. Não leia, estude ou assista TV na cama, pois isso se torna um
estímulo para que o corpo entenda que a cama não é feita para dormir;
- Terapia da restrição do
sono: Limite seu tempo na cama. Se o relógio despertou, não enrole muito e
levante rápido;
- Terapias cognitivas: Identifique
os problemas emocionais que estão atrapalhando o seu sono. O trabalho de
um psicólogo pode te ajudar a entender e solucionar essa dificuldade em
conseguir dormir;
- Técnicas de relaxamento: Yoga e meditação ajudam a relaxar. Ouça músicas com ondas
Delta.
- Terapia
Cognitivo-Comportamental Multicompetente: Associe todas as técnicas
anteriores
Ministério da saúde assina portaria que determina a incorporação do único medicamento para atrofia muscular espinhal no SUS
Assinada pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério
da Saúde, portaria estabelece a disponibilização do Spinraza® (nusinersena)
para um dos tipos da doença
O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna Araújo, assinou em 24 de
abril a portaria SCTIE/MS
Nº24 que determina a disponibilização do medicamento Spinraza®
(nusinersena) no Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, o acesso regular ao
tratamento será somente para pacientes com AME 5q tipo I – com diagnóstico
genético confirmatório que não estejam em ventilação mecânica invasiva
permanente. A portaria foi assinada durante uma reunião no Senado Federal da
Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) e publicada em 25 de abril no
Diário Oficial da União (DOU). Estavam presentes na cerimônia o ministro da
Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o
presidente da CAS, senador Romário (Pode-RJ), o presidente do Senado, Davi
Alcolumbre, e a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP).
O anúncio da incorporação vem depois do resultado
da última consulta pública, encerrada no final de março, que reuniu mais de 41
mil contribuições opinativas em apenas dez dias, além das 490 contribuições
técnicas e científicas[1].
Para Fátima Braga, presidente da Associação Brasileira de Atrofia Muscular
Espinhal (Abrame), o recorde de contribuições da consulta pública e o
engajamento de toda a sociedade, foram fundamentais para a tomada de decisão do
Ministério da Saúde.
A presidente da Abrame reconhece a inclusão da
terapia no sistema público de saúde como uma grande vitória da sociedade, e
também como uma oportunidade sem igual para definir uma nova política de
cuidado para os pacientes com AME. "A incorporação do Spinraza®
(nusinersena) no SUS é uma grande vitória e uma questão de sobrevivência.
Acompanhamos todo o processo, desde a aprovação do registro sanitário, e esperávamos
ansiosamente por essa notícia. Isso vai mudar as nossas vidas". Apesar do
avanço, Fátima discorda de uma das restrições presentes na Portaria, para
pacientes que estão em ventilação mecânica invasiva permanente:
"Entendemos a complexidade dos processos de avaliação de um medicamento
para que seja fornecido pelo SUS, mas quem tem AME sabe o quanto é importante
contar com essa opção, é a única disponível no mundo. Com essa restrição,
muitos pacientes com o tipo I continuarão desassistidos".
A portaria SCTIE/MS Nº24 determina o acesso regular
para os pacientes com AME 5q tipo I. A Biogen, detentora do registro do
medicamento, reconhece o avanço que a portaria traz. "A incorporação do
tratamento no SUS é uma grande conquista social. Nós reconhecemos esse momento
como uma vitória, a decisão do Ministério da Saúde é um marco importante para
comunidade de AME no Brasil. O nosso compromisso com a disponibilização do
medicamento de forma ampla, sem qualquer tipo de restrição, e de acordo com a
indicação da bula, permanece. Todos os pacientes devem ser beneficiados com o
tratamento pela rede pública de saúde", reforça André Liamas, diretor de
acesso ao mercado e relações corporativas da Biogen.
Para os pacientes com os tipos II e III, o
Ministério da Saúde se comprometeu[2]
a viabilizar o acesso ao tratamento por compartilhamento de risco, uma proposta
inédita no Brasil, mas já adotada em outros países, como Itália, Inglaterra,
Canadá, França, Espanha e Alemanha. Essa nova modalidade envolverá a pasta e o
laboratório responsável pelo medicamento e condiciona o pagamento do tratamento
a melhora na vida real.
A Biogen está em conversa com o Ministério da Saúde
para explorar as possibilidades do modelo de compartilhamento de risco.
"Essa modalidade ainda está em construção. Dada a complexidade e caráter
inovador do modelo de compartilhamento de risco, são múltiplas as variáveis a
serem acordadas. Por isso, cada detalhe deve ser estudado e revisado, a fim de
garantir uma proposta viável, objetiva e justa para todas as partes,
especialmente para os pacientes", diz Liamas.
Existem mais de seis mil pacientes, em todo o
mundo, que já fazem uso da medicação. A tecnologia tem sido testada e
documentada em novos estudos de vida real. O Spinraza® (nusinersena) é a
primeira e até agora a única terapia medicamentosa disponível para tratar
atrofia muscular espinhal, doença rara, grave, degenerativa, e a maior causa
genética de morte de crianças de até dois anos de idade[3].
Na visão clínica do médico neurologista Edmar
Zanoteli, a dispensação da terapia será transformadora. "Até agora só
contávamos com terapias paliativas. A inclusão desse medicamento no sistema de
saúde pode ser um marco no tratamento da atrofia muscular espinhal, que passará
a contar com uma terapia medicamentosa que, no mínimo, impede a sua progressão,
algo sem precedentes no universo das doenças neurodegenerativas",
esclarece.
Considerando a incorporação tradicional referente à
população elegível, a Lei
12.401/2011 e o Decreto
7.646 colocam que a partir da decisão publicada no DOU, o Ministério da
Saúde tem 180 dias para garantir que os pacientes recebam o tratamento pela
rede pública. Houve compromisso por parte da Secretaria de Ciência, Tecnologia
e Insumos Estratégicos em obedecer esse prazo. Dentro desses 180 dias o
Ministério também deverá publicar o Protocolo Clínico e de Diretrizes
Terapêuticas (PCDT) - documento que estabelece critérios para o diagnóstico da
doença ou do agravo à saúde, definições sobre o tratamento, as posologias
recomendadas, os mecanismos de controle clínico e o acompanhamento e a
verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do
SUS.
[2] Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=f-0zkY9B7DU
[3] Farrar MA, Kiernan MC. The Genetics of Spinal Muscular Atrophy:Progress and Challenges. Neurotherapeutics; 2015; 12:290–302.
Usar colírio na gravidez pode prejudicar o bebê
A
OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 3% dos defeitos congênitos sejam
causados pelo uso de medicamentos ou drogas durante a gravidez. Pior: muitos
não tem ‘conserto’ e são carregados por
toda a vida. O oftalmologista Leôncio
Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier faz um alerta às gestantes: “Até as
gotinhas de colírio, aparentemente inofensivas, podem afetar o bebê”, afirma.
Isso porque, explica, em mulheres grávidas a elevação dos hormônios sexuais
altera o metabolismo hepático das drogas que ficam mais concentradas na
corrente sanguínea. Além disso, nenhum
colírio passa por testes com gestantes antes dos lançamentos, esclarece.. Por
isso, para o FDA (Food em Drugs Administration), agência americana que
regulamenta os medicamentos, nenhum tipo de colírio pode ser considerado sem
risco para o feto.
Menor troca de oxigênio e nutrientes
Queiroz
Neto destaca que alguns remédios prejudicam o bebê pela menor troca de oxigênio
e nutrientes entre a mãe e o feto através da placenta. É o que acontece pelo
uso abusivo de colírio
vasoconstritor para deixar os olhos branquinhos. Isso porque, os vasos
sanguíneos da placenta também contraem e a nutrição do feto fica comprometida,
esclarece. O oftalmologista afirma que embora esta privação não seja suficiente para o bebê nascer com
alguma deformidade, pode refletir na saúde em algum momento da vida. Para
a futura mãe, o uso indiscriminado desse tipo de colírio predispõe à catarata
precoce, alterações cardíacas e elevação da pressão arterial.
O
especialista destaca que a maioria das gestantes fica com o olho vermelho
porque o aumento da produção do estrogênio provoca a síndrome do olho seco.
Outros sintomas da síndrome são: sensação de areia nos olhos, visão embaçada e
fotofobia. O tratamento pode ser feito com lágrima artificial sem conservante
que não prejudica o feto, ou com uma
dieta rica em ômega 3. Por isso recomenda incluir no preparo de
pães e bolos farinha de linhaça, comer
sardinha, salmão, bacalhau e uma castanha do Pará/dia. Isso porque estes
alimentos são as principais fontes de ômega 3.
Contração da musculatura uterina
O
médico alerta que gestantes portadoras de glaucoma devem passar por reavaliação
com um oftalmologista causo utilizam no controle da pressão intraocular
colírios análogos de prostaglandina que são contraindicados durante a gravidez.
“Este tipo de colírio pode induzir à contração da musculatura uterina e levar à
interrupção prematura da gestação”, afirma.
Já os betabloqueadores, destaca, podem alterar a frequência cardíaca do
feto e da mãe. Dos medicamentos para glaucoma o mais seguro
para gestantes é o tartarato de brimonidina que não revelou alterações em fetos
de ratos segundo relatório do FDA.
O
oftalmologista ressalta que a boa notícia é a maioria das grávidas têm
diminuição da pressão intraocular durante a gestação, principalmente na segunda
metade da gestação por causa do aumento da produção de progesterona e relaxina.
Prevenção
Queiroz
Neto afirma que qualquer colírio usado na gravidez pode afetar a saúde do bebê.
Por isso, todo cuidado é pouco para não contrair uma conjuntivite.
As
principais recomendação para prevenir a contaminação da conjuntiva por vírus ou
bactéria são: a lavar as mãos com frequência, evitar aglomerações, Não
compartilhar maquiagem, fronhas e computadores para prevenir a contaminação dos
olhos por bactéria ou vírus. Usar colírio antibiótico ou anti-inflamatório pode
comprometer a imunidade do feto. A maioria dos adultos que têm astigmatismo e
ceratocone, abaulamento da parte central da córnea, são pessoas alérgicas. A
exposição de bebês a antibióticos durante a gestação ou nos primeiros seis
meses de vida aumenta a chance de ter quadros alérgicos por toda vida. A boa saúde começa na gestação. Por isso,
todo cuidado é pouco neste período, conclui.
.::Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar::.
Pulmonar X Arterial: entender a diferença
entre essas hipertensões ajuda no diagnóstico precoce
Em 2019, o Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar quer alertar as pessoas
sobre os sintomas dessa doença que é confundida facilmente com outros problemas
pulmonares
A hipertensão acontece
quando a pressão nos vasos sanguíneos é maior do que deveria ser, fazendo com
que o sangue se force contra a parede dos vasos ou artérias com muita força.
Essa condição é popularmente conhecida como “pressão alta”, mas o que muita
gente não sabe é que ela não se limita apenas à pressão arterial (HA), podendo
acometer diretamente os vasos sanguíneos do pulmão e gerar uma condição
conhecida como Hipertensão Pulmonar (HP).
Por ser menos popular e
discutida que a HA, o dia 5 de maio foi escolhido como o Dia Mundial
da Hipertensão Pulmonar, justamente para conscientizar a população dos
sinais e sintomas que essa doença pode provocar, uma vez que seu diagnóstico é
demorado e confundido com outras condições pulmonares. Mesmo conhecida em menor
escala, a HP atinge mais de 26 milhões de crianças e adultos no mundo todo, de
acordo com a Associação Americana de Hipertensão Pulmonar (PHA). Mas no que,
exatamente, essas hipertensões se diferem?
Onde acontece
A primeira diferença é que na hipertensão comumente
conhecida (também denominada como hipertensão arterial ou "hipertensão
sistêmica"), a pressão nos vasos sanguíneos arteriais em todo o
corpo está elevada para além do recomendado. “Na HP, os vasos sanguíneos
especificamente nos pulmões são afetados e podem se tornar rígidos,
danificados, estreitos ou bloqueados. Como resultado, o lado direito do coração
deve trabalhar mais para bombear o sangue, o que pode levar à insuficiência
cardíaca e até à morte” esclarece Dr. Caio Júlio Cesar dos Santos
Fernandes, do Grupo de Circulação Pulmonar do INCOR – Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Sintomas
Mesmo com o nome parecido,
os sintomas dessas doenças se diferem entre si. Enquanto a hipertensão arterial
pode causar dores de cabeça, no peito, tonturas, zumbido no ouvido e até
sangramento nasal, a hipertensão pulmonar causa fadiga extrema e dificuldade
para respirar, podendo causar desmaios. Por se tratar de sintomas comuns a
outras doenças pulmonares como a asma, o diagnóstico da HP demora a ser feito e
muitas vezes também é confundido com a falta de preparo do indivíduo para
realizar exercício físico.
Casos raros
Tanto a HP como a HA são
condições que podem atingir adultos ou crianças, homens ou mulheres, de
qualquer idade ou raça. Mesmo assim, existe um tipo de hipertensão pulmonar que
é mais rara e de difícil diagnostico: hipertensão tromboembólica crônica, a
HPTEC. No total,
existem cinco tipos de HP e segundo a Organização Mundial
da Saúde (OMS), a classificação funcional do paciente com a hipertensão
pulmonar, incluindo a hipertensão pulmonar tromboembólica crônica,
varia numa escala de 1 a 4. Tais indicadores representam desde a
ausência de limitação para atividades habituais, até a incapacidade de
realizar qualquer tipo de esforço físico e a presença de fadiga mesmo em
repouso.
“A HPTEC é rara, mas
é a única das hipertensões pulmonares que pode ser curada por meio de cirurgia.
O seu surgimento pode ocorrer quando o corpo não consegue dissolver um coágulo
de sangue nos pulmões. Isso pode levar ao surgimento de tecido cicatricial
(fibrose) nos vasos sanguíneos dos pulmões, bloqueando o fluxo normal” diz dr. Caio.
Diagnóstico e tratamento
Talvez a maior diferença
esteja no diagnóstico, uma vez que a hipertensão arterial é facilmente
diagnosticada, enquanto a pulmonar pode levar muito mais tempo. “Em países desenvolvidos, o diagnóstico da hipertensão
pulmonar pode levar de 2 a 3 anos para ser feito. Em muitos casos, após o
diagnóstico, 75% dos pacientes já apresentam um quadro de HP grave”, diz
dr. Caio.
O
tratamento, entretanto, tem uma característica em comum: é necessário analisar
o quadro individual de cada paciente antes de iniciar qualquer intervenção. Na
HA, é possível mudar a alimentação e implementar exercícios físicos para baixar
a pressão arterial, mas há casos que o uso de medicamentos é necessário. Já nas
HP, os tratamentos podem variar desde tratamento medicamentoso, exercícios
físicos supervisionados, até cirurgia e transplante de pulmão.
Desde
2017, os pacientes mais graves da HPTEC inoperável lutam para ter seu
medicamento incorporado ao SUS. De acordo com Paula Menezes, Presidente da ABRAF – Associação
Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas,
a incorporação do medicamento significa uma nova esperança e a chance de viver
dignamente com uma doença que, em muitos casos, impossibilita seus pacientes
até mesmo de pentear os cabelos e fazer outras tarefas simples do dia-a-dia.
“Entender
que a hipertensão pulmonar existe e que seu diagnóstico precoce pode trazer
diversos benefícios para a vida do paciente é o mote para o ano de 2019.
Precisamos conhecer os sintomas e lutar pelo diagnóstico precoce e pelo
tratamento adequado para cada um”,
finaliza Paula.
Bayer
Espondilite anquilosante: data alerta para doença sem cura
Inflamação
autoimune acomete principalmente homens jovens portadores do antígeno HLA-B27
Em 7 de maio é celebrado o Dia Mundial da
Espondilite Anquilosante, doença crônica que tem como principais sintomas: dor
persistente na coluna, que melhora com exercício e piora com repouso, e rigidez
matinal da coluna. Embora atinja pequena parte da população – cerca de 1% - a
doença não tem cura e pode limitar consideravelmente os movimentos do paciente,
devido às dores, calcificação e enrijecimento da coluna.
Segundo o ortopedista e professor do curso de
Medicina da Universidade Positivo, Dr. Bruno Bonacin Moura, a espondilite
anquilosante inicialmente costuma causar dor nas nádegas, que geralmente se
espalha pela parte traseira das coxas e parte inferior da coluna - atingindo
com maior intensidade um dos lados do corpo. Inflamação das articulações dos
quadris, ombros, joelhos e tornozelos também são frequentes. “Alguns pacientes
podem sentir fadiga, ter anemia, uveíte (inflamação nos olhos), perder apetite
e peso. Já a inflamação das articulações entre as costelas e coluna vertebral
pode causar dor no peito e prejudicar a respiração profunda”, completa o
ortopedista.
A doença atinge três vezes mais homens que
mulheres, com idade entre 20 e 40 anos, porém as causas da doença não são
claramente definidas. Estudos demonstram a existência de um fator genético
facilitador para a doença – a presença do antígeno HLA-B27 – relacionado também
a outras disfunções reumáticas classificadas como espondiloartrites: artrite
psoriásica, artrite reativa, Síndrome de Reiter e artropatias enteropáticas
(associadas a doenças inflamatórias intestinais).
O diagnóstico da espondilite anquilosante
geralmente é feito a partir de uma detalhada anamnese e exames de imagem, como
radiografia, tomografia e ressonância magnética. Existe ainda um teste
molecular para detecção do alelo HLA-B27, que auxilia na investigação de casos
de pacientes com sintomas reumáticos. “A presença ou positividade do marcador
genético HLA-B27 não fará o diagnóstico isoladamente, mas pode colaborar em
casos que os demais exames não sejam conclusivos”, comenta Moura. Cerca de 90%
dos pacientes com espondilite anquilosante são HLA-B27 positivos.
O exame molecular utiliza a técnica de PCR (Reação
em cadeia da Polimerase), que consiste em amplificar milhares de vezes uma
região específica de DNA. “A tecnologia permite uma análise de alta
sensibilidade, com resultados que podem ficar prontos em algumas horas”, revela
o responsável pelo laboratório da Mobius Life Science, Lucas França.
O diagnóstico precoce da doença agiliza o
tratamento, que busca minimizar a inflamação e dor e estacionar a progressão da
doença, mantendo a mobilidade das articulações e a postura ereta. O tratamento
consiste em fisioterapia e exercícios para correção postural, uso de relaxantes
musculares e analgésicos para alívio da dor, além de medicamentos que ajudam a
inibir a evolução da doença.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza os
medicamentos mediante cadastro e acompanhamento do paciente. “Após a fase aguda
da doença, pacientes que realizam um programa regular de exercícios, podem
chegar a fazer uso de remédios com doses reduzidas ou apenas esporadicamente”,
ressalta o Dr. Bruno Moura.
Mobius Life Science
7 sinais de alerta para o Alzheimer
De
acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, é muito comum que os sintomas
iniciais da doença sejam confundidos com o processo de envelhecimento normal.
Essa confusão tende a adiar a busca por orientação profissional, resultando em
um diagnóstico tardio e complicações.
Para
aumentar a percepção sobre a doença, o Centro de Excelência em Recuperação Neurológica
(CERNE) preparou uma lista com os 7 principais sinais de alerta para a
manifestação do Alzheimer:
-
Perda progressiva da capacidade de tomar decisões e gerir o orçamento
-
Não saber a data ou estação do ano em que está
-
Dificuldade em manter uma conversa, com esquecimento de palavras ou perda do
raciocínio
-
Esquecer onde guardou algo e não ser capaz de refazer seus caminhos
-
Perda progressiva da capacidade de acompanhar um filme ou novela
-
Perda progressiva da capacidade de se lavar, vestir ou alimentar
-
Esquecimento progressivo de informações que conhecia
Para
efeito de comparação, são sinais normais de envelhecimento:
-
Tomar decisões erradas pontualmente
-
Cometer erros ocasionais
-
Ficar confuso sobre o dia ou estação em que está, mas depois se lembrar
-
Esquecer palavras esporadicamente
-
Perder coisas ocasionalmente, mas conseguir refazer seu caminho para
encontrá-la
Jogos auxiliam na sociabilidade
O CERNE São José dos Pinhais oferece tratamentos para
estimular e acompanhar o paciente, com equipe multidisciplinar. Na Terapia
Ocupacional, são fornecidas orientações aos cuidadores e realizadas adaptações
no ambiente físico da moradia, para minimizar o risco de queda. “É importante
ajudar a família a manter a participação e autonomia do paciente nas atividades
diárias, de lazer e trabalho”, explica a terapeuta ocupacional Daniela Higashi.
Nesse processo, as atividades propostas, que estimulam as
habilidades motoras, cognitivas e emocionais, aumentam gradualmente em
dificuldade, para que o paciente sinta sucesso no desempenho. E os jogos são
uma parte especial do tratamento.
“Como há um declínio no desempenho social, os jogos podem ser
um estímulo à interação social com outros idosos, pois eles se encontram para
jogar”, explica Daniela.
Já as atividades cognitivas buscam estimular a percepção
visual, a atenção, memória, concentração, orientação espacial e lateralidade,
entre outros. Tudo isso pensando na manutenção da qualidade de vida, autonomia
e independência do paciente com Alzheimer o maior tempo possível.
Respirar pela boca provoca consequências à saúde da criança
O processo natural de respiração, que envolve a
entrada e saída do ar pelo nariz, classificado como respiração nasal, é uma
missão quase que impossível para algumas crianças. Para elas, esse fluxo ocorre
pela boca, ocasionando consequências negativas à saúde. De acordo com o
pediatra do Hospital Edmundo Vasconcelos, Rubens Tadeu Bonomo, o problema pode
ter diferentes causas.
O hábito, classificado como respiração oral, pode
ser desenvolvido por quatro motivos: infecções de repetição das amigdalas,
desvio do septo, crescimento das adenoides e rinite alérgica. No primeiro caso,
o médico explica que as sucessivas infecções nas amígdalas acabam aumentando o
tamanho do órgão, e consequentemente, dificultando a respiração nasal.
Essa dificuldade ocorre também quando há o
crescimento das adenoides, que reduz o espaço existente entre o nariz e a
faringe, e em casos de rinite alérgica, que em seu estágio leve pode ter o
tratamento ignorado, levando a um problema crônico, como lembra o médico.
"Em alguns casos da rinite crônica a criança
pode apresentar o bruxismo- dormir apertando e rangendo os dentes, e provocando
dores de cabeça, dificuldades para engolir e falar, insônia e sonolência
diurna", enfatiza Bonomo.
Mas respirar pela boca acarreta ainda outras
consequências negativas à saúde dos pequenos. Segundo o médico, isso implica em
receber um ar que não foi filtrado, umidificado e aquecido a temperatura ideal,
e, portanto, eleva as chances da criança roncar, babar demasiadamente,
desenvolver crises de apneia- parada momentânea da respiração por, pelo menos,
dez segundos, e ter mais infecções de garganta, ouvido e gripes.
Os prejuízos, nos casos mais graves, são sentidos
também no desenvolvimento do crânio. "Nestas situações, a respiração oral
provoca um crescimento mais vertical do crânio, predispondo a formação de um
palato, céu da boca, em forma de V invertido, diminuído o espaço destinado à
erupção dentária, resultando no crescimento errado dos dentes e interferindo
também na alimentação, deixando o ato de mastigar e engolir mais
cansativo", exemplifica o médico.
O
pediatra esclarece que o diagnóstico precoce pode evitar esses problemas à
saúde da criança. "Investigar e detectar a causa é primordial para
designar o tratamento indicado, que na maioria das vezes envolve diferentes
profissionais. Quanto mais cedo isso for feito, menor o risco de
sequelas", conclui.
Hospital Edmundo Vasconcelos
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo.
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