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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Volta às aulas: turbine o cérebro e vá bem nos estudos

 Com a prática de atividades divertidas e desafiadoras é possível melhorar as notas na escola com mais memória, raciocínio e concentração.


Para começar o ano letivo com o pé direito, conquistando boas notas, vale tudo... A ginástica para o cérebro é uma atividade nova que estimula os neurônios e melhora habilidades como memória, concentração, raciocínio, criatividade, autoconfiança e disciplina: um jeito divertido de evitar o pesadelo da recuperação.

Os resultados da prática aparecem em poucos meses. Segundo a pedagoga Solange Jacob, diretora da rede de escolas de ginástica cerebral Método SUPERA, o cérebro tem tendência a ser preguiçoso, a cair na rotina. Se não for estimulado, ele passa a usar sempre as mesmas conexões para trabalhar, tornando-se lento. 

Ana Claudia Parazini é mãe do Arthur Parazini, de sete anos, que pratica ginástica cerebral na unidade Supera Londrina (PR). Ela relata que em três meses de curso, já percebeu melhoras na capacidade de foco do filho, quando ele está fazendo tarefas em casa.

“A professora dele também relatou mudanças, observando-o mais interessado e participativo nas aulas. Na disciplina de matemática, seu desempenho teve uma melhora significativa, tanto no raciocínio quanto na agilidade e rapidez nas respostas. Sem contar que tudo isso colaborou com sua autoestima e autoconfiança”, conta a mãe orgulhosa.

Com essas habilidades desenvolvidas, fica mais fácil melhorar o desempenho escolar. Décio Brito, de 10 anos, faz SUPERA em João Pessoa (PB) e garante o aprendizado.

“Com o SUPERA, minha capacidade de calcular mentalmente melhorou muito, além da minha coordenação motora e agilidade mental. Aprendi que, com o esforço, posso conseguir muitas coisas. Quando comecei a fazer SUPERA, minhas notas aumentaram muito. O SUPERA mudou muito a minha vida”, conta o estudante.

Assim como Arthur e Décio, milhares de outros alunos de todas as idades conseguiram melhorar seu desempenho exercitando o cérebro em todo o Brasil. O SUPERA conta hoje com cerca de 350 unidades espalhadas por todas as regiões do país.

As atividades da ginástica cerebral são baseadas em novidade, variedade e desafio crescente. Assim os neurônios são estimulados, formando conexões e garantindo um cérebro mais ágil.

O Método SUPERA estimula o cérebro dos alunos por meio de jogos online, jogos de tabuleiro, ábaco (instrumento milenar para cálculos), dinâmicas em grupo, apostilas com exercícios cognitivos e neuróbicas (atividades que funcionam como aeróbica para os neurônios).

Assim os alunos desenvolvem as habilidades cognitivas e socioemocionais, como concentração, memória, raciocínio, criatividade, autoestima e sociabilização.


Mas dá para praticar em casa? – Dicas 

O cérebro também pode ser exercitado em atividades do cotidiano. Ler livros, fazer amizades e conhecer lugares novos são exemplos de atividades novas para o cérebro, que ativam diversas áreas e conexões neurais.

Mas é evidente que, para resultados mais concretos, precisamos de uma frequência, com acompanhamento de profissionais capacitados.

“Em casa, uma ideia é praticar a neuróbica. Vale trocar o relógio de pulso, trocar o mouse de lugar na mesa, tomar banho no escuro, trocar o trajeto de casa para o trabalho, contar os degraus de uma escada, ou seja, fazer coisas que tiram o cérebro do piloto automático, que o fazem trabalhar”, revela Solange Jacob.


Brasileiro gasta em média até 36,12% do salário anualmente com livro escolar


A comparação é feita com base no mês em que a compra é realizada e na média salarial de R$2500 

 

 

             As compras escolares do começo de cada ano letivo são sempre um desafio, principalmente para quem deseja iniciar o ano fazendo economia. Tendo em mente o início das aulas de 2019, o Cuponation, plataforma de descontos online integrante da alemã Global Savings Group, realizou uma pesquisa fazendo uma comparação sobre o preço em livros didáticos levando em consideração a média salarial nacional. 

           Apesar da possibilidade de reaproveitar a maioria dos materiais dos anos anteriores (como mochila e estojo), os livros didáticos estão na lista dos itens que precisam ser trocados a cada ano, já que o conteúdo muda com a série escolar. Coincidência ou não, dentre todos, também é considerado o item mais caro a ser comprado. Confira mais dados no infográfico interativo do Cuponation.

           Um estudo sobre o assunto feito pela Associação Nacional de Livrarias apresentou que o preço dos livros didático aumentou entre 8% e 10% em relação aos anos anteriores, passando a custar em média R$150 cada.  

           Uma análise feita com uma tabela de preços de uma escola particular paulista, com base em uma criança que estuda desde o Infantil I até o 3º ano do Ensino Médio, mostra que o gasto com livros didáticos durante todo o período escolar é de no mínimo R$7.750 - sendo R$1.410,48 para os 3 anos do período infantil, R$4.432,90 para os 9 anos de Ensino Fundamental I e II e R$4.065,80 para os 3 anos do Ensino Médio.  

           O Cuponation fez análises com informações de 2019 de 3 livrarias que vendem materiais didáticos do período Infantil até o 3º ano do Ensino Médio. Com os dados da loja com preços mais baixos e levando em conta a renda média de R$2.500 de uma família -  segundo dados do IBGE mais recentes -, apresenta o quanto dessa renda foi gasta de acordo com o levantamento feito. 

           Considerando que essa família tenha gastos com uma criança para o 1º ano do Fundamental I e realizando as compras três meses antes do início das aulas, o gasto dessa compra seria de 4,43% dessa renda. Caso as compras sejam feitas dois meses antes, a renda gasta seria de 6,64%. Para quem deixou para realizar as compras apenas um mês antes, o valor investido seria equivalente a 13,28% do salário. 

            14,90% foi retirado da renda para as compras feitas três meses antes das aulas do 6º do Fundamental II começar. Para as compras de didáticos feitas dois meses antes, 22,35% desse salário foi utilizado, e 44,70% para as compras realizadas um mês antes. 

            Ponderando que essa família tenha gastos com um adolescente para o 1º ano do Ensino Médio e fez as compras um mês antes das aulas começarem, foi necessário gastar 72,24% dessa renda. Para quem deixou para dois e três meses antes, o custo foi de 36,12% e 24,08%, respectivamente. 

     Para as famílias, uma ótima forma de economizar é procurando jeitos alternativos na hora das compras. Um exemplo é ver com a instituição na qual a criança ou adolescente estuda se a mesma tem parceria com fornecedores de materiais, como uma livraria, por exemplo. Também é possível pesquisar por sebos, bazares ou fazer compras em grupo. Buscas online em sites como Skoob, Estante Virtual, Mercado Livre e até em grupos do Facebook podem ajudar bastante, e você também pode utilizar cupons de descontos da plataforma online do Cuponation

 

 

 

 

www.cuponation.com.br/insights/livros-didaticos

Da lousa para a tela


As tecnologias digitais de informação e comunicação estão mudando a forma como nos comunicamos, como aprendemos, produzimos, e até mesmo como nos relacionamos. Essas ferramentas estão presentes nas mais diversas atividades do nosso dia a dia. Mas como inserir esses recursos tecnológicos na sala de aula aproximando a escola deste universo cada vez mais comum dos estudantes?

O consumo facilitado de vídeos do YouTube, por exemplo, criou uma cultura de aprendizado passivo e de curto prazo. Uma pesquisa realizada em setembro de 2018 pela Pearson Education aponta que 59% dos jovens da geração Z (nascidos a partir de 2001) preferem aprender assistindo a vídeos curtos no YouTube. Logo, quando fazemos uso de recursos digitais nos processos de ensino e aprendizagem, naturalmente já estamos atraindo a atenção dos mais jovens, falando e interagindo com a linguagem do seu tempo.

Quando pensamos nessa relação entre os jovens e as tecnologias, também é importante lembrar que estamos falando de uma geração que já nasceu hiperconectada, com a ascensão da internet e a euforia da mobilidade no acesso à web. Para essa geração, ter acesso à internet e usufruir de recursos tecnológicos é natural, algo muitas vezes visto como essencial. A forma com que esses jovens aprendem e produzem está diretamente ligada à essa relação com as tecnologias digitais.

Os games por exemplo, fazem parte desse universo e estão cada vez mais inseridos nas atividades educacionais. A gamificação, conceito criado pelo britânico Nick Pelling em 2002, mostra que os conceitos dos games podem ser aplicados na resolução de problemas e em conceitos do mundo real. A Rede Marista de Solidariedade, que atende gratuitamente mais de 7.300 crianças em áreas de vulnerabilidade nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul, já utiliza esse recurso em suas escolas sociais. O 10/10 – O Jogo, por exemplo, foi criado para desenvolver habilidades colaborativas, sociais e técnicas para preparar adolescentes de 14 a 16 anos para o mercado de trabalho.

O que torna os games não populares ainda em sala de aula é a necessidade de uma metodologia bem elaborada para que a atividade não seja confundida com um momento de entretenimento. Para combater essa possível fragilidade envolvendo o uso dos games em sala de aula, empresas estão criando jogos educacionais similares aos jogos comuns aos jovens, como o Minecraft Education Edition, uma versão do famoso game Minecraft, mas com foco educacional, no qual o educador acompanha as ações dos estudantes e promove desafios dentro do ambiente virtual dos games.

Por meio de etapas de desafios pessoais e coletivos, o uso da tecnologia em sala de aula contribui no desenvolvimento de habilidades criativas, além de oferecer estímulo ao protagonismo das crianças e adolescentes.





Lucas Grubba - analista de tecnologias da Rede Marista de Solidariedade, especialista em eletrônica e mestrando em Educação pela Universidade de Ciências e Tecnologias de Miami.


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