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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Bromidrose: descubra as causas e tratamento


Não é incomum se deparar com fortes odores de pessoas nas ruas, ônibus, metrô ou até mesmo ao tirar o sapato. O mau cheiro popularmente chamado de cecê e chulé, é uma condição chamada Bromidrose, que além de atingir axilas e pés, também pode ocorrer na região da virilha. Isso provém da presença de fungos ou bactérias em contato com o suor em ambientes quentes, úmidos e escuros.

Como as glândulas responsáveis pelo suor surgem por volta dos 8 aos 14 anos de idade e algumas pessoas apresentam em maior quantidade, consequentemente, o mau cheiro é mais intenso. Além disso, quem apresenta o quadro de diabetes ou alcoolismo se torna mais propensa ao desenvolvimento do problema.

As opções de prevenção são diversas, entre elas, a retirada de pelos das regiões propícias ao desenvolvimento de fungos, não repetir a mesma roupa várias vezes seguidas, evitar o uso de bebidas alcoólicas e condimentos alimentares, utilizar sabonetes antissépticos e desodorantes com alta duração, secar bem a pele após o banho e usar, preferencialmente, roupas de algodão.

De acordo com o cirurgião plástico José Neder Netto, o tratamento consiste na utilização de antibióticos, antifúngicos e medicamentos que controlam a transpiração. Em casos mais graves e quando as alternativas anteriores não tiverem sido eficazes, é necessário a lipoaspiração das glândulas sudoríparas axilares associada à retirada cirúrgica das glândulas (apenas para a região das axilas), procedimento cirúrgico, mas de pequeno porte.

Como em toda cirurgia é muito importante o acompanhamento pré e pós-operatório seguindo as orientações do seu médico.

Apesar do índice de complicações ser muito pequeno, podem ocorrer manchas roxas ou escurecimento da região, diminuição considerável de pelos nas axilas, infecção, abertura de pontos entre outros. Vale a pena lembrar que a cicatriz é inevitável e em alguns casos pode surgir queloides.

A taxa de sucesso desse tratamento é de 70% dos casos com melhora parcial ou total do problema. O procedimento eleva a qualidade de vida e autoestima dos pacientes, uma vez que proporciona segurança e tranquilidade em situações cotidianas como participar de reuniões, pegar transportes públicos e até mesmo passear em parque ou praticar algum esporte em conjunto com outras pessoas.




                                                                                                                                               
José Neder Netto - cirurgião plástico
CRM: 120.985



Manchas podem ser sinal de câncer de pele


Fique alerta para procurar um dermatologista em qualquer sinal de mudança ou aparecimento de lesões na pele


O câncer de pele é o tipo de câncer mais incidente e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil- um número que chega a 180 mil novos casos por ano, segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer). O melanoma é o tipo menos frequente dentre todos os tipos de cânceres de pele, corresponde a 3% deste total, mas é considerado o mais grave e com grande potencial de se espalhar para outros órgãos.

De acordo com a Dra. Sheila Ferreira, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) - Grupo Oncoclínicas, esse tipo de tumor tem origem no crescimento anormal dos melanócitos, células responsáveis pela pigmentação da pele e pode surgir em qualquer parte do corpo, inclusive em áreas não expostas diretamente ao Sol e menos visíveis, como o couro cabeludo.

A exposição à radiação ultravioleta, sem dúvida, representa o principal fator de risco para desenvolvimento do câncer de pele. Pessoas com pele, cabelos e olhos claros tem o risco aumentado de desenvolver o câncer de pele. A idade constitui outro fator, principalmente a partir da quinta década de vida, pois quanto maior o tempo de exposição da pele ao Sol, mais envelhecida ela fica. Evitar a exposição excessiva e constante aos raios solares sem a proteção adequada é a melhor medida – e isso vale desde a infância.

"O câncer de pele geralmente se manifesta como alterações de pele que podem se assemelhar a pintas ou manchas escurecidas, novas ou de nascença, que passam a apresentar modificações ao longo do tempo. Tais alterações suspeitas correspondem ao que qualificamos como 'ABCD'- Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro", explica a especialista. Qualquer novo sinal na pele ou mudança de uma mancha já existente deve ser um alerta para procurar um dermatologista. O diagnóstico é feito pela avaliação médica e biópsia da lesão suspeita.


Avaliação precoce é fundamental

O câncer de pele do tipo melanoma é, na maioria das vezes, agressivo, mas quando descoberto no início tem mais de 90% de chance de cura. Sinais ou manchas, muitas vezes, podem ser apenas lesões benignas- como um hematoma ocasionado por um impacto ou, ainda, uma infecção localizada, mas podem tratar-se de tumores de pele. "É preciso buscar aconselhamento médico especializado principalmente quando uma mancha surge repentinamente, sem que algum acontecimento justifique", frisa Dra Sheila.

Uma vez feito o diagnóstico, quando a doença é localizada, o principal tratamento é a ressecção cirúrgica da área, ou seja, a retirada de todo o tecido comprometido e a avaliação ganglionar em casos indicados. Em estágios mais avançados da doença, o tratamento pode consistir na utilização de quimioterapia, radioterapia e/ou imunoterapia. Diversos estudos apontam bons resultados e respostas duradouras com a chamada imunoterapia, medicações que estimulam o sistema imunológico do paciente, fazendo com que o próprio sistema de defesa do organismo passe a reconhecer e combater as células "estranhas". "Os sintomas não devem ser ignorados, mesmo que não causem qualquer desconforto. O melanoma pode avançar para gânglios linfáticos e é capaz de atingir outros órgãos, como cérebro, fígado, ossos e pulmões. A medida preventiva mais eficaz contra o câncer de pele consiste na redução da exposição ultravioleta sem proteção, particularmente da exposição ao Sol.

 Recomenda-se observar regularmente a própria pele à procura de lesões suspeitas e consultar um dermatologista anualmente para um exame completo.

O diagnóstico precoce é fundamental para o combate ao câncer", conta a especialista.






Grupo Oncoclínicas



Seis dicas para evitar o parto prematuro


Cuidados no dia a dia são capazes de reduzir o risco de o bebê chegar antes da hora


O ideal é que o parto ocorra após a 37ª semana da gestação, quando os órgãos do bebê estão bem formados. No entanto, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por ano, nascem em torno de 15 milhões de prematuros no mundo.

De acordo com Renato de Oliveira, ginecologista e infertileuta da Criogênesis, as causas desse problema são as mais diversas. “Alguns fatores estão relacionados diretamente à mãe e sua condição de saúde, enquanto outros são próprios do período gestacional. Obesidade, idade avançada, tabagismo e pressão arterial elevada são alguns dos fatores responsáveis por elevar o risco de um parto prematuro. No entanto, malformação fetal, colo do útero curto ou insuficiência deste, além de um pré-natal inadequado, também podem contribuir para esta situação”.

Para prevenir o problema, além das consultas e exames do pré-natal, as futuras mamães devem estar permanentemente atentas a qualquer sinal diferente do organismo. Abaixo, Renato indica seis passos que podem ajudar a evitar o parto prematuro.
  1. Revele ao médico o seu histórico de saúde. Doenças crônicas e reações alérgicas, assim como o histórico de saúde do pai do bebê, devem ser revelados.
  2. Mantenha-se em uma faixa de massa corporal adequada. Durante a gestação evite frituras, sal e doces em excessos, já que esses alimentos favorecem a retenção de líquidos, além de dificultar o controle de peso e as repercussões do excesso de insulina para o bebê. Converse com seu obstetra sobre a necessidade de acompanhamento nutricional.
  3. Evite bebidas alcoólicas. Em apenas dez minutos, a bebida pode atuar sobre o bebê, pois possui livre passagem pela placenta. Além disso, o fígado do bebê, que está em formação, metaboliza duas vezes mais lentamente o álcool ingerido pela mãe, comprometendo, assim, seu desenvolvimento saudável
  4. Não fume. O coração bombeia o sangue para todo o corpo da mãe, inclusive para o feto. E a placenta, por sua vez, não consegue impedir a passagem dessas substâncias, dificultando a passagem de alguns nutrientes necessários para o desenvolvimento do feto.
  5. Mantenha o calendário de vacinação atualizado. É recomendado estar em dia com as vacinas contra rubéola, sarampo, coqueluxe, hepatite B e tétano. As três últimas podem ser feitas na gravidez. A vacina contra influenza também é importante. Existem períodos certos para a vacinação, sendo necessário, portanto, seguir orientação médica.
  6. Nunca faça automedicação. Anti-inflamatórios podem trazer sérias complicações para o bebê.




Criogênesis


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