Pesquisar no Blog

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Deu zebra! Campanha global alerta para sintomas silenciosos dos tumores neuroendócrinos



Net Câncer: Dia mundial da doença é comemorado nesta terça-feira 10 em todo o mundo 

Nesta terça-feira, 10 de novembro, é o Dia Mundial de conscientização sobre o Net Câncer, um grupo raro de cânceres que se desenvolvem a partir de células do sistema endócrino, os chamados tumores neuroendócrinos. E uma campanha global está mobilizando diversos países para alertar sobre os sintomas da doença, que são facilmente confundidos com outras morbidades.
As ações têm como mote uma zebra, que faz alusão à expressão “deu zebra” e instiga as pessoas a prestarem atenção nos sintomas e se conscientizarem que podem estar sujeitas a esse tipo de câncer – por mais raro que possa ser.
De acordo com a Dra. Rachel Simões Pimenta Riechelmann, oncologista clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira (ICESP), os tumores deste tipo são de crescimento lento e silencioso, muitas vezes assintomáticos, e aparecem em células com capacidade de produzir hormônios. O excesso de produção deste determinado hormônio pode indicar a presença da doença. “Os sintomas são amplos e dependem do local em que o tumor está instalado. O tipo mais comum é o tumor carcinoide, que produz a síndrome carcinoide, e está associado a diarreia e a vermelhidão no rosto. Há ainda o insulinoma, que apresenta uma alta produção de insulina”, explica.  Os órgãos mais comumente afetados são o pulmão, o sistema gastrointestinal e o pâncreas.
A incidência, apesar de desconhecida, é estimada pela International Neuroendocrine Cancer Alliance (INCA) em 5 casos novos anuais no mundo para cada 100 mil pessoas. Não existe um grupo de risco, e a confusão que é feita com outras doenças pode tardar o diagnóstico e prejudicar o início do tratamento.
Uma pesquisa conduzida pela entidade aponta que 60 a 70% dos pacientes são diagnosticados em um estágio avançado da doença. “Há uma dificuldade de acesso a tecnologias em saúde que facilitam o diagnóstico. O exame de Cromogranina A, por exemplo, não é aprovado nem pelo SUS e nem pelos convênios médicos e é o único biomarcador sanguíneo para este tipo de câncer”, afirma o médico Gustavo Girotto, oncologista clínico do Hospital de Base de São José do Rio Preto e investigador principal em oncologia do centro integrado de pesquisa do hospital.
De acordo com o INCA, os pacientes com este tipo de câncer são tratados, em média, de 3 a 7 anos por outro tipo de câncer.  “Os sintomas são muito inespecíficos e as pessoas pensam em algo mais comum como infecção intestinal ou intoxicação alimentar. Se não tiver um refino no diagnóstico pode parecer um câncer de tumor tradicional e não um tumor neuroendócrino”, afirma Girotto.
Os sintomas associados aos tumores neuroendócrinos incluem diarreia, dor abdominal, tosse, obstrução intestinal, diabetes, úlcera e rubor.
Assim que diagnosticado, o tratamento da doença inclui cirurgia, quimioterapia, além de medicação injetável e oral para estacionar o crescimento do tumor. "É possível viver muitos anos com um tumor, mas o acompanhamento do oncologista é sempre muito importante", afirma a Dra. Rachel.


IPSEN
Beneficência Portuguesa apoia ação gratuita de prevenção à diabetes

Quase 25% da população é portadora do gene que causa diabetes tipo 2;
Por ser silenciosa, é preciso ficar atento aos pequenos sinais

Para lembrar o Dia Mundial da Diabetes, em 14 de novembro, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, em parceria com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad), dará apoio técnico para a 18ª Campanha Nacional Gratuita em Diabetes de Detecção, Orientação, Educação e Prevenção das Complicações, que acontece no dia 15 novembro, em São Paulo.

Durante o evento serão oferecidos nove exames para diagnóstico e prevenção da diabetes. Serão testes de colesterol, urina, hemoglobina glicada, avaliação de olhos, pés, boca e medição de índice de massa corpórea, além de palestras e avaliação nutricional, todos gratuitos. “Todos os exames que a pessoa fizer lá em um dia, demoraria 1 ano e meio para ser feito pela rede pública”, afirma o endocrinologista Fadlo Fraige Filho, da Beneficência Portuguesa de São Paulo e presidente da Federação Nacional das Associações e Entidades de Diabetes (Fenad).

Nos países em desenvolvimento como o Brasil e outros países já desenvolvidos, a obesidade é uma epidemia que caminha junto com a diabetes. De acordo com a pesquisa Vigitel 2014 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), 52,5% dos brasileiros estão acima do peso e 17,9% da população está obesa.

Os dados preocupam e segundo Fadlo Fraige Filho, endocrinologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, quase 25% da população é portadora do gene para diabetes tipo 2. “Ativamente, em torno de 8 milhões de brasileiros têm a doença, mas sabemos que para cada diabético diagnosticado existe outro que não sabe que tem o problema”, afirma Fraige. Além do excesso de peso e do sedentarismo, outro fator que contribui para o avanço da doença no Brasil e no mundo é o envelhecimento da população. “O pâncreas, responsável pela produção de insulina, acaba sofrendo uma falência, mesmo princípio da menopausa da mulher e andropausa do homem”, explica o especialista. No Brasil, os idosos apresentam de 22 a 23% de prevalência de diabetes e a cada quatro idosos um tem a doença, segundo dados do Vigitel.

A diabetes é uma doença silenciosa e o paciente, geralmente, só descobre o problema por conta das complicações. É preciso estar atento aos pequenos sintomas, que muitas vezes, são ignorados, como mudanças de humor, fadiga, fome, sede frequente e vontade de urinar com frequência em grande volume, em especial a noite. O grupo de risco são os parentes de diabéticos, pessoas obesas, hipertensas e da terceira idade. Para prevenir a doença, o ideal é manter hábitos saudáveis, como boa alimentação e exercícios, evitar o tabagismo, controlar o peso e a pressão arterial e realizar check ups médicos frequentes.


Serviço
  15 de novembro de 2015 (domingo)
Colégio Madre Cabrini | Rua Madre Cabrini, 36 - Vila Mariana - São Paulo / SP
 das 8h às 17h
Para mais informações, acesse: www.anad.org.br

 Beneficência Portuguesa de São Paulo -www.beneficencia.org.br 

O perigo mora entre a casa e a empresa



Durante o percurso, ocorrem 15% dos acidentes com trabalhadores.
Advogado especialista em Direito do Trabalho, Benôni Rossi, sugere que a utilização de transporte com motos seja desestimulada pelos empregadores. Ou seja, fornecer o vale para quem efetivamente utiliza o transporte público


De acordo com o mais recente Anuário Estatístico divulgado pela Previdência Social, correspondente ao ano de 2013, mais de 111 mil trabalhadores no Brasil sofreram acidentes quando se deslocavam de casa para o local de trabalho em moto, carro próprio, da empresa ou transporte coletivo.
   O dado equivale a 15% por cento do total de acidentes de trabalho, mas nem todas as ocorrências registradas no trajeto de casa para a empresa e vice-versa configuram acidente de percurso. Quando o transporte utilizado não é fornecido pelo empregador, o acidente de trajeto traz repercussões ao contrato de emprego, "mas os danos dele decorrentes não são de responsabilidade do empregador", alerta Benôni Rossi, advogado especialista em Direito do Trabalho, sócio-diretor do escritório Rossi, Maffini & Milman Advogados, de Porto Alegre.
   O maior número de acidente envolve motos, que é o meio de transporte mais barato, mais ágil e rápido. A tendência é de aumento dos casos. "Independentemente se o acidente ocorre usando transporte público, veículo próprio ou transporte fornecido pelo empregador, o empregado deve avisar o RH para que seja aberta Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT)", orienta. Esse registro garante os direitos do trabalhador, como o recebimento de auxílio doença acidentário em caso de necessidade de afastamento em decorrência do acidente por mais de 15 dias.
   Uma das alternativas para os empregadores é desestimular a utilização de transporte com motos, fiscalizando de forma mais rígida o fornecimento do vale transporte. "Ou seja, fornecer o vale para quem efetivamente utiliza o transporte público", sugere Benôni.

11 de novembro: Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido no Ouvido



Brasil já tem cerca de 30 milhões de pessoas com Zumbido. Médica alerta para os hábitos alimentares, uso de fones por longos períodos e até uso de medicamentos que prejudicam os ouvidos
Pesquisas mostram que vários aspectos da vida moderna estão provocando zumbido no ouvido em vários países. O hábito de ouvir som alto por fone de ouvido, o uso frequente do celular, o estresse da competição na vida profissional e até mesmo alimentação inadequada (jejum prolongado ou abuso de cafeína, doces e gorduras), são exemplos que justificam o aumento de pessoas com zumbido. Estudos mostram que o zumbido aumentou de 15% da população mundial em 1995 para 24% nos últimos anos, sendo até mais comum do que problemas bem conhecidos como Diabetes, Cegueira, Surdez, Asma ou Alzheimer. Essa estimativa sugere que o Brasil tenha cerca de 30 milhões de pessoas com zumbido.
Durante muitos anos, o zumbido acometia somente as pessoas da terceira idade e com as mudanças da vida diária, o sintoma se ‘espalhou’ para todas as idades, inclusive crianças e adolescentes. Os principais incômodos para o portador de zumbido são: insônia, falta de concentração na leitura e no trabalho, ansiedade e depressão, levando-os ao isolamento social.
Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista e presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, explica e também desmistifica alguns mitos sobre o Zumbido no ouvido.“Uma a cada 4 ou 5 pessoas já tem zumbido e ela pode estar na nossa família. “Porém, o assunto continua desconhecido da maioria ou atrelado a rótulos negativos, como ‘não ha nada que possa ser feito’ ou ‘você vai ter que aprender a conviver com isso’. Portanto, é hora de avançar para que milhões de pessoas possam ser beneficiadas. Na verdade, a melhora parcial ou total depende muito de uma investigação minuciosa e precoce. Por isso, não ha tempo a perder”, explica a médica, que também é doutora e livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP.
Segundo a especialista, é importante que os profissionais “não tirem a expectativa de melhora do paciente logo na primeira consulta. O ideal é promover o acolhimento do paciente e solicitar exames complementares para avaliar audição e zumbido, exames de sangue e, às vezes, exames de imagem. A busca pela cura é mais produtiva com uma equipe multidisciplinar que abrange o médico otorrinolaringologista e o fonoaudiólogo, mas alguns casos também precisam de avaliação odontológica, da coluna cervical e do equilíbrio emocional para selecionar o melhor tipo de tratamento personalizado”, complementa Tanit Ganz Sanchez
Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido: Novembro Laranja
Em novembro acontece a 10ª edição da “Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido”, reconhecida nacionalmente como “Novembro Laranja”.  A ação, que é promovida pela Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, com o apoio do Instituto Ganz Sanchez, tem como objetivo informar a população sobre o zumbido no ouvido. Este ano, a novidade é a ação Blitz do Ouvido, que ocorrerá na Lagoa do Taquaral em Campinas, em 13 de novembro, como parte do Programa Bem Estar, e na Comunidade Paraisópolis, em 28 de novembro, trará também informações sobre a Hipersensibilidade Auditiva, Tontura e Labirintite.  
Acompanhe a programação do “Novembro Laranja” de 2015:
ü  De 1 a 30 de novembro: ações em Redes Sociais, com dicas assinadas por profissionais de diversas cidades do Brasil. Acesse:  Facebook.com/INSTITUTOGANZSANCHEZ
11 de novembro -  Dia Nacional de Conscientização sobre Zumbido

13 de novembro - Blitz do Ouvido na Lagoa do Taquaral, em Campinas.

28 de novembro, a Comunidade de Paraisópolis, zona Sul da Capital paulista, receberá a Blitz do Ouvido. A ação comunitária contará com a presença de médicos que farão um primeiro atendimento sobre vários problemas do ouvido externo (cera, infecções, alergia, micose etc), e distribuição de folhetos explicativos sobre Zumbido, Hipersensibilidade Auditiva, Tontura e Labirintite.os problemas.

Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido, com o tema "Casos interessantes: zumbidos fáceis e difíceis para medicação”, que será disponibilizado no site: www.tvzumbido.com.br.

12 dicas para manter a saúde auditiva:  
1. Em locais barulhentos: use protetores de ouvido e faça intervalos de 10min/h. Não ache “normal” sair da balada com zumbido!
2. Com fones de ouvido: evite ultrapassar a metade da potência ou usar mais que 2 horas.
3. Alimente-se 4 a 6 vezes ao dia, evitando abuso de cafeína, doces, sal, álcool e nicotina.
4. Hidrate-se bem para seus rins eliminarem melhor as toxinas.
5. Exercite-se 5 vezes por semana: seu metabolismo e circulação vão melhorar!
6. Troque o silêncio por estimulação com baixo volume de sons suaves, mesmo durante a leitura ou o sono. Isso ajuda no controle do zumbido e da hipersensibilidade a sons.
7. Diminua o tempo de celular direto no ouvido, pois a radiação eletromagnética pode ser prejudicial.
8. Evite automedicação: certos remédios podem agredir os ouvidos. 
9. Alivie seu estresse com atividades relaxantes eficazes: yoga, meditação, Tai-Chi-Chuan, Chi-Cong etc.
10. Incorpore mais momentos de prazer na sua vida para restaurar a função dos órgãos.
11. Visite seu médico regularmente para exames preventivos gerais e auditivos.
12. Acesse os vídeos gratuitos do GANZ (Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido): www.tvzumbido.com.br,


Profa  Dra. Tanit Ganz Sanchez, Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela FMUSP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez e Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ. Assumiu a “missão” de desvendar os mistérios do zumbido e é pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias.

Projeto social ajuda casais que não têm condições financeiras a realizar tratamento de fertilidade



Maternus é uma parceria de um grupo de médicos especialistas com a Clínica Insemine e o Instituto Willkok 

As dificuldades para a realização do sonho de ter filhos têm levado muitas famílias a buscar alternativas, mas a realidade é que nem sempre é possível arcar com os custos dos tratamentos indicados. O Projeto Maternus oferece acompanhamento e tratamento a casais que não têm condições financeiras de procurar auxílio especializado. Desde 2007, ano que o projeto foi criado, mais de 5 mil casais já foram atendidos.
A prioridade são famílias com renda inferior a nove salários mínimos e que estejam tentando engravidar a mais de um ano. De acordo com o Diretor da Insemine, João Sabino da Cunha Filho, normalmente os beneficiados precisam pagar apenas um valor significativo. "Os custos para o tratamento diminuem em até 80%", afirmou. A organização de cunho social é formada por um grupo de médicos especialistas na área em parceria com o Centro de Reprodução Humana Insemine e o Instituto Willkok.
Para participar é preciso acessar o site www.projetomaternus.org e preencher o cadastro. Em cinco dias, o casal já pode entrar em contato com o projeto para agendar a primeira consulta. É recomendado que se leve cópias dos documentos necessários, bem como os exames já realizados, para facilitar o atendimento e acelerar o início do tratamento.

Ação vai além do tratamento
Quando a alternativa de tratamento é definida, a equipe do projeto solicita doação de alimentos a uma instituição beneficente cadastrada. "O objetivo é que além do tratamento, a família se engaje numa causa social", explica Sabino.

Raphaela Suzin 

Livre-se dos pernilongos neste verão



Dezembro já está logo aí, quando começa o verão. Junto com o calor típico da estação vem também o ataque incômodo de pernilongos. A irritante presença deles nessa época do ano se deve justamente porque a temperatura ambiente ideal para o seu organismo é em torno de 26ºC a 28ºC. “Abaixo de 18ºC eles hibernam. Mas, se for quente demais, passando dos 40ºC, eles não suportam e morrem”, explica o presidente do Conselho Regional de Biologia – 1ª Região (SP, MT, MS), Eliézer José Marques.
O biólogo conta também que a espécie mais comum de pernilongos, especialmente em regiões tropicais como o Brasil, é a Culex quinquefasciatus. Para o ecossistema, os pernilongos servem apenas de alimento para alguns animais, como as aranhas e as lagartixas, por exemplo. E uma outra curiosidade a respeito desses insetos é a de que somente as fêmeas picam. “Elas fazem isso porque precisam do nosso sangue para a reprodução”, completa o presidente do CRBio-01.
O que atrai os pernilongos é o gás carbônico que eliminamos durante a respiração. Então, para se proteger do ataque deles, principalmente durante o sono, é preciso recorrer a algumas táticas de defesa como uso de telas nas janelas e portas, mosqueteiros, inseticidas ou repelentes industrializados. “Uma alternativa mais natural é a citronela, uma planta aromática que bloqueia a sensibilidade olfativa do pernilongo, ou seja, que age também como repelente, e que pode ser utilizada de diferentes maneiras”, diz o biólogo.
Outra maneira de evitar o surgimento dos pernilongos é tomar alguns cuidados como, por exemplo, não deixar água parada em casa. “Cuidado que vale especialmente para combater também a reprodução do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue”, alerta o presidente do CRBio-01.
Abaixo, o biólogo ensina 3 diferentes maneiras de como aproveitar a citronela no combate aos pernilongos:

- picote algumas folhas de citronela com a ajuda de uma tesoura, divida os pedaços em pequenos recipientes e depois distribua-os pela casa;

- amasse uma folha de citronela e a esfregue pelos braços, pernas e tronco;


- queime algumas folhas de citronela utilizando incensários domésticos ou pires.

Dependentes químicos devem ter cuidados redobrados no final de ano



Final de ano, festas, confraternizações, comilança e muitas bebidas. Essa época do ano é agitada e repleta de comemorações, mas também pode ser bastante difícil para algumas pessoas, principalmente para os dependentes químicos em recuperação. Afinal, muitos estão na fase de tratamento ainda e precisam resistir para continuarem 'limpos'.
A psicóloga e coordenadora terapêutica da Clínica Maia, Ana Cristina Fraia, explica que 'os dependentes químicos ficam inseguros com a alta neste período e muitos chegam a pedir para permanecerem internados para que o tratamento não seja afetado, pois nessa época do ano as festas se tornam rotineiras e as bebidas alcoólicas estão, na maioria das vezes, presentes, além de, dependendo do tipo de festa e companhia, as drogas acabarem surgindo."
A especialista reforça que quando o paciente recebe alta no final de ano, sai preparado para retornar ao convívio em sociedade. "A orientação é para que ele siga a programação recebida na internação e sempre peça ajuda se precisar". Ana Cristina afirma que assim que o paciente sai, ele é orientado a ainda não administrar seu próprio dinheiro, a manter-se próximo da família e de pessoas de confiança e seguir o tratamento, geralmente em regime aberto em um hospital dia. "O tratamento não acaba com a internação. Ele apenas começou, o mais difícil é permanecer limpo no seu cotidiano."

Embora as altas possam acontecer, a psicóloga comenta que não são recomendadas, pois há riscos de recaída. "Não é comum acontecer, pois o risco de não aguentar dizer não, de manter comportamentos que levam o paciente a pensar na droga é grande. Quando existe a possibilidade de alta, o paciente que sai, deve sair muito bem preparado e ter o apoio da família que é essencial nesse processo, inclusive, os familiares também recebem orientações para saberem lidar com a situação”.

Cerca de quatro milhões de brasileiros sofrem de Epilepsia



Sensação de desconforto na barriga, visão de chuviscos, escurecimento da vista, além de tontura e formigamento da mão são alguns sintomas pouco conhecidos e que caracterizam pequenas crises de Epilepsia. Atendimento rápido e especializado fazem toda diferença para qualidade de vida do paciente

Aproximadamente 10% da população teve ou vai ter, em algum momento da vida, pelo menos uma crise de Epilepsia. Desses, de 1% a 2% é, de fato epilético, o que representa 3,6 milhões de pessoas com a doença no Brasil. É o que destaca o Dr. Wen Hung Tzu, especialista do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo. E alerta “em quase 30% dos casos a causa é desconhecida”.
O início da crise pode apresentar sintomas pouco comuns, como: sensação de já ter conhecido o ambiente (de já vu); palpitação no coração; cheiro desagradável; mãos com movimentos automáticos (sem controle); tremor das pálpebras e até sensação de distorção da imagem do próprio corpo. “Isso acontece porque os sintomas dependem da região do cérebro que é acometida. Cada região pode originar um sintoma diferente”, explica o neurocirurgião.
O tratamento depende principalmente da causa da doença. O uso de medicamentos antiepiléticos é a forma mais comumente utilizada e geralmente também é a primeira forma escolhida. “Entre 60% e 70% das pessoas que sofrem de Epilepsia têm suas crises controladas com o uso de medicamento antiepilético adequado”, completa o especialista. Porém, essa opção deve ser considerada de acordo com o tipo de Epilepsia que a pessoa apresenta. “A medicação não serve para todos os casos. Em casos extremos, quando a crise não é controlada por meio de medicamentos, são necessárias outras formas de tratamento como cirurgia, dieta cetogênica e implante de estimulador do nervo vago”.
Entre as consequências da doença, quando não devidamente acompanhada por um atendimento especializado, estão:

·         Risco de se machucar com quedas ou queimaduras;
·         Limitações e, consequentemente, o comprometimento da qualidade de vida, tais como não poder andar sozinho na rua, dirigir, nadar sozinho, beber uma pequena quantidade de álcool ou até trancar a porta do banheiro, limitando sua liberdade;
·         Distúrbios de atenção, aprendizagem e memória;
·         Consequências sociais (estigma, isolamento ou limitações no emprego) e,
·         Efeitos colaterais com o uso de medicamentos antiepiléticos (quando não indicados por um especialista).

Para finalizar, Dr. Wen destaca a importância do acompanhamento adequado para o sucesso no tratamento. “Quando bem assistido, por um atendimento especializado, o paciente pode seguir com sua vida normalmente, em todas as rotinas. A crise não é sinônimo de Epilepsia. A crise é apenas um sintoma da doença”.
Entre as principais causas conhecidas da Epilepsia estão: trauma de crânio, tumores cerebrais, malformações cerebrais e vasculares, sequelas de isquemia cerebral ocorrida em período intrauterino, perinatal ou neonatal, Síndrome de Rasmussen, Síndrome de Sturge weber, esclerose tuberosa, derrame cerebral, causas externas (uso de álcool, drogas, intoxicação) e lesões cerebrais ocorridas durante o período intrauterino.


NOVEMBRO AZUL

A CONSCIENTIZAÇÃO COMEÇA POR VOCÊ
O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no país, segundo o INCA
Depois de inúmeras ações para comemorar o Outubro Rosa, que chamou a atenção das mulheres para a prevenção do câncer de mama, agora é a vez dos homens se prevenirem. O Novembro Azul foi criado em prol da luta contra o câncer de próstata, para alertar a classe masculina sobre a importância de fazer o exame preventivo. Principalmente porque, no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse tipo de câncer é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). De acordo com o Dr. Alexandre Fonseca, médico oncologista da Oncomed BH, “o aumento das taxas de incidência no país pode ser justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida”, afima.
O INCA ainda estimou em 2014 a ocorrência de 68.800 novos casos de câncer de próstata. Porém, mais alarmante ainda é a pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), que entrevistou cinco mil homens em 2013, e revelou que 47% dos entrevistados nunca realizaram exames para detectar o câncer de próstata, 44% jamais se consultaram com o urologista e 51% nunca fizeram exames para aferir os níveis de testosterona (hormônio masculino) no sangue.
A importância de realizar o exame aumenta com o passar da idade. O câncer de próstata é o que mais acomete a terceira idade, já que cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. Se não diagnosticado a tempo, alguns desses tumores podem crescer de forma rápida, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte. “Por isso, um mês dedicado a esclarecer e desmistificar essa doença é muito importante. E incitar os homens a fazerem os exames de prevenção com regularidade”, afirma o Dr. Alexandre Fonseca.

Ações da Oncomed BH
A Oncomed BH, clínica especializada na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, referência no estado de Minas Gerais, adere à causa do Novembro Azul e participa com iniciativas de valorização e conscientização da sociedade. Durante todo o mês, sua fachada será iluminada por refletores com a cor azul, chamando a atenção para a campanha. Várias ações internas serão conduzidas: criação do “Espaço Azul”, com o intuito de incentivar a produção de fotos para compartilhamento em redes sociais, a partir do uso da hashtag #selfieazul. A ideia é incentivar a prevenção da doença, reforçando a importância do autoexame e do diagnóstico precoce. Um folheto contendo informações sobre o câncer de próstata será distribuído na clínica, dando foco a importância da superação e informações sobre prevenção e estatísticas da doença.
            O médico oncologista da Oncomed BH, Dr. Alexandre Fonseca, esclarece abaixo algumas dúvidas sobre o câncer de próstata:

Dúvidas básicas:
O que é o câncer de próstata?
Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: Câncer, também conhecido como neoplasia, é uma doença na qual ocorre um crescimento exacerbado e desordenado de algumas células. No caso do câncer de próstata, essas células são originariamente da próstata, e podem invadir os tecidos e órgãos e espalhar-se para outras partes do corpo, o que denominamos metástases.

Como se desenvolve?
Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: Habitualmente o câncer de próstata é uma doença indolente, de crescimento lento, acometendo, em geral, homens com idade acima de 50 anos. Embora não seja conhecida sua causa, é sabido que fatores genéticos estão envolvidos, sendo que homens com parentesco de 1° grau de neoplasia de próstata apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença.

O que o paciente sente?
Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: Na fase inicial, os pacientes não apresentam sintomas. Grande parte dos pacientes permanecerá assintomática ou terão sintomas urinários (dificuldade para urinar e aumento da frequência urinária), posteriormente podendo evoluir para quadro de obstrução urinária, dor no reto ou óssea, fraqueza e desânimo.

Como se faz o diagnóstico?
Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: O diagnóstico de certeza é feito com a biópsia da próstata. Os pacientes que apresentarem no sangue aumento do antígeno prostático específico (PSA em inglês) e/ou alteração no toque retal são candidatos à realização de ultra-sonografia transretal com biópsia da próstata para verificar a presença da doença na próstata.

Como se trata?
Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: O tratamento do câncer da próstata é multidisciplinar, podendo envolver cirurgia, radioterapia, uso de hormônios ou quimioterapia. A escolha do tratamento ideal é feita dependendo do estágio da doença e das características de cada paciente.

Qual é o prognóstico?
Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: O prognóstico no câncer de próstata está relacionado com o estágio da doença ao diagnóstico, o tipo de câncer (existem alguns tipos mais agressivos que outros) e o estado geral do paciente.

Existe maneira de fazer o diagnóstico precoce do câncer de próstata?
Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: Sim. O exame de toque retal associado ao exame de sangue (PSA) a partir dos 50 anos permite o diagnóstico precoce. Em pacientes com fatores de risco para doença, como exemplo o histórico familiar, esses exames devem se iniciar aos 45 anos. 

Existe cura para o câncer de próstata?
Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: Sim, em vários casos, quando a doença é diagnosticada em fase inicial e o tratamento é adequado.

Deve-se operar ou não?

Dr. Alexandre Fonseca – Oncomed BH: Se a neoplasia de próstata é diagnosticada em estágios iniciais, a cirurgia é uma das opções terapêuticas, assim como a radioterapia e a braquiterapia.

Estudo sugere relação entre diabetes e uso de antibióticos


· A cada 7 segundos, uma pessoa no mundo morre em decorrência do diabetes
·  O mecanismo mais recente da fisiopatologia do DM2 é a mudança da microbiota intestinal 
#endocrinologia #sbemsp #diamundialdodiabetes
Um estudo conduzido na Dinamarca investigou se o uso prévio de antibióticos poderia aumentar a incidência de diabetes mellitus. A pesquisa de caso-controle envolveu 170.504 pacientes que usavam drogas para o tratamento de diabetes e 1.364.008 casos de indivíduos não diabéticos. Foi demonstrado que os indivíduos com diabetes usaram, no passado, mais antibióticos, principalmente, os derivados de penicilina, do que os pacientes controlados.
Em conclusão, o trabalho relata que pacientes com diabetes usaram mais antibióticos, mas, há necessidade de mais estudos para que seja possível associar algumas classes de antibióticos com novos casos de diabetes. O Dia 14 de novembro é lembrado como o Dia Mundial do Diabetes.  
“Na minha opinião, há necessidade de estudos prospectivos com desenhos apropriados para que possamos ter evidências para as tomadas de decisões na prática clínica diária”, informa o Dr. Antonio Carlos Pires, membro da Diretoria da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).
Diabetes e flora intestinal - A fisiopatologia do DM2 é extremamente complexa envolvendo resistência à insulina, falência de células beta, diminuição de ação de incretinas e maior absorção de glicose pelos túbulos proximais renais. Além disso, existe uma forte relação com a obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia (aumento de gorduras no sangue).
Mas, o mais recente e interessante mecanismo da fisiopatologia do DM2 é a mudança da microbiota intestinal. Geralmente, os indivíduos obesos têm a sua flora intestinal modificada com predominância de bactérias denominadas firmicutes, e nos indivíduos magros predominam as chamadas bacteriodetes.
“Essa mudança de flora intestinal nos obesos leva a maior permeabilidade do tubo digestivo com consequente aumento de absorção de toxinas, que promovem um processo inflamatório subclínico e pior prognóstico. Indivíduos com diabetes e obesos apresentam essas alterações”, explica Dr. Pires.
Números da doença - Dados da IDF (Federação Internacional do Diabetes) apontam que:
- Até 2035, quase 600 milhões de pessoas poderão ser portadoras de diabetes.
- A cada 7 segundos, uma pessoa no mundo morre em decorrência do diabetes.
- A cada 2 pessoas, uma não sabe que tem diabetes.


SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo) - Twitter: @SBEMSP - Facebook: Sbem-São-Paulo - http://sbemsp.org.br/

Posts mais acessados