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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Crianças e adolescentes temem rugas e limitações físicas na velhice




Pesquisa inédita mostra que, para os mais jovens, quem passa dos 60 anos vive cansado, usa bengala e gosta de fazer tricô
           
Vergonha de ir à praia, de ter rugas, de caminhar devagar. Esses são os principais temores de crianças e adolescentes quando se imaginam na terceira idade. É o que mostra a fase qualitativa da pesquisa “Como os brasileiros encaram o envelhecimento”, realizada pelo Instituto QualiBest, a pedido da Pfizer. A etapa realizada com os mais jovens ouviu participantes de 10 a 17 anos, por meio de uma interação digital. Já a fase anterior, de caráter quantitativo, envolveu 989 adultos, entre 18 anos e 61 anos ou mais, de todas as regiões do País. Ambos os trabalhos fazem parte da campanha institucional “Envelhecer sem vergonha – qualidade de vida não tem idade, uma iniciativa da Pfizer que propõe um novo olhar sobre a maturidade.
Além de esboçarem preocupações estéticas, os pequenos também demonstram receios relacionados a possíveis limitações físicas e à perda da autonomia no futuro. “Sinto receio de que, com 70 anos, eu não consiga mais fazer coisas que fazia antes”, afirma um menino, na faixa etária de 10 a 13 anos. Algumas crianças acreditam que esse processo de desgaste físico ocorre já entre os adultos jovens. “Sinto meu corpo cansado, difícil de me mover, doído”, diz uma criança de 10 a 13 anos que foi incentivada a se imaginar aos 35. Apesar disso, é senso comum entre os entrevistados a ideia de que “o envelhecimento é um processo natural da vida”.
A pesquisa mostra ainda que o imaginário do público infanto-juvenil está povoado de estereótipos.  Para as crianças e jovens ouvidos, quem passa dos 60 anos é aposentado, vive cansado, usa bengala e gosta de fazer tricô, jogar baralho, conversar e ouvir música antiga. Além disso, na visão desse grupo, seria surpreendente encontrar idosos que gostassem de tocar guitarra, ler livros de suspense, andar de skate e jogar videogame.
 “A imagem do idoso como uma pessoa desocupada, que passa o tempo jogando baralho e fazendo tricô, está muito ultrapassada”, afirma a psiquiatra Rita Ferreira, responsável pelo Programa da Terceira Idade, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). A médica atribui essa percepção infantil ao preconceito social associado ao idoso. “Ele é resultado de um consenso que, embora nem sempre seja verbalizado, fica subentendido e é absorvido pelas crianças e pelos adolescentes”, completa a profissional, lembrando que, hoje, muitas pessoas continuam ativas, inclusive profissionalmente, após os 60 anos.

Visão jovem
Embora vários estigmas permeiem a visão que crianças e adolescentes têm do envelhecimento, de modo geral esse segmento considera a velhice um motivo de orgulho e diz que a chegada à terceira idade deve ser considerada uma conquista. Incentivado a imaginar uma conversa consigo mesmo aos 70 anos, um adolescente escreveu: “Você conseguiu chegar a essa idade muito bem, conseguiu tudo o que quis e sua vida foi muito incrível”.
Os entrevistados acreditam que, na vida adulta, terão concluído os estudos, irão trabalhar, viajar e ter sua própria moradia.  Também chama a atenção o desejo por autonomia. Convidado a se imaginar quando estiver na faixa etária entre 20 e 30 anos, um adolescente afirmou que nessa etapa da vida estará “morando sozinho, comendo muita lasanha congelada”. 
A importância da tecnologia é outro elemento marcante nas respostas dos entrevistados. “Com mais de 65 anos vou aproveitar as novas tecnologias para esticar a vida mais um pouquinho e viver com mais qualidade”, disse um menino dessa mesma faixa etária entre 10 e 13 anos.

Aparência
Crianças e adolescentes valorizam as pessoas que, ao envelhecer, se mantêm com boa aparência e saúde. Como principais referências públicas do envelhecimento inspirador, destacam o apresentador e empresário Sílvio Santos, por ter um espírito jovem aos 84 anos. O cartunista e empresário Maurício de Sousa, criador da Turma da Mônica, é citado por levar adiante muitas realizações aos 80 anos. Os entrevistados também apreciam celebridades que aparentam ser mais jovens, como a apresentadora Xuxa, o cantor inglês David Bowie e o ator norte-americano Will Smith. 
A figura dos avós é a referência mais próxima que os jovens têm dos idosos. A eles são associados atributos como ternura, amor e bom humor. “Pensei nos meus avós. O que tem de legal nessas pessoas é a humildade e o companheirismo. Acho que são um ótimo exemplo. Eu faria tudo igual a elas”, declarou uma criança, entre 10 e 13 anos.

Pesquisa e campanha
O levantamento integra a campanha “Envelhecer sem vergonha – qualidade de vida não tem idade”, da Pfizer, que tem o propósito de mostrar o envelhecimento como um processo contínuo, que depende de hábitos adotados ao longo da vida toda e não se restringe às últimas décadas vividas. Para incentivar uma reflexão positiva sobre a maturidade, a campanha conta com diversas ações digitais, como um portal, uma fanpage e vídeos. Além disso, estão previstas intervenções artísticas nas ruas da capital paulista.
 “Realizamos essa investigação para entender como diferentes gerações enxergam o envelhecimento, tendo em mente que essa discussão se torna cada vez mais prioritária em uma sociedade que envelhece em ritmo acelerado. Ao detectar os principais mitos sobre a longevidade, é possível trazê-los para o debate e contribuir para uma maior reflexão”, diz Eurico Correia, diretor médico da Pfizer.
A campanha brasileira faz parte de uma iniciativa global da Pfizer lançada em 2012, nos Estados Unidos. Intitulada Get Old, ela reuniu especialistas e diversas organizações para compartilhar diferentes abordagens sobre o envelhecimento, incluindo mudanças no estilo de vida, com o objetivo de ajudar as pessoas em seu processo de amadurecimento. 

PFIZER

Lentes de contato para adolescentes






Então o seu filho adolescente quer usar lentes de contato? Nada mais natural. O produto é sonho de consumo de muitos adolescentes. 
Alguns querem a liberdade das lentes de contato graduadas, que os permitirão ver melhor durante as atividades esportivas, por exemplo. Há os que estão fartos de andar com óculos grossos e buscam um visual mais natural, enquanto outros desejam simplesmente experimentar as lentes de contato coloridas.
Porém, é importante que você, como pai ou mãe, saiba alguns detalhes sobre o uso e o manuseio correto para garantir o uso correto das lentes de contato. 

Atenção: lentes de contato coloridas
As lentes de contato coloridas podem ser muito divertidas, especialmente para os adolescentes que querem expressar a sua individualidade. Porém, se o seu filho adolescente quiser comprar este produto, deve se atentar para que este seja um produto devidamente registrado pela ANVISA.
Além disso, é preciso lembrar que lentes de contato são produtos médicos. As que não são adaptadas e receitadas por um profissional podem não ser bem adaptadas e prejudicar os olhos do usuário. Consulte o seu oftalmologista para obter mais informações sobre este assunto.

Considere as lentes de contato de descarte diário para os adolescentes
Usar lentes de contato limpas é essencial para manter os olhos saudáveis. Usar  lentes de descarte diário, que são jogadas fora ao final do dia, é muito mais cômodo, prático e saudável.

Lentes de contato e esportes: um par vencedor
Se o seu filho adolescente pratica esportes na escola ou em uma liga esportiva, as lentes de contato são indispensável para a segurança dele, pois: 
- Não enfrentará mais o problema de ter os óculos caindo durante os treinos ou jogos; 
- Terá reduzidos os riscos de lesões; 
- Garantirá maior visão periférica;
- Permitirá o uso de óculos de proteção.

Ter uma conversa: a primeira vez do seu filho adolescente com lentes de contato
Trata-se de uma responsabilidade importante. A correta manutenção das lentes de contato garante uma visão melhor e olhos saudáveis e seu filho deve estar consciente disso.
Entre as informações que devem ser passadas ao seu filho está a de não compartilhar as lentes de contato com outras pessoas, o que pode fomentar infecções.

Manusear com cuidado
Conheça algumas dicas de manuseio: 
- Nunca use lentes de contato além do tempo recomendado pelo fabricante, elas foram projetadas para oferecer segurança por este período. Atualmente existem lentes gelatinosas de descarte diário, quinzenal e mensal. Leia as instruções e procure orientação com seu oftalmologista.
- Nunca use lentes de contato rasgadas ou danificadas.
- Lave as mãos antes de colocar e retirar as lentes de contato e lembre-se de limpas o estojo regularmente.
- Converse com seu filho adolescente e esclareça que as lentes de contato podem proporcionar muitos benefícios, mas alguns cuidados precisam ser observados.
- Os seus olhos são um dos pontos mais vulneráveis do sistema imunológico e os germes que conseguem chegar às suas lentes de contato acabam infectando-os.
- Converse com seu filho adolescente e esclareça que as lentes de contato podem proporcionar muitos benefícios, mas exigem muitos cuidados.

Tarcisio Melo - gerente de produto da CooperVision Brasil.

CRISE ECONÔMICA PODE PREJUDICAR O ACESSO A SAÚDE




Com o aumento do desemprego, os gastos com saúde podem ficar comprometidos. Hoje, mais da metade dos brasileiros não consegue pagar pelas terapias que precisa

O desemprego no país alcançou 8,3% no primeiro semestre, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que afeta diretamente a renda familiar. Isso pode ampliar a dificuldade já enfrentada por pelo menos 54% da população, que não consegue pagar por todas as terapias que precisa.
Cerca de 75% dos brasileiros compram medicamentos com os próprios recursos, sem nenhum tipo de auxílio. Essa realidade já representava um desafio crescente, devido ao aumento das despesas com saúde geradas pelo envelhecimento da população.
Os idosos já representam 7,4% dos 201 milhões de brasileiros e, com a expectativa de vida de 71 anos para homens e 78 para mulheres, esse percentual continuará aumentando nos próximos anos. Essa mudança torna uma série de doenças mais frequentes, como câncer, hipertensão, diabetes e problemas neurológicos.
Tais doenças requerem tratamentos complexos e/ou contínuos, o que eleva as despesas com saúde. As dificuldades de acesso a terapias, que acabariam sendo agravadas gradualmente com o novo perfil demográfico, podem sofrer um crescimento acelerado pelo desemprego e pelas consequentes limitações financeiras da população.
 “Esse é um cenário que desperta preocupação. O corte de despesas com saúde é uma das últimas coisas que as famílias fazem, mas eles podem ser necessários quando o desemprego aumenta e a renda cai”, observa Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).

Desafio do acesso
As alternativas para solucionar essa situação são complexas. Diferente do que possa parecer, a redução de impostos surge como uma alternativa viável para ambos.
Hoje, os medicamentos têm 34% de seu valor composto por tributos, sendo o ICMS o mais alto entre eles. Em 2009, o estado do Paraná reduziu o ICMS de 18% para 12% e, com isso, aumentou o acesso a medicamentos. O aumento das vendas elevou também a arrecadação deste imposto pelo governo, que saltou 115% no Paraná, enquanto nos principais estados do país, a arrecadação havia aumentado apenas 9%.
A desoneração dos medicamentos é uma reivindicação antiga da Interfarma, baseada no fato de estarmos muito acima da média mundial de tributos sobre impostos: cobramos 34%, enquanto a média é de 6,3%. Países como Portugal, Holanda, Itália e Espanha não cobram mais do que 10%. Mesmo no Brasil, outros produtos que não poderiam ser classificados como essenciais, como biquíni e ursinho de pelúcia, têm uma fatia menor de impostos sobre o seu valor final.
A Interfarma entende que a desoneração é necessária para lidar com o problema de acesso hoje enfrentado pela população e, ao mesmo tempo, favorecer o governo.

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