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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Asma X Rinite: Apesar de terem sintomas diferentes, doenças possuem os mesmos gatilhos


Saiba como identificar, se proteger e diferenciar as crises


Uma pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 44% dos brasileiros convivem com doenças respiratórias1. Entre elas, a asma e a rinite parecem ser as mais comuns e fazem parte da rotina de milhares de brasileiros por meio de crises que, por causarem falta de ar e espirros persistentes, atrapalham tarefas diárias e geram visitas ao médico, como aponta o DATASUS. Segundo o departamento, a asma chega a ser a terceira causa de hospitalização pelo SUS em algumas faixas etárias2.

A asma é uma doença comum das vias aéreas causada pela inflamação dos brônquios. A doença não tem cura e provoca sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto do peito, chiado e tosse2. Já a rinite alérgica é uma inflamação do nariz causada por alergias respiratórias que podem variar de causa, e, entre os sintomas estão espirros persistentes, obstrução nasal, coriza e coceira no nariz, que também podem ser acompanhados de coceiras nos olhos, garganta e ouvidos3.

Embora seus sintomas sejam diferentes, a asma e a rinite possuem gatilhos em comum. Conheça algumas das principais causas de crises:


Ácaros, fungos e pólen – Podem provocar crises de rinite porque estressam o sistema respiratório como um todo e, consequentemente, causam reações alérgicas. Já os asmáticos, sofrem com o aparecimento de sintomas, pois passam por um processo de aumento da inflamação dos brônquios. Os ácaros são comuns em locais com acúmulo de poeira, como colchões, travesseiros e carpetes; os fungos, comuns principalmente no fim do verão e outono, crescem em locais escuros e úmidos; já o pólen se torna mais intenso na primavera2,3.


Animais de estimação – a pelagem dos animais é o principal vilão. Por si só provocam reações alérgicas, mas também contribuem para o acúmulo de ácaros. O que diferencia é que o grau e a frequência da exposição podem causar mais ou menos crises e também influenciar na intensidade delas2.


Fumaça de cigarro e poluição – mesmo que o paciente com asma ou rinite não fume, o contato com a fumaça que sai da ponta do cigarro, bem como aquela dissipada no ar de grandes metrópoles, é suficiente para provocar crises e aumentar a gravidade e frequência delas2.

Por serem manifestações de uma mesma doença, a alergia respiratória, é comum o aparecimento de sintomas tanto da asma quanto da rinite de forma simultânea. Por isso é preciso estar atento para saber diferenciar as doenças3.

“Tanto a asma quanto a rinite são doenças crônicas que não têm cura. Algumas características que podem ajudar a identificar se a pessoa está tendo uma crise de asma ou de rinite são o chiado no peito e retrações intercostais, ou seja, a pele entre as costas repuxa durante a respiração”, explica o pneumologista Dr. Clystenes Odyr. “Já a rinite, embora possa produzir sintomas similares, desenvolve mais reações como espirros e coceira no sistema respiratório”.

O melhor a fazer é evitar o contato com esses gatilhos. Ácaros, fungos e pólen podem ser controlados com a limpeza e arejamento adequado do ambiente, bem como pela exclusão de tapetes, carpetes e objetos que favoreçam o acúmulo de poeira2.

Quanto aos animais de estimação, restrinja o contato a ambientes abertos e ventilados, evite dormir com os cães ou gatos na cama2. “O tabagismo é extremamente desencorajado para pacientes que convivem com essas doenças por motivos claros, já que o hábito sobrecarrega ainda mais o sistema respiratório”, reforça o especialista. “Já no caso da poluição, evite as janelas abertas no trânsito intenso e procure frequentar locais mais arborizados sempre que possível”.

Vale lembrar que manter a hidratação em dia, praticar atividades físicas regularmente e, mais importante, fazer o controle dessas doenças com o auxílio de um especialista, são medidas essenciais para manter a qualidade de vida2.



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Grupo Chiesi


Referências
  1. https://veja.abril.com.br/saude/44-dos-brasileiros-sofrem-com-problemas-respiratorios/
  2. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
  3. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

2 em cada 3 mães se sentem impotentes diante das crises de cólicas de seus bebês, afirma pesquisa inédita


Estudo realizado por Luftal mostra que privação de sono, cansaço e sentimento de impotência são os maiores problemas enfrentados pela população 

 
As temidas cólicas do bebê, que aparecem geralmente após a segunda semana de vida, podem causar muito desconforto inclusive nos pais. Diante do choro e a dor dos seus filhos, uma pesquisa inédita intitulada "Dossiê da Cólica no Bebê" promovida por Luftal (medicamento composto por simeticona para combate às cólicas causadas pelos gases), ouviu aproximadamente 1.000 mães de diferentes idades e de todo o Brasil e mostra que 2 em cada 3 se sentem impotentes e tem a sua qualidade de vida completamente impactada por causa das crises.

"As cólicas estão relacionadas à combinação de alguns fatores, entre eles a imaturidade dos sistemas digestivo e nervoso, que entre outras funções, controla as contrações do intestino", destaca Dr. Marcus Renato de Carvalho, pediatra docente do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina - UFRJ e especialista em amamentação.

O estudo aponta ainda que as crises de cólicas têm incidência muito maior do que se imagina: mais de 40% delas relatou que os episódios de crise chegam a acontecer até 4 vezes, em média, na semana.


Cólicas do bebê e impactos emocionais: como equilibrar essa equação?

1/3 das entrevistadas acredita que o bebê sente um grande desconforto nos episódios de cólica, o que aumenta o quadro de angústia diante do sintoma em seus filhos.

 "A insegurança e ansiedade por parte dos pais pode agravar a frequência das cólicas", explica Dr. Marcus.

Ainda de acordo com a pesquisa, 77% das mães considera que a cólica tem um impacto alto na rotina dela e de toda a família. Das reclamações mais citadas:

·         69% mencionam a privação de sono e cansaço diário como os principais problemas;

·         63% mudança de comportamento e irritação;

·         33% mudança na alimentação, como falta de apetite.

Sobre a influência da alimentação das mães que amamentam e a relação com as cólicas do seu bebê, cerca de 70% vê uma associação direta. A respeito dessa questão, o pediatra afirma que ela intervém muito pouco na ocorrência dos episódios. Entretanto, ele pontua que o consumo de produtos condimentados, leite de vaca, ingestão de café, chocolates e gorduras em quantidades superiores que o desejável, pode desencadear dores abdominais e estufamento causados pelos gases, mal-estar, sonolência ou insônia nas mães.


O pediatra: a fonte mais confiável

Mesmo diante dos avanços tecnológicos, a grande maioria das mamães (91%) preferem o pediatra como a fonte mais confiável na hora das orientações sobre as cólicas, dado que o sintoma nos bebês está presente em aproximadamente 7 de cada 10 consultas. Parentes e amigos próximos ficam em segundo lugar nas indicações sobre como lidar com o tema: apenas 38% os utilizam como referência.

Os bebês, nos 3 primeiros meses, sofrem com as cólicas e uma das possíveis causas desse incômodo são os desconfortos ocasionados pelos gases. Segundo, Dr. Marcus uma possível solução segura para as mamães lidarem com eles é o uso de medicamentos que tem como princípio ativo a simeticona, desde que recomendada pelo pediatra. A simeticona age rompendo as bolhas de gases e não é absorvida pelo organismo dos bebês. 


Papai Presente = Cuidado Compartilhado 

Mais da metade das mães afirma que o pai ou companheiro participa dos cuidados com o bebê. A participação, além de fortalecer os laços entre os pais e o bebê, permite um amparo físico e emocional à mãe, já que o estresse pode prejudicar a amamentação e resultar em mais episódios de cólica.

Depois de longos três meses é quase certo que as cólicas já tenham desparecido. "É importante para os pais gerir a ansiedade provocada pelas cólicas do recém-nascido e encarar essa fase como um processo natural de adaptação à vida e de resposta a todos os estímulos externos", finaliza o pediatra.


Você sabe o que é um 'floppy baby'?



Com apenas um mês de vida, os bebês, em sua maioria, já levantam um pouco a cabeça. Quando alcançam os dois meses, mantêm a cabeça erguida por curtos períodos e alguns deles já chegam, inclusive, a apoiar o peso nos braços e até levantar a cabeça e os ombros, como se fazendo uma miniflexão de braços. O desenvolvimento dos pequenos é rápido e surpreendente. Mas uma pequena parcela dos bebês não consegue realizar esses movimentos, são mais "molinhos" que os demais. Eles podem ser 'floppy babies'.

'Floppy baby' é uma expressão em inglês que caracteriza os pequenos que têm hipotonia – o termo médico para a diminuição do tônus muscular. Se o seu bebê apresenta essa condição, provavelmente você vai senti-lo mais flácido no colo, como como uma "boneca de pano". Essa condição pode ser um sintoma de problemas de saúde.

A depender da intensidade, os principais sinais podem ser percebidos nos primeiros minutos de vida, durante as verificações de rotina do tônus muscular dos recém-nascidos. Já em outros casos, a hipotonia pode se manifestar um pouco mais tarde, sendo perceptível durante o primeiro ou até o segundo ano de vida.


Sintomas

A hipotonia nem sempre é sinal de um grande problema. No caso dos bebês prematuros, por exemplo, o tônus muscular diminuído pode ser atribuído à imaturidade do desenvolvimento neurológico. Nesse cenário, é possível que o quadro melhore com o crescimento do recém-nascido. O importante é você se certificar que seu bebê está cumprindo as etapas do desenvolvimento estabelecidas pelo pediatra e que está recebendo os tratamentos caso sejam necessários.

A maioria dos bebês entra no mundo com um bom tônus muscular, o que lhes permite flexionar e agitar seus pequenos membros. Os recém-nascidos com hipotonia podem não ter movimentos fortes de braços e pernas. À medida que crescem, eles podem não atingir os marcos motores do desenvolvimento, ou até perder marcos que já haviam adquirido, como, por exemplo, a capacidade de sustentar a cabeça.


Sintomas mais frequentes observados nos bebês com hipotonia incluem:

Falta de controle da cabeça: quando seu bebê não consegue controlar os músculos do pescoço, a cabeça cai para frente, para trás ou para o lado.

• Bebê flácido, especialmente quando você o levanta: se você o pegar com as mãos sob as axilas, os braços podem ser erguidos sem resistência - como se o bebê pudesse escorregar por entre as mãos.

• Os bebês geralmente descansam com os braços e as pernas um pouco flexionados nos cotovelos, quadris e joelhos. As crianças com hipotonia não têm essa flexão - seus braços e pernas ficam em linha reta.

• Também, a condição pode causar problemas de sucção e de deglutição.

O tônus muscular diminuído pode ser sintoma de um problema no cérebro, na medula espinhal, nos nervos ou nos músculos. Por esse motivo, ser capaz de identificar os sinais de maneira precoce, e buscar a orientação médica adequada, é extremamente relevante para o desenvolvimento do seu bebê. O estabelecimento de um trabalho multidisciplinar, com fisioterapeutas e outros profissionais da saúde, podem ajudar o bebê a desenvolver músculos mais fortes e melhorar a coordenação.


Várias causas possíveis

O bebê hipotônico pode acontecer sem nenhuma causa específica. É o que os médicos chamam de hipotonia congênita benigna. Entre as causas específicas, estão danos cerebrais devido à falta de oxigênio antes ou depois do nascimento, problemas com a formação do cérebro, causas genéticas – como síndrome de Down, de Prader-Willi e algumas doenças raras, também genéticas, entre elas, a atrofia muscular espinhal, a AME.

A AME é uma das mais de oito mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta aproximadamente de 1 para cada 10 mil nascidos vivos. No Brasil, não há um levantamento que indique o número exato de indivíduos acometidos. A enfermidade pode se manifestar em diferentes fases da vida e, quanto mais cedo aparecem os primeiros sintomas, mais grave é o quadro. Alguns pacientes podem apresentar os sintomas já no nascimento ou na primeira semana de vida, e geralmente têm sobrevida de semanas ou meses. Outros apresentam os sintomas até os seis meses e geralmente não são capazes de sentar ou de sustentar a cabeça. Essas crianças apresentam dificuldades respiratórias graves, e dependem de cuidados intensos diários. Outros, com sintomas que se manifestaram mais tardiamente - a AME pode se manifestar até a terceira década de vida -, são capazes de sentar, mas não de andar. Tudo depende de quão agressiva é a doença em cada paciente. Os principais sinais da doença são fraqueza muscular progressiva, simétrica (nos dois lados do corpo); hipotonia e atrofia muscular; dificuldade em controlar e movimentar a cabeça, sentar, engatinhar e caminhar; respiração e deglutição também podem ser afetadas.

"A pessoa com AME apresenta dificuldade para produzir a proteína de sobrevivência do neurônio motor, também conhecida como SMN. A doença afeta a parte do sistema nervoso que controla os movimentos musculares voluntários", esclarece o neurologista dr. Edmar Zanoteli. "Com o déficit na produção de SMN, os neurônios motores na medula espinhal não sobrevivem e os músculos controlados por esses neurônios têm seu desenvolvimento e função prejudicados. Isso se reflete em atrofia, fraqueza e hipotonia musculares. Tudo isso causa a perda de função motora que prejudica gravemente a qualidade de vida do paciente, muitas vezes impedindo-o de realizar ações básicas, como respirar, se alimentar e se movimentar", detalha Zanoteli.

A AME não afeta a cognição, ou seja, a atividade intelectual é totalmente preservada. O diagnóstico de AME só é feito de forma conclusiva através de um teste genético específico. "Mas os pais precisam ficar de olho nos sinais de hipotonia, uma indicação importante para a AME. Hoje, essa doença já tem um tratamento medicamentoso e quanto antes começarmos a tratá-la, melhores os resultados", indica o especialista.



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