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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Exames de imagem são melhores aliados de mulheres com alto risco para o câncer de mama





Mulheres com alto risco de câncer de mama na família, principalmente quando mãe e avó materna também enfrentaram a doença, devem começar a fazer mamografia antes mesmo dos 40 anos. Estudo publicado no jornal oficial da American Society of Clinical Oncology avaliou mais de 500 pacientes assintomáticas com risco de serem portadoras dos genes BRCA1 e BRCA2 modificados. Normalmente, quem herdou uma mutação patogênica em um desses genes terá cinco vezes mais chances de vir a desenvolver câncer de mama em relação a quem apresenta esses genes normais. No geral, o uso de mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética apresentou sensibilidade em torno de 93%. Isoladamente, a RM mostrou maior efetividade nesses casos, em torno de 91%.
Tanto sozinha quanto combinada com o ultrassom, a mamografia se mostrou insuficiente para detectar câncer de mama precocemente em pacientes com maior risco familiar para mutação documentada do BRCA. Quando a ressonância foi empregada nesse tipo de investigação diagnóstica, a sensibilidade se mostrou significativamente maior. Na opinião da radiologista Andrea Abdala, da UMDI Medicina Diagnóstica, não há dúvida de que a ressonância magnética produz uma imagem muito mais clara do que o raio-X e o ultrassom. Entretanto, esses exames devem ser indicados em casos específicos, como no de pacientes de alto risco.
“Apesar de serem muito importantes, o ultrassom e a ressonância magnética da mama não são indicados a todo tipo de paciente. O padrão ouro para a detecção do câncer de mama para mulheres acima dos 40 anos continua sendo a mamografia, exame bastante eficiente e que deve ser realizado todos os anos. Quanto mais cedo conseguirmos detectar um câncer de mama, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido e que preserve a qualidade de vida da paciente”, afirma a médica.
A especialista explica que a mamografia costuma apresentar sensibilidade em torno de 80% a 85%. “Em média, uma em cada cinco lesões detectadas precisam ser avaliadas por outros métodos. Pacientes com mamas densas, que têm tecido cicatrizado, calcificações, implantes de silicone, displasia mamária, ou mesmo mulheres que estão fazendo terapia de reposição hormonal, podem dar margens a resultados equivocados ou falsos positivos. Daí a necessidade, também, de integrar com outros exames de imagem. Mas é preciso enfatizar que, através da rápida evolução tecnológica dos equipamentos e da alta capacidade profissional envolvida, a mamografia é capaz de detectar alterações bastante sutis do tecido mamário. Daí a importância de as mulheres serem exigentes também com relação à própria saúde, realizando o exame anualmente”.


Dra. Andrea Abdala - médica radiologista da UMDI Medicina Diagnóstica – que há 25 anos atende a população de Mogi das Cruzes, Suzano e demais cidades do Alto Tietê. A rede dispõe de equipamentos como ressonância magnética 3-Tesla, ressonância magnética de campo aberto, tomografia computadorizada de 128 canais (que realiza exames das artérias coronárias em questão de segundos), mamografia digital, densitometria óssea de corpo inteiro, exames de raio-X contratado, ultrassonografia de alta resolução e muito mais. Confira: (www.umdi.com.br).

Dia Internacional do Café: a volta às raízes





No próximo dia 14 de abril, comemora-se o Dia Internacional do Café. A data me faz voltar ao passado, lembrando o quanto essa bebida esteve presente em toda a minha vida. Como quase todo brasileiro, sempre fui um grande apreciador de café.
Lembro que, quando criança, era constantemente acordado com o cheiro da bebida que tomava conta de toda a casa enquanto minha mãe o preparava na cozinha. Aquele se tornou o cheiro mais marcante da minha infância.
De lá para cá, o café veio conquistando cada vez mais espaço na minha vida. Passei a experimentar diferentes marcas, de diferentes regiões e preparados de diferente modos. Fui me interessando por cada um deles, mas sem nunca me esquecer daquele café passado em coador de pano pela minha mãe.
Como um empreendedor inquieto, sempre busquei novas oportunidades de negócios. Mesmo tendo conquistado um lugar de referência no setor de franquias de beleza, a vontade de transformar o café em negócio nunca esmoreceu.
Não é para menos. Segundo dados da ABIC - Associação Brasileira da Indústria do Café, o Brasil consome cerca de 1.200 xícaras/ ano por pessoa. Nove em cada dez brasileiros acima de 15 anos apreciam a bebida. Descobri ainda que, como eu, 93% dos consumidores preferem o café coado. Estava aí uma boa oportunidade.
Quando me mudei para o Sul de Minas, na cidade de Três Corações, meu desejo de empreender na área só aumentou. Aqui, o café da roça, muitas vezes plantado no quintal das casas, torrado no fogão à lenha e socado em pilões caseiros, me encantou ainda mais.
Nossa região é famosa internacionalmente por produzir um dos melhores cafés do mundo. Era a hora de transformar isso em negócio. Uni todo o meu conhecimento em franquias a um café que carrega muito mais que um sabor, exala uma cultura.
Assim, acaba de nascer a Cheirin Bão, a primeira rede de franquia de alimentação do Grupo TS Franquias. A marca tem a missão de levar qualidade e nostalgia em torno da bebida. O quiosque remete a um fogão a lenha, trazendo o charme do campo para a cidade. O café é passado em coador de papel e servido numa xícara esmaltada. Os grãos podem ser moídos pelos próprios clientes. Mais que uma bebida, trata-se de uma experiência.
Meu objetivo com esse projeto é fortalecer a bebida número um do Brasil em sua forma mais simples, genuína. Um brinde ao e com café! De preferência, coado.

Thiago Samuel - experiente executivo do setor de franquias e fundador do Cheirin Bão, pertencente ao Grupo TS Franquias.
www.cheirinbao.com.br

Falta de higiene acarreta em contaminação das lentes de contato





Os estojos desempenham um papel essencial na desinfecção das lentes de contato. No entanto, sem a manutenção adequada, o próprio estojo pode ser contaminado por microrganismos durante o manuseio

Usuários de lentes de contato que não seguem certos hábitos de higiene têm aumentado a contaminação bacteriana de suas lentes de contato, relata um estudo. Lavar as mãos com sabão e água e usar solução de limpeza nas lentes e no estojo onde são guardadas são passos fundamentais para a redução da contaminação das lentes de contato.

Questão de hábitos...
O estudo reuniu dados de 119 usuários de lentes de contato. Os participantes preencheram um questionário sobre seus hábitos de higiene em relação às lentes de contato. Eles também forneceram informações sobre o estojo onde guardavam as lentes, que foram enviados para um laboratório, que avaliou a contaminação. Foram avaliadas as relações entre as práticas de higiene e os casos de contaminação das lentes de contato.
Como nos estudos anteriores, as taxas de contaminação foram elevadas: 66% dos estojos de lentes de contato testaram positivo para contaminação bacteriana ou fúngica. Em cerca de 40% dos estojos contaminados, vários organismos foram isolados.
Após o ajuste para outros fatores, alguns hábitos de higiene específicos foram associados com níveis mais elevados de contaminação pelos pesquisadores:

  • Não lavar as mãos com água e sabão antes de manusear as lentes de contato. Pacientes que usaram sabão apresentaram níveis de contaminação inferiores do que aqueles que lavaram as mãos apenas com água da torneira ou que não lavaram as mãos;
  • Usar estojos e soluções de desinfecção de um mesmo fabricante. A contaminação foi maior quando os pacientes usaram estojo de lentes de contato e soluções de desinfecção de diferentes fabricantes.

A contaminação também foi maior entre os pacientes que tinham usado as lentes de contato por dois anos ou mais. Esse dado foi consistente com estudos anteriores que sugerem que usuários mais experientes podem se tornar "menos vigilantes" em relação aos hábitos de higiene ao longo do tempo.
“Estojos de lentes de contato contaminados podem contribuir para complicações, incluindo infecções potencialmente graves. Muitos dos contaminantes encontrados nos estojos de lentes de contato foram bactérias comumente identificadas em pequenas infecções na córnea. As bactérias ligadas a infecções mais graves foram encontradas em apenas 1% dos estojos”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion (CRM-SP 13.454), diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Vigilância em relação à higiene...
Enquanto as lentes de contato são usadas com segurança por milhões de pessoas, todos os dias, elas implicam em risco de infecção ocular. Segundo a oftalmologista Meibal Junqueira (CRM-SP 131.404), que também integra o corpo clínico do IMO, os fatores que contribuem para a infecção são:

  • O uso prolongado das lentes;
  • Produção de lágrima reduzida sob a lente;
  • Fatores ambientais;
  • Falta de higiene.

“A melhor maneira de evitar infecções oculares é seguir as orientações de manutenção prescritas pelo oftalmologista. Em particular, as que se referem à limpeza das lentes, ao tempo de uso e à substituição frequente do estojo das lentes”, afirma a oftalmologista.
Segundo Meibal Junqueira, o risco de infecção varia um pouco, dependendo do tipo de lente de contato. “De uso único, as lentes descartáveis ​​diárias são o tipo mais seguro de lentes gelatinosas, em termos de redução do risco de infecção. As lentes rígidas de gás-permeável ​​são a alternativa mais segura do que qualquer tipo de lente de contato. Seu oftalmologista pode ajudar a decidir qual tipo de lente é ideal para você”, orienta a médica.
Independentemente do tipo de lente, o cuidado adequado é essencial para a saúde dos olhos. Confira as dicas de Meibal Junqueira:

  • Antes de manusear as lentes de contato, lave as mãos com água e sabão, em seguida, enxágue-as e seque-as com uma toalha que não solte fiapos. O ideal é que a toalha seja de papel descartável;
  • Minimize o contato das lentes com a água, incluindo a remoção das lentes antes de nadar ou de entrar numa banheira de hidromassagem;
  • Lentes de contato não devem ser lavadas ou armazenadas com água da torneira ou água estéril;
  • Não coloque suas lentes na boca para lubrificá-las. A saliva não é uma solução estéril;
  • Não use soro fisiológico para desinfetar as lentes. Ele não é um desinfetante eficaz ou aprovado;
  • Substitua as lentes de contato de acordo com o cronograma do seu oftalmologista;
  • Siga a rotina de limpeza específica da lente de contato e as diretrizes de armazenamento do seu oftalmologista e do fabricante da solução;
  • Durante a limpeza, esfregue as lentes de contato com os dedos, em seguida, enxague as lentes com a solução antes de guardá-las.  Este método "esfregar e lavar" é considerado por alguns especialistas como um método superior de limpeza, mesmo que a solução que você esteja usando seja uma variedade que não exija que as lentes sejam esfregadas;
  • Lave o estojo das lentes de contato com a solução apropriada. Não use água. Em seguida, deixe o estojo vazio aberto para secar com o ar;
  • Mantenha o estojo das lentes de contato limpo e o substitua regularmente, pelo menos a cada três meses. Estojos de lentes podem ser uma fonte de contaminação e de infecção. Não use estojos rachados ou danificados.

Lide com a solução para lentes de contato com cautela:

  • Não reutilize soluções no seu estojo de lentes e nem use produtos vencidos;
  • Não transfira a solução para lentes de contato para recipientes de viagens com tamanho menor. Isto pode afetar a esterilidade da solução, o que pode levar à uma infecção do olho;
  • Não permita que a ponta do frasco da solução entre em contato com qualquer superfície. Mantenha o frasco bem fechado quando não estiver em uso;
  • Se você armazena suas lentes no estojo por um período prolongado de tempo, consulte as instruções da solução para lentes de contato sobre a re-desinfecção. Em hipótese alguma, você deve usar as lentes após o armazenamento por mais de 30 dias sem uma re-desinfecção;
  • Alguns especialistas recomendam que se você usa lentes de contato, esporadicamente deve considerar o uso de lentes descartáveis ​​diárias.

Cuidando dos olhos

  • Infecções oculares podem levar à perda de visão grave, em alguns casos. O cuidado adequado com os olhos é tão importante quanto o cuidado adequado dispensado às lentes de contato;
  • Retire as lentes de contato e consulte um oftalmologista imediatamente se tiver sintomas como vermelhidão, dor, lacrimejamento, aumento da sensibilidade à luz, visão embaçada, corrimento ou inchaço;
  • Se você fuma, pare. Estudos mostram que os usuários de lentes de contato que fumam têm uma maior taxa de problemas do que os não-fumantes;
  • Cuidado ao usar lentes cosméticas. Estas lentes têm o potencial de prejudicar os olhos permanentemente;
  • Faça exames oftalmológicos regulares. Se você usa lentes de contato, você deve ser examinado por um oftalmologista anualmente, e mais frequentemente, se necessário;
  • Como acontece com qualquer prescrição, as prescrições das lentes de contato têm prazo de validade, normalmente um ano. Você deve consultar o oftalmologista para garantir que elas continuam com a prescrição adequada e correta. Os exames regulares também são oportunidades para reforçar os cuidados adequados em relação às lentes de contato.





8 de abril

Foto de um usuário.

terça-feira, 7 de abril de 2015

“Regulamentação da terceirização coloca o país novamente no caminho do desenvolvimento econômico”, avalia especialista em Direito e Processo do Trabalho





O plenário da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça (7) o projeto de lei que trata da terceirização do trabalho no país (PL 4.330). A proposta, elaborada em 2004, regulamenta o fenômeno da terceirização e cria mecanismos para evitar fraudes contra os trabalhadores. Atualmente, a contratação no setor segue norma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em que apenas as chamadas atividades-meio da empresa podem ser terceirizadas.

O advogado Danilo Pieri Pereira, especialista em Direito e Processo do Trabalho e sócio do Baraldi Mélega Advogados, fundamenta que a regulamentação da mão de obra terceirizada no Brasil vai trazer estabilidade a um terreno tortuoso nas relações entre patrões e empregados. “Os conceitos de atividade-meio e atividade-fim são abstratos, fruto da experiência jurisprudencial. Com a aprovação do projeto o Judiciário deixa a necessidade de preencher lacunas do Legislativo, enquanto empresas e trabalhadores ganham no quesito segurança das relações”, afirma. 

Para o especialista, esse pode ser o primeiro passo rumo a um desenvolvimento econômico buscado há muitos anos pela comunidade jurídica. “A terceirização é uma realidade mundial, capaz de gerar muitos empregos, desde que seus mecanismos e limitações sejam apresentados em regras claras”, diz Danilo Pereira. 

Insegurança

Hoje ainda não existe lei no Brasil que regule o trabalho terceirizado no setor privado. A jurisprudência, então, passou a tentar definir conceitos e normas. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), por exemplo, criou uma súmula que impõe limites aos contratos de terceirização, especificando que apenas atividades-meio das empresas contratantes podem ser exercidas por funcionários terceirizados. Não existe, entretanto, uma definição clara do que seja "atividade-meio" e "atividade-fim".

Para Danilo Pereira, a atual diversidade de entendimentos a respeito do assunto acabou gerando instabilidade econômica e insegurança jurídica. “Talvez seja um bom momento para tentarmos adequar a realidade ao próprio modelo econômico adotado no país. Isso porque as septuagenárias normas trabalhistas vigentes foram importantes em determinado momento, mas hoje se mostram insuficientes em meio a multiplicidade de relações sociais e econômicas do mundo moderno”, complementa o advogado.

O especialista também esclarece que a introdução de mecanismos para o controle  do cumprimento da legislação trabalhista pela empresa contratante trará inúmeros benefícios aos trabalhadores. "Se a lei for aprovada, apenas empresas sólidas, realmente especializadas e com capital social que garanta a satisfação dos direitos do trabalhador, poderão se manter no mercado, acabando com os empregadores de fachada que temos hoje em dia", conclui. 

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