Pesquisar no Blog

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Especialista do Hospital IGESP explica a Síndrome de Burnout


Para fortalecer a luta em defesa da saúde mental, Flávia Bering Santin, psicóloga do Hospital IGESP, explica a Síndrome de Burnout. Conhecida também como a Síndrome do Esgotamento Profissional, ela é um distúrbio psíquico caracterizado por exaustão, estresse e esgotamento físico, provocados por condições de trabalho desgastantes ou desemprego. "O estresse, a falta de motivação, a pouca vontade de sair da cama ou de casa, quando acontecem com frequência, podem indicar o início da doença", explica.  

Os sintomas presentes na Síndrome de Burnout são diversos e surgem de forma leve, levando as pessoas a acharem que é algo passageiro. Porém, pode piorar com o passar dos dias. Confira os principais sinais da síndrome: cansaço excessivo, físico e mental, dor de cabeça frequente, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso e insegurança, negatividade constante, sentimentos de derrota, desesperança e incompetência, alterações repentinas de humor, isolamento, fadiga, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais e alteração nos batimentos cardíacos.

 

Diagnóstico

Segundo a psicóloga, muitas pessoas demoram para buscar ajuda por não conhecerem a Síndrome de Burnout ou por não identificarem todos os sintomas, o que resulta em negligenciamento da situação. "Um profissional especializado em saúde mental é o responsável pelo diagnóstico da Síndrome de Burnout, sendo o psiquiatra e o psicólogo os mais indicados para identificarem os problemas e orientarem a melhor forma de tratamento", afirma.
 

Tratamento

O tratamento da Síndrome de Burnout é feito com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos como antidepressivos e/ou ansiolíticos. O efeito do tratamento pode acontecer entre um e três meses, porém depende de cada caso.

 

Prevenção

A melhor forma de prevenir o burnout é fazendo atividades que aliviam o estresse e promovem o relaxamento, equilibrando trabalho, lazer e vida social. Flávia cita algumas formas de aliviar a tensão: 

● Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;

● Participe de iniciativas de lazer com amigos e familiares;

● Pratique ações que não estejam na rotina, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema;

● Converse com alguém de confiança sobre o que está sentindo;

● Faça atividades físicas regulares, como academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo, natação, etc.;

● Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, pois pioram a confusão mental;

● Descanse. Evite dormir poucas horas por noite.


 

Hospital IGESP


Dor nas costas pode indicar falta de água

Freepik

Ingerir menos líquido que o necessário atrapalha funcionamento dos discos da coluna vertebral


Tomar de dois a três litros de água por dia é a receita para amenizar muitos dos problemas de saúde enfrentados por milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive a dor nas costas. De acordo com a professora do curso de Fisioterapia da Universidade Positivo (UP), Christina Cepeda, o baixo consumo diário de água pode contribuir para que o organismo não consiga se recuperar das atividades realizadas no dia a dia, como andar, correr, se abaixar e pular.

Para funcionar corretamente, o corpo humano precisa estar devidamente hidratado. Somente com um volume suficiente de água é possível manter os órgãos funcionando, sejam eles órgãos internos, como o estômago e o pulmão, ou externos, como a pele e os olhos. Essa mesma regra vale para os ossos e as articulações, de acordo com a especialista. “A desidratação pode ocasionar dores nas costas e articulações, por exemplo, porque os discos da coluna vertebral também necessitam de água”, alerta.

Essa é uma necessidade em qualquer época do ano, mas, durante os meses de calor, o consumo de água é ainda mais fundamental, segundo Christina. “No verão e em dias de muito calor, as pessoas transpiram mais e por mais tempo, o que faz com que o volume de água no corpo diminua. Essa redução pode causar uma desidratação da cartilagem das articulações e provocar dor.”


Beber água ajuda na flexibilidade

Formada por uma série de vértebras, a coluna vertebral tem, além delas, os “discos intervertebrais”. Esses discos têm algumas funções primordiais. Uma delas é ajudar a amortecer os impactos causados na movimentação cotidiana do corpo. A outra é aumentar a flexibilidade da coluna. E é a desidratação desses discos que pode causar dor. “Normalmente, os discos intervertebrais perdem água ao longo do dia e voltam a se hidratar à noite, quando estamos deitados. Para que isso aconteça, no entanto, é necessário ingerir muita água”, detalha Christina.

Quando essa hidratação não ocorre porque o volume de água não é suficiente, os discos reduzem sua altura e, consequentemente, o espaço entre as vértebras. Além da dor em si, esse tipo de ocorrência também reduz a amplitude dos movimentos, ou seja, a flexibilidade da coluna.


Como evitar a dor causada pela desidratação

Somadas à ingestão de dois a três litros de água todos os dias, algumas rotinas contribuem para manter o corpo hidratado e funcionando normalmente. A especialista lembra a importância de praticar exercícios de alongamento regularmente e, para completar, manter uma alimentação saudável e equilibrada.

Diagnosticar a falta de hidratação como causa primordial da dor nas costas é tarefa para um profissional habilitado. Depois de uma avaliação física, ele pode solicitar exames de imagem, como a radiografia, e até uma ressonância magnética para verificar se a desidratação existe e, em caso positivo, qual o grau. Mas, segundo Christina, prevenir ainda é o melhor remédio. “Se você experimentar dor ou desconforto fora do normal, procure um profissional habilitado”, orienta.

 


Universidade Positivo

up.edu.br/


Janeiro Branco: diminuir o estresse ajuda a melhorar o desempenho nos jogos

Mês dedicado a saúde mental atrela novas metas do ano à práticas saudáveis de vida

 

Poucas pessoas sabem que o primeiro mês do ano é voltado para a saúde mental, o chamado Janeiro Branco. A ideia é que, com as novas metas frescas para o recomeço, as pessoas consigam cuidar mais da saúde mental, de forma a lidar com este novo ciclo de maneira saudável e tranquila. 

Após dois anos vivenciando uma pandemia, onde o mundo todo teve que se adaptar a um estilo de vida diferenciado, a saúde mental das pessoas foi colocada de lado. No Brasil, de acordo com um levantamento do Instituto FSB, 62% das mulheres e 43% dos homens declararam que a saúde emocional “piorou” ou “piorou muito” durante o isolamento social.  

Segundo uma cartilha do CVV, o equilíbrio mental não depende apenas da existência de distúrbios como ansiedade e depressão, as pressões internas ou externas e conflitos são capazes de afetar a saúde, seja ela física, psicológica ou social. Entretanto, se quem não depende de resultados já sente o desempenho não render, imagine os gamers, que vivem disso.  

Quem compete online sofre muita pressão em vencer, pois o campeonato acaba dependendo da performance dos jogadores para seguir. Junto a ela vem a ansiedade e, no final, isso acaba atrapalhando. "Jogadores ansiosos não conseguem manter o mesmo ritmo e nem mesmo mostrar um desempenho tão bom. O pior é que a falta de resultados gera pressão, que gera estresse, que gera ansiedade, e isso se torna um ciclo vicioso”, afirma Dr. Victor Kurita, médico focado no bem-estar e saúde mental dos gamers. 

Para reduzir estes níveis de estresse e conseguir um melhor desempenho nos jogos, alguns bons hábitos são fundamentais, como por exemplo respirações profundas, caminhadas ao ar livre, exercícios físicos, uma boa alimentação, rotina de sono de pelo menos 8h e uma boa relação interpessoal com os outros.  

“É importante também que eles lembrem que o jogo é bom enquanto ele causa uma sensação de prazer, mas se foge dessa conduta o indicado é procurar um profissional gabaritado para que ele faça um acompanhamento. O vício em games pode dar a esse jogador uma rotina ainda mais estressante”, finaliza Dr. Kurita.

 


Dr. Victor Kurita - Formado pela Faculdade de Medicina do ABC, o Dr. Victor Kurita tem mais de 20 anos de experiência na área de saúde, é filho de pais orientais e teve uma educação bastante tradicional, motivado por sua própria história de superação do vício em jogos, ele se especializou no atendimento desse público. Por meio da Medicina Integrativa o Dr. Kurita tem ajudado os jovens a superar seus desafios equilibrando a saúde mental e física e incentivando o diálogo entre pais e filhos.


No verão, cuidados básicos evitam a micose


A combinação de calor, piscina, areia, praia e o aumento da transpiração formam o cenário perfeito para o aparecimento das micoses. De acordo com o dermatologista Antonio Lui, do Hospital Santa Casa de Mauá, além desses fatores, permanecer com roupas de banho molhadas por longo tempo também favorecem a proliferação de fungos e micro-organismos. As pessoas com imunidade baixa têm ainda maior disposição para contrair o problema e qualquer bactéria pode invadir alguns órgãos e provocar complicações.

 

O tipo de micose mais frequente no verão é a frieira, que atinge a pele entre os dedos, principalmente, os dos pés; a patologia também pode acometer as unhas e causar alteração de cor e deformidades; a pitiríase versicolor, compromete a pele do tronco com manchas brancas, róseas ou pardas. Nesse caso, o paciente só percebe sua presença quando se expõe ao sol e essas áreas não bronzeiam devido aos fungos. Existem também as micoses profundas, mais graves, cujos fungos se instalam em órgãos internos do corpo.

 

Alguns hábitos ajudam a evitar o problema como secar bem as dobras do corpo ao sair do banho, especialmente virilha, axilas e os espaços entre os dedos das mãos e dos pés; evitar roupas úmidas em contato com a pele por muito tempo; usar chinelos em saunas, academias, vestiários e chuveiros públicos; não compartilhar objetos pessoais como toalhas, sapatos, meias e chinelos; evitar uso de sapatos fechados por muito tempo e o uso do mesmo sapato por dias seguidos; levar seu material à manicure quando houver dúvidas quanto à esterilização; na praia, colocar uma toalha na areia antes de se sentar; tomar banho logo depois dos exercícios físicos e não usar roupas muito quentes e justas e de tecidos sintéticos, que absorvem o calor.

 

O diagnóstico costuma ser feito pelos sintomas, pois manchas vermelhas, coceira e descamação podem ser um sinal da doença. Mas em alguns casos poderá ser solicitado um exame micológico direto e cultura para fungos. O tratamento não é complexo, mas precisa ser seguido à risca já que a infecção é muito resistente e não deve ser descontinuado antes do prazo recomendado pelo médico dermatologista. 

“Quando a micose não é tratada corretamente pode trazer graves riscos à saúde. É comum que as lesões melhorem antes do término do tratamento, mas é fundamental não interromper os cuidados”, orienta o dermatologista Antonio Lui.

 


Hospital Santa Casa de Mauá

Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.

https://santacasamaua.org.br/


Projeções de estudo indicam para 2030 que 68% da população brasileira poderá estar com excesso de peso e 26% com obesidade

Situação pode gerar grandes impactos no SUS

 

Uma equipe formada por 17 pesquisadores de diversas universidades do Brasil e uma do Chile acabam de divulgar o estudo “A Epidemia de Obesidade e as DCNT -- Causas, custos e sobrecarga no SUS”, com dados alarmantes e que requerem muita atenção de toda a sociedade. 

O estudo financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) mostra que, no Brasil, a prevalência do excesso de peso aumentou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019. No mesmo período, a obesidade saltou de 11,8% para 20,3%. E o mais grave: em 20230, a prevalência de excesso de peso pode chegar a 68% (7 em cada 10 brasileiros) e a de obesidade em 26% (1 a cada 4). A estimativa preocupa se considerado ainda o risco associado de diversas Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), com consequências impactantes para o Sistema Único de Saúde (SUS). 

Segundo o coordenador do estudo, professor e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Leandro Rezende, “por muito tempo, o foco no controle do sobrepeso e da obesidade tem sido direcionado às escolhas individuais. Contudo, ao entendermos o seu comportamento de epidemia, podemos ter ações mais assertivas para cuidar da saúde da população. No Brasil, o número de pessoas vivendo com sobrepeso ou obesidade tem crescido de modo expressivo”. 

As DCNT são doenças multifatoriais, isto é, são causadas por diversos fatores de risco, apresentam longos períodos de latência e afetam pessoas por muitos anos, até mesmo décadas, podendo resultar em incapacidade funcionais. Como exemplos da DCNT temos as doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, as neoplasias (cânceres) e a diabetes mellitus

Somente em 2019 elas foram responsáveis por 55% das 738.371 mortes de adultos no Brasil. Dessas, 173.207 (56,1%) ocorreram com pessoas entre 30 e 69 anos de idade e, portanto, consideradas prematuras e evitáveis. “Os principais fatores de risco para DCNT são tabagismo, consumo abusivo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física”, explica Leandro Rezende. Segundo o coordenador do estudo, além disso, há fatores de risco metabólicos, como hipertensão (pressão arterial elevada), hiperglicemia (glicose elevada no sangue) e excesso de peso / obesidade. 

Em termos mundiais o estudo revela que no período entre 1975 e 2016 o excesso de peso e a obesidade triplicaram, chegando respectivamente a 36% e 13%. 

“Mudanças efetivas nesse quadro só podem ser alcançadas com a melhor compreensão e ação sobre as causas da obesidade. É nesse ponto que nossa perspectiva deve ser ampliada para que possamos pensar na prevenção da obesidade na população”, aponta Rezende. 

O estudo indica um caminho. Estratégias de prevenção da obesidade devem priorizar o controle das causas da obesidade em populações, ou seja, as causas que influenciam e explicam o aumento da prevalência da obesidade, em detrimento das causas da obesidade em indivíduos. Nesse contexto, o estudo sugere que políticas públicas e ações voltadas à redução do consumo de alimentos ultraprocessados são imperativas. São exemplos dessas ações: tributação desses tipos de alimentos, informação nutricional mais clara e simples no rótulo dos produtos, restrição para marketing e publicidade desses produtos. 

No que tange à previsão de aumento de custos e sobrecarga no SUS, somente em 2019 o gasto direto com DCNT no país atingiu R 6,8 bilhões. O grupo de pesquisadores envolvidos no estudo estimou que 22% desse valor (R 1,5 bilhão) podem ser atribuídos ao excesso de peso e obesidade, com custos um pouco mais elevados em mulheres (R 762 milhões) do que nos homens (R 730 milhões). 

O grupo liderado por Rezende defende a saída do problema por meio de políticas públicas para a saúde coletiva. “Estratégias de identificação e controle das causas populacionais que levam à obesidade devem ser prioridade da ação dos gestores. Se os fatores determinantes do aumento da prevalência da obesidade são populacionais, a estratégia de prevenção precisa ser social e coletiva, por meio de políticas públicas eficazes”, ressalta o pesquisador da Unifesp. 

Os resultados do estudo podem ser acessados neste link.


Janeiro Roxo: mês de combate a Hanseníase

No dia 30 de janeiro deste ano, será celebrado o Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase. Com o objetivo de conscientizar a população sobre os sintomas e a existência de tratamento para essa doença, tão estigmatizada e negligenciada, criou-se o “Janeiro Roxo”.  

O Brasil é o segundo país com maior número de casos de Hanseníase no mundo, ficando atrás somente da Índia. Em nosso país, ocorrem cerca de 30 mil novos casos da doença por ano. A enfermidade, antigamente conhecida como Lepra, ainda traz o preconceito e a discriminação. Isso ocorre pela generalizada falta de informação da população a seu respeito. 

No passado, as pessoas que tinham Hanseníase eram afastadas da sociedade e encaminhadas para centros de tratamentos, conhecidos como “leprosários”, onde permaneciam isoladas para o resto da vida, sem contato com os familiares. Isso acontecia, pois não existia medicamento eficaz. Hoje em dia, a situação é completamente diferente. Os pacientes não precisam ser internados e excluídos da sociedade, pois existe tratamento eficaz, inclusive fornecido gratuitamente pelo governo. 

A doença, infectocontagiosa, é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. O homem é a única fonte de transmissão, tal qual acontece por meio do ar, por gotículas de saliva e aerossóis eliminados pelas vias aéreas. O contágio ocorre somente por contato íntimo e prolongado com uma pessoa doente e os sintomas podem demorar em torno de cinco anos para aparecer, pois o bacilo se reproduz muito lentamente. Um dado importante: somente 10% das pessoas não nascem com defesas naturais contra a bactéria.  

Os sinais e sintomas são manchas na pele (brancas, avermelhadas ou acastanhadas) associadas à diminuição ou ausência de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa; fraqueza muscular; sensação de formigamento; inchaço e dor nas mãos e pés; choque, fisgada e dormência nos nervos acometidos; perda de pelos em algumas áreas; feridas e ressecamento no nariz; pele seca; febre e mal-estar. Caso apresente algum deles, é importante procurar um dermatologista. Quando não tratada, a Hanseníase pode causar sequelas progressivas e permanentes, incluindo deformidades, redução ou perda de movimentos e até mesmo mutilações. 

Seu controle é desafiador, pois existe uma dificuldade, inclusive pelos profissionais da área de saúde, por falta de conhecimento, em se fazer o diagnóstico precoce. Além do estigma já citado, que precisa ser enfrentado e modificado, pois existe tratamento.  

Nós do Vera Cruz Hospital oferecemos todos os instrumentos para a detecção por meio da consulta com o dermatologista, que faz o exame clínico de avaliação das manchas, palpação dos nervos, teste de sensibilidade térmica, tátil e dolorosa e a biópsia de pele, se for necessária. Feito o diagnóstico, o paciente é encaminhado ao Posto de Saúde Municipal para ser tratado. O tratamento é feito com antibióticos, fornecidos pelo governo (que devem ser ministrados uma vez por mês, sob supervisão de um agente de saúde, no próprio posto, e o restante, tomados diariamente em casa), e o seu uso pode variar de seis a 12 meses. Logo no início, a doença já deixa de ser transmissível.  

É importante acabar com o preconceito e procurar assistência médica, pois o tratamento precoce é a única forma de evitar danos nos nervos e sequelas irreversíveis.

 


Dra. Juliana Chaib Ferreira Jorge Padilla - Dermatologista do Vera Cruz Hospital.

 

Especialista alerta sobre os cuidados em relação à adoção de postura adequada no ambiente do home office

Com o auxílio da ergonomia, é possível prevenir problemas de saúde e garantir o bem-estar dos trabalhadores
 

A chegada da pandemia trouxe mudanças significativas para a rotina de trabalho e consolidou uma nova tendência no mundo corporativo, que foi o home office. A flexibilidade no ambiente de trabalho trouxe muitos benefícios, mas também exige cuidados especialmente relacionados à saúde do trabalhador que exerce sua função no ambiente domiciliar. Para garantir uma boa postura, a ergonomia pode ajudar na adoção de medidas simples que ajudam cada indivíduo a executar as atividades de forma mais segura e eficiente no cotidiano, contribuindo para a prevenção contra as doenças ocupacionais.
 

De acordo com a fisioterapeuta e professora dos cursos de saúde da Estácio, Vanessa Barros, a ergonomia é uma ciência que leva em consideração as características físicas, fisiológicas e psicossociais do trabalhador e pode ser aplicada também na rotina do home office. “Há princípios dentro da ergonomia, que priorizam uma boa postura de trabalho, além de assegurar uma infraestrutura adequada, conforme a natureza da atividade. Além disso, outra medida priorizada é a redução do esforço físico excessivo ou repetitivo que possa causar lesões no trabalhador, como, por exemplo, os Distúrbios Osteomusculares Relacionado ao Trabalho (DORT)”, explica.
 

A especialista ressalta que devido a rotina de trabalho no ambiente domiciliar pode ocasionar alguns problemas de saúde relacionados à postura inadequada adotada durante as tarefas durante o expediente. Um dos mais comuns é a síndrome do túnel de carpo, que é uma inflamação no punho causada pela compressão de um nervo do punho chamado mediano, que provoca inchaço na região e dor durante a movimentação. Esse tipo de problema está geralmente relacionado à posição incorreta do punho durante a rotina de uso excessivo do celular ou do computador, provocando a hiperextensão nesta área específica do corpo e causando desde estresse do nervo mediano até a inflamação.
 

Outra patologia muito comum é a bursite, que é uma inflamação que atinge uma região do corpo chamada bursa, uma bolsa localizada entre os ossos e as articulações que tem objetivo de absorver o impacto mecânico, mas devido a movimentação repetitiva o indivíduo começa a sentir dor nesta região, levando a um desconforto constante. Outra enfermidade comum que pode ser desenvolvida durante a rotina do home office é a lombalgia, que ocorre quando a pessoa sente dor na lombar devido ao longo período de tempo sentado em uma posição não adequada, sobrecarregando a musculatura nesta região.
 

Para evitar problemas de saúde graves e trazer mais qualidade de vida e bem-estar, a docente da Estácio dá dicas para um home office mais ergonômico, confira:
 

- Evite trabalhar sentado no sofá ou no chão e busque sentar em uma cadeira adequada e utilize uma mesa apropriada para realizar as atividades de trabalho;
 

- Utilize uma cadeira, que tenha altura regulável para ficar alinhada em relação à mesa, garantindo que a visão em direção ao horizonte seja sempre reta;
 

- Ao ficar sentado na cadeira, é preciso estar com os pés apoiados no chão. Quando não for possível é importante utilizar algum tipo de apoio para garantir a correção da postura;
 

- Ao digitar é fundamental ajustar a posição do cotovelo na posição de noventa graus em relação ao antebraço;

- Durante a digitação e utilização do mouse, adote uma postura neutra em relação à posicionamento do punho com o auxílio de um apoio em formato ergonômico;
 

- Faça pausas durante o expediente para garantir descanso adequado do corpo, com o objetivo de desestressar as articulações e as musculaturas;
 

- Beba sempre água para preservar a saúde das articulações;
 

- Evite longas jornadas de trabalho no cotidiano do home office;
 

- Pratique atividades físicas regularmente e sempre busque alongar o corpo.

 

Aumenta número de empresas que atuam com comércio eletrônico

Pesquisa realizada pelo Sebrae detectou ainda que empreendedoras são mais digitalizadas

 

Mesmo com a queda nas medidas restritivas adotadas pelos governos estaduais e municipais, o número de microempreendedores individuais (MEI) e de micro e pequenas empresas que comercializam seus produtos pela internet continua apresentando incremento. De acordo com a 13ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em novembro do ano passado, 74% dos pequenos negócios atuam no comércio eletrônico.

Esse é o maior patamar da série histórica, que começou a ser realizada em maio de 2020. Na época, 59% dos donos de pequenos negócios atuavam com o comércio eletrônico. “A digitalização das micro e pequenas empresas, além dos MEI, foi acelerada pela pandemia. Essa é uma realidade que veio para ficar e, mesmo com a reabertura, a busca por canais digitais continua sendo intensa pelos empreendedores que agora estão com a missão de aliar as vendas virtuais com as presenciais”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

As mulheres são as que mais digitalizaram seus negócios. Segundo a pesquisa, oito a cada dez empreendedoras estão no comércio eletrônico, entre os homes, essa proporção para cai para sete a cada dez. Quando a análise é feita por porte, observa-se que os microempreendedores individuais (MEI) também são mais atuantes com 76% deles vendendo pela internet contra 72% dos donos de micro e pequenas empresas. “Desde que começamos a série de pesquisas sobre as vendas do comércio eletrônico, essa tendência se mantém. Quanto menor o porte, mais digitalizado”, pontua Melles.

A plataforma Whatsapp é a mais utilizada para efetuar vendas, sendo adotada por 84% dos pequenos negócios que comercializam eletronicamente. Em segundo lugar, vem o Instagram com 51% de adeptos, seguido pelo Facebook com 42%. Apenas 14% desses negócios possuem loja virtual própria e outros 6% utilizam aplicativos como Ifood, Rappi e UberEats. Plataformas de Marketplace como OLX, Mercado Livre e Magalu abarcam menos de 7% dos empreendedores. “Os donos de pequenos negócios procuram atuar em plataformas com maior número de usuários e mais conhecidas como forma de incrementar suas vendas”, destaca o presidente do Sebrae.

Clique aqui para conferir mais informações sobre a Pesquisa do Sebrae.


Multas por violação à Lei Geral de Proteção de Dados poderão ter efeito retroativo

Às empresas, especialista recomenda adequação à lei não somente por receio de multas, mas sim pelo alinhamento ao novo momento da sociedade e a um inevitável movimento de clientes, consumidores e colaboradores;

 

Segundo a ANPD, as regras para o cálculo das penalidades serão divulgadas em breve



A ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) assegura que, em breve, serão divulgadas as regras aplicáveis para penalidades administrativas em casos de descumprimento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), garantindo, ainda, a possibilidade de efeito retroativo. Isso significa que as empresas podem ser multadas por violações à lei praticadas desde o dia 1º de agosto do ano passado, quando passou a valer a aplicação de sanções.

 

De acordo com Daniel Bijos Faidiga, advogado especializado em nova economia, assuntos digitais e sócio da LBZ Advocacia, desta forma, pouco importa que a empresa esteja regular no momento de uma fiscalização ou incidente, pois a falta de regularidade prévia, se ligada ao fato, será usada como medida punitiva.  "Parte dos empresários entendia que poderia adiar a adequação até o momento em que as primeiras penalidades fossem aplicadas e que, no fim, o passado de irregularidades estaria perdoado. Diante disso, é essencial ter a consciência da necessidade de adequação à lei não por medo de multas, mas sim pelo alinhamento com o novo momento da sociedade e a um inevitável movimento de clientes, consumidores e colaboradores", destaca.

 

Um bom ponto de partida para as empresas é revisitar e atualizar a Política de Privacidade diante dessa nova realidade. A partir disso, é preciso treinar seus colaboradores, adequar os contratos firmados com fornecedores, funcionários e parceiros. "Também é necessária a indicação de um DPO (Data Protection Officer), profissional encarregado pelo relacionamento entre os titulares dos dados, as entidades fiscalizadoras e a companhia, bem como possuir um canal de privacidade para o recebimento das solicitações dos titulares de dados, trazendo maior transparência e evitando possíveis sinais de alertas nas auditorias internas e principalmente externas", aconselha Faidiga.

 

O especialista pontua, ainda, que a análise de riscos e procedimentos internos é fundamental a fim de minimizar eventuais penalidades administrativas e decisões judiciais cabíveis em decorrência do descumprimento à legislação, sendo sempre recomendada  a consulta a um profissional especializado.

 

 


LBZ Advocacia 

 http://lbzadvocacia.com.br/ 

https://www.linkedin.com/company/lbzadvocacia/ 

https://www.instagram.com/lbzadvocacia/

https://www.facebook.com/lbzadvocacia 

https://www.youtube.com/lbzadvocacia

 

Procrastinação nunca mais! Saiba como dar um up nos estudos em 2022

Especialistas em educação dão dicas para voltar a rotina a todo vapor 


Com as férias chegando ao fim, driblar a procrastinação e retomar os estudos torna-se um desafio para milhares de estudantes. Para ajudar os alunos a se dedicarem ao novo ano letivo, especialistas em educação afirmam que, com determinação e autorreflexão, é possível dar um gás nos estudos e transformar a tarefa em uma atividade mais fácil e prazerosa, além de garantir boas notas. 

Confira as dicas dos especialistas: 


Reflita! 

O professor Pedro Lima, que ministra aulas de Língua Portuguesa no Reciclagem Educacional, orienta que o aluno realize uma autorreflexão. “O que o estudante fez no último ano inviabilizou seu sucesso? Ele deve ter em mente quais foram as suas fragilidades enfrentadas ao longo de 2021 para, assim, poder vencê-las em 2022”, explica. A partir dessa resposta, montar o seu cronograma de estudos pode se tornar muito mais fácil. 

Selecione as maiores dificuldades e comece a revisar conceitos básicos. Isso dará mais segurança para aprofundar os estudos quando as férias ac

abarem, de modo a ter muito mais êxito nas próximas provas que for fazer

Não fique ansioso. Organize-se! 

Um dos principais motivos da procrastinação é pensar no total de coisas que têm de ser feitas e desanimar a começar. É importante que o estudante crie pequenas metas e foque em cada passo. “Em vez de pensar em todo o conteúdo que tem de estudar, comece pelas matérias de maior recorrência e relevância”, orienta André Goofy, professor e coordenador pedagógico do Reciclagem Educacional.


Descansar é fundamental

Saber a hora de dar pausas curtas ou longas para descansar é essencial quando o objetivo é organizar o seu horário de estudo e não desanimar com a parte “não tão divertida”. Não pense em abrir mão de alguma atividade de lazer saudável de que goste; apenas priorize os estudos.

Se o aluno gosta de ler livros ou de assistir a filmes e a séries para relaxar, por exemplo, ele deve usar isso em benefício próprio. “A literatura e o cenário audiovisual são áreas do conhecimento legitimadas pelas provas de redação. Por isso, esse momento de diversão pode ajudar a compor o repertório sociocultural do estudante”, reforça o professor Pedro Lima.


Celebre suas conquistas e se recompense!

Celebre as suas conquistas diárias. Cada pequena meta tem de ser comemorada, como postar uma foto na academia celebrando que conseguiu mais um dia da sua meta. A dica de ouro é: “Não pense em quanto falta, e sim no que você já conseguiu fazer”, explica André.

Fez um bom trabalho? Presenteie-se com uma recompensa. “Estudou, cumpriu aquela meta do dia? Vá assistir a um episódio daquela série ou àquele filme de que você gosta, coma um doce ou algo de que goste, faça o seu cérebro sentir prazer ao fazer uma atividade programada, condicionando-o à recompensa”, finaliza Goofy.

 


Reciclagem Educacional

CRS 512 Bloco C, entrada 72. W3 Sul.

Telefone: (61)3554-2138 

Siga: @reciclagemedu


Cuidados com a bateria do carro para uma viagem tranquila

Se o veículo precisar ficar parado por mais de 21 dias, corre-se o risco de não conseguir dar a partida

O período de férias chegou e antes de colocar o pé da estrada é preciso tomar alguns cuidados com a bateria também
 

 

Para fazer uma viagem mais segura e não correr o risco de ficar com o carro parado, antes de sair é necessário checar alguns itens no veículo. A Heliar, marca de baterias líder nas montadoras, compartilha algumas dicas. 

Além de revisar o estado do óleo, fluídos, filtro de ar, pneus, limpador de parabrisas, dispositivos de sinalização e iluminação, também é preciso tomar alguns cuidados com a bateria, afinal, embora seja uma pequena parte da estrutura, é o coração da máquina. 

Éder Inácio, analista de suporte técnico na Clarios, responsável pela produção da marca Heliar, explica que o primeiro passo é se atentar para o estado atual da bateria instalada no carro, seguindo essas orientações:

Inspecionar os terminais para verificar se não existe alguma oxidação ou zinabre, que é gerado a partir da reação química do ácido sulfúrico, oxigênio do ar e metal do polo ou contato.

Checar se a bateria está bem presa aos terminais dos polos. 

Se a bateria possuir um indicador de carga, observar qual é a coloração atual. A leitura da indicação desse dispositivo permite saber se está carregada ou não.

Checar o sistema de carga do carro em uma Casa de Bateria para avaliar, por meio do equipamento de descarga, se a bateria está “prestes a morrer” ou se está apta para a viagem.

Caso seja necessário trocar a bateria, optar por uma substituta que apresente a mesma capacidade de C20 (tempo de descarga de 20 horas) ou maior, nunca menor. Ampere-hora ou C20 é um indicador de quanta energia é armazenada em uma bateria, ou seja, a energia que uma bateria pode fornecer continuamente por 20 horas, a 25 °C, sem cair abaixo de 10,5 volts.

Outra medida importante quando se trata de bateria são os amperes de partida a frio, ou seja, a corrente de descarga de alta taxa em baixa temperatura, também conhecida como amperes de partida a frio (CCA).

“Um CCA baixo acelera a manutenção do carro, pois pode causar problemas como maior desgaste das escovas do motor de partida, desgaste das velas e em todo o conjunto da partida do carro. Por isso, é importante optar por uma bateria com uma boa especificação, CCA alto e a capacidade de C20 igual ou maior em relação à original do carro. Assim, a tendência é que a bateria sofra menos desgaste e tenha uma maior durabilidade e melhor desempenho no carro”, aconselha Éder Inácio.

 

Carro parado também exige cuidado

Ainda que o viajante não utilize o carro para fazer todo o trajeto até o destino, também deve ter atenção. Mesmo sem uso, os sistemas elétricos como o computador de bordo e o relógio podem descarregar a bateria lentamente, o que significa que o carro pode não dar partida se ficar parado por muito tempo.

Se o veículo precisar ficar parado por mais de 21 dias, uma alternativa é desconectar a bateria, tendo ciência de que isso irá redefinir todos os sistemas eletrônicos e configurações do veículo, portanto, é bom estar preparado para reajustar o relógio e demais itens. 

Para desconectar a bateria, basta remover o cabo da porta negativa. Ao realizar esse procedimento, não deixar as extremidades negativa e positiva do cabo se tocarem em nenhuma circunstância. Se os cabos entrarem em contato ou até mesmo fecharem, pode haver consequências, incluindo danos ao alternador e cabos ou até mesmo ferimentos.

“Após o período de 21 dias, corre-se o risco de ficar sem a partida, mesmo o carro não apresentando uma excessiva fuga de corrente. Antes disso, é preciso andar com o carro para que a bateria recarregue”, recomenda o analista de suporte técnico na Clarios.

É sempre recomendável levar o automóvel até uma oficina de confiança para fazer uma revisão geral. Além do prazer de dirigir, poder fazer paradas, planejadas ou inesperadas, durante um trajeto é a maior vantagem de viajar de carro. 

 

Clarios - líder mundial em soluções avançadas de armazenamento de energia

Nossas Agencias estarão abertas neste sábado com uma missão: Renegociar Dividas

 


Como resolver problemas que parecem impossíveis?

Existe um ditado polinésio que diz o seguinte: você pode estar em cima de uma baleia, mas pescando carpas miúdas. A baleia, neste caso, sinaliza a abundância de oportunidades, recursos e alternativas necessárias criar transformações positivas. As carpas miúdas são os problemas do nosso cotidiano, seja na vida ou trabalho, que parecem impossíveis de resolver e geram muitos ressentimentos.

Como é possível então mudar de mentalidade para colocar o seu foco na busca por soluções ao invés de se apegar aos problemas? Bom, uma das ferramentas mais poderosas para isso é a inteligência visual, a capacidade de ver além do que todo mundo viu e pensar no que ninguém pensou.

Para começar sua jornada, você precisa substituir a pressa pelo senso de urgência. Muitas pessoas que correm atrás do sucesso ficam tão apressadas que acabam passando direto pelas “sacadas” que conduziriam a ele.

Para resolver problemas impossíveis, você deve entrar em estado de atenção plena e observar as dinâmicas e acontecimentos à sua volta. Isso porque eles podem guardar grandes respostas para as suas aflições. Já pensou na hipótese dos recursos que você precisa estarem disponíveis, porém ainda ignorados?

Por último, reveja a sua concepção do que é útil ou não. A inteligência visual permite a ressignificação e percepção dessas alternativas chamadas de “ativos invisíveis”. Reflita por um momento sobre a quantidade de ativos invisíveis que estão à sua espera para serem descobertos para criar inovações ou gerar resultados!

Foi seguindo estes conceitos que, sem dispor de dinheiro, assistência médica e nem doações, a aposentada brasileira Zilda Arns criou um modelo capaz de acabar com a mortalidade infantil por desnutrição e desidratação. A experiência foi replicada com sucesso em comunidades carentes de diversos países.

Ela fez isso ao identificar ativos invisíveis até então ignorado: casca de ovos, sementes de abóbora e folhas de mandioca. Estes insumos que iam para o lixo foram torrados e triturados para formar uma multimistura rica em nutrientes. Tudo isso a um custo zero, trabalhando apenas com o que já estava disponível.

Você quer encontrar mais baleias do que carpas no seu caminho em direção ao sucesso? Então, coloque em prática estas orientações e busque valorizar o seu potencial criativo. Lembre-se: você é a pessoa mais indicada para descobrir soluções para os seus problemas.

 


Alex Bonifácio - administrador de empresas, palestrante e autor do livro “Impossível - como descobrir oportunidades incríveis para criar transformações na vida, nos negócios e no mundo”


Água Espraiada: aprovação de leilão colabora para diminuir déficit habitacional de São Paulo

 O déficit de moradias na cidade de São Paulo, no atual patamar de 360 mil unidades, é um problema que necessita de solução. Somente com a priorização de projetos que já estão em andamento e com a construção de novas moradias é possível saná-lo. Há anos existem recursos que são reservados para esse propósito. Contudo, a burocracia e falta de sintonia entre os setores públicos resulta na não aproveitamento efetivo dos recursos possíveis e disponíveis.

Para se ter ideia do potencial para o enfrentamento desse imbróglio, basta direcionar um olhar mais atento às operações urbanas. Estes são instrumentos regulamentados pelo Plano Diretor e aprovados via lei municipal, que estabelecem regras urbanísticas específicas e incentivos para uma determinada área da cidade. Eles objetivam o desenvolvimento de regiões por meio da construção de moradias, restauração de vias e calçadas, implantação de áreas verdes, entre outras intervenções.

Um caso que chama a atenção é da Operação Urbana Consorciada Água Espraiada (OUCAE), que completou 20 anos em dezembro. A iniciativa é pioneira na arrecadação de recursos com a venda de títulos mobiliários (CEPACs) para financiar obras na cidade. Até o momento, a OUCAE investiu R$ 3,8 bilhões em moradias populares, obras no sistema viário, canalização de córregos, novas áreas de lazer e desapropriações nos distritos de Jabaquara, Campo Belo, Itaim Bibi, Morumbi, Vila Andrade e Santo Amaro.

A via parque foi temporiamente descartada da operação urbana. Esta operação foi criada foi criada pela Lei nº 13.260 de 28 de dezembro de 2001, parcialmente alterada pelas Leis nº 15.416/2011 e nº 16.975/2018 e regulamentada pelo Decreto nº 53.364/2012. Ou seja, há uma espera de 10 anos para que haja esse investimento tão necessário para a construção de moradias populares, o que além de favorecer a população, ajudaria a iniciativa privada a gerar empregos e novos impostos.

Uma boa notícia é que a Prefeitura de São Paulo foi autorizada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) para realizar o leilão de títulos de CEPAC da OUCAE, que estava suspenso desde 2020 por conta de questionamentos sobre qual o valor correto para levar os títulos ao mercado.

Não há um prazo exato para publicação do edital revisado, mas a recomendação do TCM é que haja um prazo de 15 dias entre a publicação do edital e a realização do leilão.

De qualquer maneira, representa um respiro para um momento em que a Cidade de São Paulo atravessa uma crise econômica agravada pelo longo período de pandemia. Além disso, a efetivação do leilão permitirá, principalmente, que a OUC Água Espraiada cumpra efetivamente os objetivos para os quais foi planejada de permitir o crescimento da cidade de forma sustentável e socialmente justa.

 


Silvio Luís Sanchez  - engenheiro civil, especializado em gerenciamento de empreendimentos na área de construção civil imobiliária e sócio fundador da MSB Sanchez Construtora e Incorporadora Ltda.


Empresários apostam na filosofia para obter sucesso nos negócios

 Metodologia ajuda a descobrir a alma da empresa, trazendo uma autoanálise da alta administração, visando garantir ações mais assertivas
 

O dia a dia no mundo corporativo é exigente ao extremo e a pressão por performance e comportamento pode levar ao desgaste emocional no trabalho. O pensamento tradicional da gestão, com foco na economia e na psicologia, não está mais fornecendo todas as respostas diante os novos desafios. Tendo isto em mente, a filosofia clínica, uma ferramenta pouco explorada no mundo dos negócios, está preparada para assumir um papel maior a fim de ajudar os líderes a tomarem decisões mais assertivas, além de tratar de casos de ansiedade, síndrome de pânico, e buscar pelo reencontro consigo mesmo. 

Muitos executivos perderam o planejamento empresarial feito antes da pandemia. O especialista em Filosofia Clínica, Beto Colombo, explica que houve uma quebra de roteiro e alguns empreendedores acharam que essa rescisão significava quebrar a vida e ficaram totalmente perdidos. 

“A Filosofia Clínica tem contribuído muito com estas pessoas que tiveram um roteiro quebrado, ajudando a desempenhar um papel no aconselhamento da alta administração e influenciar a governança corporativa, visando reorganizar o planejamento e obter sucesso”, afirma. 

Beto também é um grande entendedor do mundo dos negócios, passou 28 anos à frente de sua empresa e, depois de um gatilho para atuar como filósofo clínico e mentorias, fez a própria sucessão empresarial, com muito êxito. 

De acordo com ele, a maioria de seus pacientes são empresários devido a sua história. São fundadores de empresas, que desejam fazer sucessão empresarial; presidentes de empresas, que querem parar, mas não sabem como; CEOs que buscam melhorar as questões estratégicas em suas organizações ou até mesmo almejam aprender a lidar melhor com seus pares ou subordinados. 

“Hoje em dia, não basta que os CEOs e a alta gerência simplesmente validem uma estratégia, espera-se que eles contribuam ativamente para ela. Estes são os perfis que mais buscam por mentorias empresariais”, conta.

Colombo relata que, na mentoria, utiliza também o saber dos filósofos desde o mundo sólido dos filósofos gregos até o mundo líquido de Zygmunt Bauman. 

“Muitas pessoas são exímias profissionais, já conheci doutores em planejamento estratégico, mas que não sabem planejar suas questões pessoais e existenciais”, explica. 

O filósofo clínico começou os atendimentos em 2001, quando fazia estudo sobre filosofia de aconselhamento. “Naquela época meu foco era mais voltado para administração de empresas e percebi que na maioria das vezes o problema não estava na empresa, mas nos próprios empresários. Foi por isso que busquei em outros métodos terapêuticos a solução para essa demanda”. 

O empresário André Marchioro, que é adepto desse método terapêutico, conta que chegou ao consultório querendo resolver os problemas da empresa, e foi então que ele descobriu que primeiro seria necessário sanar os problemas da pessoa física, e que a vida da pessoa jurídica seria resolvida naturalmente. 

“A partir disso, comecei a separar os papéis para que eu pudesse implementar tudo o que eu queria na empresa. Durante a mentoria, descobrimos a alma da empresa e mudamos até o nome da marca, substituímos 50% do time, passamos a olhar mais as softs skills, do que as hard skills”, afirma André. 

O empresário conta ainda que eles aplicaram a filosofia clínica para disseminar na liderança, criaram mapas de competência na gestão de pessoas, e automatizaram dentro da empresa diversos dados e informações sobre a alma da empresa. 

“Nos últimos três anos, utilizamos a filosofia clínica como base no planejamento estratégico, na definição dos objetivos em políticas comerciais, e processos de negócios. Ela está intrínseca no kore do nosso empreendimento”, garante André. 

O mentor empresarial e filósofo clínico aconselha que quando notarmos que estamos misturando o papel de empresário ou colaborador com o papel de pai, filho, marido, esportista, falando sempre de trabalho em todos os lugares, é um sinal que essa pessoa não está sabendo dividir os papéis existenciais e precisa de um suporte da filosofia clínica. 

“É preciso saber lidar consigo mesmo, ser seu próprio guru. A filosofia clínica é um novo e eficaz método terapêutico que vem sendo usado com muito sucesso nas empresas, consultórios, hospitais, e salas de aula”, finaliza Beto.

 

 

Beto Colombo - filósofo clínico atua como professor, psicoterapeuta, mentor, conselheiro empresarial, palestrante e, nas horas de folga, é escritor. Atualmente é professor titular do curso de pós-graduação em Filosofia Clínica na Unesc e atende como psicoterapeuta em consultório focado em clínicas filosóficas. É conselheiro empresarial e exerce atividades voltadas para a segurança psicológica e mentoria para empresários, executivos e profissionais liberais. Beto tem formação como conselheiro pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), e foi presidente de empresas por quase 30 anos. É autor best-seller com mais de 100 mil cópias vendidas. Publicou 10 livros, entre eles: O Velho Bah, Compostela - Muito Além do Caminho de Santiago, A Alma da Empresa - Filosofia Clínica nas Organizações, PPR (Programa de Participação nos Resultados) na Prática, Pensatas - Filosofia no dia a dia, Muito Além do Lucro e o recém-lançado (best-seller) Todo Caminho É Sagrado.

Posts mais acessados