Pesquisar no Blog

segunda-feira, 12 de julho de 2021

JAPAN HOUSE SÃO PAULO: CONFIRA A PROGRAMAÇÃO #JHSPONLINE DE 08 A 31 DE JULHO

 Programação digital destaca o papel das janelas na construção social e arquitetura do Japão, o Dia do Mar, informações sobre literatura e mangás japoneses, além de oficina de férias para as crianças e conteúdo sobre a participação do país nipônico na Bienal de São Paulo

 

#JHSPONLINE projeto da Japan House São Paulo que destaca em suas redes sociais diferentes vertentes do Japão, segue apresentando conteúdo diverso e curiosidades com o objetivo de ampliar o conhecimento do público interessado no tema. Até 31 de julho, a programação destaca a nova exposição em cartaz até dia 22 de agosto na instituição nipônica, além de abordar sobre o feriado nacional do Dia do Mar, o Japão na Bienal de São Paulo, oficinas de férias para toda a família e o Ciclo de Mangá com histórias inspiradoras do cotidiano e imaginário japonês. 

A exposição “WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão”, em cartaz na Japan House São Paulo, traz como ponto central o papel das janelas na arquitetura e na construção social, explorando a janela por meio de desenhos técnicos, maquetes, fotos, vídeos, mangás e obras literárias, que buscam mostrar aos visitantes as janelas como um dos componentes mais fascinantes da arquitetura e do dia a dia de todos. Como complemento, nos dias  23/07, às 17h, a instituição apresenta o evento “Conhecendo WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão”, que discutirá a respeito do conceito de WINDOWOLOGY, projeto interdisciplinar que estuda a cultura arquitetônica japonesa, e tem como ponto de partida a janela, abordando sobre a sua importância, significados e as profundas ressonâncias do pensamento japonês que podem ser aprendidos por meio deste elemento. 

E para animar a criançada - e toda a família - em casa, as Oficinas de Férias inspiradas pelo verão japonês, com atividades educativas e curiosas com a presença do Coletivo Miudezas, grupo que cria ateliês itinerantes de arte, natureza e tecnologia para investigar as miudezas do mundo com as crianças. No dia 12/07, acontece a Oficina de Insetos Fantásticos, que apresentará alguns insetos japoneses e brasileiros, propondo atividades para criar divertidos insetos fantásticos. Muito apreciadas pelas crianças japonesas, a aparição dessas criaturinhas no verão quente e úmido do país, se torna um momento de brincadeira entre os pequenos, como por exemplo, ir aos parques em busca de cigarras, libélulas, borboletas, vaga-lumes, joaninhas e diversas espécies de besouros. 

Já no dia 16/07, às 17h, o encontro Conhecendo a Japan House São Paulo contará com curiosidades sobre o projeto da Japan House São Paulo, por meio de elementos arquitetônicos que compõem a sede localizada na Avenida Paulista, 52, e compreendendo como eles traduzem o diálogo essencial realizado entre o tradicional e o contemporâneo dentro da cultura japonesa. 

Na semana seguinte, a Oficina de sons do verão japonês ganha destaque no dia 19/07, com nova atividade com o Coletivo Miudezas, desta vez propondo a observação das paisagens sonoras que habitam o nosso espaço, incentivando a criação de suas próprias paisagens. Como exemplo, o cantar alto e forte das cigarras no verão japonês, que inspira o público a responder à questão: “Se no Japão escutamos as cigarras, o que será que ouvimos da nossa janela hoje?”. Com essa pergunta em mente, o conteúdo interage com as crianças e ativa a audição para as pequenas coisas que também merecem importância e possuem significados. 

No dia 20/07, às 16h, acontece nova edição do Conversas com o Educativo com o tema “Presença do mar no Japão''. O evento destaca o Dia do Mar (Umi no Hi), feriado nacional no país, comemorado no dia 22 de julho, e que possui um grande significado para a cultura nipônica. Nele, se agradece e celebra os benefícios e a prosperidade trazidos pelo mar. O encontro revela também a importância do mar na formação do Japão e da sua cultura, pensando na sua influência no cotidiano, e nas representações artísticas e poéticas.

 Falando em natureza, “Qual é a cor que marca o verão japonês?” É por meio desta pergunta que a Oficina de Cores do Verão japonês com o Coletivo Miudezas, inspira toda a família a criar seu próprio jogo da memória com as cores do verão japonês e do inverno brasileiro. Na ocasião, serão apresentadas como inspiração, as cores das paisagens e dos alimentos da época mais quente do ano no Japão, e o coletivo irá propor a observação das tonalidades do entorno, e a atenção à sazonalidade dos alimentos da estação. A atividade acontece no dia 26/07, no canal do YouTube da instituição cultural. 

Promovido pelo Educativo da JHSP, no dia 30/07, às 17h, acontece o encontro “Conhecendo o Japão na Bienal de SP”. Com a proximidade da 34ª Bienal de São Paulo, que será realizada de 04 de setembro a 5 de dezembro deste ano, uma série de encontros online abordará a presença nipônica no histórico do evento. Ao todo serão 05 encontros e, em cada um deles, serão apresentadas diferentes obras de artistas japoneses que marcaram presença na Bienal, estabelecendo um diálogo entre suas produções e pensamentos artísticos. 

E para fechar a programação do mês, no dia 31/07, às 17h, acontece nova edição do Ciclo de Mangá: O Japão nos quadrinhos, desta vez com histórias nas quais a presença do mar tem um papel fundamental para compreensão não apenas dos acontecimentos da narrativa, mas também sua influência no cotidiano e no imaginário japonês. Entre os títulos abordados estará Children of the Sea, de Daisuke Igarashi, inspirado no folclore japonês, o mangá mistura fantasia e mistério e conta a história de Ruka, uma jovem que em suas férias de verão, conhece Umi e Sora, dois meninos de origem desconhecida e começam uma amizade que  envolverá o mar, o universo e  o misterioso desaparecimento dos peixes do oceano.

 

Confira abaixoa programação completaentre 08/07 a 31/07:    

 

“WINDOWOLOGY:Estudo de janelas no Japão”

Até 22 de agosto

Segundo andar

Entrada gratuita

Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/

A exposição conta com recurso de acessibilidade

 

Oficina de Insetos Fantásticos

Quando: 12 de julho (segunda-feira)

Onde: Mídias Sociais da Japan House São Paulo

 

Conhecendo a Japan House São Paulo
Quando:
16 de julho (sexta-feira), às 17h

Onde: ZOOM

Mais informações: Site Japan House São Paulo

 

Oficina de Sons do Verão Japonês

Quando: 19 de julho (segunda-feira)

Onde: Mídias Sociais da Japan House São Paulo

 

Conversas com o Educativo - Presenças do mar no Japão

Quando: 20 de julho (terça-feira), às 16h

Onde: ZOOM

Mais informações: Site Japan House São Paulo

 

Conhecendo WINDOWOLOGY: Estudo de janelas no Japão

Quando: 23 de julho (sexta-feira), às 17h

Onde: ZOOM

Mais informações: Site Japan House São Paulo

 

Oficina de Cores do Verão Japonês

Quando: 26 de julho (segunda-feira)

Onde: Mídias Sociais da Japan House São Paulo

 

Conhecendo o Japão na Bienal de SP

Quando: 30 de julho (sexta-feira), às 17h

Onde: ZOOM

Mais informações: Site Japan House São Paulo

 

Ciclo de mangá: O Japão nos quadrinhos

Quando: 31 de julho (sábado), às 17h

Onde: ZOOM

 

Mais informações: Site Japan House São Paulo

 

Acompanhe a JAPAN HOUSE São Paulo nas redes sociais:   

https://www.japanhousesp.com.br 

https://www.instagram.com/japanhousesp    

https://www.twitter.com/japanhousesp 

https://www.youtube.com/japanhousesp 

https://www.facebook.com/japanhousesp 

https://www.linkedin.com/company/japanhousesp   

 

Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52

Horário de funcionamento:

Terça-feira a Domingo, das 11h às 16h

Entrada gratuita

Devido ao coronavírus, estamos funcionando com capacidade reduzida. Para mais informações, acesse o site da Japan House São Paulo.

    

Uso da Inteligência Artificial para a segurança das empresas e os grandes desafios da indústria são alguns dos temas da Infosecurity Brasil

 . Summit Virtual acontece nos dias 14 e 15 de julho e as Inscrições gratuitas estão abertas

· Como avançar nos ambientes DevOps comos ambientes SecDevOps

·Third Party Risk Management – desafios para clientes e fornecedores

 

O uso da inteligência artificial para proteção eficaz de infraestruturas críticas, os riscos para clientes e fornecedores e o avanço nos ambientes DevOps com os ambientes SecDevOps são os principais temas que serão discutidos no primeiro dia, 15 de julho, do Summit Virtual organizado pela Infosecurity Brasil.

O Virtual Summit é o primeiro evento digital para demonstrar ao vivo as mais novas tecnologias e inovações para fomento ao setor de cibersegurança e segurança da informação do mercado brasileiro. O evento vai reunir os principais players em painéis de discussão sobre temas estratégicos, com troca de experiências, inovações e aprendizados para o mercado brasileiro.

Os motivos que impedem as empresas de não implementam os seus processos de segurança, controle e qualidade de código fonte em sua esteira de desenvolvimento bem como o resultado de uma auditoria do sistema ou mesmo uma simples análise dinâmica para uma aplicação segura são alguns dos principais temas que serão abordados no primeiro dia do Virtual Summit.

“Para construir uma cultura baseada na segurança, principalmente diante da transformação digital, as empresas devem minimizar suas vulnerabilidades. Para isso, é necessário trabalhar de forma integrada com todas as frentes. Em nosso painel, haverá uma rica troca, onde explicaremos a importância de passar de um ambiente DevOps para um ambiente SecDevOps e os benefícios da imagem comercial e econômica”, antecipa José María Pulgar Gutiérrez, CEO da bugScout.

“Aqui no Brasil, a Infosecurity chega para atender à alta demanda por soluções inovadoras em segurança da informação e se consolidar como plataforma de negócios, de conexão e conteúdo para os profissionais de TI e comunidade cybersecurity”, afirma Thiago Pavani.

A programação especializada do Virtual Summit é direcionada principalmente a profissionais das áreas de tecnologia da informação, consultoria e auditoria, educação, treinamento, saúde, farmacêutica, segurança da informação, finanças, serviços financeiros, telecomunicações, seguros, indústria, manufatura, varejo, atacado, e-commerce e infraestrutura crítica. São profissionais que atuam, por exemplo, nos setores de transporte e logística, universidades, bancos, aeroportos, hospitais, condomínios, shoppings e hotéis, entre muitos outros.


A programação completa e as inscrições para participação gratuita no Virtual Summit já estão abertas e podem ser feitas pelo site do evento www.infosecuritybrasil.com.br


Enfrentando o desafio de adotar práticas de Medicina Baseada em Evidências nas universidades

Historicamente, a medicina sempre foi baseada em evidências. Ao longo da evolução médica, no entanto, estas evidências foram aprimoradas e conquistaram níveis mais elevados de qualidade, tornando-se ainda mais essenciais no suporte à decisão clínica . O grande desafio, neste sentido, é a sensibilidade de conseguir incutir nos estudantes de medicina a aplicabilidade de critérios para análise dos níveis destas evidências, principalmente neste momento em que as aulas remotas tornaram-se inevitáveis e a transformação para o ensino online aconteceu de forma abrupta.

Neste sentido, desde os momentos iniciais na universidade, é imperativo o ensino e a aplicação de noções básicas de estatísticas, para que o conceito de Medicina Baseada em Evidências (MBE) perpetue-se como uma realidade para os estudantes. E, que estes, consigam avaliar o nível de determinada evidência, sem vieses e sem distorções, para que não se afete a tomada de decisão clínica e a conduta médica.

Nos últimos anos, observamos que alguns profissionais reduziram o foco de aplicação da estatística no processo de julgamento crítico dos níveis de evidência clínica, optando por seguir a conduta médica conforme a indicação de artigos, muitas vezes, com descobertas incipientes da indústria farmacêutica ou de acordo com a cultura da prática cotidiana, sem a comparação consistente e olhar crítico ao que já existia por consenso ou novos estudos que possam trazer um impacto eficaz com respaldo científico. Este tipo de comportamento aumenta o risco de falhas, o que impacta diretamente na qualidade da gestão da saúde como um todo.

Saber diferenciar o que interfere de forma consistente ou não nas condutas e saber estratificar isto, a partir de estudos, é a principal chave para garantir que a Medicina Baseada em Evidências se torne uma regra e não uma exceção dentro da cultura médica. E, para que este processo aconteça de maneira eficiente, é necessário que a preparação desta base de conhecimentos e aptidões tenha início nas salas de aula das universidades.


Medicina Baseada em Evidências nas universidades

Como visto anteriormente, um dos principais obstáculos da Medicina Baseada em Evidências no universo acadêmico é torná-la aplicável para o aluno. De modo geral, a chegada da pandemia trouxe diversos desafios para os estudantes neste contexto, desde o ciclo básico até o internato, considerando que o ensino da MBE deve ser aplicado durante todo o processo de aprendizagem, iniciando no ciclo teórico e difundindo-se no estágio curricular obrigatório, ou internato médico.

O primeiro passo para a implementação desta cultura é a aplicação de métodos que possibilitem o aprendizado teórico deste conceito logo no início do curso, para garantir que o aluno entenda como é estratificada a evidência e em que ela se baseia. Desta forma, é possível desenvolver um raciocino crítico que suporte as tomadas de decisão do futuro profissional, seja para a aplicação individual em um paciente, ou no cenário clínico em um contexto geral.

Paralelamente, os projetos de iniciação científica, coordenados por um professor, são essenciais para auxiliar na fixação e construção de uma base de informações para o aluno, uma vez que o assentamento do conhecimento é promovido a partir de processos práticos. Ou seja, acontece a partir da criação de ambientes de atividades integradoras e de situações problemas, em que os estudantes precisam centrar o raciocínio na união e na relação desses conhecimentos.

Com a chegada da pandemia e a transformação da rotina de ensino, as universidades precisaram se adaptar a novas ferramentas para garantir que esse processo continuasse vigorando. A suspensão das aulas e do atendimento realizado pelos internos interrompeu este processo justamente no momento em que a aplicabilidade do conceito entrava em cena, uma vez que, no internato, os desenhos de estudo e discussões de conduta são introduzidos na prática clínica. Diante deste cenário, as universidades apostaram em plataformas e recursos online para reforçar o processo de raciocínio e aplicabilidade da Medicina Baseada em Evidências.


O papel da tecnologia como suporte à Medicina Baseada em Evidências

Vivenciamos um momento em que nunca se falou tanto em medicina baseada em evidências. As transformações resultantes da COVID-19 foram muito além das universidades. A rotina de atendimento médico em instituições hospitalares foi alterada como um todo. Em um primeiro momento, a ausência de informações impactou diretamente na conduta clínica, já que as poucas informações existentes não tinham respaldo de evidências de qualidade que justificassem determinadas condutas. Em um segundo momento, o excesso de informações dificultava a análise do profissional sobre qual a melhor evidência a ser seguida.

Neste sentido, as tecnologias transformaram-se em fortes aliadas, tanto para os alunos, quanto para os profissionais da linha de frente. Ou seja, no que diz respeito à busca e escolha das melhores evidências, alinhar o raciocínio crítico desenvolvido na universidade à utilização de recursos tecnológicos garante mais agilidade e preparo durante todo o processo de tomada de decisão.

No contexto acadêmico, as universidades adotaram plataformas virtuais de discussão realística, com objetivo de reforçar este processo de raciocínio, bem como a aplicabilidade da Medicina Baseada em Evidências. Assim, do ponto de vista da formação do aluno, existem instrumentos potentes para que ele desenvolva uma cultura que culmine na capacidade de utilizar corretamente as informações que envolvam a Medicina Baseada em Evidências, sem eximir, é claro, a responsabilidade do aluno de saber analisar e aplicar estas informações da maneira mais adequada, a partir do aprendizado adquirido nas salas de aula e estágios curriculares.

Do ponto de vista do profissional, a situação é a mesma. As plataformas de suporte à decisão clínica mostram-se as principais responsáveis por agilizar o processo de conduta médica, sinalizando as evidências, com nível de qualidade elevado e que devem ser o norte para o suporte na tomada de decisão mais assertiva.

 


Juliana Gomes - líder de novos negócios e projetos da Wolters Kluwer , Health no Brasil.


Entenda o real impacto da Lei do Superendividado para a população

Frente a um cenário financeiro no Brasil no qual mais de 60 milhões de consumidores estão endividados e 30 milhões superendividados, a Lei do Superendividamento, que entrou em vigor no último dia 02 de julho, é uma boa notícia. Contudo, alguns pontos ainda poderiam ser melhorados.

São considerados superendividados aqueles que não conseguem pagar suas dívidas sem comprometer gastos prioritários como alimentação e moradia. A Lei 14.181/21 , que atualiza o Código de Defesa do Consumidor, contudo, na maioria de suas medidas ataca apenas os efeitos do endividamento e não a causa, que é a falta de educação financeira.

Um dos motivos que levam o brasileiro ao endividamento é a falta de conhecimento de como lidar com o dinheiro, assim, o mais imperativo para essa mudança vingar é criar um mecanismo para que a Educação Financeira e outros conhecimentos, como negociações, sejam disponibilizados de forma obrigatória e gratuita.

Outros pontos negativos foram os vetos por parte da Presidência da República de pontos que proibia palavras como: "sem juros", "sem acréscimo" ou "juros zero" na oferta de crédito aos consumidores. Também foi vetado os limites ao crédito consignado, que na lei seria de 5% do salário líquido para pagar dívidas com cartão de crédito e 30% para outros empréstimos consignados.

Contudo, no geral a Lei é bastante positiva e possibilita aos consumidores novos subsídios para deixarem a situação de superendividamento. Dentre alguns dos principais destaques da lei aponto a possibilidade de desistência de empréstimos, sendo que o consumidor pode, sem o menor constrangimento, cancelar um empréstimo que tenha contratado em até sete dias.

Outro ponto relevante é que fica proibida a oferta de créditos utilizando algumas expressões que podem manipular o consumidor, como "sem consulta ao SPC" ou sem avaliação da situação financeira do consumidor. Além disso, o aliciamento de pessoas, principalmente com vulnerabilidade (como caso de idosos, analfabetos, doentes), fica proibida, bem como ações de assédio ou pressão sobre consumidor para contratar o fornecimento de produto, serviço ou crédito.

Uma demanda que sempre questionei e que fico muito feliz é que fica obrigatório bancos, financiadoras e empresas que vendem a prazo informarem ao consumidor o custo efetivo total da aquisição, a taxa mensal efetiva de juros e os encargos por atraso, o total de prestações e o direito de antecipar o pagamento da dívida ou parcelamento sem novos encargos. Devendo ter também o comparativo da compra com e sem financiamento.

O ponto que acredito que fará muita diferença é que haverá a partir de agora a possibilidade de novas formar de negociações, sendo que na situação de superendividamento o consumidor poderá buscar um juiz para iniciar processo de repactuação das dívidas com a presença de todos os credores.

Nesse tipo de negociação, que se aproxima com o processo de falência de uma empresa, em audiência o consumidor pode apresentar um planejamento de pagamento com prazo máximo de cinco anos para quitação, preservado o "mínimo existencial", ou seja, uma renda mínima que não será utilizada no pagamento e que permitirá condições de subsistência.

Fechado o acordo, o juiz validará e posteriormente o consumidor sairá do cadastro negativo. Contudo, não fazem parte dessa negociação dívidas com garantia real (como um carro), os financiamentos imobiliários, os contratos de crédito rural e dívidas feitas sem a intenção de realizar o pagamento.

Enfim, temos um grande avanço em relação a legislação e a preocupação com os superendividados, mas de nada adiantará a lei se as pessoas não tiverem acesso ao entendimento dessas melhorias e principalmente à educação financeira, que é a real forma de combate ao superendividamento da população.

 


Reinaldo Domingos - está a frente do canal Dinheiro à Vista . É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin -https://www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (https://www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


Secas na América do Sul podem aumentar até o fim do século, sugere estudo


         Se as emissões de gases de efeito estufa continuarem no patamar atual, temperatura média tende a subir até 4 ºC em algumas regiões. Nesse cenário, os extremos climáticos se tornarão mais intensos e frequentes, indicam projeções feitas com os novos modelos climáticos do IPCC (foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

·          

Se as emissões de gases de efeito estufa (GEE) continuarem no patamar atual, a temperatura média na América do Sul pode subir até 4 ºC até o fim do século, em um cenário mais pessimista, tornando os eventos climáticos extremos – como secas, inundações e incêndios florestais – mais frequentes e intensos na região.

As projeções foram feitas no âmbito de um estudo internacional, com a participação de pesquisadores brasileiros.

Os resultados do trabalho, apoiado pela FAPESP por meio de um Projeto Temático ligado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas, foram publicados na revista Earth Systems and Environment.

“A América do Sul e, em particular, o Brasil já mostram sinais das mudanças climáticas, incluindo o aumento das temperaturas da superfície, mudanças nos padrões de precipitação, derretimento das geleiras andinas e elevação no número e intensidade de extremos climáticos. Essas variações nas características climáticas são precursoras do que pode estar por vir nas próximas décadas se a escalada sem precedentes nas emissões de gases de efeito estufa continuar”, diz à Agência FAPESP Lincoln Muniz Alves, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e coautor do artigo.

Para fazer as projeções, os pesquisadores analisaram o desempenho de 38 modelos climáticos globais (GCMs) que integram o Projeto de Intercomparação de Modelos Climáticos Fase 6 (CMIP6, na sigla em inglês), do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), e estão sendo usados para elaboração do sexto relatório de avaliação (AR6) do órgão. O lançamento do relatório da contribuição do Grupo de Trabalho I do AR6, que avalia a base científica das mudanças climáticas, está previsto para o próximo dia 9 de agosto.

O desempenho dos modelos foi avaliado em relação à sua capacidade de simular as observações históricas no período de 1995 a 2014 e as mudanças projetadas de temperatura e precipitação na América do Sul em meados e no final do século 21 – entre 2040 e 2059 e entre 2080 e 2099 – de acordo com diferentes cenários de concentrações de GEE, que incluem mudanças de uso da terra e decisões políticas.

Além das análises espaciais de todo o continente, a América do Sul foi dividida em sete sub-regiões para analisar em mais detalhes as características climáticas regionais. Em cada sub-região, análises comparativas entre cenários, modelos climáticos globais e dois períodos de tempo futuros (meados e final do século) foram realizadas para avaliar a destreza dos modelos e a capacidade de apontarem mudanças na distribuição da precipitação e na temperatura em um determinado espaço e tempo.

Os resultados das análises indicaram que os novos modelos climáticos globais capturam com sucesso as principais características climáticas da América do Sul e, em geral, suas projeções são consistentes com as apresentadas pelos modelos usados para elaboração de relatórios de avaliações anteriores do IPCC, como o AR5, publicado em 2014, e o AR3, lançado em 2001.

“As projeções feitas com os novos modelos climáticos apontaram que, dependendo do cenário, o sul da Amazônia, por exemplo, experimentará condição maior de seca”, afirma Alves.

Em relação à precipitação, os modelos climáticos indicaram aumento de chuvas na maior parte do continente, com algumas exceções na região Centro-Sul do Chile e norte da América do Sul, incluindo grande parte da Amazônia.

As projeções apontaram, contudo, que pode ocorrer um aumento na sazonalidade e na distribuição de chuvas durante os anos, causado pela diminuição da contribuição dos totais mensais para a média anual de precipitação na região.

Essas mudanças nos padrões de chuvas no continente são progressivas e se tornam mais fortes no final do século e em níveis de emissões de GEE mais elevados.

“As projeções indicam que a contribuição relativa dos totais mensais acumulados para a média anual de chuvas na região está diminuindo significativamente em alguns meses. Se antes chovia dez milímetros em um determinado mês, esse número caiu pela metade”, exemplifica Alves.

“Isso tem impactos nos setores agrícola e de geração de energia, por exemplo, que fazem seus planejamentos com base nos volumes de chuvas”, diz.

Diminuição das incertezas

De acordo com o pesquisador, a nova geração de modelos climáticos permite estimar os impactos da mudança do clima com maior acurácia na América do Sul por considerar mais elementos do sistema climático.

O clima no continente varia amplamente de Norte a Sul e de Oeste a Leste, devido à grande extensão latitudinal e à heterogeneidade topográfica do continente, o que torna sua representação um desafio para os modelos climáticos.

“Com essa nova geração de modelos climáticos foi possível quantificar as incertezas nas projeções de determinadas regiões do continente”, afirma Alves.

O artigo Assessment of CMIP6 performance and projected temperature and precipitation changes over South America (DOI: 10.1007/s41748-021-00233-6), de Mansour Almazroui, Moetasim Ashfaq, M. Nazrul Islam, Irfan Ur Rashid, Shahzad Kamil, Muhammad Adnan Abid, Enda O’Brien, Muhammad Ismail, Michelle Simões Reboita, Anna A. Sörensson, Paola A. Arias, Lincoln Muniz Alves, Michael K. Tippett, Sajjad Saeed, Rein Haarsma, Francisco J. Doblas-Reyes, Fahad Saeed, Fred Kucharski, Imran Nadeem, Yamina Silva-Vidal, Juan A. Rivera, Muhammad Azhar Ehsan, Daniel Martínez-Castro, Ángel G. Muñoz, Md. Arfan Ali, Erika Coppola e Mouhamadou Bamba Sylla, pode ser lido na revista Earth Systems and Environment em https://link.springer.com/article/10.1007/s41748-021-00233-6#citeas.
 


 

Elton Alisson

Agência FAPESP

https://agencia.fapesp.br/secas-na-america-do-sul-podem-aumentar-ate-o-fim-do-seculo-sugere-estudo/36305/


Por que as organizações de serviços financeiros podem ter uma falsa sensação de segurança na nuvem

A maioria das organizações foi pega de surpresa quando a pandemia voltou, no início de 2021. Mas as empresas que se adaptaram melhor foram aquelas que já vinham investindo em projetos de transformação centrados na nuvem. Os aplicativos e a infraestrutura de última geração ofereceram a elas a oportunidade de se tornarem mais ágeis, oferecerem suporte ao trabalho flexível e fornecerem experiências aprimoradas ao cliente com mais rapidez e eficiência. No entanto, onde há nuvem, também existe o risco cibernético. Como descobrimos em um estudo com tomadores de decisão de TI em todos os setores, inclusive o de serviços financeiros, há uma divergência significativa entre a confiança enunciada nas estratégias de segurança e a realidade do dia a dia. No Brasil, o setor financeiro ocupa a oitava posição de empresas alvo de ataques cibernéticos.


A boa notícia é que existem ferramentas hoje para tornar a segurança na nuvem mais integrada, simples e muito mais eficaz do que muitos líderes de TI do setor financeiro acreditam. À medida que nos aproximamos do aniversário da GDPR, encontrar o parceiro de segurança certo está mais importante do que nunca.



Impulsionando o crescimento digital

As organizações de serviços financeiros globais adotaram com entusiasmo a tecnologia digital durante a pandemia. A grande maioria afirmou que a crise acelerou um pouco (42%) ou consideravelmente (46%) seus planos de migração para a nuvem. A maioria (86%) sente que está caminhando totalmente ou majoritariamente no ritmo certo em seus projetos de adoção.

As mesmas organizações acreditam que a migração, por si só, concentrou os esforços na segurança cibernética (51%). A maioria (58%) também revelou que implementou políticas de treinamento em segurança da informação para evitar que eventuais riscos de erro do usuário impactassem os negócios. Essa confiança se estende à postura de segurança. A maioria disse que se sente majoritariamente (55%) ou totalmente (36%) no controle da proteção do ambiente de trabalho remoto, e um número semelhante (87%) mostrou-se confiante sobre a capacidade de proteger a força de trabalho híbrida futura. Além disso, mais de dois terços têm certeza de que são capazes de manter a visibilidade sobre os fluxos de dados à medida que as informações críticas de negócios são enviadas dos sistemas corporativos para os funcionários remotos.



As más notícias

Tudo isso parece bastante reconfortante. Mas, em uma análise mais aprofundada, começamos a notar algumas lacunas que podem indicar desafios mais complexos. Apesar da confiança em suas próprias estratégia de segurança, quase metade (48%) dos entrevistados alegou que os desafios de privacidade e segurança representam uma barreira “muito significativa” ou “significativa” para a adoção da nuvem. Apenas 10% afirmaram que não enxergam obstáculo na transformação digital. Eles destacaram a definição de políticas consistentes, a falta de integração com a tecnologia de segurança local e a aplicação de patches e o gerenciamento de vulnerabilidades como os três principais problemas de segurança operacional nesta área.

Outra preocupação é a conscientização em torno do modelo de responsabilidade compartilhada, que define até que ponto se estende a proteção dos provedores (CSPs) e quais são as responsabilidades do cliente. Quase todos os entrevistados (99%) disseram que os CSPs deles oferecem proteção de dados “suficiente” ou “mais que suficiente”. A maioria (90%) também estava um pouco ou muito confiante sobre a própria compreensão do modelo, em si. Infelizmente, a realidade é diferente. A responsabilidade pela segurança dos dados é 100% do cliente em ambientes de IaaS e PaaS.



Segurança de nuvem que funciona


Também ficamos preocupados em ver que um número maior de líderes de TI do setor financeiro acredita que a adoção da segurança de nuvem torna a vida mais complicada e dispendiosa para eles do que aqueles que não fazem essa adoção. Mais de um quarto (27%) também acha que essa iniciativa pode aprofundar os silos, quando na verdade as ferramentas certas são capazes de aproximar a segurança de TI e as equipes de desenvolvedores, por exemplo.

É tão importante aplicar controles de segurança on-premise quanto aplicar em nuvem pública, a grande diferença é que esses controles em nuvem pública precisam ser implementados de forma a se adaptar e aderir ao formato de nuvem (automação, escalabilidade, dinâmica, etc.). O risco não é menor, o Cloud Provider apenas irá se preocupar com os controles físicos, a aplicação fica toda sob responsabilidade do cliente.

Felizmente, a segurança na nuvem avançou consideravelmente nos últimos anos e hoje existem plataformas de várias camadas que oferecem conectividade contínua nas principais plataformas de CSP. Isso significa segurança e conformidade avançadas e otimizadas com um alto grau de automação para simplificar a proteção e, ao mesmo tempo, reduzir os riscos e aliviar o fardo das equipes de segurança de TI já sobrecarregadas. As empresas de serviços financeiros que se familiarizarem mais rapidamente com essa nova realidade assumirão a liderança em inovação e crescimento com base nas ferramentas digitais após a pandemia.

 


Cesar Candido - diretor de Vendas da Trend Micro, empresa especializada em cibersegurança.


Como planejar a carreira?

 Com auxílio de bons especialistas e as dicas corretas, essa pode ser uma das melhores soluções para a vida profissional de qualquer pessoa


Em qualquer mercado de trabalho, independente de empresa, país ou área de atuação, os profissionais de sucesso sempre são e serão escassos. Não é motivo de desânimo para ninguém, mas se fossem levados em conta todos os trabalhadores do mundo, poucos deles estariam na categoria em que se tornaram destaque ou trabalharam com êxito. 

“Isso acontece porque o sucesso, o êxito e o triunfo não podem ser comprados, porém, o sucesso de cada um depende muito mais de si próprio do que se pensa”, comenta Madalena Feliciano, Gestora de Carreira da Outliers Careers. Desse modo, como os recursos são escassos, o ideal é elevar ao máximo as qualidades adquiridas pelo trabalhador e fazer o seu uso da melhor forma possível para atingir os objetivos propostos, “e a melhor maneira de fazer isso é planejando a carreira”, explica Madalena. 

Como modelo, ela cita que, em geral, as famílias gostam (ou precisam) planejar as viagens de férias e os usos das finanças, por exemplo, e a carreira não deve ser diferente disso. Para isso, existem algumas dicas que podem ser seguidas para ajudar no planejamento da carreira. 

“Uma das dicas é pensar no que fazer depois da graduação e colocar no papel os reais sonhos e necessidades”, comenta Madalena. Para quem ainda não se formou, o ideal é começar desde já, assim, podem ser planejadas outras etapas para a carreira, como o estágio e os cursos de trainee. "Muitas vezes o profissional não faz o planejamento quando termina a formação, o que torna grande o risco de entrar no mercado para uma área diferente", esclarece.

Outra ideia é fazer uma lista das preferências e habilidades dentro da área de atuação, “esse exercício ajuda a identificar o que você faz bem e habilidades que você até desconhece. Vale listar matérias da faculdade, áreas da vida pessoal e do ambiente profissional que você sinta prazer em fazer. Relacione também as atividades e assuntos nos quais você se destaca e suas paixões mais secretas. 

“Lembre que a vida profissional e a vida pessoal estão muito ligadas entre si”, afirma a gestora. Por isso, o planejamento pode ser profissional, mas isso não significa que a sua família e seus planos pessoais, como viagens, casamento, compra de imóvel, festas, etc., devam ficar esquecidos.

Outro passo importante é definir os objetivos e traçar planos claros para o futuro. “Para ficar mais fácil, escreva quais os planos para a sua vida nos prazos de um, três e cinco anos. O profissional deve saber aonde quer chegar na carreira e em quanto tempo”, diz. Para isso, pode ser bom fazer uma pesquisa detalhada sobre o mercado de trabalho para descobrir informações básicas – como faixa salarial, por exemplo.

É importante também reconhecer os recursos disponíveis e, desde o começo, definir o foco de ação na busca pelos resultados. “Detalhe suas ações em curto e médio prazo. Estabeleça um prazo para encontrar um emprego com retorno financeiro e dentro da sua meta", finaliza Madalena.

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

https://madalenafeliciano.com.br/

https://www.instagram.com/madalenafeliciano/

https://www.facebook.com/madalena.feliciano1

https://www.linkedin.com/in/madalenafeliciano/

madalena@ipcoaching.com.br

www.ipcoaching.com.br

www.outlierscareers.com.br

Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro Lima, nº 118, Ipiranga/SP.


domingo, 11 de julho de 2021

9 looks que são a cara das geminianas

As geminianas são donas de uma personalidade criativa, plural e inquieta. Elas adoram uma boa novidade e, quando se trata de moda, o gosto dessas nativas tende a ser bastante versátil. Dinâmicas e em constante movimento, elas transitam entre diferentes estilos. Em um dia, podem querer um look com combinações ousadas de estampas, e, no outro, podem preferir o clássico jeans e camiseta. Sua versatilidade e busca pelo conhecimento as deixam abertas às novas tendências e ideias que a moda oferece.  

Confira agora uma seleção de looks que são uma excelente pedida para quem nasceu sob esse signo conseguir expressar toda sua autenticidade.

 

 

Macacões, conjuntos e vestidos

 

Praticidade é um critério importante para a geminiana! Afinal, ela pode mudar os planos e a agenda em um piscar de olhos. Por isso, looks versáteis de uma peça só e conjuntos facilitam e simplificam o momento da escolha da roupa sem perder tempo. Opções de peças que vão das mais despojadas às mais modernas estão sempre em seu radar.


1 e 2 - Skazi (Divulgação); 3 Lore (Álvaro Fraguas).

 


Conforto, elegância e liberdade

 

Geminianas gostam de se sentir livres, leves e soltas como todo o signo de ar. Mas não pense que, por isso, elas abrem mão da sofisticação. Para elas, o conforto deve sempre vir aliado à qualidade, beleza e jovialidade – seja em looks para ficar em casa, ir ao trabalho ou em alguma reunião social.

 


1 - Jogê (por Jaime Pilnik); 2 - Amarante do Brasil (por Felipe Gachido); 3 – Skazi (Divulgação).


 Cores para harmonizar com a personalidade do signo

 

Gêmeos é regido por Mercúrio, o planeta da comunicação, e é representado por uma cor super alegre: o amarelo. Essa cor enfatiza o otimismo, a extroversão, a facilidade em se expressar e as energias positivas do signo. Ela traduz toda a sua expansividade. Para os momentos de calma e harmonia, o indicado para esses nativos é buscar as cores azul e lilás, pois elas ajudam a equilibrar o excesso de intensidade.


1 e 2 - Skazi (Divulgação); 3 - Amarante do Brasil (por Felipe Gachido). 
 


Posts mais acessados