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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Crianças veganas e vegetarianas


Como nutrir adequadamente

Com cada vez mais adeptos, o Veganismo e Vegetarianismo ainda trazem muitas dúvidas e junto alguns mitos. Se na alimentação dos adultos existem muitos questionamentos, imagina na das crianças. Mas será que é possível a criança ser nutrida adequadamente adotando uma vida vegana ou vegetariana? A nutricionista materno infantil Alexandra Marinho explica que sim!

"Com uma dieta composta por alimentos de origem vegetal desde a introdução alimentar dos sólidos é sim possível. Mas é preciso supervisão e bastante atenção em cada alimento oferecido, para que o bebê tenha a quantidade suficiente para o desenvolvimento infantil. Quando feito sem um acompanhamento, pode realmente acontecer um déficit nutricional, mas quando tem acompanhamento não só do pediatra, mas de um nutricionista especializado, o resultado é bem interessante", explica a nutricionista.

Cálcio e ferro são os principais nutrientes que podem ter uma baixa no organismo dos pequenos e prejudicam diretamente no crescimento. Com isso, o ideal é que a dieta seja muito bem elaborada, com orientação em relação a quantidade e que seja o suficiente para atingir a meta indicada.

Então que tal algumas receitas de comidinhas do bebê veganos? Confira uma receitinha salgada deliciosa e com todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê.


Ingredientes

1 COLHER DE SOPA DE AZEITE EXTRA VIRGEM (15ML)
1 COLHER DE SOPA DE CEBOLA PICADA ( 10G)
2 COLHERES DE SOPA DE QUINOA EM GRÃOS (30G)
1 COLHER DE SOPA DE ERVILHA FESCA (12G)
½ CENOURA PICADA (15G)
2 COLHERES DE SOPA DE ESPINAFRE PICADO(40G)
1 COLHER DE SOPA DE SALSINHA PICADA (5G)


MODO DE PREPARO:
EM UMA PANELA, AQUEÇA O AZEITE E REFOGUE A CEBOLA. ACRESCENTE EM SEGUIDA A ERVILHA, CENOURA COM UM POUCO DE ÁGUA E DEIXE COZINHAR POR 15 MINUTOS. DEPOIS ACRESCENTE A QUINOA LAVADA E DEIXE COZINHAR POR MAIS 10 A 15 MINUTOS. LOGO APÓS, ACRESCENTE O ESPINAFRE E DEIXE COZINHAR POR MAIS 5 MINUTOS EM FOGO BAIXO. AO FINAL DESLIGUE O FORNO E ACRESCENTE A SALSINHA. NA HORA DE SERVIR PARA O BEBÊ, AMASSE OS ALIMENTOS SEPARADAMENTE NO PRATO.

É importante ressaltar que algumas vitaminas, como a B12 não tem como repor através somente da alimentação vegana/vegetariana, então deve ser suplementada desde o nascimento, mas a quantidade só deve ser indicada por um profissional especializado, que irá avaliar o necessário para cada indivíduo.




Alexandra Marinho - Nutricionista Materno Infantil - Formada desde 2004 pela Universidade Estácio de Sá, Alexandra Marinho tem especializações como MBA em gestão e segurança alimentar, nutrição clínica funcional e nutrição pediátrica, de escolares e pré escolares. Se tornou nutricionista materno infantil após o nascimento da sua filha, Malu de 6 anos, que nasceu prematura e não sabia como nutrí-la o suficiente. Atua em consultório particular na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para atendimento desde as "tentantes" queiram engravidar, gestantes, orientação no período da amamentação, emagrecimento pós parto, além de toda parte nutricional do bebê, introdução alimentar até cardápio para 2 anos de idade. Atua com os pré escolares e escolares em creches e escolas com trabalhos de educação nutricional e atendimento individualizado também. Faz rodas de conversas e workshops sobre diversos temas da área de foco e atuação.


Professor: Agente de Transformação Humana



 
Em um momento no qual se fala tanto de transformação digital, no qual a tecnologia imprime um ritmo de mudanças de comportamentos nunca visto antes, será que não estamos deixando em segundo plano a transformação que de fato vai ditar os novos rumos do mundo? Parece óbvio, mas não é. Além de não ser nada fácil. Estou falando de transformação humana. Estou falando das pessoas que continuam tendo emoções e estímulos com os novos movimentos. É muita novidade em tão pouco tempo. Nos últimos anos a tecnologia de uma forma ou de outra foi inserida no dia a dia da grande parte da população, o que reflete em novas condutas e um jeito novo para se fazer muitas coisas. Hoje cinco gerações de pessoas com perfis completamente diferentes, e logo com visões de mundo também muito diferentes, compartilham o mesmo espaço. E daí vem os conflitos geracionais e falta de empatia entre as pessoas.

Eu falo de um mundo conectado pela tecnologia, mas de total desconexão entre as pessoas. Enquanto a evolução tecnológica aponta em uma curva exponencial ascendente, a evolução humana (ou o seu antônimo) representada pelos nossos comportamentos parece formar uma linha contrária. E fico pensando, como mudar isso? Ainda mais no momento importante e delicado de eleições que passamos no Brasil, no qual temos que tomar uma decisão sobre o futuro do nosso país, sobre o nosso futuro. E vejo que os próximos governantes irão assumir papéis muito importantes nesse processo de mudanças, mas o trabalho deles não será suficiente, eles não são em número suficiente. E aí acredito ter a resposta, talvez não a única resposta, mas uma importante e impactante resposta. Podemos mudar isso através da educação. E com certeza agora vem a sua mente que esse é mais um discurso batido. E eu tento me explicar. E se falo tanto de humanização, não tem como não personificar a educação através da figura do professor. Segundo Censo Escolar de 2017, somente no ensino básico temos mais de 2,2 milhões de professores no Brasil. É muita gente do bem. E se formos considerar um efeito em cadeia, olhe a progressão geométrica na qual cada professor impacta dezenas de alunos, e se esses por sua vez assumem o seu papel de contribuição na sociedade, de fato conseguimos uma transformação humana. Vejo o professor como um líder e seu principal papel é formar outros líderes. É um efeito multiplicador. Isso é muito poderoso.

Porém agora eu aumento a responsabilidade desse profissional que tem o desafio diário de promover o conhecimento e as experiências para que seus alunos estejam preparados para a vida. Será que a maneira como esse professor está conduzindo as suas aulas é a forma mais adequada para promover uma transformação humana? O meu universo é a educação. E eu me sinto uma pessoa totalmente privilegiada por poder promover um ensino com foco no ser humano e na transformação de suas vidas. E posso garantir para você que isso não depende de estrutura, de dinheiro, nem mesmo de formação. E sim, da maneira como enxergamos nossos alunos. Estamos tratando com pessoas, logo antes de dominar os conhecimentos de matemática, de biologia ou de qualquer outra matéria, precisamos saber lidar com pessoas. E essa é a chave que precisamos virar para ter uma educação mais significativa e que de fato vai impactar vidas. Quando falamos de educação estamos nos referindo ao topo da pirâmide de valor, sim é algo transformador, é transcendente.

O papel do professor não se limita mais a transmitir conhecimentos e sim ser um facilitador no processo de aprendizagem. Quando falamos de transformação humana os ensinamentos com avaliações objetivas com foco para tirar notas e passar de ano não fazem nenhum sentido. Cito John Dewey que diz que “a educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.” Logo, se trazemos a realidade para a sala de aula não podemos deixar de fora o elemento humano. Em um plano de aula passa a ser obrigatório, além de ensinar física ou literatura, também desenvolver habilidades socioemocionais e competências essenciais para uma vida em sociedade. E antes de promover isso nos alunos, primeiro os professores precisam ter essas habilidades afloradas. Esse profissional guerreiro cada dia precisa exercer mais sua liderança em sala de aula e servir de espelho para seus alunos.

O aprimoramento das habilidades de comunicação, criatividade, resolução de problemas e gestão de conflitos são essenciais para uma melhor fluidez das aulas. O relacionamento interpessoal, trabalho colaborativo, a flexibilidade e a empatia passam a ser imprescindíveis para uma experiência mais humana. E a busca por novos conhecimentos, o bom humor e a automotivação combustíveis indispensáveis para encarar todas as mudanças que ainda virão. O professor deve ser o profissional mais valorizado pela nação e estando melhor preparado e alinhado com o movimento de mudanças, conseguirá maior engajamento e tocar profundamente seus alunos rumo a transformação humana. Lembra do efeito multiplicador? 







Ronaldo Cavalheri - CEO do Centro Europeu, primeira escola de Economia Criativa do Brasil.


DIA DO PROFESSOR: MEDITAÇÃO COMO FERRAMENTA EM SALA DE AULA


Prática ajuda profissionais a lidar com jovens e crianças e tem conquistado cada vez mais adeptos nas escolas por meio do Projeto MindKids


Os professores têm buscado cada vez mais formas de melhorar o currículo e manter contínua aprimoração da função. 

Adaptando-se e conhecendo novas práticas e metodologias para contribuir no aumento da qualidade do ensino em sala de aula, os docentes procuram cada vez mais cursos complementares.

Na busca pelo desenvolvimento profissional, um dos cursos que tem se disseminado por meio do Projeto MindKids é o de meditação em sala de aula. "A prática auxilia os professores a conseguirem passar para os alunos técnicas que ajudam a lidar com situações de tensão cotidianas e amplia a capacidade de concentração e foco" enfatiza, Daniela Degani, idealizadora da MindKids

Ao desenvolver a prática, os professores experimentam a redução do estresse e melhoria na organização em sala de aula. Passando o conhecimento em mindfulness para os seus alunos os educadores conseguem uma resposta positiva em vários aspectos, criando um ambiente mais tranquilo e atrativos para os alunos.

Pesquisa feita pela Mindful School em Oakland na Califórnia com 780 alunos mostram que 83% dos professores notaram melhora no aumento da capacidade de foco dos alunos, 89% demonstram maior equilíbrio emocional e 79% constataram melhoria na participação dos alunos em aula.



A MindKids - projeto de meditação para crianças, adolescentes, pais e professores - mostra três benefícios trazidos pela meditação:


Melhora na atenção – Quem medita obtém melhora na atenção, o que também reflete em tarefas que exigem concentração, como a resolução de exercícios na escola ou de tarefas no dia a dia. 

Equilíbrio emocional – A prática da meditação ajuda a diminuir a impulsividade favorecendo respostas pensadas.

Mais calma – A meditação também reduz o sentimento de estresse e ajuda a lidar com a ansiedade e desconfortos causados por situações sociais estressantes, ocorram elas no ambiente escolar ou familiar.

Dica para começar a meditar:
Para introduzir o tema em sala de aula, existem muitas formas, com atividades lúdicas e muito atrativas para incentivar crianças de várias idades. Escolher um momento para propor instantes de quietude, acompanhar a respiração e estar mais presente traz mais concentração e faz com que os alunos encontrem mais harmonia.



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