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sexta-feira, 11 de maio de 2018

Qual o limite a esperar e como tirar proveito de chegar à maternidade mais velha?


Em um mundo cada vez mais competitivo e dinâmico, cada vez mais as mulheres têm adiado o sonho da maternidade por motivos bastante variados: construir uma carreira, viajar o mundo antes de ter um bebê, encontrar o parceiro ideal, se preparar financeiramente, entre tantos outros.

Se antigamente 40 anos era uma idade avançada para engravidar, cada vez mais vemos mulheres passarem dessa época e conseguirem gerar um bebê. Famosas como Carolina Ferraz, que teve nenê aos 46 anos, Solange Couto, aos 54, e atualmente Rachel Weiz, aos 48, mostram que é possível, sim, chegar à maternidade tardia com saúde, disposição e bebês saudáveis.

A ginecologista e obstetra Dra. Kelly Alessandra da Silva Tavares, da capital paulista, lembra que engravidar após os 40 anos tem riscos para a saúde materna, como diabetes e hipertensão mas com o acompanhamento pré-natal adequado, a gestação pode ser tranquila e trazer vantagem em relação às habilidades mentais. “Uma pesquisa conduzida por cientistas da universidade do Sul da Califórnia, nos EUA, mostrou que o incremento hormonal da gravidez atua de forma positiva na química cerebral e tem efeito maior após os 35 anos. A memória verbal e a cognição saem ganhando”, destaca a Dra. Kelly.

A idade também traz mais paciência e serenidade. Com isso, pais mais velhos tendem a ser mais tranquilos em relação à criação dos filhos, têm mais conforto financeiro e estabilidade profissional, o casal está mais estruturado e o bebê vem para complementar a família, não para atrasar a realização de sonhos e expectativas.

Entretanto, as mulheres precisam estar cientes que a taxa de fertilidade tende a cair com o passar dos anos. Após os 35 anos esta queda é mais acentuada podendo dificultar uma gestação espontânea e aumentar a necessidade de tratamento para reprodução assistida. 






Dra Kelly Alessandra da Silva Tavares - Médica ginecologista e obstetra com pós graduação em nutrologia com enfoque na saúde da mulher em todas as fases da vida, promove a orientação sobre hábitos saudáveis de vida, prevenção de doenças, seguimento de rotina ginecológica e pré natal. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) em 2004 com residência médica em Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição em 2007. Especialista em Endoscopia Ginecológica pela FEBRASGO/AMB em 2009 e mestre em Ciências da Saúde em 2016 e pós graduanda em nutrologia pela Associação Brasileira (ABRAN).

Neste ano, 39% dos brasileiros presentearão as mães com roupa, calçado ou acessório, ante 34% em 2017


Pesquisa Associação Comercial de SP/Ipsos informa ranking de presentes e detecta que 51% dos consumidores comprarão algum item, contra 47% ano passado; indecisos somam 29%


Neste ano, mais brasileiros comprarão presentes de Dias das Mães. Segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), 51% dos consumidores têm intenção de presentear as mães, contra 47% na sondagem do ano passado. Os que não deverão comprar somaram 46%, ante 49% em 2017. Já dos entrevistados 4% não sabem ou não responderam (3% na pesquisa passada). A pesquisa foi feita pelo Instituto Ipsos em todas as regiões do Brasil entre os dias 1º e 15 de abril.

“Mesmo que o frio não venha até o Dia das Mães, as áreas de vestuário e calçados serão as mais beneficiadas ― são os produtos que lideram a lista de presentes da nossa pesquisa”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

O levantamento mostra que, do universo de brasileiros que presenteará as mães, 39% vão optar por roupa, sapato, bolsa ou acessórios, um aumento em relação a 2017 (34%).  

Com 22% da preferência, o item joia/bijuteria/perfume/cosmético está em segundo lugar no ranking de presentes; no ano passado, eram 23%.

A parcela de indecisos aumentou de 26% na pesquisa do ano passado para 29% na sondagem de 2018. “Isso reforça a ideia de que é essencial que os lojistas façam liquidações, promoções e divulguem boas ofertas, para atrair a atenção desses consumidores que ainda não sabem o que vão comprar”, aconselha Burti.

Na terceira posição das intenções de compra, as flores e os eletrodomésticos ficaram empatados com 6% cada. O detalhe é que, enquanto as flores caíram em relação ao ano passado (9%), a segunda categoria cresceu ― em 2017, 4% pretendiam adquirir eletrodoméstico.

Isso significa que a melhora da conjuntura econômica propiciou juros mais baixos e prazos mais longos, colocando os itens de maior valor de volta à cesta de compras dos brasileiros neste Dia das Mães.

Reforça essa tendência a queda dos “presentinhos”: chocolate e bombom, que era a predileção de 2% dos entrevistados em 2017, desta vez ficou em 0%. “O consumidor está propenso a gastar um pouco mais neste Dia das Mães”, conclui o presidente da ACSP.

                      
Pretende comprar presente?
2018
2017
Não
46%
49%
Sim
51%
47%
Não sabe/não respondeu
4%
3%

PRESENTE
2018
2017
Roupa/calçado/bolsa/acessório
39%
34%
Joia/bijuteria/perfume/cosmético
22%
23%
Flor
6%
9%
Celular
2%
4%
Eletrodoméstico
6%
4%
Chocolate/bombom
0%
2%
Indecisos
29%
26%


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