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sábado, 8 de janeiro de 2022

Janeiro branco: entenda seu cérebro e mude seu ano

Nem sempre é fácil ser positivo, mas a ciência já comprovou

que sentimentos bons podem te levar mais longe, entenda

 

Passado o ciclo de comemorações, iniciamos novos períodos e, com eles, pensamentos mais positivos ligados sobretudo à confiança, paz e esperança. Para lidar com um mundo que muda a todo instante, mais do que pensar positivo, precisamos entender melhor como nós funcionamos, o que passa diretamente pelo nosso cérebro, suas capacidades e limitações.

 

Segundo Livia Ciacci, neurocientista do Supera– Ginástica para o Cérebro, o cérebro é uma máquina de adaptação, e as emoções positivas contribuem muito para manter o corpo em um estado mais relaxado e disposto a explorar o ambiente com curiosidade, além de facilitar a construção de confiança nos relacionamentos interpessoais.

 

“Cultivar uma mentalidade curiosa sobre a vida é um gatilho importante para alimentar um estado emocional mais positivo. Muitas vezes associamos a satisfação com a vida com uma paz serena e constante, mas a realidade não é bem assim. Na verdade, se tentarmos nos manter extremamente positivos o tempo todo, acabaremos mascarando emoções importantes e cultivaremos um estado estranho que pode culminar em ansiedade”, alertou.

 

 

A importância da serenidade

 

Você já parou para pensar que – mesmo com a necessidade de constante atualização –, o que nos leva mais longe muitas vezes são as nossas emoções e como reagimos ao que nos acontece?

 

Segundo a especialista, pessoas mais estáveis emocionalmente e mais satisfeitas com a própria vida entendem que as emoções servem como um termômetro que indica o que está acontecendo (e o que vai acontecer) no nosso meio social.

 

“E o mais importante: elas observam suas emoções e não escondem ou tentam disfarçá-las. Se estão com raiva, sentem a raiva refletindo sobre o que a causou, expressam essa raiva e em seguida escolhem como vão se comportar a partir dali.


Essa flexibilidade psicológica permite maior capacidade de tolerar o desconforto causado por diversas emoções, e é tão importante para a saúde mental quanto cultivar e receber estímulos positivos”, pontou.


 

Como olhar com mais cuidado para o cérebro em 2022?

 

Um dos maiores desafios do bem-estar hoje é, sem dúvida, o equilíbrio entre os muitos estímulos externos e a nossa capacidade de lidar com eles, o que não é algo exatamente novo, segundo a neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci.

 

“Desde os tempos das cavernas nós só podemos prestar atenção em uma coisa por vez. A diferença está no fato de que, hoje, temos muito mais pessoas se esforçando para alternar atenção entre muitas coisas simultâneas. Essa tentativa incessante e eterna – eterna porque ela sempre será uma tentativa, nunca vai dar certo – faz com que fique cada vez mais difícil exercer o controle cognitivo de resistir às tantas distrações interessantes disponíveis - e isso se torna estressante para o cérebro. Por vezes procuramos nos absolver da culpa de um comportamento descontrolado afirmando que hoje temos redes sociais demais, e-mails demais, tecnologias demais…, mas a grande verdade é que nos deixamos levar”, alertou.


 

A importância da disciplina, concentração e foco

 

Ainda segundo a especialista, retomar o controle do próprio tempo depende de uma atitude consciente, ligada sobretudo a disciplina. O impacto negativo dos múltiplos estímulos só acontece se o cérebro não tomar as rédeas das escolhas que faz “Precisamos fazer um filtro constante: ‘O que realmente merece minha atenção e o que só vai me atrasar?’ Vou ficar duas horas nos aplicativos de celular ou vou optar por estar presente no jantar com a família?”. A prática de ginástica para o cérebro favorece e estimula as pequenas e constantes escolhas positivas que fazemos ao longo do ano. São essas que vão nos levar mais longe”, pontuou.


 

Saúde mental e o autoconhecimento

 

Uma das chaves para ter mais saúde mental é, sem dúvida, o caminho do autoconhecimento. Mais do que conhecer suas emoções ou gostos pessoais, o caminho do autoconhecimento também expõe limitações físicas e pessoais.

 

Neste sentido o treino cognitivo ou ginástica para o cérebro oferece ferramentas importantes para o desenvolvimento de habilidades sócio emocionais em diferentes faixas etárias.

 

“Uma vez que entendemos que, quando olho para mim, vejo um mosaico de representações mentais, fica mais fácil identificar como funcionam os pensamentos, quais são as forças e fraquezas, como posso me aceitar e conseguir ser mais gentil consigo mesmo, afinal, qualquer mudança interna só será possível após a autoaceitação e o autoconhecimento. Trabalhar a autoaceitação tem o poder de economizar energia, que seria gasta com brigas internas ou revoltas sem ação, e direcioná-la para realmente melhorar ou desenvolver algum aspecto do seu desejo. Aceitar dói menos sim, e libera o cérebro para se perdoar e buscar evolução”, concluiu Livia Ciacci, neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro.

 

Janeiro branco – A campanha Janeiro branco tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a Saúde Mental através de abordagens públicas como palestras e mobilizações. Em janeiro de 2022, por causa da pandemia do Covid-19, a Campanha priorizará espaços abertos e meios online (saiba mais em: janeirobranco.com.br).


EXERCÍCIO FÍSICO E SEUS BENEFÍCIOS PARA O CÉREBRO


Banco de Imagem


Atividades físicas deixam a mente mais tranquila, aumenta a concentração, a disposição e diminui a ansiedade.
O Personal Giulliano Esperança ensina 5 exercícios para fazer em casa que ajudam a sair do sedentarismo.


Maior produtividade na rotina é sinônimo de cuidado com a saúde. A saúde física também tem conexão com a saúde do cérebro. O Personal Trainer Giulliano Esperança explica que nosso cérebro trabalha e se desenvolve como um músculo, se não for estimulado corretamente ele atrofia. A prática de exercícios físicos é um complemento importantíssimo para o desenvolvimento cerebral, diminuindo consideravelmente os níveis de estresse. O estresse desgasta as conexões nervosas que podem levar a ansiedade e até depressão.

As atividades físicas, segundo Giulliano Esperança, expandem nossas áreas cerebrais, promovendo alterações biológicas que aumentam as conexões entre as células neuronais. Isso faz subir os níveis de adrenalina, dopamina, serotonina e endorfina.

Quando os neurocientistas começaram a estudar os efeitos de atividades físicas nas células cerebrais, conseguiram identificar uma melhora nas habilidades cognitivas e na saúde mental, devido a fatores de crescimento neuronais. "O movimento físico é uma forma extremamente efetiva para promover o aumento dos fatores de crescimento neural." - O personal Giulliano ainda completa - "Saiba que, antes do resultado no físico, as mudanças no seu metabolismo e na sua saúde psicológica serão notáveis." Questões estéticas podem não ser uma prioridade ou até mesmo você pode não gostar de fazer exercícios, porém, acrescentar alguma atividade física no seu dia a dia pode te proporcionar mais qualidade de vida, bem-estar físico e mental.

 

O personal trainer Giulliano Esperança apresenta uma sequência com 5 exercícios que todo sedentário pode executar e que vai transformar a sua vida, melhorar consideravelmente o estímulo do seu sistema imunológico. São exercícios que você pode realizar diariamente independentemente do seu grau de condicionamento físico:

1 -- Marcha
Em pé, durante 30 segundos, levante alternadamente os joelhos até a altura da cintura, como se estivesse marchando sem sair do lugar. Esse movimento irá ajudar a fortalecer coxas e joelhos.

2 -- Crucifixo
Sente em uma cadeira com a coluna ereta, com o abdômen contraído, respiração fluida e abra os braços em formato de cruz com as palmas das mãos abertas para frente na linha dos ombros, dessa forma, feche e abra os braços e repita esse movimento durante 30 segundos. Esse exercício irá desenvolver o fortalecimento dos ombros, o músculo posterior das costas e ajuda a diminuir a postura curvada da coluna.

3 -- Agachamento usando a cadeira
Agache para a posição sentada, contraindo os quadris e joelhos e mantendo os calcanhares no chão. Quando for sentar na cadeira, projete o seu quadril para trás. Depois de alcançar essa posição, coloque peso extra no pé de apoio e empurre o chão até que você volte para a posição de pé. Se for preciso, você pode usar o apoio das mãos nas suas coxas. Faça esse movimento entre 10 a 30 segundos.

4 -- Extensão de joelhos
Sente na cadeira com a coluna ereta, e estenda seu joelho, um de cada vez, estenda uma perna até a altura do quadril, volte a perna e apoie no chão e em seguida repita o movimento na outra perna, sem encostar o tronco nas costas da cadeira, para assim então poder trabalhar também o abdômen. Repita o movimento entre 10 a 30 segundos. Te ajudará a fortalecer seus joelhos.

5 -- Flexores de joelhos
Esse é um exercício muito importante para a saúde da sua lombar e para a estabilidade dos joelhos. Em pé, apoie suas mãos nas costas da cadeira e flexione seu joelho para trás, volta e troca o lado, mantenha a postura do pé firme. Repita o movimento de 10 a 30 segundos.
“Que o janeiro branco sirva para conscientizar as pessoas que um corpo saudável ajuda a manter uma mente equilibrada”, salienta Giulliano Esperança



Giulliano Esperança  - Personal Trainner Giulliano Esperança Personal Trainer e Diretor Executivo do Instituto do Bem-Estar em Rio Claro/SP, Bacharel em Educação Física UNESP/Rio Claro, Especialistas em Fisiologia do Exercício Unifesp/SP, Especialista em Marketing - Madia Marketing School, Master Coach Sociedade Latino Americana de Coaching, Diretor tecnico da Sociedade Brasileira de Personal Trainers, Premiado pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers em Excelência pelos serviços prestados como Personal Trainer, Homenageado pelo CREF4/SP pelo Comprometimento e Ética Profissional em 2016. Eleito do Profissional do Ano na Categoria Emagrecimento pela USP de Ribeirão Preto em 2016, Criador do Método Storm12 com mais de 6000 alunos espalhados pelo Brasil e Exterior, Mestrando do Laboratório de Nutrição e cirurgia metabólica da FMUSP, na área de oncologia.


Como adaptar o cérebro ao fim das férias, neuro ensina


É fácil entrar de férias, mas é na volta que o organismo percebe todas as mudanças. Quando ganhamos horas a mais de descanso nos dias de folga é muito fácil sair da rotina, mas readaptar o relógio biológico e o nosso cérebro para voltar à rotina habitual pode ser um grande desafio! 

“Se você ainda não entrou no ritmo, pode ficar tranquilo: isso é natural. Demora cerca de uma semana, mas aos pouco o cérebro entende que ele precisa voltar a trabalhar”, afirma Dr. Fernando Gomes, médico neurocirurgião e neurocientista do Hospital das Clínicas de SP. 

Ele explica que é no hipotálamo, região do cérebro que controla os vários relógios biológicos do organismo, que o composto de um conjunto de células nervosas com cerca de 10 mil neurônios formam um centro de comando chamado núcleo supra-quiasmático. “É nele que estão todas informações de qual ritmo o corpo deve seguir, desde quanta fome vamos sentir, passando pela regulação do sono, a temperatura, pressão arterial, funcionamento do intestino até outras funções vitais como o apetite sexual”, fala. 

Durante o período de férias, é normal acordar e dormir mais tarde, assim, os milhares de neurônios recebem informações diferentes acerca das rotinas do corpo como horários diferentes, padrões alimentares relaxados e até a presença de luz no ambiente em horários em que normalmente seria para estar dormindo. Por isso que na hora de voltar à rotina normal, o corpo reage negativamente e não volta tão rápido ao estado que deveria estar, deixando a sensação de estarmos mais preguiçosos.

Para driblar as angústias de voltar à rotina, o médico fala que é importante entender que as férias não devem ser vistas como um remédio para resolver todos os problemas ou curar, por exemplo, um burnout. Elas são importantes, claro, mas os dias de folga não irão recuperar de um problema sério, como um transtorno depressivo, ou outro abalo na saúde mental. “As férias são indispensáveis, mas não substituem terapias e remédios”, deixa claro o especialista.

Mas, voltando a retomada da rotina de maneira saudável, Dr. Fernando afirma que em poucos dias o cérebro começa a trabalhar a favor da rotina, da carreira e dos estudos, afinal, ele se alegra quando está em pleno funcionamento. “Nada de se atropelar e cobrar mais do seu cérebro do que ele capaz de te dar agora. Ao invés disso, o ajude tentando colocar algumas dicas abaixo em prática para evitar a indesejável ansiedade pós-férias. Afinal, não adianta nada tirar uns dias de descanso, mas ficar com a mente estressada, pensando sem parar no trabalho e temendo nossa volta à rotina”, finaliza o médico que deixa ainda algumas dicas importantes para deixar o organismo perfeitamente readaptado:


Neurodicas:

  • Tente ir deitar uma hora mais cedo do que o horário em que pretende dormir;
  • Evite café ou substâncias estimulantes depois das 17 horas;
  • Não exagere nas refeições noturnas;
  • Evite exercícios físicos após às 21h;
  • Desligue-se da TV, computador e celular mais cedo do que o habitual;
  • Recomece de forma progressiva. Inicie resolvendo os jobs menores, mais simples e mais gostosos. Dê valor aos intervalos e momentos de refeições.
  • Não se force a ficar muitas horas focado em uma única coisa. Dessa forma, sua mente terá mais chances de se adaptar.

 


Dr Fernando Gomes - Corresponde médico da TV CNN Brasil, diariamente, no Jornal Novo Dia. Há mais de 10 anos o médico atua como comunicador já tendo passado pela TV Globo por cinco anos como consultor fixo do programa Encontro com Fátima Bernardes, e por um ano na TV Band no programa Aqui na Band apresentando o quadro de saúde “E Agora Doutor”. É também autor de 8 livros de neurocirurgia e comportamento humano. Professor Livre Docente de Neurocirurgia, com residência médica em Neurologia e Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, é neurocirurgião em hospitais renomados e também coordena um ambulatório relacionado a doenças do envelhecimento no Hospital das Clínicas. @drfernandoneuro

 


6 FORMAS DE SE PROTEGER DO BURNOUT


Você está sentindo esgotamento mental?

Em 2019, a OMS classificou o Burnout como um “fenômeno ligado ao trabalho" e descreve seus sintomas como: sensação de esgotamento. Cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho.

 

Para se proteger selecionamos 6 formas que com auxílio dos óleos essenciais podem te manter longe da síndrome do esgotamento profissional.

 




https://www.oleonature.com.br/

Exagerou no fim do ano? Nutricionista dá dicas para retomar hábitos saudáveis em 2022

Confira 5 formas práticas para voltar aos eixos após o período festivo

 

Se deliciar com a ceia de Natal, abusar da bebida no Ano Novo e cair dentro das sobras nos dias que sucedem as festas não foge da normalidade de fim de ano dos brasileiros. Contudo, a chegada de um novo ano trás consigo novas metas, e entre as mais comuns estão “estabelecer uma rotina mais saudável” e “eliminar os quilinhos extras”. Por isso, unir uma alimentação balanceada com a prática de exercícios físicos é essencial e é o que orienta o nutricionista Marco Quintarelli através de cinco dicas simples.

 

  1. Descascar mais e desembalar menos 

Segundo Quintarelli, a principal mudança que deve ser feita em 2022 para quem deseja emagrecer é a substituição dos itens industrializados pelos naturais. “É importante reduzir o consumo dos ultraprocessados, que possuem diversos componentes prejudiciais à saúde”, afirma. “Recomendo a compra de frutas, legumes, grãos e outros vegetais que podem servir tanto como snacks, quanto para compor o prato na hora das refeições. Como sempre digo: devemos descascar mais e desembalar menos!”

 

  1. Encontre uma atividade que te faz feliz 

Praticar exercícios físicos deve fazer parte da rotina de todos em 2022. “Se manter ativo pode ser desafiador no dia a dia, mas torna-se mais fácil se a atividade escolhida é de fato um prazer, e não apenas uma obrigação. Por isso, busque um exercício que você goste, seja ele individual ou coletivo, indoor ou outdoor, e até mesmo uma opção diferente como dança ou yoga, por exemplo”, orienta o especialista.

 

  1. Não exclua alimentos da sua rotina 

“O maior erro cometido pelos pacientes é achar que a única forma de emagrecer é excluindo determinados pratos da dieta. Pelo contrário, essa estratégia é ainda mais suscetível ao erro devido à abstinência e os possíveis exageros ao consumir o alimento novamente”, ensina Marco. “Por isso, opte por uma reeducação alimentar, na qual o cardápio se adeque aos seus objetivos e que, de vez em quando, permita comer algo que você ame, mesmo que tenha calorias a mais”, conclui.

 

  1. Não se compare 

“Cada organismo é único, e por isso, cada processo de emagrecimento também deve ser. Para alcançar o sucesso é preciso de foco e determinação, mas principalmente de confiança em si e no seu método. Evite comparações e dietas da moda. Consultar um especialista que enxergará suas demandas como únicas e traçará uma rotina personalizada para você é a melhor forma de ser bem sucedido”, recomenda Quintarelli.

 

  1. Comece já 

Para Quintarelli, a hora é agora! “Começar imediatamente é a melhor forma de conquistar resultados. Não caia em papo de despedidas ou pense que o ideal é iniciar o processo na segunda-feira. Quanto mais cedo melhor, e 2022 é o ano certo para a sua transformação”, afirma. “E se você sair do foco por algum motivo, no dia seguinte retorne ao seu compromisso. Não desista! A persistência é a chave do sucesso”, encerra o nutricionista. 

 

Marco Quintarelli - Formado em Nutrição (CRN4- 20.100.945), possui especialização em Nutrição Integrada que é o segmento que utiliza os processos de produção dos alimentos (Nutrição de Produção), desenvolve novos produtos, cuida do preparo e garante a segurança alimentar e os valores nutricionais. A Nutrição Integrada é voltada às necessidades do corpo, da mente e do espírito, onde o alimento desempenha diversos papéis na vida do paciente. Ela é integrada quando incluímos todos estes processos e os adaptamos para tratar cada indivíduo com suas características únicas e suas possíveis comorbidades (Nutrição Clínica). Marco Quintarelli está cursando duas pós-graduações, em Nutrição Clínica pela UFRJ e em Fitoterapia aplicada a Nutrição. 

Câncer de pele pode atingir couro cabeludo: saiba como identificar e evitar que a doença passe despercebida

Região que muitas vezes é ignorada também precisa de cuidados específicos. Especialista reforça importância do autoexame e sinais para ficar de olho

 

Câncer de pele é assunto sério e manchas, pintas ou feridas não devem ser ignoradas, principalmente se surgirem no couro cabeludo, local que muitas vezes pode acabar passando despercebido. No verão, esse cuidado deve ser redobrado, por isso, é importante olhar mais a fundo para o tema. 

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é estimado que haja 185 mil novos casos de câncer de pele a cada ano, representando cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados. Uma das principais causas da doença é a exposição prolongada sem proteção aos raios solares, o que além de provocar o envelhecimento precoce da pele, aumenta em até 10x o risco de câncer. 

Dentre os casos, o câncer de pele não melanoma é o tipo mais comum. A boa notícia é que quando descoberto precocemente, as chances de tratamento e cura da doença aumentam significativamente. Segundo a Dra. Sheila Ferreira, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, é muito importante investigar as manchas que aparecem no couro cabeludo. 

"Uma das maneiras de identificar o câncer de pele no couro cabeludo é a partir do autoexame e da avaliação do dermatologista na dúvida se uma lesão pode ser câncer. Apesar de muitas vezes ser uma região deixada de lado, é fundamental estar atento aos sinais do próprio corpo. As manchas, pintas ou feridas podem aparecer de tamanhos e formas diferentes e, por isso, devem ser investigadas por um especialista", explica.

 

Cuidados que valem ouro 

Apesar dos cabelos oferecerem uma certa proteção ao couro cabeludo contra os raios ultravioletas, a oncologista recomenda o uso de bonés ou chapéus durante a exposição solar. "É muito importante ainda não esquecer de proteger as orelhas. Para isso, deve-se usar protetor solar na região e reaplicar a cada duas horas ou após o mergulho e atividades ao ar livre". 

No couro cabeludo, a recomendação é que em pessoas com cabelos ralos ou calvície o protetor também seja passado na região. Uma alternativa são os produtos mais fluidos, justamente por espalharem melhor. "O filtro solar deve ser aplicado, pelo menos, 30 minutos antes da exposição ao sol. Além disso, é importante que o FPS seja de 30 para cima. Usar o produto em pouca quantidade ou vencido prejudica a eficácia da proteção", alerta.

 

Pintas, manchas e feridas não devem ser ignoradas 

Segundo Sheila Ferreira, a doença pode começar com uma pequena mancha ou ferida no couro cabeludo que, conforme o tempo, vai aumentando de tamanho e sofrendo alterações em sua cor, por exemplo. Essas mudanças podem ser identificadas a partir da regra "ABCDE" - Assimetria, Bordas irregulares, Cor, Diâmetro e Evolução.

 

Assimetria: quando metade da lesão é diferente da outra parte 

Bordas: se a pinta, sinal ou mancha apresenta um contorno irregular 

Cor: quando a lesão possui cores diferentes, podendo ser entre vermelho, marrom e preto 

Diâmetro: caso a lesão apresente um diâmetro maior do que 6 mm 

Evolução: mudanças nas características da lesão ao longo do tempo (tamanho, forma, cor)

 

Como fazer o autoexame 

Nem sempre a detecção do câncer de pele no couro cabeludo é fácil, afinal, é uma região de difícil acesso. Apesar de poder ser feita individualmente, a dica é pedir ajuda para outra pessoa. A oncologista recomenda a inspeção uma vez ao mês, em ambiente bem iluminado. É fundamental passar os dedos por todo o couro cabeludo e abrir os cabelos para observar o local. 

"De preferência, essa análise deve ser feita de dia, com luz natural, para uma melhor visibilidade da região. Porém, se algo diferente for encontrado ou houver dúvidas, é importante que o paciente procure um especialista para a investigação adequada".

 

Sintomas para ficar de olho 

● Lesões com crescimento rápido

● Feridas que não cicatrizam e que podem estar associadas a sangramentos, coceira e dor

● Lesões que mudam de cor, tamanho e formato

● Manchas avermelhadas ou acastanhadas

 

Câncer de pele também pode atingir outros órgãos 

Quando a doença não é tratada em estágio inicial, as células cancerígenas podem se espalhar pela corrente sanguínea ou pelo sistema linfático, acometendo outras regiões do corpo e levando ao surgimento de metástases. Por isso, assim que a lesão é identificada em sua forma primária, é muito importante que seja retirada, evitando o crescimento, sangramento e piora do quadro. 

Na grande maioria dos casos, o tratamento é realizado a partir de cirurgia, mas também pode ser combinado com radioterapia, imunoterapia e terapia alvo. "As chances de cura podem chegar a 90% quando o câncer é identificado precocemente. Por isso, é essencial a realização do autoexame mensalmente e o acompanhamento periódico com dermatologista, além da avaliação especializada caso haja uma lesão suspeita no couro cabeludo", conclui. 

Na grande maioria dos casos, o tratamento é realizado a partir de cirurgia, mas também pode ser combinado com radioterapia, imunoterapia e terapia alvo. "As chances de cura podem chegar a 90% quando o câncer é identificado precocemente. Por isso, é essencial a realização do autoexame mensalmente e o acompanhamento periódico com dermatologista, além da avaliação especializada caso haja uma lesão suspeita no couro cabeludo", conclui.


Aposte nas frutas cítricas para fortalecer o sistema imunológico contra as doenças virais

Alimentos como laranja, acerola, abacaxi e morango têm uma boa taxa de vitamina C e ajudam as defesas naturais do corpo a combater os radicais livres. Com um sistema imunológico fortalecido, o combate aos vírus se torna mais eficaz


O aumento dos casos de gripe tem preocupado os brasileiros nas últimas semanas, devido à nova variante do vírus Influenza A, subtipo H3N2. Além disso, apesar do avanço da vacinação, a média móvel dos contágios por Covid-19 também tem aumentado. Diante do cenário preocupante, é importante reforçar as medidas de prevenção como uso de máscara ajustada ao rosto em ambientes abertos e fechados, constante lavagem das mãos e uso de álcool em gel, aferição da temperatura, entre outras ações.

Em meio a essa realidade, outro ponto que volta a preocupar os brasileiros é o cuidado com o sistema imunológico, pois é sabido que os cuidados com a saúde a partir de uma alimentação saudável, rica em nutrientes, aliada a atividades físicas, ajudam a fortalecer o sistema imunológico, logo, o combate aos possíveis corpos estranhos no organismo se dá de forma mais eficaz. Com isso, apostar em alimentos ricos em vitaminas e minerais que auxiliam nessas funções, como a famosa vitamina C (ou ácido ascórbico). 

“Quando falamos de desequilíbrio nutricional e alimentos específicos, as deficiências de nutrientes que mais nos causam prejuízo na visão imunológica são a de zinco, selênio, ômega 3, vitamina C, vitamina D e vitamina E”, aponta Izabela Zago, nutricionista da Clínica Corporeum, de Brasília. No caso da vitamina C, vale destacar que os humanos não conseguem produzi-la por conta própria, diferentemente da maioria dos animais. Ela pode ser encontrada em frutas cítricas ou em pastilhas solúveis em água e em comprimidos, sendo um componente indispensável na alimentação, com funções antioxidantes e fisiológicas para o corpo. 

Mesmo com os altos níveis de estresse e a falta de tempo da rotina diária, comer de forma diversificada e balanceada é fundamental para a imunidade, assim como a prática de exercícios físicos. A nutricionista Fernanda Vinhal, do Hospital Anchieta de Brasília, lista alguns hábitos que podem potencializar e ajudar nesse processo: consumir alimentos integrais; proteínas, frutas e vegetais; consumir a quantidade adequada de calorias; manter-se ativo; reduzir o consumo de álcool e optar pela qualidade do sono. Gerenciar o estresse também é importante, já que fatores emocionais têm influência na resposta imune do organismo. 

“Não existe uma receita milagrosa para o sistema imunológico, mas existem ações diárias que fazem muita diferença. Para este momento, recomendo evitar dietas restritivas, consumir bastante água, apostar em alimentos ricos em vitaminas C e E, além de tomar sol diariamente nos horários recomendados, pois a vitamina D é um grande imunomodulador”, recomenda a profissional. A vitamina E pode ser encontrada nas sementes oleaginosas, como amêndoas, nozes, pinhão, macadâmia e pistache, mas é importante tomar cuidado com as quantidades.
 

Aposte nas frutas que contém vitamina C

Os alimentos ricos em vitamina C, como morango, laranja e limão, ajudam a fortalecer as defesas naturais do corpo porque combatem os radicais livres, que são prejudiciais quando estão em excesso no organismo e facilitam a instalação de algumas doenças. Outros benefícios desse nutriente incluem a absorção do ferro no intestino, o controle do colesterol, a manutenção de colágeno no organismo, o estímulo da cicatrização da pele e melhora na circulação do sangue. Muitos dos alimentos ricos nesse componente são consumidos “in natura”, ou seja, crus. 

A acerola se destaca como uma das maiores fontes de vitamina C, com 1.505mg do nutriente em apenas 100g da fruta , além pequenas quantidades de fibras, cálcio, magnésio, fósforo, potássio, selênio, vitamina A e antioxidantes como flavonoides e carotenoides. O caju não fica atrás. Além da alta concentração de ácido ascórbico, a fruta é rica em nutrientes como proteínas, ferro e sais minerais que impulsionam o funcionamento do organismo. 

Muito lembrada quando se fala de vitamina C, a laranja também é rica em vitaminas A e B, além de apresentar cerca de 170 fitoquímicos e mais de 60 flavonoides, agentes bioativos com poder antioxidante e anti-inflamatório, respectivamente. Tangerina, mamão, goiaba e kiwi também são frutas ricas em ácido ascórbico. Pimentão vermelho, brócolis, repolho e couve-flor são fontes importantes entre as verduras. 

Vale lembrar que a falta grave de vitamina C leva a uma doença chamada escorbuto, conhecida por acometer os marinheiros que navegavam por longos períodos no século 18, com sintomas como inflamação das gengivas e mal-estar.


Especialista do Hospital IGESP alerta para o consumo excessivo de light e diet com intuito de emagrecimento

Os alimentos classificados como diet e light podem ser considerados saudáveis? Será que eles têm o poder de emagrecer? Dr. Andrea Bottoni, médico nutrólogo do Hospital IGESP, explica quais são as diferenças e alerta para o consumo excessivo. 

Segundo o especialista, em geral, os alimentos diet e light são isentos de algum nutriente, como açúcar ou gordura. No light, o produto tem uma redução de, pelo menos, 25% de gordura ou açúcar e, automaticamente, é um pouco menos calórico do que a versão tradicional. 

Já o alimento diet não contém determinado ingrediente, sendo o açúcar o mais comum e, geralmente, o consumo está relacionado à alguma patologia, como a recomendação de chocolate sem açúcar para um paciente que tem diabetes, doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue. 

O médico esclarece que a redução ou ausência de um nutriente implica no aumento da quantidade de outros componentes, como gordura e sódio. Por isso, um alimento diet pode ser mais calórico que um chocolate comum e precisa ser ingerido dentro de um contexto de alimentação saudável que respeite hábitos, gostos e necessidades. “O ser humano, geralmente, se atrai por produtos que prometem facilitar o alcance de um desejo, como o emagrecimento. Mas, na realidade, a pessoa que escolhe diet e light está consumindo alimentos mais processados e industrializados com mais sal, sódio e gordura", alerta. 

Dr. Andrea explica que o mais importante para a perda de peso com saúde é manter uma alimentação saudável a base de frutas e vegetais e não buscar por alimentos com palavras que remetem ao emagrecimento. “Não se deixe encantar demais por essas palavras mágicas”, aconselha.

 

Hospital IGESP


Como praticar exercícios de forma segura: Cardiologista do Hospital Icaraí alerta sobre a necessidade de uma avaliação médica

Com a chegada do verão, muitas pessoas que nunca praticaram exercícios físicos correram literalmente para as academias, praças e espaços públicos, a fim de recuperar o tempo perdido. Essa busca tem acontecido desde março de 2021, quando uma pesquisa constatou que 79% dos entrevistados praticavam algum tipo de atividade física no momento.


Segundo o Doutor Claudio Catharina, gestor de Cardiologia da Unidade Coronariana do Hospital Icaraí, as pessoas precisam primeiramente ter em mente que atividade física é diferente de exercício físico.

Atividade física, segundo o médico, é qualquer atividade corporal produzido pelos músculos e que resulta no gasto de energia. Já o exercício físico é uma atividade física estruturada, repetitiva que tem como objetivo a manutenção ou melhoria do condicionamento físico ou da estética corporal ou da saúde.

“Na verdade, praticamos exercício físico e não atividades físicas. Quando há a completa ausência de um exercício físico regular ou algo que envolva gasto energético, seja para trabalhar, para o transporte pessoal, seja para o lazer, se não fizermos exercícios ficamos sedentários”, explica o médico.


Avaliação clínica é fundamental antes de se exercitar

Antes de dar início a um exercício físico regular, Dr. Cláudio lembra que é necessário passar primeiramente por uma avaliação médica por qualquer médico clínico ou cardiologista que muitas vezes não precisará pedir exames complementares.

“Se esse exercício físico não for competitivo, ou seja, se o indivíduo não vai praticar um esporte regular e for apenas para ele sair do sedentarismo ou para o seu bem-estar ou saúde, basta apenas uma autodeclaração de que ele não apresenta uma série de sintomas durante o exercício”, explica lembrando que todas as academias são obrigadas a aplicar esse questionário canadense para que o aluno informe sobre dores durante os exercícios.

"Se ele responder positivo para algumas dessas perguntas (se tem dor no peito, se sente cansaço, se desmaiou), ele deverá passar por uma avaliação médica. Através dessa avaliação, o médico vai detectar as dificuldades. Como os níveis dos exercícios variam de 1 a 10, o indivíduo pode praticar um exercício de nível 3 com segurança”, complementa.

A solicitação de exames, segundo dr. Cláudio, pode variar também e vai depender da avaliação clínica do médico, como por exemplo: um simples exame físico, uma dosagem de glicose, um hemograma, um eletrocardiograma e conclui que raramente haverá a necessidade de uma investigação mais profunda como um teste de esforço, um ecocardiograma e outros. A não ser que o indivíduo tenha uma doença cardíaca estabelecida será necessário fazer outros exames.


Tenho problema no coração, posso fazer exercícios?

Se for constatado que a pessoa sedentária tenha problemas no coração ela poderá sim, segundo o cardiologista, praticar seu exercício físico. Porém, será a gravidade da doença que definirá se o exercício poderá ser feito dentro de uma academia ou em uma clínica de reabilitação cardíaca com a presença de um cardiologista, um fisioterapeuta, um nutricionista e outros profissionais que atendam pacientes com casos mais graves.


“Dependendo da gravidade da doença, esse exercício precisa ser monitorado por uma equipe médica multidisciplinar. E geralmente esse grupo de pacientes envolve pessoas com: arritmias complexas, que apresentam angina ao fazer esforço, principalmente após terem feito cirurgia de ponte de safena, paciente com angioplastia, pacientes com doença estrutural do coração, doença de válvula grave entre outras,” explica.


Dr. Cláudio lembra que a princípio, qualquer pessoa pode praticar exercício físico, sendo que é dever do médico adaptar o tipo de exercício e intensidade para a capacidade de cada indivíduo.

“O sedentarismo nunca é estimulado por nenhum médico a não ser em casos extremos em que o paciente esteja muito fragilizado”, conclui.

 

O que é trauma? Entenda os diferentes tipos e saiba como identificar e tratar essa condição

Muito ligado a acidentes e situações imprevistas, quadro requer tratamento rápido e altamente especializado


Quando se ouve a expressão “trauma" associamos mais diretamente o termo a traumas psicológicos, causados por alguma experiência marcante que atravessamos. Porém, o trauma​​ também pode ser físico. Chama-se trauma uma lesão que é produzida por uma ação externa ao corpo. Ela pode ser por violência física ou química, bem como por quedas, queimaduras, acidentes automobilísticos ou acidentes domésticos. 

Suas consequências podem ser graves e abranger vários órgãos. Por isso, até mesmo aqueles que parecem simples e menos impactantes ainda exigem cuidados profissionais. 

 

Acidentes domésticos 

Os acidentes domésticos são responsáveis por uma grande parcela dos casos que chegam aos centros de trauma. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, os acidentes domésticos representam a principal causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 a 14 anos. A pesquisa aponta, ainda, que 90% deles poderiam ter sido evitados. 

Portanto, para quem tem criança em casa, esse deve ser um alerta constante. Infelizmente, mesmo com todo o zelo, os acidentes precisam só de um descuido momentâneo para acontecer. Vale ressaltar: não há regra. Objetos e situações das mais variadas possíveis podem acabar em finais dolorosos, tanto para crianças como para adultos, que também são bem suscetíveis a acidentes domésticos.  

 

Acidentes por causa externa

Como já foi citado, esses costumam ser os casos mais emblemáticos e podem acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento e das maneiras mais imprevisíveis. Uma grande parte dos casos acaba deixando sequelas e consequências traumáticas para a vida de quem os vivencia. Nessas situações, as equipes de primeiros socorros passam a ser agentes decisivos, pois os procedimentos realizados nos primeiros momentos do ocorrido são capazes de salvar ou condenar uma vida. 

“Para a reanimação no trauma ser bem-sucedida, temos dois grandes fatores preditivos de sucesso: tempo para iniciar as manobras e gravidade da lesão. Lesões cardíacas e de grandes vasos sanguíneos necessitam de atendimento especializado e num curto intervalo de tempo; essa é a única chance de salvar os pacientes", exemplifica o  cirurgião do Centro de Trauma do Hospital Brasília Rodrigo Rocha.  

 

Fatores que influenciam o resultado do tratamento do trauma

Normalmente, em caso de acidentes, quedas ou outras situações de trauma, quem primeiro recebe a vítima são os profissionais especialistas em resgate e no atendimento pré-hospitalar (APH), como os agentes do Samu ou os bombeiros, por exemplo. Começa, então, uma corrida contra o tempo para oferecer o melhor atendimento a quem sofreu a lesão. “O tempo de socorro e de transporte até uma unidade hospitalar especializada, bem como a forma adequada de transportar e estabilizar esse paciente são importantíssimos para se obter um desfecho positivo na ocorrência", afirma o especialista Dr. Rodrigo Rocha.  

No atendimento hospitalar, a agilidade e a multidisciplinariedade também se mostram fatores importantes para o resultado dessa assistência.  

Ninguém gosta de pensar muito sobre isso, mas um centro de trauma de referência faz muita diferença para o desfecho de casos simples ou graves nessa área. Em geral, vítimas e familiares só entram em contato com o assunto diante de situações adversas e momentos de aflição, mas que exigem grandes decisões.

É o que acontece quando há, por exemplo, acidentes de carro, moto ou bicicleta. No entanto, acidentes podem acontecer a qualquer momento e gerar consequências graves para o resto da vida. Vamos entender como um bom atendimento pode mudar totalmente o desfecho das histórias?  

 

Centro de Trauma do Hospital Brasília

O Hospital Brasília Unidade Lago Sul foi pioneiro no Distrito Federal a oferecer uma área totalmente dedicada ao atendimento do acidentado. Uma estrutura de alta tecnologia, equipe multidisciplinar e processos muito bem definidos fazem com que a assistência a essas ocorrências seja feita de maneira eficiente. Assim que uma pessoa acidentada chega ao Hospital Brasília, ela é recebida por uma equipe especializada no atendimento. O protocolo inicial permite uma tomada rápida de decisão, e a equipe é treinada para fazê-la da melhor forma.   

Logo que o paciente dá entrada à unidade, seus sinais vitais são aferidos, exames de sangue são coletados e ele passa por um exame físico à procura de lesões que possam colocar sua vida em risco. O objetivo é que, em menos de meia hora, o paciente já esteja com todos os exames prontos, diagnóstico feito e seja encaminhado para o centro cirúrgico, se for o caso.  

Nesse momento, a pessoa passa por uma triagem detalhada que a categoriza, a fim de encaminhá-la para a área de atuação adequada. O protocolo utilizado se baseia no “ABCDE do Trauma", que consiste em verificar os danos causados pela ocorrência em cada função vital do corpo humano. 

- vias aéreas – verificar se há obstrução do nariz ou da boca. 

B - verificar se há algo prejudicando os pulmões (fratura de tórax, perfuração etc.). 

C - circulação – verificar se há hemorragia.  

- verificar se há complicações cerebrais causadas pelo tórax, por meio da checagem da cognição e da consciência do paciente. 

- verificar se houve fratura em algum dos membros. 

“O Hospital Brasília investe continuamente no treinamento de sua equipe para que, no momento em que esse paciente chegue ao hospital, nenhum segundo seja perdido. Sobre o atendimento ideal, com certeza, nossa equipe presta a melhor assistência ao traumatizado, o que se reflete em nossa taxa de sucesso, que é altíssima", afirma o Dr. Rodrigo. 

 

 Dasa

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Cannabis medicinal pode reduzir em 86% as crises de epilepsia em crianças, aponta estudo

A ação acontece pelo potencial do canabidiol de reduzir o excesso de atividade neuronal e inflamação cerebral causada pelas convulsões

 

Estudo realizado por pesquisadores do departamento de ciências do cérebro do Imperial College London, e publicado na BMJ, uma das mais influentes e conceituadas publicações sobre medicina do mundo, revelou que a cannabis medicinal pode reduzir em até 86% a frequência de crises de epilepsia em crianças. 

Em linhas gerais, a substância exerce influência direta no sistema nervoso central, atuando como modulador da transmissão neurológica. Semelhante à uma substância produzida pelo próprio corpo humano, o canabidiol, conhecido popularmente como CBD, tem potencial de controlar as descargas de neurotransmissores nos neurônios pré-sinápticos e tem o pode ajudar a reduzir crises convulsivas tanto em quantidade quanto em intensidade. 

Além de auxiliar crianças, o tratamento com cannabis medicinal também pode ajudar adolescentes e adultos que apresentam quadros leves de epilepsia, ou até mesmo casos refratários e de difícil controle. “Existe uma parcela da população acometida por crises epilépticas que não responde aos tratamentos alopáticos convencionais. Esses pacientes podem, muitas vezes, encontrar na cannabis um alívio ou até mesmo o controle das crises”, afirma Fabrizio Postiglione, CEO e fundador da Remederi, farmacêutica brasileira que promove o acesso a serviços e educação sobre a substância. 

Outro ponto de destaque sobre o uso do canabidiol em relação aos tratamentos convencionais para epilepsia é que ele não sobrecarrega o fígado, não provoca irritabilidade e nem altera o humor do paciente, além de não apresentar outros efeitos colaterais indesejados, como a redução da capacidade de cognição do paciente, por exemplo. 

Geralmente, a cannabis é introduzida no tratamento do problema de forma adjunta com outros medicamentos anticonvulsivantes, porém, em alguns casos a substância pode vir a ser o único tratamento de uma pessoa epiléptica, dependendo da avaliação médica e do caso clínico. 

O potencial terapêutico da cannabis medicinal ainda é pouco conhecido pela sociedade e por grande parte da classe médica. O Conselho Federal de Medicina (CFM) já reconhece a prescrição de canabinoides para epilepsia infantil e em adolescentes, contudo, esse reconhecimento é considerado parcial. Posicionamento diferente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que permite a prescrição para diversas patologias por diferentes especialidades médicas, inclusive epilepsia de adultos e idosos. 

A ciência vem investigando e descrevendo a eficácia do CBD para o tratamento da doença há alguns anos e um dos marcos mais importantes para a história da substância aconteceu em 2018, com a aprovação do Epidiolex (um remédio à base de cannabis) pela FDA (agência americana equivalente à ANVISA). 

Esse medicamento possui diversos artigos sobre sua eficácia e segurança, sendo que alguns deles podem ser encontrados na página da associação americana de tratamento de epilepsia. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, hoje a epilepsia é considerada a doença neurológica crônica mais comum no mundo e afeta cerca de 50 milhões de pessoas.

 

Remederi

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