Profissional ganha destaque em um cenário de
crescente prevalência de tratamento de transtornos mentais, ainda cercados por
estigmas e desafios no acesso ao tratamento.
No
dia 13 de agosto é celebrado o Dia do Psiquiatra, data que reforça a
importância de um dos profissionais mais essenciais quando o assunto é saúde
mental e o cuidado com o cérebro. Em um cenário global marcado pelo aumento dos
transtornos mentais, a relevância do psiquiatra se mostra cada vez mais
evidente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 1 bilhão de
pessoas no mundo vivem com algum tipo de transtorno mental.
Ainda
assim, o preconceito com o tema persiste. “A falta de informação em relação aos
transtornos mentais gera sofrimento, afasta o paciente do cuidado adequado e
perpetua ideias equivocadas. Muitas pessoas evitam buscar ajuda especializada
por receio de julgamentos ou associarem como sinônimo de fraqueza”. afirma a
psiquiatra Dra. Rafaela Silva, gerente médica da Lundbeck Brasil.
A médica destaca ainda que o preconceito não afeta apenas os pacientes, mas
também os próprios profissionais da área. “Eu já ouvi muito que “sou médica
de loucos”, mas por vezes nesta brincadeira há um estigma disfarçado que
minimiza a importância da especialidade. O raciocínio clínico do psiquiatra é
fundamental para o diagnóstico adequado e traçar um plano de tratamento
individualizado para condições complexas, que afetam não só o emocional, mas
também a cognição e o bem-estar físico. O ideal é que o manejo seja
multidisciplinar e integrado, para tratar o indivíduo como um todo, não apenas
os sintomas”, explica.
A
pauta do Dia do Psiquiatra traz a oportunidade de ampliar a discussão e
conscientização sobre a saúde mental, bem como o debate sobre a necessidade de
investimentos direcionados em estratégias para fortalecer a rede de apoio e
aumentar o acesso a profissionais especializados. Combater o estigma, valorizar
o profissional e lembrar cuidar da mente são pilares fundamentais nesta
jornada.
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