Técnica
pode ajudar, mas precisa de ajuste específico e cuidados no pós-laser.
Especialista explica como não agravar o quadro
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A depilação a laser é conhecida por reduzir os pelos de forma duradoura, mas também costuma ser procurada por quem sofre com foliculite – inflamação nos folículos pilosos que causa vermelhidão, coceira e pequenas lesões na pele. Apesar dos benefícios possíveis, o tratamento precisa ser bem indicado e conduzido para não agravar o problema.
Segundo a fisioterapeuta e esteticista cosmetóloga Gabriela Fachini (@gabrielafachinilaser no Instagram), referência nacional na capacitação de depiladoras a laser, a técnica tende a melhorar significativamente os casos causados pelo encravamento dos pelos. Porém, se aplicada sem avaliação adequada, pode piorar a inflamação e gerar novas complicações.
Foliculite x pseudofoliculite: a importância de diferenciar antes do laser
Gabriela explica que diferenciar as duas condições é essencial antes de iniciar o tratamento e que esse diagnóstico define não só se o laser será eficaz, mas também se será seguro para aquele caso. Identificar corretamente o tipo de inflamação é o primeiro passo para escolher o protocolo adequado e evitar agravamentos.
“A foliculite é
causada por bactérias que penetram no folículo piloso e provocam inflamação. Já
a pseudofoliculite é o pelo encravado, que não consegue romper a pele e causa
irritação. Confundir as duas pode levar a um tratamento ineficaz ou até
prejudicial”, alerta.
Quando a depilação a
laser pode piorar a foliculite
Durante o procedimento, o laser aquece e carboniza o pelo dentro do folículo. Se esses resíduos não forem removidos corretamente, podem se tornar um ambiente propício para proliferação de bactérias e desencadear inflamações mais graves. Em casos mal conduzidos, o que começa como uma solução estética pode evoluir para manchas, hiperpigmentação e até lesões permanentes.
“Muita gente busca
o laser para resolver a foliculite, mas, sem avaliação criteriosa e cuidados no
pós-procedimento, a situação pode se agravar. Já atendi pacientes que chegaram
com a pele mais comprometida do que antes, justamente por falta de técnica e
acompanhamento adequado”, complementa
Gabriela.
Cuidados antes e
depois: o que realmente evita complicações
Para reduzir riscos, a especialista
recomenda:
·
Fazer avaliação prévia detalhada para identificar o tipo e a causa
da foliculite.
·
Higienizar bem a pele no dia da aplicação.
·
Remover resíduos de pelo carbonizado.
·
Evitar exposição solar e produtos irritantes antes e depois da
sessão.
· Seguir as orientações de limpeza e hidratação indicadas pelo profissional.
A escolha do profissional faz toda a diferença. Gabriela reforça que o procedimento deve ser feito por quem tem formação e conhecimento técnico para identificar contra indicações e ajustar o tratamento de forma individualizada.
“Não
existe receita única. É preciso entender a causa da inflamação e ajustar a
técnica”, conclui.
Gabriela Fachini - fisioterapeuta e esteticista cosmetóloga, com especialização em eletrotermofototerapia e mais de oito anos de experiência na área de depilação a laser. Já realizou mais de 5 mil atendimentos e atua também como mentora na capacitação técnica de profissionais da estética. Criadora do Método Valiosa de Depilação a Laser Personalizada, já formou mais de mil alunas em todo o país com foco em segurança, eficácia e avaliação individualizada. Sua metodologia própria foi recentemente reconhecida pelo MEC e contribui para elevar o padrão técnico no setor.
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