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sábado, 23 de agosto de 2025

Depilação a laser melhora ou piora a foliculite? Saiba quando o tratamento é indicado

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Técnica pode ajudar, mas precisa de ajuste específico e cuidados no pós-laser. Especialista explica como não agravar o quadro

 

A depilação a laser é conhecida por reduzir os pelos de forma duradoura, mas também costuma ser procurada por quem sofre com foliculite – inflamação nos folículos pilosos que causa vermelhidão, coceira e pequenas lesões na pele. Apesar dos benefícios possíveis, o tratamento precisa ser bem indicado e conduzido para não agravar o problema. 

Segundo a fisioterapeuta e esteticista cosmetóloga Gabriela Fachini (@gabrielafachinilaser no Instagram), referência nacional na capacitação de depiladoras a laser, a técnica tende a melhorar significativamente os casos causados pelo encravamento dos pelos. Porém, se aplicada sem avaliação adequada, pode piorar a inflamação e gerar novas complicações.

 

Foliculite x pseudofoliculite: a importância de diferenciar antes do laser 

Gabriela explica que diferenciar as duas condições é essencial antes de iniciar o tratamento e que esse diagnóstico define não só se o laser será eficaz, mas também se será seguro para aquele caso. Identificar corretamente o tipo de inflamação é o primeiro passo para escolher o protocolo adequado e evitar agravamentos. 

“A foliculite é causada por bactérias que penetram no folículo piloso e provocam inflamação. Já a pseudofoliculite é o pelo encravado, que não consegue romper a pele e causa irritação. Confundir as duas pode levar a um tratamento ineficaz ou até prejudicial”, alerta.

 

Quando a depilação a laser pode piorar a foliculite

Durante o procedimento, o laser aquece e carboniza o pelo dentro do folículo. Se esses resíduos não forem removidos corretamente, podem se tornar um ambiente propício para proliferação de bactérias e desencadear inflamações mais graves. Em casos mal conduzidos, o que começa como uma solução estética pode evoluir para manchas, hiperpigmentação e até lesões permanentes. 

“Muita gente busca o laser para resolver a foliculite, mas, sem avaliação criteriosa e cuidados no pós-procedimento, a situação pode se agravar. Já atendi pacientes que chegaram com a pele mais comprometida do que antes, justamente por falta de técnica e acompanhamento adequado”, complementa Gabriela.

 

Cuidados antes e depois: o que realmente evita complicações

Para reduzir riscos, a especialista recomenda:

·         Fazer avaliação prévia detalhada para identificar o tipo e a causa da foliculite.

·         Higienizar bem a pele no dia da aplicação.

·         Remover resíduos de pelo carbonizado.

·         Evitar exposição solar e produtos irritantes antes e depois da sessão.

·         Seguir as orientações de limpeza e hidratação indicadas pelo profissional. 

A escolha do profissional faz toda a diferença. Gabriela reforça que o procedimento deve ser feito por quem tem formação e conhecimento técnico para identificar contra indicações e ajustar o tratamento de forma individualizada. 

“Não existe receita única. É preciso entender a causa da inflamação e ajustar a técnica”, conclui.

 

Gabriela Fachini - fisioterapeuta e esteticista cosmetóloga, com especialização em eletrotermofototerapia e mais de oito anos de experiência na área de depilação a laser. Já realizou mais de 5 mil atendimentos e atua também como mentora na capacitação técnica de profissionais da estética. Criadora do Método Valiosa de Depilação a Laser Personalizada, já formou mais de mil alunas em todo o país com foco em segurança, eficácia e avaliação individualizada. Sua metodologia própria foi recentemente reconhecida pelo MEC e contribui para elevar o padrão técnico no setor.

 

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