A Associação Brasil Parkinson manifesta preocupação diante da recorrente falta de medicamentos essenciais para o tratamento da Doença de Parkinson, em especial o Prolopa, cuja interrupção pode comprometer gravemente a qualidade de vida dos pacientes.
A Doença de Parkinson afeta mais de 200 mil
brasileiros, representando cerca de 1% da população com mais de 55 anos. Dados
da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que o Parkinson é a condição
neurológica degenerativa que mais cresce globalmente, com influência direta de
fatores ambientais, como exposição a poluentes, solventes e agrotóxicos.
“Reiteramos que o paciente com Parkinson não é
apenas um número estatístico. Trata-se de um ser humano cuja condição pode ser
diagnosticada precocemente — desde que os profissionais de saúde estejam
capacitados para identificar sinais iniciais, como a perda de olfato e a
resposta à terapia dopaminérgica. O diagnóstico precoce, aliado ao tratamento
adequado, pode desacelerar a progressão da doença”, ressalta Dra Érica
Tardelli, presidente da Associação Brasil Parkinson.
A Associação Brasil Parkinson solicita, com
urgência, que as autoridades federais, estaduais e municipais atuem com
responsabilidade e planejamento para garantir o abastecimento regular dos
medicamentos e insumos necessários à continuidade dos tratamentos oferecidos
pelo SUS.
“É preocupante que, mesmo com a disponibilização
dos medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), haja falhas frequentes no
fornecimento, comprometendo o acesso regular às medicações indispensáveis. Além
disso, pacientes que realizam cirurgias de Estimulação Cerebral Profunda (DBS)
enfrentam dificuldades na reposição das baterias utilizadas no procedimento,
ficando muitas vezes desassistidos”, completa a presidente da ABP, entidade que
completa 40 anos.
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