Entenda os prós e
contras de cada modelo e descubra qual vale mais investir
Nos últimos anos, o setor de alimentação passou por
uma verdadeira revolução, impulsionada pelo crescimento dos serviços de
delivery e pelas mudanças nos hábitos de consumo. Nesse cenário, surge um
debate essencial para empreendedores da área: vale mais a pena investir em uma
dark kitchen ou em um restaurante tradicional?
O conceito, também conhecido como cozinha fantasma,
ganhou força especialmente após a pandemia, quando a demanda por delivery
explodiu. Segundo a Euromonitor International, estima-se que até 2030 o mercado
global desse tipo de negócio movimente cerca de US$ 1 trilhão. O Brasil não
ficou para trás: de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes
(Abrasel), o delivery já representa mais de 25% do faturamento do setor de
alimentação fora do lar.
Enquanto um restaurante convencional exige um
espaço físico estruturado para atender clientes presencialmente, a dark kitchen
opera exclusivamente para entregas, sem a necessidade de salão, garçons ou
decoração sofisticada. Esse modelo reduz custos operacionais, permitindo maior
foco na eficiência e na escalabilidade do negócio.
A ATW Delivery Brands, maior holding de cozinhas
fantasma do mundo, é um dos principais exemplos do sucesso desse formato. Com
um modelo que aposta na produção otimizada e na multiplicação de marcas dentro
de um mesmo espaço, a rede mostra como a tecnologia e a logística inteligente
podem transformar a alimentação fora de casa. “O consumidor busca praticidade,
e o delivery se tornou uma escolha definitiva. O modelo atende essa demanda com
eficiência e menor custo”, destaca Victor Abreu, CEO da rede.
Mas será que o restaurante tradicional ainda tem
espaço? Para negócios que priorizam a experiência presencial, o contato direto
com o cliente e a construção de uma identidade física forte, o formato
tradicional continua sendo uma escolha viável. Além disso, restaurantes físicos
podem diversificar a receita ao integrar operações de delivery, criando um
modelo híbrido que aproveita o melhor dos dois mundos.
No fim das contas, a escolha entre dark kitchen e
restaurante tradicional depende do perfil do empreendedor, do público-alvo e da
estratégia do negócio. Enquanto as dark kitchens oferecem um caminho mais
acessível e de menor risco para quem deseja empreender no setor, os
restaurantes físicos ainda exercem um papel importante na construção de marcas
e experiências gastronômicas memoráveis. O futuro da alimentação, ao que tudo
indica, passa pela coexistência desses dois modelos, cada um atendendo
diferentes nichos e necessidades do consumidor moderno.
ATW Delivery Brands
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