Análise clínica pode ajudar no diagnóstico da doença antes mesmo dos primeiros sinais clínicos
A pré-eclâmpsia é uma das complicações médicas mais comuns durante a gravidez e a principal causa de morte materna no Brasil[i]. Caracterizada pela presença de hipertensão arterial e disfunção de órgãos como fígado e rins, essa condição geralmente se manifesta após a 20ª semana de gestação.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria das mortes relacionadas à pré-eclâmpsia e eclâmpsia podem ser evitadas se as gestantes receberem cuidados adequados e em tempo hábil [ii]. Portanto, o diagnóstico correto e precoce é fundamental para a segurança das gestantes.
O diagnóstico de pré-eclâmpsia é realizado com base nos níveis da pressão arterial, no histórico da paciente, análise de sintomas clínicos e a partir de exames laboratoriais[iii]. Entre os exames recomendados, a utilização de biomarcadores, como sFlt-1 e PIGF, tem se tornado uma ferramenta essencial para a detecção precoce e a gestão clínica da condição.
“A pré-eclâmpsia é uma condição complexa e que pode evoluir de forma silenciosa. Nesse sentido, os ensaios sFlt-1 e PlGF, quando utilizados em conjunto, são grandes aliados da detecção precoce da condição e na identificação de gestantes de alto risco”, explica Hélida Silva, Head de Medical Affairs Diagnósticos Laboratoriais da Siemens Healthineers, América Latina.
Conforme a Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez, os biomarcadores são aliados importantes no diagnóstico de pré-eclâmpsia, pois os níveis sanguíneos frequentemente se alteram antes de outros indicadores, como o exame de proteinúria.[iv].
“Além
disso, esses testes têm a vantagem de serem não invasivos, realizados a partir
da coleta de sangue. A indicação do exame é feita com base na análise clínica
da paciente pelo médico responsável que a acompanha durante a gestação”,
comenta a especialista da Siemens Healthineers.
Siemens Healthineers AG
www.siemens-healthineers.com
[i] Pré-eclampsia – Protocolo 2023. Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez (RBEHG), 2023. Disponível em: Link. Acesso em: 16/08/2024.
[ii] OMS - Recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da pré-eclâmpsia e da eclâmpsia. Disponível em: Link. Acesso em: 16/08/2024.
[iii] Pré-eclâmpsia nos seus diversos aspectos. -- São Paulo: Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2017. Disponível em: Link. Acesso em: 16/08/2024.
[iv] Pré-eclampsia – Protocolo 2023. Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez (RBEHG), 2023. Disponível em: Link. Acesso em: 16/08/2024.
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