A reprodução assistida tem avançado significativamente nos últimos
anos, proporcionando novas possibilidades para casais masculinos e homens
solteiros que desejam formar uma família. Graças aos avanços científicos e a
clínicas especializadas, como a Nilo Frantz Medicina Reprodutiva,
um número crescente de pessoas pode alcançar esse objetivo sem recorrer a
métodos proibidos no Brasil, como a barriga de aluguel, ou enfrentar longos
períodos na fila de adoção.
Para casais masculinos ou homens solteiros que
desejam ter filhos, a combinação de doação de óvulos e barriga de aluguel é uma
das opções mais comuns. As etapas são:
Doação de Óvulos: um óvulo é doado por uma mulher que passa por um processo
de estimulação ovariana e retirada dos óvulos. Esses óvulos são então
fertilizados com o esperma do parceiro masculino ou do doador de esperma.
Fertilização In Vitro (FIV): os óvulos doados são fertilizados com
o esperma em laboratório. O embrião resultante é cultivado até o estágio
adequado para implantação.
Barriga de Aluguel: uma mulher (geradora), que precisa ter parentesco consanguíneo
de até quarto grau de um dos pais, se oferece para carregar a gravidez. Após a
fertilização, o embrião é transferido para o útero da barriga de aluguel. Esta
mulher carrega a gestação e dá à luz o bebê, que será entregue aos pais
biológicos ou ao casal.
“No útero de substituição, um embrião gerado por fertilização in vitro usando o esperma de um dos parceiros e o óvulo de uma doadora, é implantado no útero de uma pessoa gestante substituta. Nesse procedimento pode ser utilizado o material genético de um dos pais ou então de dois, caso seja utilizado o esperma de um e o óvulo com um grau de parentesco do outro, gerando assim uma criança com a genética dos dois pais”, explica a Dra Daiane Plagliarin, especialista em reprodução humana da Nilo Frantz Medicina Reprodutiva e também especialista em casos de reprodução para casais LGBTs. Vale lembrar que a barriga de aluguel, procedimento no qual a mulher que concede a barriga para gestar recebe um pagamento pelo ato, é proibido no País.
Outra forma de tratamento, segundo Pagliarin, é a recepção de óvulos ou esperma. “Esse procedimento contribui com os casais LGBTQIAPN+ que não podem fornecer seus próprios óvulos ou esperma, dessa forma eles podem recorrer a doadores para ajudar no tratamento”, conclui a especialista.
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