Recente estudo realizado pela Thales
Group, empresa mundialmente conhecida no ambiente de Segurança da Informação,
indica que a prática de Hacktivismo deverá superar os erros humanos e serviços
de ciberinteligência em 2024. O levantamento “Navigating New Threats and
Overcoming Old Challenges” contou com análises de 37 segmentos industriais em
18 países e quase 3 mil respondentes.
Embora outros tipos de ataques tenham
crescido no período e possam representar alguma mudança no futuro, a fonte
principal dos ataques ainda está restrita ao uso de malwares, ransomwares e
phishing, podium, mantido nesta ordem desde 2021.
Outro fator interessante apresentado
refere-se à percepção dos riscos relacionados ao uso de Inteligência Artificial
no ambiente de segurança.
“É inegável que, como o próprio nome
do relatório já indica, novas formas de ameaça estão sendo apresentadas
diariamente e há uma forte tendência do aumento de riscos para o ambiente de
Tecnologia da Informação, especialmente quando da aplicação de Inteligência Artificial
neste ambiente, o que torna ainda mais relevante e exigente a posição do Chief
Artificial Intelligence Officer (CAIO)”, comenta Henrique Rocha, sócio do Peck
Advogados.
Ainda de acordo com o estudo, a
divisão dos riscos mais preocupantes ocorre conforme gráfico.
O relatório indica também que o erro
humano ainda é um dos maiores causadores de comprometimento de dados,
representando 31% das vezes em que o incidente ocorreu, e que 93% das
companhias consultadas afirmaram que estão aumentando os investimentos em
segurança da informação.
Apesar de as empresas estarem vivenciando a Inteligência Artificial, apenas 22% dos respondentes disseram que preveem integrar IA Generativa em seus produtos ou serviços nos próximos 12 meses. E os maiores alvos dos atacantes foram aplicações em SaaS, ambiente em nuvem e gerenciamento de infraestruturas em nuvem como alvos principais.
“Os desafios apresentados são inegáveis e empresas brasileiras ou internacionais devem estar preparadas para o enfrentamento dos incidentes, mantendo seus protocolos de resposta atualizados, parceiros e CSIRT treinados, bem como garantindo rápidas e adequadas interações junto às autoridades cabíveis”, ressalta Rocha.
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