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quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Saiba como não cair em golpes na Black Friday

 

Sexta-feira de promoções pode esconder sites e empresas que aplicam golpes


A última semana de novembro traz as promoções da Black Friday e com ela pode vir uma dor de cabeça para os compradores. Sites falsos, promoções enganosas e golpes de todo tipo são frequentes e o consumidor precisa estar atento no momento da compra. 

O artista plástico Humberto Pereira Junior caiu recentemente em um golpe após um anúncio na rede social Instagram. “O anúncio estava com um preço muito abaixo do praticado no mercado e foi quase irresistível fazer a compra. Cheguei a receber a confirmação, código para rastreio, mas o pedido nunca chegou. Fui pesquisar na internet e vi que a empresa colecionava reclamações, mas já era tarde demais”, conta. 

A advogada Andressa Romão, do escritório Salamacha, Batista, Abagge & Calixto – Advocacia, alerta que uma das melhores táticas para evitar golpes é pesquisar antes de efetuar a compra se a empresa é idônea, se possui muitas reclamações em sites de avaliação e verificar se a url é segura. 

Sites com erros de digitação e domínio com diferenças na escrita são um indício. Para se precaver, vale procurar no site registro.br e usar a ferramenta "status do site no navegação segura", do Google, para checar se a url é confiável. 

Em caso de golpe e se uma compra falsa for atestada, é possível ir ao Procon ou mesmo abrir um boletim de ocorrência em uma delegacia para demandar judicialmente a empresa golpista. 

“Se o problema for o prazo de entrega, ele não pode ultrapassar 30 dias conforme o Código de Defesa do Consumidor. Se o comprador não receber, ou o produto chegar após o prazo, é possível pedir o cancelamento e reembolso”, afirma Andressa Romão. 

O direito de arrependimento vale para as compras realizadas online, previsto no Código de Defesa do Consumidor, e garante sete dias de arrependimento a partir do momento em que a mercadoria é recebida. 

“Outra situação muito comum são cupons de desconto que não funcionam adequadamente. Nestes casos, cabe uma denúncia por propaganda enganosa junto ao Procon”, finaliza.

 

Salamacha Advocacia  


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