Sexta-feira de promoções pode esconder sites e empresas que aplicam golpes
A
última semana de novembro traz as promoções da Black Friday e com ela pode vir
uma dor de cabeça para os compradores. Sites falsos, promoções enganosas e
golpes de todo tipo são frequentes e o consumidor precisa estar atento no
momento da compra.
O
artista plástico Humberto Pereira Junior caiu recentemente em um golpe após um
anúncio na rede social Instagram. “O anúncio estava com um preço muito abaixo
do praticado no mercado e foi quase irresistível fazer a compra. Cheguei a
receber a confirmação, código para rastreio, mas o pedido nunca chegou. Fui
pesquisar na internet e vi que a empresa colecionava reclamações, mas já era
tarde demais”, conta.
A
advogada Andressa Romão, do escritório Salamacha,
Batista, Abagge & Calixto – Advocacia, alerta que uma das melhores táticas
para evitar golpes é pesquisar antes de efetuar a compra se a empresa é idônea,
se possui muitas reclamações em sites de avaliação e verificar se a url é
segura.
Sites
com erros de digitação e domínio com diferenças na escrita são um indício. Para
se precaver, vale procurar no site registro.br e usar a ferramenta "status
do site no navegação segura", do Google, para checar se a url é confiável.
Em
caso de golpe e se uma compra falsa for atestada, é possível ir ao Procon ou
mesmo abrir um boletim de ocorrência em uma delegacia para demandar
judicialmente a empresa golpista.
“Se
o problema for o prazo de entrega, ele não pode ultrapassar 30 dias conforme o
Código de Defesa do Consumidor. Se o comprador não receber, ou o produto chegar
após o prazo, é possível pedir o cancelamento e reembolso”, afirma Andressa
Romão.
O
direito de arrependimento vale para as compras realizadas online, previsto no
Código de Defesa do Consumidor, e garante sete dias de arrependimento a partir
do momento em que a mercadoria é recebida.
“Outra
situação muito comum são cupons de desconto que não funcionam adequadamente.
Nestes casos, cabe uma denúncia por propaganda enganosa junto ao Procon”,
finaliza.
Salamacha Advocacia
Nenhum comentário:
Postar um comentário