Os conselhos corporativos vêm ganhando significativa notoriedade nos últimos anos. O que antes era restrito às grandes corporações, com capital aberto, hoje, vem se tornando cada vez mais comum também em empresas de médio porte, inclusive aquelas com gestão familiar.
Logo, é crescente o número de profissionais que
desejam atuar na área, visto que são posições de destaque e status,
além de oferecerem uma excelente remuneração em uma agenda de trabalho bastante
flexível. Entretanto, dada a característica estratégica da função, existem
vários requisitos fundamentais para se tornar um conselheiro, das quais destaco
os cinco principais:
Formação: Não há uma ciência exata para ocupar este posto. Ou seja, apesar de
existirem bons cursos de formação de conselheiros, não há um estudo específico
para quem deseja seguir a carreira. Antes, o cargo era majoritariamente ocupado
por ex-CEOs, muitas vezes como uma opção pós-aposentadoria. Hoje, já é possível
ver conselheiros mais jovens, seja atuando paralelamente à vida executiva ou
migrando sua carreira. Independentemente da idade, todo conselheiro corporativo
costuma ter uma educação de ponta, tendo não apenas uma formação acadêmica de
alto nível, mas também uma experiência exemplar.
Experiência: O que forma um bom conselheiro é sua vivência ao longo da carreira
executiva, acumulando o conhecimento necessário para analisar cenários
diversos. Normalmente, são profissionais que ocuparam posições de diretoria em
grandes empresas – credencial que lhes rendeu espaço e oportunidades para
criarem feitos expressivos, deixando importantes legados por onde passaram.
Antes, era comum que estes profissionais viessem de áreas como operações,
tecnologia, finanças e comercial. Atualmente, além dessas, o grande destaque é
para executivos com experiência em recursos humanos.
Comunicação e influência: Uma comunicação clara e persuasiva é fundamental para o profissional
que almeja a posição de conselheiro. Falar de forma transparente, apontando
caminhos e despertando reflexões, permite que o conselheiro seja ouvido e
respeitado, gerando um forte poder de influência. Pessoas prolixas, que tem um
discurso desconexo e pouco assertivo, dificilmente prosperarão em uma posição
tão estratégica.
Networking: Construir uma boa rede de contatos é importante não apenas para que o
conselheiro ganhe credibilidade no mercado e conquiste boas oportunidades de
carreira, mas também para que receba informações privilegiadas, que o auxiliem
no aconselhamento de seus clientes. Estar sempre cercado por pessoas de alto
nível fará com que o profissional tenha uma disposição maior para fazer
análises críticas e tomar decisões de modo qualificado.
Capacidade de aprendizagem: O bom conselheiro sabe que, embora tenha uma boa formação e elevada
competência técnica, nunca sabe o bastante. É preciso consumir conteúdos
diversos, em áreas de conhecimento diferentes, o que permite uma melhor
capacidade de conexão e criatividade. Aprender, desaprender – livrando-se de
crenças limitantes – e reaprender de forma constante é a chave para se manter
um profissional de alto nível, com ampla excelente para orientar seus clientes.
Curiosidade, resiliência, foco e dedicação são características extremamente
valorizadas.
Em suma, essa é uma posição que demanda um forte
vínculo de confiança para que haja um bom desempenho. Ser um conselheiro
corporativo tem se tornado um desejo de cada vez mais profissionais no mercado,
mas estar bem-preparado para assumir este posto é o que faz a diferença. É
preciso muito preparo para atender as necessidades de cada empresa e, aqueles
que se capacitarem devidamente, tem muito mais chances de êxito.
Wide
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