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quinta-feira, 18 de maio de 2023

Influência dos Aplicativos e os Conteúdos de Violência Entre Crianças e Adolescente

A Nova Face do Abuso e da Violência Extrema

 

Em um mundo em constante evolução, onde as demandas do trabalho nos mantêm ocupados durante todo o dia, é compreensível que a tarefa de supervisionar as atividades online de nossos filhos possa se tornar desafiadora.

 

No entanto, à medida que a tecnologia avança, é imperativo que estejamos cientes das influências prejudiciais que nossos filhos podem encontrar nas redes sociais e nos aplicativos que utilizam.

Tristemente, testemunhamos um aumento preocupante nas atrocidades cometidas por crianças e adolescentes, tanto contra si mesmos, quanto contra animais inocentes.

 

Um dos aplicativos que tem chamado a atenção é o Discord, amplamente popular entre os jovens. Infelizmente, esse espaço tem sido explorado por indivíduos mal-intencionados que promovem automutilação, pedofilia e crueldades contra animais. Conversas perturbadoras e transmissões ao vivo disseminam conteúdos alarmantes como "jogos" e “desafios” que incitam a violência contra si mesmos e contra os animais.

 

No mês de setembro de 2022 foi registrado em São Paulo, na região metropolitana, vimos o caso de uma adolescente de apenas 13 anos, que foi flagrada tentando sufocar um gato e inserir uma faca no animal. Essa atrocidade foi denunciada por uma veterinária e ativista pelos direitos dos animais.

 

“Infelizmente, a falta de monitoramento por parte dos pais agrava ainda mais essa situação alarmante. A maioria de nós desconhece os tipos de conteúdos aos quais nossos filhos estão expostos, bem como as influências negativas e as terríveis consequências que podem surgir” ~ Alerta a Dra. Gesika Amorim, Pediatra, Pós-graduada em Neurologia (Harvard) e Psiquiatria, especializada em Saúde Mental, Neurodesenvolvimento e Tratamento Integral do Autismo.

 

Esses problemas não se limitam a um único país. Nos Estados Unidos, o Discord, juntamente com outros aplicativos, está enfrentando ações judiciais movidas pelos pais de uma menina que, aos 11 anos, foi vítima de exploração sexual nas redes sociais. O trauma vivenciado pela criança resultou em uma tentativa de suicídio. 

Pesquisas já indicam que o mal uso de celulares estão prejudicando a adolescência, e a associação civil Safernet, responsável por receber denúncias de violações na internet, também constatou um aumento preocupante da violência online.

 

“O crescimento da violência não se resume apenas ao aumento das denúncias de conteúdos extremistas na internet, mas também à crescente quantidade de material que demonstra sadismo e crueldade. Infelizmente, a fiscalização desses conteúdos ainda é precária”Diz a Neuropsiquiatra, Dra. Gesika Amorim, que atende diversos casos como estes de crianças em seu consultório.

 

Diante dessa realidade angustiante, é hora de agirmos. Como pais, temos a responsabilidade de proteger nossos filhos e garantir que cresçam em um ambiente seguro e saudável, tanto online quanto offline.

 

É fundamental que estejamos cientes das atividades virtuais de nossos filhos, estabelecendo limites claros e estando presentes para orientá-los. Compreendemos que nem sempre é possível estar ao lado deles o tempo todo, mas existem medidas que podemos adotar para minimizar os riscos: “Conversem abertamente com seus filhos sobre os perigos que podem existir na internet. A prevenção ainda é a melhor forma de evitar que casos extremos de violência e abuso ocorram.” – Finaliza a especialista. 



Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Instagram: @dragesikaautismo


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