A Nova Face do Abuso e da Violência Extrema
Em um mundo em
constante evolução, onde as demandas do trabalho nos mantêm ocupados durante
todo o dia, é compreensível que a tarefa de supervisionar as atividades online
de nossos filhos possa se tornar desafiadora.
No entanto, à
medida que a tecnologia avança, é imperativo que estejamos cientes das
influências prejudiciais que nossos filhos podem encontrar nas redes sociais e
nos aplicativos que utilizam.
Tristemente,
testemunhamos um aumento preocupante nas atrocidades cometidas por crianças e
adolescentes, tanto contra si mesmos, quanto contra animais inocentes.
Um dos aplicativos
que tem chamado a atenção é o Discord, amplamente popular entre
os jovens. Infelizmente, esse espaço tem sido explorado por indivíduos
mal-intencionados que promovem automutilação, pedofilia e crueldades contra
animais. Conversas perturbadoras e transmissões ao vivo disseminam conteúdos
alarmantes como "jogos" e “desafios” que incitam a violência contra
si mesmos e contra os animais.
No mês de setembro
de 2022 foi registrado em São Paulo, na região metropolitana, vimos o caso
de uma adolescente de apenas 13 anos, que foi flagrada tentando sufocar um gato
e inserir uma faca no animal. Essa atrocidade foi
denunciada por uma veterinária e ativista pelos direitos dos animais.
“Infelizmente,
a falta de monitoramento por parte dos pais agrava ainda mais essa situação
alarmante. A maioria de nós desconhece os tipos de conteúdos aos quais nossos
filhos estão expostos, bem como as influências negativas e as terríveis
consequências que podem surgir” ~
Alerta a Dra. Gesika Amorim, Pediatra, Pós-graduada em Neurologia (Harvard) e
Psiquiatria, especializada em Saúde Mental, Neurodesenvolvimento e Tratamento
Integral do Autismo.
Esses problemas não se limitam a um
único país. Nos Estados Unidos, o Discord, juntamente com outros aplicativos,
está enfrentando ações judiciais movidas pelos pais de uma menina que,
aos 11 anos, foi vítima de exploração sexual nas redes sociais. O trauma vivenciado
pela criança resultou em uma tentativa de suicídio.
Pesquisas já indicam que o mal uso de celulares estão prejudicando a adolescência, e a associação civil Safernet, responsável por receber denúncias de violações na internet, também constatou um aumento preocupante da violência online.
Diante
dessa realidade angustiante, é hora de agirmos. Como pais, temos a
responsabilidade de proteger nossos filhos e garantir que cresçam em um
ambiente seguro e saudável, tanto online quanto offline.
É fundamental que estejamos cientes das atividades virtuais de nossos filhos, estabelecendo limites claros e estando presentes para orientá-los. Compreendemos que nem sempre é possível estar ao lado deles o tempo todo, mas existem medidas que podemos adotar para minimizar os riscos: “Conversem abertamente com seus filhos sobre os perigos que podem existir na internet. A prevenção ainda é a melhor forma de evitar que casos extremos de violência e abuso ocorram.” – Finaliza a especialista.
Dra Gesika Amorim - Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental; Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.
https://dragesikaamorim.com.br
Instagram: @dragesikaautismo
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