Diretor comercial
da Squad Social Lab afirma que existem etapas a serem seguidas para quem quer
ganhar dinheiro com trabalho na web
O Brasil é o país onde os criadores de conteúdo
exercem maior influência nos consumidores, de acordo com o portal Statista.
Cerca de 45% das pessoas disseram já ter comprado produtos promovidos por eles.
O País, inclusive, passou a reconhecer a atividade de “influenciador digital”
como uma profissão, devidamente registrada na Classificação Brasileira de
Ocupações (CBO) sob o nº 2.534-10.
De acordo com Marcelo Balerone, diretor comercial e
de novos negócios da Squad Social Lab, MarTech
pioneira no Marketing de Influência, uma pesquisa divulgada no final de 2020
mostrou que existem mais de 50 milhões de influenciadores no mundo inteiro, com
um faturamento anual superior a US$ 100 bilhões. “Isso somente pensando em
plataformas como Instagram e YouTube. No Brasil, segundo a Nielsen, são cerca
de 500 mil pessoas”, relata.
Para Balerone, um influenciador profissional tem
algumas características comuns, como criatividade, credibilidade,
autenticidade, responsabilidade, constância e muita empatia no trato com o
público. Ele acredita que é possível se tornar influenciador em qualquer área,
mas é preciso passar por algumas etapas para que isso possa acontecer de fato.
“Sempre falo que uma pessoa que quer começar a criar conteúdo deve, necessariamente,
encontrar um nicho e identificar-se com uma persona, mas que essa persona seja
ela mesmo como influenciador. Não adianta forçar algo ou imitar alguém, não
existe ‘receita de bolo’. O segundo passo é produzir conteúdo relevante,
autoral, autêntico. Não existe cópia, mas acompanhar trends
faz parte”, sugere.
Ele também afirma que quem quer se tornar
influenciador precisa dominar os canais em que vai atuar, ter conteúdo
recorrente produzido, interagir com seus seguidores e entender suas dores. “A
carreira dele funciona como um funil de vendas junto aos seguidores, em que
tudo acontece de forma concomitante. Quem o acompanha há mais tempo já pode ser
influenciado para uma venda, já quem começou a segui-lo agora ainda precisa
passar pelas etapas do funil. Então o influenciador profissional precisa ter
diferentes tipos de conteúdos para as diferentes etapas de ‘vida’ dos seus
seguidores”, aconselha.
Além disso, segundo o diretor da Squad Social Lab,
o público certo de cada influenciador é o seu público natural. Ou seja, um
influenciador de classe social mais baixa, que gosta de cosméticos e mora em
uma região afastada, dificilmente vai influenciar, em um primeiro momento, o
público de classe social mais alta, que se interessa pelo mercado financeiro e
vive nas grandes metrópoles. “A dica aqui, portanto, é entender e definir a
persona, focar naquilo em que você é bom e buscar por pessoas que tenham tais
necessidades relacionadas. Esse é fatalmente seu público certo”, diz.
O especialista reforça que, como em qualquer outro mercado, existem pessoas que se dão muito bem na área, mas a grande maioria não consegue alcançar o sucesso. “Existem diversas dicas e, como em toda profissão, há sacrifícios que devem ser feitos. Acredito muito em planejamento, resolução de ‘dores’, comprometimento e resiliência, criatividade, autenticidade, constância de postagens e empatia junto ao público”, conclui.
Marcelo Balerone - Diretor Comercial e de Novos Negócios na Squad Social Lab, especialista em Marketing Digital de alta performance, Investidor e Sócio-Cofundador em algumas startups, Advogado, Palestrante convidado em Workshops, Simpósios e Cursos. Também é Sócio-Cofundador, Mentor e Consultor no IGLOO Network (ecossistema de Inovação).
Squad Social Lab
@squadsociallab
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