Especialistas em
comunidades digitais destacam como a GenZ
Os membros mais velhos da Geração Z estão entrando
na casa dos 20 anos, expandindo sua posição no trabalho e no mercado, o que faz
com que as marcas tenham maior consideração ao se adaptar às preferências do
consumidor. Além disso, trata-se de um público que já representa 32,7% da
população mundial, figurando como parte relevante entre os economicamente
ativos.
Sendo os primeiros nativos digitais, a geração Z
tem contato com tecnologia e internet desde o nascimento e por crescerem em um
cenário cada vez mais conectado e com fácil acesso à informação, o público
dessa geração têm ditado e conduzido, com maestria, os rumos de consumo em todo
o mundo, e à medida que seu poder de compra aumenta, os varejistas e marcas
precisam investir em pesquisas e aprender os novos hábitos de compra.
Para os especialistas da Pira, empresa especializada na
criação e realização full service de projetos com foco na construção e
fortalecimento de comunidades digitais, se aproximar da geração Z vai além do
básico de que é preciso conhecer o seu público-alvo. “Além de já se
posicionarem como tomadores de decisão, os consumidores mais jovens têm adotado
uma postura de vigilância quanto ao posicionamento das marcas. Eles não só
acompanham as ações das empresas, como criticam e cobram melhorias”, diz Filipe
Ratz, CEO e diretor executivo da Pira.
De acordo com a pesquisa realizada pela Morning
Consult, há uma oportunidade para as marcas conquistarem esses consumidores
mais jovens, aumentando a distribuição de conteúdo no YouTube e adotando uma
abordagem mais inovadora por meio do Instagram e do TikTok.
Nascidos na era digital, a GenZ é especialista em
tecnologia e ativa em plataformas sociais. Além de se divertirem e atualizarem
com as últimas notícias, as redes também são usadas para as tomadas de decisões
na hora da compra. Para Kim Nery, COO e diretor de criação da Pira, investir na
conexão com esse público é o caminho para otimizar as ações de comunicação, por
meio de plataformas digitais.
"Consumir conteúdo em vídeo é uma
característica dos brasileiros observada já há um bom tempo. No entanto,
estamos acompanhando uma grande aceitação dos conteúdos disponibilizados em
vídeos curtos, como os usados em reels do Instagram, Shorts do YouTube e no
TikTok. Este formato se destaca por conter menos interrupções e mais
entretenimento”, destaca.
Já para Filipe, as marcas precisam levar seus
produtos e serviços para onde está concentrado o seu público alvo, adaptando-se
não somente às demandas, como também às exigências apresentadas por seus
consumidores. “Aqui falamos de gerar conexão. Quando determinada marca investe
na adaptação de linguagem e postura e leva seu produto ou serviço para as
plataformas onde o público está, as chances de sucesso e conversão são, na
maioria das vezes, imensas”, diz o executivo.
Contudo, mesmo que uma determinada empresa não
tenha a GenZ como seu principal público, ainda assim é necessário estar atento
às exigências, visto que, de forma gradativa, tal posicionamento tende a se
reverberar também nas outras gerações.
Como forma de corroborar o cenário que vem se
desenhando, Kim relembra o resultado do estudo global ‘Edelman Trust Barometer
2022: A Nova Dinâmica da Influência’, o qual destacou que 67% dos jovens no
Brasil praticam ativismo ao escolherem marcas de produtos ou serviços. Já no
mundo, este índice chega a 73%. “Levar em consideração o que pensa a geração Z
é hoje uma importante decisão para o futuro do negócio, seja ele voltado ou não
para este público”, destaca.
Pira
https://www.agenciapira.com/
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