Pneumologista explica a doença e como se proteger
O ano de 2022 começou com uma notícia que deixou o
mundo inteiro em alerta: o primeiro caso de um paciente com Covid-19 e gripe ao
mesmo tempo havia sido identificado em Israel. A baixa adesão à vacinação
contra o vírus da influenza ao longo de 2021, o relaxamento das medidas de
distanciamento nos últimos meses e as festas de fim de ano, que coincidiram com
a chegada de uma variante mais transmissível, ajudaram a criar o cenário para
que a “flurona” aparecesse.
A preocupação geral se deve à semelhança dos
sintomas das duas infecções. Segundo o pneumologista Daniel
Fonseca Espinola, membro da Doctoralia,
“os dois vírus afetam o trato respiratório e causam tosse, coriza, espirros
e dor de garganta, que são mais comuns a essas doenças, além de febre, dores de
cabeça e no corpo, fadiga e mal estar, específicos de quadros virais”. Além
disso, de acordo com o especialista, as infecções simultâneas podem aumentar os
casos com necessidade de hospitalização, já que estas costumam intensificar os
sintomas do paciente.
Apesar da dupla infecção ter ganhado um nome,
cientistas afirmam que não é uma nova doença. Na realidade, é comum ter
coinfecções, pois “quando o indivíduo desprotegido contrai algum vírus,
neste caso a Covid-19, seu corpo fica debilitado, portanto, mais vulnerável a
outros micro-organismos como a influenza ou até mesmo a nova variação da gripe
suína, H3N2”, explica o pneumologista.
E em caso de suspeita de coinfecção, “é
importante buscar testes e atendimento médico quando há indícios de um quadro
respiratório agudo, garantir o esquema vacinal completo da Covid-19, a
vacinação contra Influenza, e continuar com as medidas de distanciamento e
proteção de vias aéreas”, finaliza o especialista.
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