A micropigmentação paramédica é um procedimento cirúrgico-estético, baseado na introdução de pigmentos não-alergênicos na pele para corrigir, reconstruir e atenuar cicatrizes, deformações e diversos tipos de assimetrias físicas.
De acordo com a micropigmentadora, cosmetóloga e visagista Raquel Normandia, o
objetivo principal da micropigmentação paramédica é devolver a autoestima do
paciente. “Essa técnica proporciona benefícios não apenas estéticos, como
também emocionais e até mesmo interpessoais. Afinal, quando o paciente está bem
consigo mesmo, as relações sociais também melhoram”, explica.
O tratamento é feito a partir da inserção de diferentes tipos de pigmentos na
derme – a segunda camada da pele – para simular sombras e texturas da forma
mais natural possível. Assim é possível solucionar as queixas estéticas, e
ainda tratar casos de alopecia, vitiligo e reconstrução mamária.
Em casos de mastectomia, onde há a retirada completa ou parcial da mama, o
profissional redesenha as aréolas e os mamilos com uma técnica 3D realista, reconstruindo
o complexo aréolo-mamilar. O objetivo é fazer com que as aréolas apresentem uma
aparência natural e harmoniosa. “É possível reproduzir todos os detalhes de cor
e características próprias de cada mama. Para isso, devem ser considerados
pigmentos que se assemelham às nuances e tons da pele de cada paciente”,
explica.
A técnica também pode ser útil para pacientes com alopecia nas sobrancelhas e
cílios. “É possível redesenhar os fios e amenizar as falhas provocadas pela
perda dos pelos ou cabelos de algumas partes do corpo, para que adquiram uma
aparência natural”, diz.
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