Tomar as doses da vacina em dia é
a principal forma de evitar a doença
Após superar
a meta de 95%de vacinação de crianças de um a menos de cinco anos, o Brasil
volta a reforçar a necessidade da imunização contra a poliomielite. No Dia
Mundial de Combate à Poliomielite, celebrado nesta quarta-feira (24), cresce a
importância de tomar em dia as doses da vacina, como único meio de impedir que
o vírus encontre uma fonte de infecção.
Apesar de
ser a única forma de prevenção, há a falsa sensação de parte da população que
não é mais necessário se imunizar. Em julho deste ano, 312 municípios
brasileiros estavam com cobertura vacinal abaixo de 50% para a pólio. O dado
levou o governo federal a intensificar a campanha para imunizar quem tinha de
um a menos cinco anos. A meta estabelecida foi cumprida no fim de setembro.
Parte da
campanha de vacinação teve como foco o combate a boatos e informações falsas.
Por isso, o Ministério da Saúde reforça que as vacinas são seguras e passam por
um rígido processo de validação. As reações são raras e limitadas, como febre.
Ou seja, o benefício de proteger a criança é maior do que o risco de que ela
sofra efeitos colaterais.
Transmissão
Confira dicas sobre a vacinaçãoA poliomielite é transmitida por contato direto pessoa a pessoa em crianças e em adultos, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).
Desde 1990,
o Brasil não registra casos da doença. Em virtude disso, em 1994, o País
recebeu, da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a Certificação de Área
Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem. Atualmente, de acordo com dados da
Organização Mundial da Saúde, três países são considerados endêmicos:
Paquistão, Nigéria e Afeganistão.
Proliferação
Entre os fatores que favorecem a proliferação do vírus estão a falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária. A poliomielite é caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e sua evolução, frequentemente, não ultrapassa três dias.
Acomete em
geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal
característica a flacidez muscular, com sensibilidade conservada e a falta de
reflexo no segmento atingido.
Fonte: Governo do Brasil, com
informações do Ministério da Saúde
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