Se você
passou dos 40 anos e está com dificuldades para ler bulas de um medicamento,
livros ou ler as suas mensagens no celular, é bem provável que você esteja com
a vista cansada, nome popular da presbiopia, o erro refrativo mais comum que
existe. Além de ser muito prevalente, a presbiopia é o primeiro sinal do
processo de envelhecimento natural do corpo.
Segundo a oftalmologista, Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, a presbiopia está relacionada à diminuição da capacidade de acomodação da visão.
“Para entender melhor a presbiopia, precisamos falar um pouco sobre a fisiologia ocular. Um olho jovem e saudável tem facilidade de focalizar objetos de perto e de longe, graças ao processo da acomodação, que envolve diversas estruturas dos olhos, principalmente o cristalino e o músculo ciliar”, comenta a especialista.
“Porém, o envelhecimento natural do corpo enrijece o cristalino e reduz a capacidade de contração do músculo ciliar. Com isso, a acomodação é afetada, levando a pessoa a ter dificuldades para focalizar as imagens de perto. Em pessoas sem nenhum erro refrativo, chamadas de emétropes, ou ainda naquelas com hipermetropia, a presbiopia pode ser manifestar por volta dos 40 anos”, explica Dra. Tatiana.
Já os míopes têm certa vantagem quando o assunto é presbiopia. “Os míopes podem demorar mais tempo para desenvolver a presbiopia, pois costumam ter a visão de perto bem preservada. Alguns poderão desenvolver a presbiopia mais tardiamente e para ler de perto, basta retirar os óculos ou lentes de contato, por exemplo”, comenta a oftalmologista.
Segundo a oftalmologista, Dra. Tatiana Nahas, Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de São Paulo, a presbiopia está relacionada à diminuição da capacidade de acomodação da visão.
“Para entender melhor a presbiopia, precisamos falar um pouco sobre a fisiologia ocular. Um olho jovem e saudável tem facilidade de focalizar objetos de perto e de longe, graças ao processo da acomodação, que envolve diversas estruturas dos olhos, principalmente o cristalino e o músculo ciliar”, comenta a especialista.
“Porém, o envelhecimento natural do corpo enrijece o cristalino e reduz a capacidade de contração do músculo ciliar. Com isso, a acomodação é afetada, levando a pessoa a ter dificuldades para focalizar as imagens de perto. Em pessoas sem nenhum erro refrativo, chamadas de emétropes, ou ainda naquelas com hipermetropia, a presbiopia pode ser manifestar por volta dos 40 anos”, explica Dra. Tatiana.
Já os míopes têm certa vantagem quando o assunto é presbiopia. “Os míopes podem demorar mais tempo para desenvolver a presbiopia, pois costumam ter a visão de perto bem preservada. Alguns poderão desenvolver a presbiopia mais tardiamente e para ler de perto, basta retirar os óculos ou lentes de contato, por exemplo”, comenta a oftalmologista.
Como a presbiopia se instala
O principal sinal de que a presbiopia se instalou é a visão desfocada. “As pessoas costumam usar estratégias para compensar a dificuldade de enxergar de perto, como por exemplo, afastar o livro ou o celular para conseguir maior nitidez. Outras podem recorre aos óculos prontos, vendidos em farmácias, ou ainda a lupas para conseguir ler ou ver objetos de perto”, cita a oftalmologista.
Entretanto, o esforço visual para conseguir focar as imagens pode levar a outros sintomas, como dor de cabeça, ardência ocular, lacrimejamento e cansaço visual. Lembrando que os sintomas pioram no final do dia e em ambientes com pouca luz.
Quais as opções de tratamento?
O ideal é procurar um oftalmologista para avaliar e prescrever as lentes corretivas de acordo com o grau encontrado.
“Os óculos prontos podem ser algo paliativo, até que a pessoa passe pela avaliação do médico. As lentes devem ser personalizadas e prescritas pelo oftalmologista. Em muitos casos, podem surgir outros erros refrativos ou ainda catarata e problemas no vítreo. Por isso, a consulta com o especialista é imprescindível”, comenta Dra. Tatiana.
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