Polissonografia
é o exame indicado para investigação de possíveis distúrbios do sono
Noites mal dormidas podem
acarretar em muitos problemas para a saúde, além do cansaço. Durante o sono, o organismo realiza
funções importantes com consequências diretas à saúde, como o fortalecimento do
sistema imunológico, secreção e liberação de hormônios (hormônio do
crescimento, insulina e outros), consolidação da memória, além do relaxamento e
descanso da musculatura. Sua privação provoca importantes alterações no ritmo
biológico, na condição ambiental e em fatores orgânicos, como sonolência
excessiva, dificuldade de concentração, déficit de memória, irritabilidade, fadiga
física e mental, alteração de humor, manifestações psicopatológicas,
neurológicas, voz lenta, aumento da sensibilidade dolorosa, entre outras
consequências.
Identificar o problema é o caminho
para a solução das noites mal dormidas. E uma das alternativas é a
polissonografia, um exame não invasivo que verifica as atividades respiratória,
muscular e cerebral durante o sono e coleta informações que detalham este
período, mensurando inclusive o descanso do paciente. Além de insônia, o exame
pode diagnosticar sonambulismo, bruxismo, narcolepsia e pode ser válido para a
identificação de fibromialgia.
- Qualquer interferência na quantidade ou
na qualidade do sono importará em sensíveis alterações nas atividades
cotidianas dos indivíduos. Os distúrbios do sono podem estar relacionados com
diversas doenças, entre elas, hipertensão, diabetes, depressão e obesidade –
alerta o Dr. Renato Calil, pneumologista do Hospital Caxias D’Or.
Além disso, hábitos e
fatores externos podem contribuir para uma noite tranquila de sono. O
especialista destaca alguns pontos, como evitar o consumo de álcool e cafeína
antes de dormir e não usar a cama para atividades como leitura.
- A cama deve estar relacionada
como ato de dormir. A luminosidade da TV ou o ato de ler podem deixar a pessoa
desperta; evite ficar na cama sem dormir. Se necessário, levante e faça uma
atividade calma até ficar sonolento novamente. Ficar na cama rolando de um lado
para outro gera estresse e piora a insônia; a luminosidade e ruídos no ambiente
diminuem o relaxamento ao se deitar. O quarto deve estar silencioso e com baixa
ou nenhuma luminosidade; exercícios no período noturno podem alterar o sono. O
ideal é que se faça atividades físicas regularmente, porém evite exercícios
fortes no final do dia, prefira os períodos da manhã ou almoço. No final do
dia, os exercícios precisam ser mais leves como alongamento ou caminhadas, e
pelo menos 4 horas antes de dormir – explica o pneumologista.
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