Headhunter
explica as regras para não comprometer o rendimento do casal no ambiente
profissional
No mundo corporativo, casais formados dentro das
empresas são encarados com naturalidade, mas nem sempre foi assim. Há poucos
anos, qualquer relacionamento entre funcionários era mal visto e para mantê-lo
era necessário bastante jogo de cintura. Segundo a headhunter e executive
coach, Luciana Tegon, sócia-diretora da Consultants Group by Tegon, as regras
sobre namoros no ambiente profissional hoje podem variar, com suas pequenas
particularidades. “A maioria das empresas aceitam relacionamentos desde que as
partes não trabalhem na mesma área, o que dificultaria a situação tanto para o
casal como para a equipe e gestores”, diz.
Apesar das diferentes maneiras de encarar o fato,
ainda assim há regras para que não comprometa a performance do casal em relação
às atividades profissionais. Luciana Tegon lista 6 dicas que podem colaborar
com a paquera e não comprometer os resultados ou o próprio emprego de ambas as
partes.
Saiba sobre a política da empresa
Sendo apenas um flerte ou um começo de
relacionamento, as regras são as mesmas, apesar das empresas estarem cada vez
mais abertas quanto à política de relacionamento no trabalho. Sabia qual é a
cultura organizacional da empresa, que é, basicamente, como ela pensa.
Seja discreto
Não exponha muito seu relacionamento no horário de
trabalho. São coisas da intimidade, não é para todos ficarem sabendo. Envie uma
mensagem privada, por exemplo, em vez de ir à mesa dele ou dela. A discrição
ajuda a evitar comentários maldosos por parte dos colegas e possíveis cobranças
por parte do chefe.
Cuidado com o e-mail da empresa
Mesmo que o casal trabalhe em departamentos
diferentes, não utilize o e-mail da empresa para trocar mensagens pessoais,
pois pode expor a intimidade para algum superior, e pode acarretar até mesmo
uma demissão. Utilize o intervalo para essas conversar ou aplicativos pessoais
como o whatsapp.
Hierarquia deve ser respeitada
Caso a paquera esteja acontecendo com algum
superior ou chefe, os cuidados devem ser redobrados. Não deixe transparecer
atitudes diferenciadas com os demais funcionários, nem regalias. Isso pode gerar
constrangimento e até certa revolta com os colegas de trabalho. Relacionamentos
onde há hierarquia envolvida demandam um outro tipo de solução, com a
transferência de uma das partes para outra área ou gestor. É praticamente
inviável que um relacionamento amoroso caminhe imparcialmente com uma relação
hierárquica no trabalho.
Se uma das partes não corresponder...
Caso o flerte não funcione, não insista. Qualquer
comportamento considerado abusivo, humilhante, constrangedor e que seja
repetitivo e frequente em ambiente de trabalho pode ser considerado assédio
moral.
Tenha bom senso
No final, tudo se resume ao conhecido bom senso.
Importante lembrar que não é por que seu ambiente corporativo é mais tranquilo
que você pode abusar dele. Por outro lado, uma conversa rápida, uma mensagem ou
olhares não fazem mal a ninguém, desde que não atrapalhem sua produção e não
constranja a outras pessoas.
Luciana
Tegon - Headhunter, Personal, Professional, Executive
& Positive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Graduada em
Direito, Pós-Graduada em Direito Processual e MBA em Gestão de Recursos
Humanos. Sócia Diretora da Consultants Group by Tegon, consultoria
especializada em Recrutamento, Seleção, Outplacement e Recolocação de
Executivos. Articulista do Linkedin, Blog do Headhunter. Site: http://www.tegon.com.br.
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