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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Paquera e namoro no trabalho necessitam de cuidados especiais



Headhunter explica as regras para não comprometer o rendimento do casal no ambiente profissional


No mundo corporativo, casais formados dentro das empresas são encarados com naturalidade, mas nem sempre foi assim. Há poucos anos, qualquer relacionamento entre funcionários era mal visto e para mantê-lo era necessário bastante jogo de cintura. Segundo a headhunter e executive coach, Luciana Tegon, sócia-diretora da Consultants Group by Tegon, as regras sobre namoros no ambiente profissional hoje podem variar, com suas pequenas particularidades. “A maioria das empresas aceitam relacionamentos desde que as partes não trabalhem na mesma área, o que dificultaria a situação tanto para o casal como para a equipe e gestores”, diz.

Apesar das diferentes maneiras de encarar o fato, ainda assim há regras para que não comprometa a performance do casal em relação às atividades profissionais. Luciana Tegon lista 6 dicas que podem colaborar com a paquera e não comprometer os resultados ou o próprio emprego de ambas as partes.


Saiba sobre a política da empresa

Sendo apenas um flerte ou um começo de relacionamento, as regras são as mesmas, apesar das empresas estarem cada vez mais abertas quanto à política de relacionamento no trabalho. Sabia qual é a cultura organizacional da empresa, que é, basicamente, como ela pensa.


Seja discreto

Não exponha muito seu relacionamento no horário de trabalho. São coisas da intimidade, não é para todos ficarem sabendo. Envie uma mensagem privada, por exemplo, em vez de ir à mesa dele ou dela. A discrição ajuda a evitar comentários maldosos por parte dos colegas e possíveis cobranças por parte do chefe.


Cuidado com o e-mail da empresa

Mesmo que o casal trabalhe em departamentos diferentes, não utilize o e-mail da empresa para trocar mensagens pessoais, pois pode expor a intimidade para algum superior, e pode acarretar até mesmo uma demissão. Utilize o intervalo para essas conversar ou aplicativos pessoais como o whatsapp.


Hierarquia deve ser respeitada

Caso a paquera esteja acontecendo com algum superior ou chefe, os cuidados devem ser redobrados. Não deixe transparecer atitudes diferenciadas com os demais funcionários, nem regalias. Isso pode gerar constrangimento e até certa revolta com os colegas de trabalho. Relacionamentos onde há hierarquia envolvida demandam um outro tipo de solução, com a transferência de uma das partes para outra área ou gestor. É praticamente inviável que um relacionamento amoroso caminhe imparcialmente com uma relação hierárquica no trabalho.


Se uma das partes não corresponder...

Caso o flerte não funcione, não insista. Qualquer comportamento considerado abusivo, humilhante, constrangedor e que seja repetitivo e frequente em ambiente de trabalho pode ser considerado assédio moral.


Tenha bom senso

No final, tudo se resume ao conhecido bom senso. Importante lembrar que não é por que seu ambiente corporativo é mais tranquilo que você pode abusar dele. Por outro lado, uma conversa rápida, uma mensagem ou olhares não fazem mal a ninguém, desde que não atrapalhem sua produção e não constranja a outras pessoas.





Luciana Tegon - Headhunter, Personal, Professional, Executive & Positive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Graduada em Direito, Pós-Graduada em Direito Processual e MBA em Gestão de Recursos Humanos. Sócia Diretora da Consultants Group by Tegon, consultoria especializada em Recrutamento, Seleção, Outplacement e Recolocação de Executivos. Articulista do Linkedin, Blog do Headhunter. Site: http://www.tegon.com.br.



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