Psicólogos especialistas em
relacionamento dão 3 dicas para um relacionamento dar certo e os 3 principais
erros que fazem dar errado
Os psicólogos Carla Zeglio e Oswaldo M. Rodrigues Jr., do
Instituto de Sexualidade Paulista (InPaSex), aproveitam a data de comemoração
do Dia dos Namorados ques e aproxima para listarem os principais pontos que
fazem o fracasso e o sucesso de uma relação a dois. Confira!
Erros
1-
Não ter a habilidade de conversar sobre os problemas
Seja
sobre dinheiro, família, filhos, a louça na pia, o xixi do cachorro fora do
lugar, os sogros, etc... e resolve-los, quando eles acontecem. “Empurrar com a
barriga e não resolver um problema na hora em que ele se instala, é o que
desencadeia as crises a dois”, fala a psicóloga Carla Zeglio.
2-
Não respeitar a individualidade do outro
O
espaço de um começa exatamente quando termina o do outro. Não tem segredo, a
palavra de ordem é respeitar.
3-
Não planejar o futuro a dois
Um
fator de risco é não reconhecer o que pensamos sobre o futuro ou tratar a nós
mesmos de modo negativo, preocupados sem compreender o que estamos fazendo
neste possível relacionamento. “Não reconhecemos o que ocorre ao nosso redor e
isso não conduzirá a alguma ação útil e positiva”, comenta o especialista
Oswaldo M. Rodrigues Jr.
Acertos
1-
Comemorar a dois
Como o
Dia dos Namorados, por exemplo, ajuda a assumir o compromisso é um fator que
demonstra o casal estar disponível para um futuro. Então o comportamento de
evitar o compromisso num dia socialmente atribuído para esta comemoração será
um dos possíveis erros que determinarão o fim da possibilidade do casal.
“Muitas mulheres reclamam da falta de compromisso do homem e temem que o namoro
seja passageiro. Quando ambos estão envolvidos com o futuro, o engajamento nas
atividades e círculos sociais ao redor de ambos determinará a manutenção do
casal”, fala Oswaldo.
2-
Falar o que pensa
Sem
rodeios.. Expressar falando o que sentem. Quando falamos o que sentimos
positivamente pelo outro facilitamos o entrosamento, o futuro deste casal. Da
mesma forma o falar do que se pensa a respeito de um futuro do casal. “Não
refiro aqui planos de casar, ter filhos ou envelhecerem juntos, isso terá que
ficar para mais tarde, mas contar o como percebemos que a outra pessoa se
encaixa em nosso cotidiano e como isto ajuda a viver coisas boas”, exemplifica
o psicólogo.
3- Ter
foco
Mostrar
as emoções positivas que sentimos e falar de nossas percepções de um futuro de
curto prazo. Pensar de modo coerente fará sentir coisas positivas. Pensar sem
um objetivo, sem reconhecer o que pretendemos, só esperando que o outro faça
algo para solucionar nossos problemas, produzirá resultados errados! “Então
cuidar dos pensamentos será necessário, e este é um dos erros muito comuns a
quem quer sentir-se bem e mostrar-se capaz em amar”, finaliza Carla.
Carla Zeglio - Dedica-se à psicoterapia
de casais e em sexualidade e supervisão clínica com enfoque na sexualidade.
Graduada em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu (1995), diretora do
InPaSex- co-editora da Revista terapia sexual: Pesquisa e Aspectos
Psicossociais. Foi Tesoureira da FLASSES - Federación
Latinoamericana De Sociedades De Sexologia Y Educación Sexual (2003
/ 2005) e Membro do Comitê de Ética da FLASSES (2007-2011). Coordenadora e
Idealizadora do CEPES - Curso de Qualificação em Psicoterapia com enfoque na
Sexualidade. Organizou e presidiu três congressos profissionais, os Encontros Brasileiros de Análise do
Comportamento e Terapia Cognitivo-Comportamental com Casais e Família
(2012, 2013 e 2015).
Oswaldo M. Rodrigues Jr - Psicólogo formado pela UNIMARCO (1984); foi Secretário Geral e Tesoureiro da WAS – World Association for Sexology (2001-2005); Presidente da ABEIS – Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual (2003-2005); dedica-se a tratar de problemas sexuais junto ao InPaSex – Instituto Paulista de Sexualidade – do qual é fundador e diretor. Autor de mais de 100 artigos científicos e mais de 35 livros, dentre eles: Parafilias (Ed. Zagodoni) Terapia da Sexualidade (2 vol., Ed. Zagodoni); editor chefe da Revista Terapia Sexual : clínica, pesquisa e aspectos psicossociais e co-cordenador do CEPES – Curso de Qualificação em Psicoterapia Sexual do Instituto Paulista de Sexualidade..
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