Doença atinge mais de 700 milhões de
pessoas e se torna um dos maiores problemas de saúde pública do mundo
Dados
divulgados pela Universidade de Washington na última segunda-feira (12 de
junho) alertam: mais de 10% da população mundial está obesa. Somente no ano de
2015, os números registraram 107 milhões de crianças e 603 milhões de adultos
acima do peso.
Recentemente
o Ministério da Saúde apontou o aumento de 60% no número de obesos nos últimos
10 anos no Brasil, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016.
“Estes
indicadores mostram que já nos deparamos com uma doença endêmica, que caminha
para a epidemia”, ressalta Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da
Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO). O Sistema Único de
Saúde (SUS) gasta mais de R$ 450 milhões anualmente para tratar problemas
decorrentes desta causa, aproximadamente 30% do total destinado aos serviços de
saúde pública. “De nada adianta todo este investimento se a população não se
conscientizar sobre a importância da alimentação equilibrada, iniciativa que
previne e pode reverter a realidade preocupante que vivemos”, pontua a
nutricionista.
A
obesidade tem origem multifatorial e as causas predominantes são maus hábitos
alimentares, falta de atividade física e desequilíbrios fisiológicos. Esta
doença pode levar a diversas outras complicações, como hipertensão arterial,
insuficiência cardíaca, diabetes tipo 2, fadiga, apneia do sono, câncer do
intestino, incontinência urinária, entre outros.
A
especialista afirma que o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida é
iniciar um processo de reeducação alimentar que prioriza limitar a ingestão de
calorias. “Restringir carboidratos, gorduras ou qualquer outro tipo de
nutriente não fará você perder peso de maneira saudável e duradoura. O ideal é
seguir uma dieta balanceada, de 1.200 a 1.500 calorias para mulheres e 1.500 a
1.800 para homens”, diz. A alimentação só é considerada equilibrada quando
contém quantidades adequadas de vitaminas, proteínas, carboidratos e minerais
para que o organismo e a mente trabalhem melhor.
Para
mais informações sobre como compor um cardápio ideal, com dicas e sugestões que
aliam todos os grupos alimentares de maneira nutritiva, sem deixar de lado o
sabor e o prazer proporcionado pelas refeições, acesse goo.gl/1KBUu5. De todo modo, vale a dica mais simples e
eficaz para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC).
Valores
iguais ou maiores que 25 são considerados como excesso de peso e maiores de 30
kg/m², obesidade.
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