INOVAÇÃO E SEGURANÇA NA TRANSFUSÃO
Há uma grande preocupação com o risco de contrair doenças virais, como a febre amarela, Dengue, Chikungunya e Zika, não só por meio dos mosquitos, mas também pela transfusão de sangue. Isso pode acontecer por não haver testes de triagem que identifiquem esses tipos de vírus no processo de doação de sangue.
Para proteger a segurança do fornecimento de sangue, a ANVISA aprovou, recentemente, um sistema de inativação de patógenos que impede a infecção do paciente por meio de uma transfusão de sangue.
A
demanda por sangue aumentou frente ao surto do vírus da febre amarela.
No entanto, os doadores de sangue que receberam a vacina podem
transmitir o vírus atenuado para receptores de sangue com baixa
imunidade.
“A
propagação contínua de patógenos emergentes como o Zika, dengue e,
agora, febre amarela, pode impactar negativamente a disponibilidade
local de plaquetas devido ao adiamento das doações. Por exemplo, as
vacinas estão disponíveis para a prevenção da febre amarela e são
essenciais para a saúde pública; no entanto, como um banco de sangue,
enfrentamos o desafio de adiar doações por até quatro semanas após a
vacinação”, afirmou o Dr. Silvano Wendel, Médico Presidente do Instituto
de Hemoterapia Sírio-Libanês. “A implantação do Sistema Sanguíneo
INTERCEPT irá nos ajudar a manter o estoque de plaquetas durante tais
surtos de arbovírus através da mitigação proativa de patógenos que
apresentam sérios riscos de infecção transmitida por transfusão. Também
implantaremos o INTERCEPT para proteger nosso estoque de plasma .”
Segue abaixo o vídeo que demonstra como a tecnologia funciona:
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