Psicóloga
e master coach ensina como melhorar a autoestima retirando hábitos
negativos
Elevar
a autoestima é um dos primeiros passos para crescer e melhorar tanto
pessoalmente quanto profissionalmente. No entanto, a psicóloga e máster coach Gislene
Isquierdo alerta que, antes de buscar elevar a autoestima e
trabalhar o desenvolvimento pessoal, é importante lutar contra algumas atitudes
que podem destruir a autoestima. “Primeiro, comece fazendo uma limpeza nos
hábitos que atrapalham a sua autoestima, e depois vamos cuidar de melhorá-la”,
resume a especialista, que destaca os sete hábitos que atrapalham a autoestima.
1- Comparação
Segundo Gislene, comparar-se com os
outros é algo que mina a autoestima de qualquer um. “E pode ser ruim para a
autoestima das pessoas ao seu redor, já que as pessoas que acreditam que a
grama do vizinho é sempre mais verde podem comparar os amigos, filhos e
familiares com os familiares dos outros”, conta a psicóloga. Ela conta que,
sempre que uma pessoa faz uma comparação, ela quase sempre se desvaloriza
diante do outro. “Reflita sobre esse hábito e fique alerta para evitá-lo”.
2- Esperar o reconhecimento dos
outros
Pessoas com autoestima elevada não
fazem bons trabalhos para serem reconhecidas, mas porque querem fazer algo bem
feito, como explica a especialista. “Faça algo bem feito e se reconheça, se
elogie, mas não fique esperando reconhecimento e elogio das pessoas ao seu
redor”, alerta. Gislene destaca que é preciso não depender dos outros, apenas
de si mesmo. “Pode ser que o reconhecimento dos outros nunca aconteça, então
não fique dependendo deles”, sugere.
3- Colocar os outros em primeiro
lugar, sempre
Segundo a psicóloga, eventualmente
colocamos outras pessoas em primeiro lugar, e isso não é um problema. “O
problema é colocar os outros sempre em primeiro lugar”, explica. “Isso acaba
tirando a sua energia e criando a expectativa de que alguém, em algum momento,
vai te colocar em primeiro lugar”, explica. Gislene destaca que muitas pessoas
acabam apenas sobrevivendo, em vez de viver, porque nunca se colocam em
primeiro lugar. “Quando você se valoriza e faz coisas porque se colocou em
primeiro lugar, você passa a viver mais intensamente e garante que vai ser
muito mais feliz”, explica.
4- Competição em excesso
Gislene conta, com base em sua
experiência de oferecer treinamentos nas empresas, que todos os lugares com
excesso de competitividade acabam detonando a autoestima das pessoas.
“Competição não é 100% ruim, mas competição em excesso é”, explica. A proposta
da psicóloga é que, ao invés de competir, as pessoas possam cooperar na vida
das outras. “Procure agregar valor à vida das pessoas ao seu redor”, indica.
5- Achar que não é capaz
Gislene explica que, quando pensamos
“eu não sou capaz” para uma situação, geralmente estamos certos. Mas quando
pensamos “eu sou capaz”, também estamos certos. “O nosso cérebro acredita no
comando que damos a ele, por isso, quando ele recebe uma informação, mesmo que
ela esteja no campo da imaginação, ele acredita”, conta a psicóloga, que alerta
para que as pessoas tomem cuidado com o que dizem a si mesmas.
6- Guardar mágoas e rancores
A
primeira pessoa que se queima com a mágoa é quem sente. É o que acredita
a master coach,
que compara mágoas e rancores com carvões em brasa. “Quando você atira um
carvão em brasa em alguém, você é o primeiro a se machucar com ele”, destaca a
especialista, que reforça a importância de praticar o perdão para que a
autoestima seja melhorada.
7- Focar no futuro ou no passado
Por
fim, Gislene reforça a importância de combater e insegurança e a ansiedade,
sentimentos que são irmãos da falta de autoestima. “Quem vive preocupado com o
futuro acaba sendo muito ansioso, e quem vive com a cabeça nas coisas que
aconteceram no passado tende a
ser muito inseguro, por isso é importante focar no
presente sempre”, ensina. A psicóloga destaca a importância de conversar com
alguém focado no momento. “Ao conversar com alguém, foque na pessoa que está aí
na sua frente, olhe nos olhos dela, chame-a pelo nome, conecte-se
verdadeiramente! Esteja presente”, conclui.
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