Cerca de 93% dos pacientes com implantes estão
moderadamente ou totalmente satisfeitos, já aproximadamente 51% dos pacientes
que utilizam tratamentos via oral
estão parcialmente ou totalmente satisfeitos
estão parcialmente ou totalmente satisfeitos
A impotência sexual ainda é vista como tabu por
muitos homens, que se recusam a assumir o problema e fogem do assunto e
conseqüentemente do tratamento. Porém, a disfunção erétil é um problema mais
comum do que se imagina. Estima-se que 4 a cada 10 homens no Brasil tenham essa
dificuldade, cerca de 40% estão entre os homens com mais de 50 anos.
Uma pesquisa realizada pelo Projeto de Sexualidade
da Universidade de São Paulo (USP), mostra que 70% dos pacientes com disfunção
não pensam nem em buscar ajuda com um especialista. "O preconceito é o
maior inimigo, pois a doença, quando diagnosticada precocemente, é mais fácil
de ser tratada. A vergonha afasta os pacientes dos tratamentos e impede que
eles tenham acesso aos medicamentos ou até mesmo às cirurgias que podem
reverter o caso, se necessário", afirma o diretor do Instituto Paulista,
cirurgião geral e vascular e andrologista, Dr. Carlos Augusto Araújo.
Estudos recentes revelam que entre 40 e 46% dos
brasileiros apresentam algum grau de disfunção erétil. Apenas 20% dos que
sofrem com disfunção não obtêm resultados com tratamentos medicamentosos.
"A ereção ocorre quando a primeira camada dos vasos sanguíneos libera
substâncias que dilatam os vasos, permitindo a passagem do sangue nos corpos
cavernosos. Quando há alguma lesão nessa camada, seja por diabetes, tabagismo
ou pressão alta, os vasos não dilatam e o sangue acaba não chegando ao pênis, o
que impede a ereção", acrescenta o andrologista.
As causas da disfunção erétil podem ser orgânicas
ou psicogênicas. Na orgânica, ela é ocasionada por lesões nas artérias, veias e
nervos ou pelo uso de drogas, bebidas alcoólicas e cigarros. Já na psicogênicas,
a impotência acontece pelo excesso de ansiedade, estresse e alto nível de
adrenalina, que fecham os vasos sanguíneos impedindo a circulação do sangue.
Sintomas
Ainda de acordo com o Dr. Araújo, alguns sintomas
já podem indicar a disfunção, tais como, problemas em alcançar ou manter a
ereção ocorrendo pelo menos uma entre quatro vezes em que se tenta manter
relações sexuais; ereções difíceis pela manhã; aumento do tempo normal para se
ter uma ereção; perda de ereção em certas posições ou ao colocar o preservativo
e alcançar o orgasmo ou ejacular muito rapidamente.
Tratamentos
"Muitos homens se acostumam com a doença e
acham que os remédios que provocam a ereção bastam para resolver o problema
quando, muitas vezes, eles apenas mascaram. Ao decidir lidar com a disfunção, a
qualidade de vida do homem já melhora. Hoje os tratamentos são muito
eficientes, até mesmo para casos mais avançados como os de pacientes que
passaram por problemas na próstata e precisaram de intervenção cirúrgica",
completa o Dr. Carlos Araújo.
Os medicamentos disponíveis para tratar a disfunção
erétil, como a vardenafila (princípio-ativo do Levitra®), revolucionaram a
história do tratamento da doença. Hoje também existem injeções intracavernosas
e próteses penianas. Muitos homens que sofrem de disfunção erétil são afetados
psicologicamente, mesmo que a causa seja de origem física. Por isso, o
aconselhamento psicoterápico pode ajudar.
"A terapia de injeção intracavernosa é o
tratamento não cirúrgico mais eficaz para disfunção erétil e sugerido quando
medicamentos via oral não são eficientes. O maior problema desse tipo de
tratamento é ser invasivo e tem potencial para causar priapismo, ereção
excessivamente prolongada, porem indicado em muitos casos", conclui.
O implante peniano implica na substituição do
mecanismo de ereção natural do corpo por um sistema de ereção artificial. Hoje
já existem vários tipos de próteses , há implantes articuláveis e também
implantes formados por um sistema inflável em que o pênis fica ereto ou perde a
ereção controlado por um dispositivo hidráulico de transmissão de pressão.
Estudos comparativos mostram que os implantes tem
índices de satisfação acima dos outros tratamentos, inclusive em casos mais
complexos como o de câncer na próstata. Cerca de 93% dos pacientes com
implantes estão moderadamente ou totalmente satisfeitos, já aproximadamente 51%
dos pacientes que utilizam tratamentos via oral estão parcialmente ou
totalmente satisfeitos e 40% dos pacientes com auto-aplicações estão
moderadamente ou totalmente satisfeitos.
"Os resultados favoráveis tem diminuído o
preconceito com as próteses. Há muitos benefícios com o implante. Ele permite o
retorno a um vida sexual normal; oferece uma solução a longo prazo; ereção
duradoura e relação quando desejar; elimina os gastos com medicamentos , além
de não interferir na ejaculação ou no orgasmo", finaliza o especialista.
Dr. Carlos Araújo - especializado no implante de próteses penianas.
Formado em medicina pela UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho de Botucatu (1985) e é presidente e diretor clínico do Instituto
Paulista. Possui especialização em cirurgia vascular e opera no Brasil e nos
Estados Unidos (Los Angeles). É membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e
Cirurgia Vascular, da ISSM – International Society for Sexual Medicine, AUA –
American Urological Association, SUPS – Society of Urologic Prosthetic Surgeons
e da Sexual Medicine Society of North America.
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