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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Dra. Kamila Godoy orienta quando usar as lentes de contato dental



Formados por fragmentos de porcelana cimentados na superfície dental, as lentes de contato são indicadas para melhorar a cor, a forma e a anatomia do dente, “porém não vieram para substituir o clareamento”, reforça a dentista Dra. Kamila Godoy. “Dentes com manchas intrínsecas, como as de tetraciclina (causadas pela ingestão do antibiótico durante os anos de formação do germe dentário) e os tratados endodonticamente, que já sofreram muitos processos de clareamento, são os candidatos a lentes de contato ou coroas de porcelana”.

A análise da necessidade ou não da aplicação das lentes de contato deve ser feita por um especialista e leva em conta a análise geral do sorriso, como a posição do lábio, bochecha, exposição da gengiva ao sorrir, alinhamento dentário, coordenação do arco superior com o inferior, linha média da face, cor de pele, anatomia original do dente e etnia. “Atualmente, existe um programa em 3D que faz o estudo e planeja o tamanho e forma dos fragmentos que serão cimentados no paciente. Os laboratórios de prótese e os protéticos geralmente trabalham com qualquer tamanho de estrutura em porcelana”, revela Kamila.

“Algumas mínimas alterações de alinhamento também podem ser corrigidas com as lentes de contato, evitando pequenos movimentos ortodônticos. Porém, a ortodontia ainda é o tratamento mais indicado para a correção de posicionamento dentário”, complementa a especialista.

Com espessura inferior a 1mm, as lentes de contato requerem pouco ou nenhum desgaste de esmalte dentário para a instalação. As coroas de porcelana recobrem totalmente o dente e tem espessura por volta de 2,5mm. O custo médio varia de R$ 2 a R$ 3 mil por elemento dental, tem duração indeterminada e necessita de controle periódico semestral”, finaliza Kamila.





Kamila Godoy - CRO-SP: 81139 e CRO-RJ: 42515 -Graduada em Odontologia pela Universidade de São Paulo (FOUSP), especialista em Ortodontia pela Universidade Metodista de São Paulo, pós-graduada em Oclusão Funcional pela Roth Williams Center for Functional Occlusion. Kamila cursou a Mini Residency in Orofacial Pain, University of Kentucky (LEX/EUA) e participa há 10 anos de projetos de pesquisas no departamento de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da USP.





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