Formados por fragmentos de porcelana cimentados na
superfície dental, as lentes de contato são indicadas para melhorar a cor, a
forma e a anatomia do dente, “porém não vieram para substituir o clareamento”,
reforça a dentista Dra. Kamila Godoy. “Dentes com manchas intrínsecas, como as
de tetraciclina (causadas pela ingestão do antibiótico durante os anos de
formação do germe dentário) e os tratados endodonticamente, que já
sofreram muitos processos de clareamento, são os candidatos a lentes de contato
ou coroas de porcelana”.
A análise da necessidade ou não da aplicação das lentes de
contato deve ser feita por um especialista e leva em conta a análise geral do
sorriso, como a posição do lábio, bochecha, exposição da gengiva ao sorrir,
alinhamento dentário, coordenação do arco superior com o inferior, linha média
da face, cor de pele, anatomia original do dente e etnia. “Atualmente, existe
um programa em 3D que faz o estudo e planeja o tamanho e forma dos fragmentos
que serão cimentados no paciente. Os laboratórios de prótese e os protéticos
geralmente trabalham com qualquer tamanho de estrutura em porcelana”, revela
Kamila.
“Algumas mínimas alterações de alinhamento também podem ser
corrigidas com as lentes de contato, evitando pequenos movimentos ortodônticos.
Porém, a ortodontia ainda é o tratamento mais indicado para a correção de
posicionamento dentário”, complementa a especialista.
Com espessura inferior a 1mm, as lentes de contato
requerem pouco ou nenhum desgaste de esmalte dentário para a instalação. As
coroas de porcelana recobrem totalmente o dente e tem espessura por volta de
2,5mm. O custo médio varia de R$ 2 a R$ 3 mil por elemento dental, tem duração
indeterminada e necessita de controle periódico semestral”, finaliza Kamila.
Kamila
Godoy - CRO-SP:
81139 e CRO-RJ: 42515 -Graduada em Odontologia pela Universidade de São Paulo
(FOUSP), especialista em Ortodontia pela Universidade Metodista de São Paulo,
pós-graduada em Oclusão Funcional pela Roth Williams Center for Functional
Occlusion. Kamila cursou a Mini Residency in Orofacial Pain, University of
Kentucky (LEX/EUA) e participa há 10 anos de projetos de pesquisas no
departamento de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da USP.
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