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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Dieta equilibrada pode reduzir em até 20% os riscos para o coração



 Carlos Alberto Pastore, cardiologista do Hospital CEMA, explica a diferença entre colesterol bom e ruim e como cuidar da saúde em 2017


O ano começou e está na hora de cumprir a promessa de cuidar mais da saúde. Para ajudar a tirar a meta do papel, o Dr Carlos Alberto Pastore, diretor da Clínica de Cardiologia do Hospital CEMA, lembra que a atividade física e uma dieta com mais fibras e menos gorduras saturadas pode reduzir entre 10% a 15% os níveis de colesterol e de 15% a 20% os de triglicerídeos.

O colesterol é um composto químico gorduroso, que integra a membrana das células do organismo. A maior parte é sintetizada no fígado e transportada no sangue por proteínas especiais, as “lipoproteínas”, encarregadas da distribuição deste colesterol por todas as células do corpo.  As mais importantes são o LDL e o HDL e seus níveis são indicadores importantes para a saúde cardíaca.

O LDL-colesterol está associado ao risco de desenvolver a doença coronariana e, por isso, ficou popularmente conhecido como colesterol ruim.  “O colesterol é um componente fundamental para a integridade das células e para a produção de hormônios. Seu excesso na circulação, entretanto, pode ser danoso ao organismo”, explica o Dr. Pastore. Já as HDL lipoproteínas removem o colesterol da parede das artérias, levando-o de volta ao fígado. Quanto maior sua concentração no sangue, maior a proteção conferida contra o excesso de colesterol e a doença aterosclerótica, que pode levar à isquemia do músculo cardíaco e ao infarto, diz o médico do CEMA. 

Para se proteger, o primeiro passo é agendar uma consulta de check-up com o cardiologista. Ele vai avaliar os níveis de colesterol e triglicérides na corrente sanguínea e indicar se é necessário iniciar um tratamento, caso esses níveis estejam elevados, considerando também alguns fatores de risco como:

• Fumo;
• Pressão alta;
• Diabetes;
• Obesidade;
• Idade: homens acima de 45 anos e mulheres acima de 55 anos;
• Sexo masculino em geral;
• História de doença coronariana nos familiares próximos;

O Dr. Pastore lembra que a chance de desenvolver doença do coração aumenta proporcionalmente ao aumento do colesterol. Estudos clínicos demonstraram que a queda de um ponto percentual nos níveis de colesterol associa-se com uma queda de dois pontos percentuais (o dobro!) no risco de ataque cardíaco. Recentemente, os estudos demonstraram que o tratamento agressivo do colesterol alto com medicamentos e dieta reduziu significativamente o risco de morte decorrente de aterosclerose coronariana, além de melhorar a sobrevida dos pacientes.





Instituto CEMA




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