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quinta-feira, 5 de março de 2015

Cobrança excessiva torna mulheres mais infelizes




Segundo pesquisa realizada no Reino Unido, mulheres são mais estressadas aos 34

As mulheres assumem diversas tarefas dentro e fora de casa, porém, muitas não conseguem se livrar da tensão diária por não saberem conciliar carreira e vida pessoal.
Uma pesquisa divulgada recentemente pela empresa de produtos de beleza Inner Me, do Reino Unido, verificou que a maioria das mulheres é mais feliz aos 25 anos, fase em que se sentem mais confiantes, aptas a ganhar o próprio dinheiro e podem assumir compromissos financeiros. E, constatou também que, aos 34 anos, mais maduras, atingem o ápice do estresse, pois buscam com urgência o sucesso em todas as áreas da vida.
O estudo contou com a opinião de duas mil voluntárias britânicas e 1/5 das entrevistadas se descreveram infelizes devido ao estresse. Enquanto isso, 1/3 delas acredita que mais dinheiro traria mais felicidade e 15% consideram que ficar mais tempo com a família e os amigos seria a solução para combater este problema. Além disso, 53% das mulheres se afirmaram estressadas por se preocuparem demais com a aparência.
Para Dominique Magalhães, autora do livro “O que falta para você ser feliz?” – obra publicada pela Editora Gente -, muito dessa insatisfação feminina deriva de uma ordem subliminar que exige que ela seja uma profissional implacável, rica e bem sucedida, e ainda de ser boa mãe e esposa. “O resultado de cobranças como essas, gera um número cada vez maior de mulheres estressadas que pensam ter nascido na época errada e no lugar errado, sentindo-se inadequadas por não corresponderem ao ideal de perfeição,” explica a autora.
É necessário perceber que a felicidade consiste em fazer escolhas segundo um chamado da alma e em ser capaz de assumir suas decisões com firmeza e serenidade. Isso só é possível quando conseguimos vislumbrar e aceitar todas as possibilidades de vida como opções e não obrigações, imposições. Quando respeitamos nosso tempo e nos ouvimos, as escolhas acontecem de maneira natural. Às vezes ‘não escolher’ representa uma decisão. De uma forma ou de outra, as coisas começam a se encaixar em nossas vidas. Outras vezes, contrariando inclusive a nós mesmos, a opção que pensamos ser ‘a errada’, é a melhor no fim das contas. Não raramente, a vida ‘decide’ em nosso lugar, o que não temos coragem para enfrentar. A felicidade está na coragem de assumir que postura você terá para sua vida", finaliza a autora.

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