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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

A mulher das últimas geraçõ




Psicóloga fala do papel da mulher em casa, no trabalho e na maternidade
As mulheres da sociedade atual têm conquistado seu espaço em várias esferas da vida através da capacitação, paciência e agilidade. Antigamente era conhecida como a mãe, a dona de casa e a esposa, mas hoje divide funções no mercado de trabalho, é empreendedora e nem por isso deixa de ser uma boa figura materna.

De acordo com a psicóloga Carla Ribeiro, o espaço que a mulher vem conquistando em posição de liderança, principalmente em empresas, se vê ainda um corpo feminino pequeno que batalha bastante para estar ali, defendendo o seu gênero e deseja ser vista capacitada. “O desafio da mulher ainda é exercer funções que os homem achavam que só eles poderiam fazer, por alguma razão ou tradição e as mulheres acabaram chegando a esse mercado de trabalho capacitando-se o suficiente para ocupar esses cargos antes masculinos”, diz.

Baseada na experiência de 20 anos em consultório clínico, a profissional afirma que a mulher prioriza o estudo mais do que os homens. “Os homens têm buscado se atualizar, mas as mulheres sabem que para mostrar o que sabem no meio profissional, elas precisam conhecer a fundo, detalhadamente, cada situação, cada profissão, para que ela venha a exercer com competência, e não só aprender na prática”, aponta Carla. Com isso as mulheres têm conquistado o seu espaço com uma base acadêmica, de uma forma bastante consolidada.

A mulher de antigamente era diretamente ligada aos cuidados da casa e da família, tendo em vista atividades que não exigissem complexidade, criatividade ou inovação. No entanto, para Carla, a mulher começou a ver que ela também tem esse perfil empreendedor e está ciente de que pode entrar nesse mercado para competir. “O papel da mulher hoje mudou bastante no mercado de trabalho. Ela tem entrado gradativamente, ganhando espaço e respeito, cumprindo esse espaço com qualidade e eficiência. A mulher acredita que a presença do homem é importante e deve ser respeitada tanto quanto a sua posição”.

Algumas mulheres ainda sentem-se inseguras com o mercado de trabalho por diversos fatores. Segundo a psicóloga, “quem sabe nesses casos falte um pouco mais de autoconfiança, conhecimento, para que ela possa mostrar tudo que ela pode fazer, com qualidade e competência”. Hoje em dia, mesmo com o papel da mulher já consolidado como profissional, ainda falta um ambiente de trabalho preparado para receber essa mulher. “Falta também olhar não para a figura feminina, mas para o que ela traz de bagagem, de experiência, de conteúdo, do que ela faz melhor. Então, a mulher está levando para o mercado de trabalho o que ela estudou e aprendeu”, pontua Carla.

Além do trabalho, a mulher das últimas gerações tem buscado expandir seu conhecimento por meio de cursos e graduações, o que diminui o tempo livre para planejar uma gravidez, por exemplo. “Pela experiência que tenho como psicóloga, muitas mulheres atualmente priorizaram a carreira. As mulheres hoje são estimuladas a estudar e se qualificar desde cedo. Então, o sonho da maternidade acaba se adiando”.

Apesar de desejar o crescimento profissional, uma boa carreira, condições financeiras melhores, viagens e outros milhares de sonhos, a mulher ainda passa pelo sentimento da culpa e impotência quando precisam deixar os seus filhos na creche, com uma babá ou até mesmo alguém de confiança da família. “O que diminui esse estresse feminino é a ajuda do parceiro, pois, assim, essa mulher consegue lidar melhor com esse sentimento que está deixando seu filho fragilizado. Esses momentos são importantes para ela e o companheiro, e também para a criança. São coisas que as crianças também precisam passar para entender que essa mãe não poderá estar com elas durante 24 horas do dia”, conclui Carla.
A mulher está cada vez mais desafiadora dos seus limites e tem conseguido se desafiar ainda mais por meio do trabalho. Procura-se uma parceria entre homens e mulheres, para que possam se complementar, e não ocupar o espaço um do outro.


 

Carla Ribeiro - Psicóloga Clínica e Hospitalar voltada para Saúde do Homem
caribeiro.psi@gmail.com - www.facebook.com/psicologacarlaribeiroRJ
Av. Nelson Cardoso, 1149 - sala 1213, Jacarepaguá (Taquara), Rio de Janeiro/RJ.

Halitose



Quando o assunto é mau hálito, a situação é pra lá de delicada. Em geral, a primeira reação é tentar disfarçar. Uns dão uma certa distância da pessoa durante a conversa, outros chegam a prender a respiração dependendo do nível do odor. A jornalista Andrea Povoas sabe o quanto é complicado ter que fingir, visto que já conheceu uma pessoa com o problema. “É difícil para quem convive com isso. Nunca tentei contar para não deixá-la constrangida e também não tinha intimidade de falar. Mas, acho que, havendo condições, é interessante alertar de uma forma sem ofender", opina.
O nome correto é halitose e, ao contrário do que se pensa, não se trata de uma doença e, sim, de um sinal para avisar sobre um desequilíbrio no organismo. O problema atinge em torno de 30% da população, de acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA). E como é possível tratar? As formas são várias, mas antes de tudo é preciso saber o motivo, que pode variar de pessoa para pessoa, e só depois realizar o tratamento adequado.
O otorrinolaringologista da CLIAOD e também chefe do Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Base, no Distrito Federal, Dr. Jader Rebouças, esclarece que a origem pode ser classificada como fisiológica ou patológica. "A fisiológica é decorrente de um jejum prolongado, da ingestão de certos tipos de alimentos, como alho, cebola e álcool. A patológica é provocada por doenças", define o especialista.
O médico ressalta que em 90% das situações de origem patológica, as causas estão na boca, resultantes de doenças odontológicas, como a periodontite, o tártaro (consequência, inclusive, da má higiene da boca) e as glossites (inflamações da língua). "A formação de cáseos amigdalianos também dão um odor desagradável. Eles são uma espécie de resíduos de alimentos que se acumulam nas cavidades das tonsilas palatinas (ou amígdalas palatinas) e podem ser expelidos quando a pessoa fala, espirra e tosse. Ao lado disso, vem o mau cheiro", esclarece.
As causas extrabucais e sistêmicas têm relação com problemas renais, gastrointestinais (refluxo gastroesofágico, por exemplo), complicações pulmonares, descontrole de diabetes, tumores e outros. Importante citar doenças da cavidade nasal como rinossinusite e tumores nasossinusais.

O Dr. Jader Rebouças destaca ainda a halitofobia. Você já ouviu essa expressão? O otorrino explica que é uma condição específica. "Ela está relacionada a um distúrbio psicológico em que o indivíduo acredita ter o problema de mau hálito e chega a procurar vários especialistas, nas mais diversas áreas médicas e odontológicas, sem encontrar uma solução. Neste caso é muito importante o reconhecimento do problema pelo avaliador e encaminhar para tratamento adequado com o especialista da área", conclui.



Amamentar é um exercício diário que requer paciência e persistência




Especialista da Maternidade São Luiz lista os principais benefícios da amamentação e alerta que nem sempre é uma tarefa simples


Amamentar é uma experiência única que traz benefícios físicos e emocionais tanto para a mãe quando para o bebê. Na maioria das vezes, não é uma tarefa fácil, que exige paciência e persistência, pois é um aprendizado contínuo para ambos.

 Para a Márcia Kuriki Borges, supervisora da equipe de enfermagem da maternidade do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, o mais importante é confortar as mulheres de que não se nasce sabendo amamentar. Como toda nova experiência, dificuldades e dúvidas surgirão, é natural. O essencial é entender os benefícios do aleitamento materno e não desistir no primeiro problema.
A especialista listou 6 benefícios da amamentação. Conheça cada um deles:

1.      Para a mãe: ajuda na queima de calorias e perda de peso acumulados durante a gestação, diminui o sangramento via vaginal do pós-parto e recuperação do útero, desprendimento da placenta, previne o desenvolvimento futuro de câncer de mama e ovários, das doenças cardiovasculares, osteoporose e diabetes.

2.      Para o bebê: favorece a eliminação do mecônio, o leite materno é de fácil digestão, não sobrecarrega o intestino e os rins; protege contra doenças em especial diarreias, pneumonia e otite; diminui a possibilidade de surgir problemas alérgicos, respiratórios e doenças tardias, como a obesidade, pressão alta, colesterol e diabetes; e a sucção ajuda no desenvolvimento da fala e da arcada dentária, além de promover uma boa respiração, já que durante a mamada ele aprende a respirar pelo nariz e não pela boca.

3.      Produz hormônios que são essenciais para a amamentação: quando o bebê suga o mamilo é gerado um estimulo sensorial que vai do mamilo ao cérebro, provocando a liberação da ocitocina, que por sua vez, estimula a produção da prolactina. Enquanto a prolactina é encarregada de estimular a produção de leite, a ocitocina estimula os músculos da mama para que o leite dirija-se as glândulas mamarias. Além disso, a ocitocina, conhecida como hormônio do amor, reforça o sentimento de carinho e vinculo entre mãe e bebê.

4.      Alimentar o bebê quando quiser: A amamentação por livre demanda é muito importante, já que a sucção estimula o corpo materno a produzir mais leite, ou seja, quanto mais ele suga, mais leite é produzido.

5.      Alimento completo: O leite materno contém todos os nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento adequado do bebê. Não há necessidade de oferecer água, chá e outros tipos de leites até o bebê completar 6 meses de vida. Engana-se quem acha que o leite materno é fraco. Não existe leite fraco.
A amamentação é tão completa que, podemos dar como exemplo o colostro, primeiro leite que sai do peito da mãe, produzido nos primeiros dias após o parto, podendo ser claro ou amarelo, grosso ou ralo, alimento que defende o bebê de muitas doenças, como se fosse a primeira vacina do pequeno. É importante destacar que toda mulher é capaz de produzir o próprio leite, na quantidade e qualidade adequada para o seu bebê.

6.      O leite materno é mais equilibrado e saudável: tanto as fórmulas (leite de vaca modificado) quanto o leite de vaca sobrecarregam o intestino e os rins do bebê. Quando ele ingere a fórmula láctea, a digestão é mais difícil e demorada, pois seu organismo está apenas preparado para receber o leite materno.            Como a digestão é mais lenta, a criança tem sensação de saciedade por mais tempo e demora mais para querer mamar. Com relação aos rins, o leite de fórmula contém muito sal, fazendo com que o bebê sinta mais sede. Quando o ele ingere fórmulas, a chance de cólica é muito maior. O leite materno, por sua vez, é mais equilibrado, pois nos primeiros minutos de cada mamada, o bebê ingere o “leite anterior”, rico em água que sacia a sede da criança, chamado colostro. Posteriormente, ele começa a ingerir o “leite posterior”, rico em vitaminas, proteínas e gorduras, que “mata” sua fome.

Você sabia?
O aplicativo “Bebê São Luiz” tem o Hora de Mamar, um cronômetro para monitorar o tempo de amamentação de cada mama, registrando a data e o horário exatos.
O Bebê São Luiz é uma plataforma completa para iPad e iPhone que acompanha as gestantes desde o início da gravidez até o primeiro ano de vida do bebê. É gratuito e composto por diversos conteúdos sobre gravidez.

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