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terça-feira, 28 de setembro de 2021

7 recursos de visualização do imóvel que a tecnologia possibilita, antes mesmo de ele ser construído

Modernas ferramentas digitais levam experiências novas para quem deseja comprar casa. Conhecer  a vizinhança de sua futura moradia e saber exatamente como será a vista do andar do seu apartamento que não foi construído ainda são alguns dos benefícios

Decorado 3D, visite o decorado de qualquer lugar
Divulgação


Durante muito tempo, procurar e comprar um imóvel na planta, mesmo sendo um grande investimento, era uma grande aposta e muitas vezes feita no escuro. O processo era todo offline. Para subsidiar sua decisão, o cliente contava com visita aos decorados, análise da planta,  panfletos, folders e books em papel, conversa com o corretor de imóveis, e muita imaginação para visualizar uma construção no papel. 

Hoje, com a internet, as várias tecnologias de computação gráfica, como realidade aumentada, fotos em 360º, as filmagens por drones e outras ferramentas, é possível não só fazer uma visita virtual a um decorado, como visualizar o imóvel e até mesmo a vizinhança de forma muito prática e precisa. 

“A união da tecnologia com a informação permite algumas projeções e análises que nem mesmo no ambiente real são perceptíveis de forma tão prática. Isso ajuda na assertividade da compra, evita mal entendidos acerca daquilo que se está adquirindo”, diz o engenheiro civil Andreyve Melo, que fundou com o sócio, o administrador de empresas Gabriel Caixeta, ambos sócios fundadores da Skyline Inovação e Produções, empresa de atuação nacional especializada no desenvolvimento de ferramentas digitais. Durante a pandemia, cuja urgência de distanciamento social acelerou a implantação de processos digitais nos negócios, a empresa cresceu 60% e atualmente leva soluções a imobiliárias, incorporadoras e construtoras de 18 estados brasileiros, além do Distrito Federal.

Eles nos apontam algumas das funcionalidades que a tecnologia digital atualmente traz aos consumidores.


1 -  Visita a um decorado sem sair de onde está - Essa é uma ferramenta que tem sido cada vez mais usada por incorporadoras e construtoras em seus empreendimentos, porque facilita tanto a vida de quem vende quanto a de quem procura imóvel e muitas vezes não tem tempo para ir ao local onde está o decorado físico. Andreyve Melo explica que esse decorado pode ser feito totalmente de forma digital com imagens de perspectivas, ou por meio de fotos digitais captadas e visualizadas em 360° de um decorado que já está montado fisicamente. 


2 - Tirar as medidas para planejar um mobiliário de um apartamento que ainda não está pronto - Sabe aquela ida obrigatória ao imóvel para se fazer as medidas para se fazer o projeto dos armários? Agora ela se tornou dispensável. Gabriel Caixeta explica que as soluções agregam todas as informações técnicas e numéricas de um empreendimento e que antes só eram apresentadas numa planta de arquitetura. “Usando algumas ferramentas de computação gráfica, conseguimos inserir todos esses dados numéricos, como medidas das paredes, do piso, das portas, altura e o usuário consegue, de forma bem intuitiva e fácil, fazer essas medidas, como se estivesse com uma trena no decorado presencialmente”, esclarece.


3- Conhecer e andar por toda a vizinhança de seu futuro imóvel - Por meio de ferramentas de captação de imagens em 360º e com uso de drones de filmagem, alguns lançamentos imobiliários conseguem levar seu cliente para dentro do bairro onde será erguido o empreendimento. “Temos aqui uma ferramenta chamada Tour Aéreo 360° em que a pessoa consegue ter uma visualização do alto da localização do empreendimento identificando facilmente pontos de interesse como escolas, supermercados, serviços de saúde, área de lazer próximos. Já conseguimos também, por meio de tecnologias de edição de vídeo, medir o tempo médio e a extensão do trajeto que há entre o seu futuro imóvel e uma academia ou escola dos filhos”, detalha Andreyve.



4 - Conhecer a exata visão que você terá da janela do seu apartamento - Independente do andar em que você compre um apartamento, é possível hoje, por meio modernas técnicas de edição de vídeo e uso de drones, saber qual a vista você terá, por exemplo, da janela da sua sala. “Esse é um recurso já usado em alguns lançamentos e que ajuda muito, segundo os corretores, na tomada de decisão dos clientes”, afirma Gabriel.



5 - Entrar e visitar de forma virtual a maquete em 3D de seu futuro imóvel - O uso de ferramentas digitais de edição gráfica permite com que o comprador de um imóvel tenha uma perspectiva única de sua futura moradia, uma visão que ele não teria nem mesmo com o apartamento ou a casa prontos. “Conseguimos hoje montar uma maquete digital e em 3D não só do empreendimento, mas de todas as unidades que ele oferece. E tudo de uma forma bem interativa e intuitiva, onde num clique você vê os detalhes de todos os ambientes, como metragem, piso, divisões, posição em relação ao sol. É possível visualizar a maquete do imóvel como se estivesse de fora dele”, pontua Andreyve Melo.


6 - Saber qual será a incidência solar em seu imóvel durante todos os dias do ano - Essa é uma informação que o usuário antes precisava viver dentro do imóvel ao longo de um ano para descobrir como a luz solar afetaria cada cômodo de seu apartamento. Mas com a tecnologia, já é possível fazer essa projeção com exatidão, não apenas durante todos os dias do ano como também em todos os horários. 


7 - Atender o cliente em uma sala virtual com ferramentas que facilitam a apresentação do imóvel - Ser atendido no ambiente digital preparado com as maquetes do imóvel e tours da vizinhança, com a possibilidade que todos na sala virtual interajam com essas ferramentas simultaneamente, é outro avanço que tem ajudado os corretores de imóveis. Com essa ferramenta, quando o cliente clica em determinado ponto, o  corretor de imóveis vê essa mesma interação, facilitando a compreensão das dúvidas e proporcionando mais assertividade no atendimento.

 

7 mitos desvendados dos sistemas de gestão

Contar com um bom sistema ERP é um diferencial competitivo. É o que revela uma pesquisa realizada pela IDG Research Services. O estudo aponta que empresas que utilizam sistema de gestão crescem 35% mais rápido que as que não usam o software. A produtividade também é maior nos negócios que fazem uso da solução, sendo 10% superior.  

Mas quando o assunto é sistema ERP, normalmente existem dois tipos básicos de reação: uns pensam ser a solução para todos os problemas e outros não gostam da ideia, desdenhando de qualquer benefício que essa ferramenta se propõe a trazer. “Essa divergência está diretamente relacionada às experiências que cada pessoa teve (ou deixou de ter) com um ERP e, mais do que nunca, aos mitos propagados por aí sobre esse sistema”, comenta José Claudio, CEO da ADV Tecnologia, empresa fornecedora de software de gestão.  

De fato, para venderem mais, alguns fornecedores têm o costume de supervalorizar suas soluções, o que gera expectativas muitas vezes não atendidas. E para piorar um pouco mais a situação, os poucos que tiveram uma má experiência acabam divulgando ainda mais inverdades, o que compromete o entendimento das pessoas sobre a real utilização dos sistemas ERP nas organizações. Para acabar de vez com esses ruídos, é importante listar alguns desses mitos, explicando por que eles devem ser abandonados de vez. 

 

Sistemas ERP são exclusivos da TI

Um mito comum é de acreditar que por ser um sistema de informação, o ERP tem ligação apenas com a área de TI, de modo que o restante da empresa não tenha conhecimento sobre o software. Portanto, o papel desse setor é o de dar suporte aos demais usuários, ensinando a usar corretamente o sistema ou resolvendo qualquer tipo de eventualidade. “A verdade é que o ERP é uma ferramenta de toda a organização, devendo ser conhecido e operado por quem quer que lide com essas informações diariamente.”, afirma Claudio. 

 

Sistema ERP é muito caro

Existem, sim, ERPs muito caros, mas não é necessário optar por eles! É preciso investir naquele que atenda às necessidades da organização de uma forma funcional. Por isso, estabelecer os requisitos e fazer uma boa pesquisa entre os fornecedores facilita a identificação de um software confiável e que caiba no orçamento da empresa. Outra questão a ser levada em conta é que o ERP é um investimento para a vida toda, que acompanha o crescimento do negócio e gera resultados a longo prazo, contribuindo inclusive para reduzir custos. “O gestor deve pensar nos benefícios de não precisar trabalhar com uma planilha eletrônica com anos e anos de informações financeiras armazenadas manualmente ou na redução dos desperdícios causados pelo retrabalho da sua equipe. O investimento certamente valerá a pena.”, diz ele. 

 

ERP demora a ser implementado

Se a empresa tiver todos os processos do negócio alinhados e souber com certeza quais funcionalidades um sistema ERP precisa ter para atender a suas necessidades, o tempo de implementação da ferramenta não durará mais que algumas semanas, incluindo a instalação e a parametrização do sistema. Vale lembrar que os colaboradores devem estar envolvidos desde o primeiro momento, sabendo da implementação, como a ferramenta funciona e o que será preciso adequar na rotina dos trabalhos para inserir o ERP no dia a dia.

 

ERP é garantia de padronização

Este é um dos mitos sobre sistemas ERP mais propagados pela indústria: se a companhia tiver um software, todos os processos entrarão nos eixos. O que normalmente não contam é que a padronização de processos começa com a equipe. Assim, se ela não estiver engajada, nada acontece. Não é difícil encontrar empresas que têm ERPs e que ainda mantêm controles paralelos em planilhas. Claudio Brito afirma que isso se deve à falta de treinamento, à resistência dos funcionários em utilizar o novo sistema ou até mesmo à adoção de uma ferramenta tão complexa que não ajuda em nada a tornar a organização mais eficiente. “Na prática, o sistema ERP tem como objetivo eliminar retrabalho, otimizar o tempo da equipe e reduzir falhas, consequentemente aumentando a eficiência da empresa. Ele não é, portanto, destinado a amarrar o modo como as pessoas trabalham, mas sim fornecer subsídios para que as pessoas trabalhem mais e melhor”. 

 

Sistemas ERP são para os grandes

Pequenas organizações sempre dão essa desculpa: ERPs são pensados para grandes empresas. Mal sabem elas que o sistema é um grande aliado no crescimento de qualquer negócio, especialmente porque fornecem relatórios analíticos e permitem visualizar a empresa sob diversas óticas. Já pensou que um pequeno empreendedor que vive de controles em planilhas corre sérios riscos de perder todo o seu histórico de vendas, ver seu financeiro arruinado por uma má decisão ou ainda perder clientes pela falta de um controle adequado? “Uma pequena empresa que pretende se destacar no mercado precisa contar com um suporte adequado para dar agilidade ao negócio, tornando-se eficiente e produtiva para conseguir competir com os concorrentes. E o ERP fornece exatamente esse apoio.”, afirma o diretor executivo. 

 

ERP traz benefícios imediatos

Outro equívoco que as pessoas divulgam bastante por aí é o mito dos benefícios imediatos. Dizem que, no momento em que a organização adquirir um sistema de ERP, tudo vai mudar. Não é bem assim. Sistemas ERP implementam melhorias contínuas, que simplificam processos e integram atividades para aprimorar o desempenho geral. Logo no início, as mudanças provocadas pela implementação de um ERP são notadas, mas é o resultado a médio e longo prazo que realmente faz a diferença. Há ainda a questão do comprometimento da equipe com a manutenção do ERP, já que, se as pessoas desistem de usá-lo, todo e qualquer benefício percebido deixa de existir.

 

ERP é a solução para todos os problemas 

De fato, não é. Sistemas ERP servem para dinamizar o trabalho da empresa em diversos pontos, mas sozinhos não fazem milagre algum. “Para levar o empreendimento adiante, o gestor precisa garantir que os processos organizacionais estejam bem definidos, que os recursos implantados estejam sendo utilizados, assim como certificar-se que as informações geradas pelo software estão sendo utilizadas nas tomadas de decisão”, finaliza Claudio. 

 

 

Fonte: ADV Tecnologia

www.advtecnologia.com.br

 https://www.advtecnologia.com.br/erp-guia-completo/ 

 

Vendas de Dia das Crianças devem crescer 3%

Brinquedos e eletrônicos devem ser os setores mais procurados; Data será termômetro para vendas do fim de ano

 

Considerada a terceira data mais importante para o varejo nacional, o Dia das Crianças deve movimentar as vendas do comércio de São Paulo. Segundo o levantamento realizado pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com participação das principais CDLs do Estado, o aumento deve ficar em 3%.

No ano passado, mesmo com a pandemia, as vendas de Dia das Crianças apresentaram um aumento significativo em relação ao ano de 2019. Grande parte desse aumento  foi impulsionado pelo e-commerce. Neste ano, com o fim das restrições no comércio, os lojistas estimam que o maior volume de vendas deve ficar com as lojas físicas.


Cenário das vendas

No comércio físico, cerca de 70% dos lojistas estimam que os shoppings receberão a maior parte dos consumidores. O setor de brinquedos deve ser o mais procurado e, na sequência, eletrônicos e vestuário. 

Por ser tradicional para o varejo, a FCDLESP aponta que, diferentemente das outras datas sazonais, o perfil do consumidor é constituído também por familiares e parentes, que têm o costume de presentear nesse período, o que gera boas expectativas para o balanço final do semestre. 

Dentro do atual momento do varejo, os comerciantes afirmam que o Dia das Crianças tem potencial para alavancar as vendas, mas os lojistas podem colaborar com esse cenário. Para eles, descontos, promoções e facilidade nas formas de pagamento são aliados. Além disso, alimentar e investir nas estratégias do ambiente digital colabora para o crescimento da demanda.

“Neste ano, o Dia das Crianças servirá como indicador da retomada do varejo, mostrará o comportamento do consumidor. Com o avanço da vacinação e fim das restrições, esperamos que a retomada para o comércio aconteça, na prática, e colabore com um crescimento para 2022”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

 


Maurício Stainoff - presidente da FCDLESP

 

Estação Primavera-Interlagos da CPTM terá ação de saúde bucal em 28/09

Entre 10h e 14h passageiros receberão 1000 kits de higiene


A Estação Primavera-Interlagos, na Linha 9-Esmeralda da CPTM, recebe nesta terça-feira (28/09) uma ação de saúde bucal, em parceira com o Hospital Adventista de São Paulo.

Entre 10h e 14h serão distribuídos gratuitamente aos passageiros 1000 kits de higiene bucal, com creme dental, escova e fio dental. Todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 serão respeitados durante o evento.


Ações de Cidadania

A iniciativa é realizada com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.



Serviço:

Ação de Saúde Bucal

Estação Primavera-Interlagos, Linha 9-Esmeralda da CPTM

28 de setembro das 10h às 14h


Como a IA vai mudar a sua relação com o dinheiro?

Nós não lidamos com o dinheiro da mesma forma com a qual nossos pais ou avós lidavam. Muito provavelmente, nossos filhos também terão comportamentos diferentes do que temos hoje. A gestão financeira, que antes predominava manualmente com as cédulas, vem sendo constantemente inovada com o advento dos avanços tecnológicos e, principalmente, investimentos em inteligência artificial, a qual proporcionou o surgimento de novas moedas digitais e sistemas de gestão online.

A necessidade de atualização do mercado, impulsionada pela pandemia, possibilitou um avanço inimaginável do setor financeiro que, não era esperado. A moeda física, perpetuada por anos em nossa sociedade, já deixou de ser a predominante dentre a grande maioria da população. Em substituição, as criptomoedas foram, sem dúvida, um dos maiores avanços e explosão de investimentos feitos no último ano. Segundo uma pesquisa feita pela Hashdex, a maior gestora de criptomoedas do país, o crescimento registrado desde o começo de 2021 foi de 938% - um salto de quase 300 mil investidores a mais do em comparação ao ano anterior.

Hoje, o papel moeda deixou de ser saudável para a economia de um país. Além de causar enorme desmatamento para sua circulação, sua impressão também é cara, gerando um custo maior do que representa e, consequentemente, um prejuízo para os bancos nacionais. Em contrapartida, as criptomoedas vieram para estabilizar a economia, incapaz de gerar uma inflação da mesma forma em que o dinheiro físico. Mesmo com sua limitação quantitativa – escassez equivalente ao ouro no mercado – são uma tendência que veio para ficar.

Fora elas, o machine learning é outra grande inovação, com fortes expectativas futuras. O ensinamento profundo das máquinas, capaz de desenvolver a habilidade de desempenharem funções humanas e, até mesmo raciocinarem de forma parecida, poderá evoluir em níveis antes apenas imaginados em filmes. Em poucos anos, os cientistas não serão mais necessários para ensinar tais máquinas, aprendizado que será feito diretamente entre uma máquina e outra – conquista que proporcionará um aumento gradativo da performance e conhecimento.

Ainda, a evolução da transmissão de conhecimento que hoje já se provou possível, poderá contribuir para a diminuição da burocracia e tempo de entrega de serviços ou produtos. A probabilidade de acerto será muito maior e mais rápida, especialmente com os resultados já vistos no desenvolvimento de programas capazes de criar outros semelhantes.

Todos esses avanços, quando aplicados no setor econômico, possibilitarão uma gestão muito mais assertiva e eficiente de nossas finanças, servindo como importante auxiliadora no mapeamento de gastos antecipadamente e, como equilibrá-las evitando prejuízos e endividamentos – até mesmo, bloqueando gastos e visando uma melhor educação financeira.

A inteligência artificial veio para automatizar processos e mostrar o que não podemos ver a olho nu. Ao mapear nosso histórico e mapear o comportamento, criará uma relação muito mais saudável com o nosso dinheiro, indicando os melhores caminhos a serem seguidos e as melhores opções para investimentos.

 


Jean Malaquias - CTO da Poupay+, fintech de gestão financeira exclusiva para mulheres.

 

Número de empregados na cadeia da saúde cresce e ultrapassa 4,6 milhões

Resultado foi impulsionado pelo setor privado, que registrou alta de 1,9% entre abril e julho deste ano


O número de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde cresceu 1,8% entre abril e julho deste ano ao atingir 4.613.996 de trabalhadores, considerando os setores públicos e privados e empregos diretos e indiretos. No mesmo período, o mercado de trabalho total cresceu 2,2%, aponta o "Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde", publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

Do total de empregados na cadeia da saúde em julho de 2021, 79% eram vínculos do setor privado com carteira assinada - proporção que se manteve desde abril deste ano. As regiões Norte (3,3%) e Nordeste (2,2%) foram as que apresentaram maior aumento no intervalo. Em julho de 2021, o saldo mensal de empregos na cadeia da saúde foi de 42.568, puxado pelas regiões Sudeste e Nordeste com, respectivamente, 13.932 e 12.149 empregos. O valor representa um avanço considerável comparado ao saldo de 11.715 de empregados registrado em junho de 2021.

No intervalo, o setor privado cresceu 1,9% e o público 1,7%. Cabe destacar que, no Brasil, não existe uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço público municipal na área de saúde. Dessa forma, o IESS levanta informações do emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento, o Instituto conseguiu dados de 292 municípios, que representam 55,8% da população nacional.

Já no saldo acumulado entre janeiro e julho de 2021, o subsetor privado que mais gerou empregos na cadeia da saúde foi o de prestadores, com 154.283 novos postos formais de trabalho; o resultado foi seguido pelos subsetores de fornecedores (52.283) e operadoras (7.791). "No acumulado deste ano, o saldo do setor privado registrou 214.357 novos empregos, dado que representa 11,5% do saldo gerado pelo mercado de trabalho. Os números demonstram como o avanço da cadeia da saúde é favorável para a economia como um todo", opina José Cechin, superintendente executivo do IESS.

Na análise do número de pessoas empregadas por esfera de governo, as variações foram negativas nos âmbitos federal (-0,2%) e municipal (-0,3%) entre abril e julho deste ano. Por outro lado, na esfera estadual, houve crescimento de 4,9% no número de empregados no mesmo período, com destaque para as regiões Nordeste (7,6%) e Norte (7,3%). Nesse recorte, a única variação negativa foi no Centro-Oeste, com redução de -0,8%.

 


Instituto de Estudos de Saúde Suplementar  - IESS


Empreendedor brasileiro lança rede social gamificada e espera chegar aos 1,5 milhão de usuários este ano

Waving tem a proposta de fazer as publicações de seus usuários alcançarem pessoas de diferentes países em tempo real, de maneira gamificada

 

Misture o alcance do Tik Tok e a efemeridade cheia de charme do Snapchat; adicione gamificação, tire uma selfie e poste para o mundo: pronto! Esta é a receita da Waving, rede social recém-lançada pelos empreendedores brasileiros Gabriel Cantarin (26 anos), Paulo Cappa (20 anos) e Antonio Carlos Cronemberger (28 anos). Os jovens acumulam anos de experiência em tecnologia e desenvolvimento e possuem envolvimento em mais de 30 projetos, inclusive vivências no Vale do Silício, em São Francisco (Califórnia - EUA).

Voltada para o público de 16 a 23 anos, a Waving tem como proposta fazer com que as publicações de seus usuários alcancem pessoas de diferentes países em tempo real, seguindo o ritmo da pontuação obtida com as atividades executadas e com o engajamento e interações anteriores. A expectativa é atingir a marca de 1,5 milhão de usuários este ano.

"Cada movimento realizado dentro da plataforma rende uma determinada pontuação, por exemplo, se alguém postou uma foto e recebeu mensagens, curtidas e novos seguidores, todas estas ações acumulam pontos que garantem um poder de alcance cada vez maior", explica Gabriel.

A pontuação, batizada de Waving Coins, libera ainda mais funcionalidades ao usuário, sobretudo aquelas ligadas ao alcance. "Ao enviar para o mundo - da mesma forma como se marcam pessoas no Snapchat- a foto é disparada para pessoas aleatórias que podem ser de diferentes países. Quanto mais moedas, mais alcance e mais pessoas que ainda não fazem parte da rede do usuário serão impactadas", diz Cantarin. Segundo ele explica, à medida em que há engajamento, tudo o que se faz na rede gera mais Waving Coins, o que faz com que o jogo ganhe ainda mais sentido. "No Waving, não existe a possibilidade de comprar moedas. A graça da brincadeira é que as pessoas aumentem seu alcance porque realmente se empenham nas interações", afirma ele.

O termo gamificação vem do inglês gamification e significa utilizar mecânicas e características de jogos para engajar, motivar comportamentos e facilitar o aprendizado de pessoas em situações reais, tornando as experiências mais densas e acessíveis em situações que, normalmente, não estão associadas a jogos. "Esta é a nossa estratégia para conquistar o público jovem. Nossa aposta é fazer uma rede social moderna e cheia de estímulos, aproveitando uma tendência que deve se popularizar nos próximos anos", esclarece Gabriel.

Uma novidade é a marca d’água que permite aos usuários enviar fotos com o nome do destinatário de forma automática, facilitando localizar quem vazou o conteúdo caso a imagem caia na rede sem autorização. "Esta é uma medida de segurança bastante importante e um diferencial, já que as redes mais populares não contam com este recurso", diz.

"A rede social é nova e muitas funcionalidades ainda estão por vir, mas os usuários presentes já têm se divertido bastante", fala Paulo.


Pesquisa revela que 29% dos brasileiros sofrem de ecoansiedade

Levantamento da MindMiners, em parceria com o professor da ESPM, Marcus Nakagawa, aponta ainda que 40% dos entrevistados acreditam que empresas com pautas ESG estão realmente procurando mudar a relação com o ecossistema


O homem está se conscientizando de que é responsável pela destruição do planeta, e isso está gerando uma ecoansiedade. Prova disso é a pesquisa realizada pelo MindMiners, sob coordenação do professor da ESPM e especialista em sustentabilidade, Marcus Nakagawa, apontando que 29% brasileiros sofrem de ecoansiedade, 17% consideram-se estressados, 15%, tranquilos, e apenas 10% estão felizes. A pesquisa entrevistou cerca de mil pessoas, acima dos 18 anos, das classes A, B e C, de todas as regiões do Brasil, entre 23 e 28 de junho de 2021. A pesquisa foi divulgada no dia 21 de setembro durante evento da MindMiners.

O anseio das pessoas por medidas que salvem o planeta gera a ecoansiedade. Segundo Nakagawa, a pandemia da covid 19 fragilizou ainda mais os brasileiros, abrindo espaço para repensar o antigo modo como a sociedade de consumo tem vivido até agora e refletir sobre si, o seu entorno, a natureza, e a relação que vem mantendo com o meio ambiente. 

“Tudo isso desencadeou a ecoansiedade, fruto da conscientização de que é preciso se responsabilizar pelo que acontece com o planeta e cuidar dele como indivíduo e como sociedade”, diz o professor.

A pesquisa também revelou que 44% dos entrevistados se sentem revoltados, quando o assunto é desmatamento, 39%, se sentem tristes e apenas 8% indiferentes.

Questionados sobre o aquecimento global, 46% se sentem revoltados, 26% tristes e 15% indiferentes.

Quase 60% dos entrevistados se sentem revoltados em relação aos maus tratos, 33% tristes e 5%, indiferentes.

Ao serem questionados se tomaram alguma atitude para reduzir seu impacto no meio ambiente, 65% responderam que adotaram uma ou mais atitudes para reduzir o impacto no meio ambiente, 29% não adotaram, mas gostariam e 6% não querem.

As mulheres são as mais conscientes. A pesquisa apontou que 71% adotam medidas para reduzir impacto ao meio ambiente, ante 58% dos homens.

Sobre quais atitudes os entrevistados passaram a ter para reduzir o impacto no meio ambiente, 72% responderam que fazem reciclagem, 66% diminuíram o consumo de água e energia elétrica, 50% reduziram o consumo de materiais difíceis de serem reciclados, 48% usam produtos mais ecológicos, 45% reduziram o consumo, 44% leem rótulos de embalagens, 35% reduziram o consumo de carne, 29% reduziram o consumo de produtos derivados de animais e 26% passaram a comprar apenas produtos cruelty free.

Apenas 31% dos entrevistados conhecem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU (ODS). A classe A (45%) é a que mais tem conhecimento, seguido pela geração Z (37%), boomers (34%), classe B (31%) e classe C (26%).

Dos entrevistados, 78% temem pela destruição ambiental irreversível, (68%) pela falta de alimento, (67%), pela falta de dinheiro e desemprego (67%), problemas de saúde (67%) e crise política (50%).

Por fim, sobre o que os entrevistados pensam em relação às atitudes ESG das empresas, 14%, concordam totalmente de que as empresas estão se aproveitando dessa temática para “se promover”, 36%, concordam, outros 36%, são neutros, 11%, discordam e 3%, discordam totalmente.

O levantamento aponta ainda que 10% dos entrevistados concordam totalmente que as empresas com pautas ESG estão realmente procurando mudar a relação com o ecossistema, 40%, concordam 37% são neutros, 10%, discordam e 3%, discordam totalmente.

Diante de tudo isso fica o grande questionamento: “De quem é a responsabilidade de salvar o mundo?”, questiona Marcus Nakagawa.

A pesquisa pode ser vista na íntegra pelo link:

https://docs.google.com/presentation/d/1va6KrRX3423BD2n0GfSOumBknCCo8QdjAOrfffaZ75c/edit#slide=id.geaa10bc430_0_495

 

 


Marcus Nakagawa - professor da ESPM, coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); ganhador do Jabuti com o livro “101 Dias com Ações Mais Sustentáveis”; e TEDx Coutdown Speaker.

 

MindMiners

https://mindminers.com

 

4 famosas histórias que mostram machismo e abuso psicológico contra mulheres

O machismo e o sofrimento por meio de abuso psicológico é realidade para muitas mulheres; a advogada que trabalha com Desenvolvimento Humano e Empoderamento Feminino, Mayra Cardozo, fala sobre histórias que mostram essa realidade de formas diferentes

 

Não é novidade que o Brasil é um país estruturalmente machista em todos os seus espaços. Para se ter ideia, de acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), no último ano, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violência. Isso mostra que cerca de 17 milhões de mulheres, totalizando 24,4%, sofreram violência física, psicológica ou sexual no último ano. É importante saber que as situações de machismo e abuso psicológico contra as mulheres acontecem em qualquer espaço, desde dentro do trabalho, até na rua ou dentro de casa.

 

De acordo com a advogada que trabalha com Desenvolvimento Humano e Empoderamento Feminino, Mayra Cardozo, o abuso psicológico é uma das violências mais comuns e  tende a começar de uma maneira muito característica. “Normalmente, os abusos começam com o parceiro isolando a mulher dos seus recursos, então ela cria uma dependência já que não tem aspectos financeiros que dêem suporte para ela. É característico também que o parceiro isole a mulher da família e amigos, para que ele se torne o único recurso de proteção, conforto e carinho para ela. São homens extremamente machistas que, muitas vezes, impedem a mulher de trabalhar e sair, querendo que a mulher viva uma vida pautada na dele”, explica.

 

Além disso, a questão financeira é uma das principais formas que os homens tentam ter dominância sobre a mulher em relações abusivas. “O abuso psicológico vem também da mulher ser isolada financeiramente. São coisas que começam a acontecer dentro da dinâmica do relacionamento. O parceiro começa a colocar a mulher pra baixo, transparecendo que ele é alguém maravilhoso e ela não, que não faz nada direito. Isso acaba com a autoestima da mulher. Com isso, ela pode passar a não ter dinheiro e começa a viver na dinâmica que é intitulada pelo parceiro. Além disso, é comum que algumas pessoas usem o ciúmes como desculpa para ter atitudes como essas”, complementa a advogada.

 

Para esclarecer melhor o tema, a advogada listou quatro histórias que demonstram o machismo e abusos psicológicos contra as mulheres. Confira:

 

A série ‘Sex Life’

 

Um dos pontos centrais da série é a demonstração da liberdade sexual da mulher, algo que pode ser positivo, mas também ter alguns pontos negativos. “É importante quebrar tabus relacionados a sexo, mostrando que as mulheres também tem liberdade sexual e podem sentir desejos. Mas, o que acontece nessa série, é que acabam reduzindo os desejos sexuais da protagonista somente pelo fato do homem ter uma genitália grande. É como se o desejo sexual dela estivesse pautado somente nisso, o que acaba trazendo um tom bem machista para a série, que poderia ser sobre uma liberdade sexual que todas as mulheres têm”, explica Mayra.

 

Além disso, é possível observar as características de um relacionamento abusivo, em que o homem quer tudo do jeito dele e usa desculpas para todos os seus erros. “Nós, mulheres, somos criadas em uma sociedade patriarcal em que temos a função de ser a única responsável por fazer um relacionamento dar certo. A mulher carrega esse peso de ter que amar demais, aceitar demais, perdoar demais. Além disso, a série demonstra perfeitamente a forma em que, às vezes, as mulheres desistem de suas carreiras e são restringidas somente ao papel de mãe quando tem um bebê. É a perfeita demonstração da sociedade machista e patriarcal que acredita que o único e mais importante papel de uma mulher é cuidar do seu filho”, entende.

 

O documentário ‘Elize Matsunaga: Era uma vez um crime’

 

A série documental conta sobre a história de alta repercussão em que Elize Matsunaga assassinou e esquartejou o marido, Marcos Matsugana, o então CEO da empresa alimentícia Yoki, em 2012. “Eu acho que, pela primeira vez, conseguimos assistir a história de um caso em que podemos ver os dois lados, tanto o da vítima quanto o da pessoa que cometeu o crime, de uma maneira muito humanizada. O crime é um fruto social e, acho muito interessante, que a Elize conta o que levou ela a cometer o crime, os abusos psicológicos que ela sofria. No julgamento dela, sempre foram usadas questões pelo fato dela já ter sido prostituta, então a série consegue mostrar todo o machismo que permeou aquele julgamento, além da relação abusiva entre ela e a vítima”, esclarece a advogada.

 

Com toda a linha do tempo do documentário, já é possível perceber como a relação entre os dois começou de forma errada. “Era algo como um relacionamento abusivo mesmo porque ele afastou ela de todo mundo, ele quem tinha os recursos, ele que mandava na relação, até que ele começou a ter essa dinâmica com uma outra pessoa também. Outra coisa que ficou muito claro foi a forma de conduzir a relação, em que ele dizia que ela era louca e que iria interná-la. Mostra um lado interessante do abuso psicológico que ela sofreu e que também levou ela a cometer o crime. Além de tudo, mostra a questão da maternidade, no sentido de que ela não poderia ter cometido aquele crime por ser mãe. Uma outra questão interessante mostrada na série é que o tempo todo procuraram um ajudante para ela, como se ela não fosse capaz cometer um crime como aquele e ter feito tudo sozinha somente por ser mulher”, diz.

 

A série ‘The Bold Type’

 

Para a advogada, a série, que é inspirada na vida da ex-editora-chefe da Cosmopolitan, Joanna Coles, quebra alguns paradigmas interessantes. “Alguns movimentos radicais feministas passam erroneamente a ideia de que não gostar de homem é ser feminista, então muitas mulheres que são independentes, emponderadas e que lutam por causas sociais, deixaram de se rotular como feministas. Passou-se a entender que ser feminista é algo redical, que você não pode ser feminina. É, claro, uma visão errônea sobre o tema porque ser feminista não depende de gênero, sexo, daquilo que você gosta ou não gosta. Então, começou-se a entender que tem que existir um esteriótipo para ser feminista e a série vem justamente para quebrar isso”, explica Mayra.

 

É importante ressaltar que a pauta da série é baseada em um feminismo branco, norte-americano, que aborda questões de mulheres no mercado de trabalho, mas não se resume somente a isso. “O que eu gosto nesta série é que não é algo raso, eles trazem pautas de interseccionalidade, pautas sociais e relacionadas a pessoas refugiadas e imigrantes fazendo duras críticas aos Estados Unidos. É um seriado norte-americado, mas traz críticas interessantes e quebra com o estereótipo de que grupos específicos de mulheres podem ser femininas e outros não. Acho isso algo extremamente interessante e necessário, porque, quanto mais mulheres se intitulam feministas e lutam pela causa, mais as mulheres se unem”, acredita. 

 

O livro ‘O conto de Aia’

 

Sobre ‘O conto de Aia’, a advogada costuma fazer um paralelo em relação aos dias atuais acreditando que, quem acredita que a história está distante dos dias atuais, muito se engana. “Atualmente, nós vemos um advento do conservadorismo, por exemplo, com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e com o Presidente da República, Jair Bolsonaro. Na América Latina, vemos um conservadorismo extremo. Então, é algo que não está distante e nos mostra que o conservadorismo sempre vem com a repressão de corpos das mulheres, controlando a questão de natalidade, de ter filhos. É muito importante trazer essa questão para as pautas, ainda mais em um país como o Brasil que penaliza o aborto”, entende Mayra. 

 

Para ela, muitas pessoas têm a visão de que a história mostra uma realidade paralela, mas é algo muito real atualmente. “Nós temos um governo homofóbico, segregador, que traz uma supremacia de uma determinada raça em detrimento aos outros e que já deixou muito claro o pensamento em relação às mulheres. Essa é uma história que nos faz pensar e refletir o quanto é importante lutar por algumas pautas contra o totalitarismo, contra o monopólio de força por parte do Estado, e contra políticas ditatoriais. É importante ter a ideia de que pautas de direitos humanos são pautas que não estão asseguradas para sempre”, completa.

 

Em relação aos Direitos Humanos, muitos direitos já foram conquistados, mas é importante continuar lutando para mantê-los. “A verdade é que sempre pode aparecer alguém no poder que vai tentar tirar os direitos humanos da sociedade. Podemos ver isso claramente acontecendo no Afeganistão, com a volta do Talibã ao poder. Em ‘O conto de Aia’, isso fica muito claro quando é mostrado uma sociedade normal e, do nada, um populista assume o poder e instala uma ditadura. Essa história nos traz uma noção do quanto temos que estar sempre vigilantes pelos nossos direitos, vigilante por manter uma sociedade em que possamos falar e tenhamos domínio sobre o nosso corpo, e está constantemente lutando para garantir isso”, conclui a advogada.



Mayra Cardozo - Advogada especialista em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide (UPO) – Sevilha. A professora de Direitos Humanos da pós-graduação do Uniceub - DF, é palestrista, mentora de Feminismo e Inclusão e Coach de Empoderamento Feminino. Membro permanente do Conselho Nacional de Direitos Humanos da OAB e do Comitê Nacional de Combate à Tortura do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos.


Fronteiras reabrindo: É possível economizar mesmo com o dólar em alta

Reabertura das fronteiras anima atividade turística; Nomad oferece dicas para reduzir o custo do IOF e fazer o dinheiro render nas viagens internacionais

 

Gradativamente a circulação de turistas pelo mundo começa a se restabelecer. Muitos países da Europa já reabriram, assim como Emirados Árabes, África e Canadá. Mais recentemente, os Estados Unidos anunciaram a abertura do país, a partir de novembro, para brasileiros. É hora de retomar os planos de viagem que foram adiados por quase dois anos. Com as moedas estrangeiras em alta, buscar alternativas para economizar e fazer o dinheiro render está na lista de prioridades do brasileiro e a Nomad, primeira fintech que permite aos brasileiros a abertura de conta corrente em um banco norte-americano de forma 100% digital, traz uma solução inteligente, segura e que pode reduzir os custos do viajante em até 10% nas viagens internacionais, uma vez que o IOF do cartão é de apenas 1,1% (cartões nacionais cobram 6,38%) e o spread cambial é de 2%.

 

Lucas Vargas, CEO da Nomad, explica que a facilidade de ter uma conta corrente americana, em que é possível fazer remessas e também pagar compras, é o principal benefício para o viajante. “Além da segurança de não andar com dinheiro em espécie, as taxas a serem pagas são muito menores dos que as que incidem sobre compras em cartões de crédito ou de débito de bancos nacionais. Ao final da viagem, ao colocar na “ponta do lápis” os gastos e a economia com as taxas obrigatórias podem chegar a 10%”.

 

Em uma compra no exterior que seja equivalente a R$ 100, por exemplo, seria cobrado R$ 106,38 no cartão de crédito. Pode parecer um valor baixo, mas ao considerar que cada operação feita terá o acréscimo de 6,38% mais a variação cambial, ao final o valor gasto pode até ultrapassar o limite de orçamento previsto para a viagem. 

Outro ponto em que o turista pode comprovar a economia é na compra realizada em euros convertida em dólar. A operação não incide IOF diretamente. Ou seja, o viajante paga o IOF de 1,1% e spread de 2% na remessa feita em real para a conta em dólar. Uma vez convertido, não há mais cobrança de taxas extras.

 

Câmbio pelo dólar comercial e conta sem custo

 

Em geral, os turistas separam um orçamento para a viagem. Boa parte dos viajantes brasileiros já saem com ticket médio diário para alimentação e compras no país a ser visitado, além do roteiro e programação de passeios a serem feitos. Portanto, sabem exatamente quanto precisam comprar e levar em espécie para a viagem. 

 

Ter uma conta em um banco americano oferece - além da facilidade de operação, segurança e economia nas taxas -, câmbio com o dólar comercial, que em geral tem cotação menor do que o dólar turismo.

 

Para abrir uma conta digital internacional com a Nomad é necessário baixar o aplicativo, ser maior de 18 anos e ter RG, ou CNH ou passaporte válido, comprovante de endereço no Brasil e um número de telefone. A conta é gratuita e dá acesso, além do cartão de débito físico e virtual, em operações de remessa, investimentos e saques em ATMs. 

“A Nomad tem essa conexão com o viajante e a nasceu com a premissa de facilitar, democratizar e agilizar a vida do brasileiro que esteja em trânsito de viagem ou que deseja investir em dólar de um modo seguro e rentável”, finaliza Vargas.

 


Lucas Vargas - CEO da Nomad

 

Nomad - fintech para os brasileiros que querem ter uma vida em dólar.

https://www.nomadglobal.com/


Pesquisa mostra brasileiros cautelosos no pós-vacina

Quase 70% dos imunizados vão manter boa parte dos hábitos adquiridos durante a pandemia, como evitar locais que não seguem protocolos. Compras, estudos e atividades físicas continuarão online, segundo a BARE International 

 

A vacinação contra a covid-19 já está avançada em várias cidades do Brasil, mas apesar disso e do afrouxamento das restrições de circulação, 69% da população vacinada com as duas doses ou dose única ainda prefere evitar estabelecimentos que não seguem os protocolos de prevenção à doença. É o que mostra uma pesquisa feita pela Bare International, maior fornecedora independente de dados e análise de experiência do cliente no mundo. O estudo avaliou o comportamento dos brasileiros no atual estágio da pandemia e a perspectiva de hábitos de consumo para quando esse período passar.

 

O levantamento ouviu 592 pessoas, maiores de 18 anos, entre os dias 3 e 13 de setembro. Dessas, 50,01% estão com a vacinação completa, enquanto 47,12% receberam a primeira dose do imunizante. 2,87% responderam que ainda não se vacinaram. Tânia Alves, gerente geral da Bare no Brasil, acredita que, como o consumidor está mais consciente e crítico no que diz respeito ao bem estar coletivo, mesmo imunizado, os atuais hábitos sanitários vão permanecer quando a pandemia der trégua.

 

“No geral, as pessoas já entenderam que daqui para frente será necessário ter mais cautela com práticas consideradas básicas, desde a higienização das mãos, por exemplo, até o cuidado com o preparo de comidas. Em relação ao consumo, fica o alerta para os gerentes de estabelecimentos, em especial bares e restaurantes, pois mesmo com o fim total do isolamento e das restrições, o cliente será mais criterioso quanto aos ambientes que frequenta”, afirma.

 

Não à toa, a pesquisa da Bare também indica que a mudança de perfil do consumidor geral inclui sair menos de casa, em relação aos padrões pré-pandemia. “Durante o isolamento, alguns hábitos de compras, estudos e atividades físicas online se tornaram regulares para a população, e grande parte dos entrevistados garante que isso será mantido”, aponta Tânia.

 

De acordo com ela, pagamento por aplicativos, por exemplo, é citado por 76% como uma prática a ser normalizada mesmo com bancos e lotéricas abertas. Antes da chegada da Covid-19, isso já era possível, mas a maioria da população era apegada a resolver essas questões presencialmente. 72% afirmaram priorizar compras online no futuro e 60% pretendem manter os estudos online.

 

Para Rodrigo Burguers, sócio da consultoria de inovação e venture builder Play Studio, neste caso soma-se o fato de que marketplaces e demais plataformas online estão entre as companhias que mais inovam e oferecem praticidade no mundo. “No primeiro semestre deste ano, a revista especializada em negócios Fast Company fez o levantamento anual das 50 companhias que mais se destacaram no quesito inovação. Duas fabricantes de vacinas ocuparam os dois primeiros lugares, o que era de se esperar, mas, surpreendentemente, quem fechou o pódio é a canadense Shopify, que incentiva a digitalização do comércio. Esse segmento tem investido pesado em estruturas que propiciam até mesmo menor custo aos clientes, como o sistema próprio de entregas da gigante Amazon”, diz. 

 

Quanto ao questionamento sobre o que faria o consumidor retornar a frequentar estabelecimentos após a pandemia, os itens que tiveram destaque foram: bom atendimento, limite de pessoas no interior dos estabelecimentos e qualidade dos produtos e serviços.

 

Ainda segundo o levantamento, 48% dos entrevistados pretendem priorizar o consumo de comida por delivery e 34% disseram que atividades físicas continuarão sendo feitas em casa. Apenas 13% das pessoas afirmaram não querer manter os hábitos que se tornaram comuns durante a pandemia.

 

Retomada do turismo

 

O turismo, porém, tem tudo para se recuperar. Uma prática bastante comum, a de viajar, é vista como positiva pela maioria dos entrevistados, desde que haja a vacinação total das pessoas: 76% dos participantes disseram que pretendem viajar quando a pandemia arrefecer, contrariando outros 24% que permanecem receosos. “Apesar de minoria, a parcela que prefere evitar grandes deslocamentos é significativa, porém pode mudar à medida que as pessoas perceberem que o atual cenário negativo não significa o fim da normalidade para sempre”, avalia Tânia. 

Para ela, é normal certo tipo de receio após situações como uma pandemia. Não é diferente de quando acontece algum acidente em uma casa de shows, por exemplo. Quem costuma frequentar esses locais pode ficar bastante tempo com medo de retornar. Aos poucos, porém, vai se entendendo que se tratam de situações atípicas e, mesmo escolhendo melhor a partir daquele momento, ficando mais atentas a tudo que envolve sua saúde e segurança, a tendência é voltar à normalidade.

 

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