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quarta-feira, 31 de março de 2021

Empresas endividadas sofrem mais com pandemia

 Pesquisa do Sebrae em parceria com a FGV detectou que 92% das empresas com dívidas em atraso viram seu faturamento cair


Os pequenos negócios com dívidas em atraso estão sentindo mais duramente o impacto da pandemia do coronavírus do que as empresas do mesmo porte que não possuem dívidas ou estão com seus compromissos em dia. De acordo com a 10ª edição da Pesquisa “O Impacto da Pandemia do Coronavírus nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 92% das empresas com dívidas em atraso tiveram perda de faturamento. Já entre as empresas com dívidas em dia, esse número cai para 73%.

O estudo ainda revela que as empresas com dívidas em atraso foram as que tiveram maior proporção com piora de faturamento em 2020, comparado com 2019. Entre esse grupo, 79% apresentaram um faturamento anual pior do que o de 2019. Já no universo das empresas com dívidas em dia, esse número cai para 59%. Os reflexos também podem ser vistos quando o assunto é a contratação de funcionários. Enquanto 17% das empresas com as contas em dia contrataram um funcionário, em fevereiro, apenas 9% das empresas endividadas fizeram o mesmo.

“As empresas que sentem mais dificuldade em pagar suas dívidas acabam não tendo, muitas vezes, condições de continuarem investindo no negócio e nem de encontrarem alternativas para melhorar seu desempenho”, explica o presidente do Sebrae Carlos Melles. Ele ressalta que 76% das empresas com dívidas em atraso revelaram que ainda têm muitas dificuldades para manter o negócio contra 49% dos empreendedores que estão com o pagamento de suas dívidas em dia.

Carlos Melles explica que dívidas em atraso também podem desestimular os empresários a procurarem crédito. “Essa mesma pesquisa demonstra que enquanto 68% das empresas com dívidas em dia recorreram a empréstimos, entre os empreendedores com dívidas em atraso esse número cai para 60%”, complementa o presidente do Sebrae.

As dívidas também contribuem para uma maior recusa dos bancos em conceder empréstimos para esses clientes. Enquanto 58% dos donos de pequenos negócios que conseguem pagar suas dívidas em dia obtiveram êxito na tentativa, a concessão de crédito entre aqueles que têm dívidas em atraso ocorreu apenas para 25% dos empreendedores que recorreram aos bancos para pedir auxílio financeiro. 

terça-feira, 30 de março de 2021

Jardins da Tchéquia recebem a Primavera


O país começa a dizer adeus ao inverno, a esquecer o frio que arrepia os ossos e as belas paisagens que ele traz. Saem as longas noites e os dias curtos e entra o aroma das flores, da grama e do sol que aquece todos os sorrisos. A primavera está chegando e na República Tcheca, descubra três lugares fantásticos e cheios de cor nessa época.


Kroměříž

Os jardins locais, inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, são também uma simbiose perfeita entre a luz das plantas, a água, a arte e a arquitetura. O Jardim das Flores e o Jardim ao Pé do Palácio pertencem aos mais belos da Europa. Você se encantará com o labirinto de paredes verdes, a decoração original de flores e esculturas e o bulevar e estufas históricas.

Uma parte do palácio episcopal é formada por uma galeria de pintura conhecida em toda a Europa, que abriga o extraordinário acervo de pinturas centro-europeias dos séculos XV a XVIII. O bispo de Olomouc Carlos II de Liechtenstein criou a coleção de pinturas e, para isso, empregou vários pintores e copistas e angariou uma coleção de pinturas de artistas famosos. A obra mais conhecida e valorizada da coleção de Liechtenstein é a pintura do mestre veneziano Tiziano Vecellio, mas ainda há obras originais de mestres como Van Dyck ou Cranash Sr. Se você gosta de bons vinhos, visite as adegas episcopais medievais. Assim, você poderá admirar a arquitetura local, jardins e coleções com uma taça de vinho na mão.



Litomyšl

Os extensos jardins do convento, situados entre duas igrejas de Litomyšl, ficam muito próximos ao palácio. Você também descobre a calma e a nobreza do lugar, de onde se abre o belo panorama da cidade.

Os jardins distribuem-se por uma elevação e cobrem uma área de mais de um hectare. Além de observar o panorama, os próprios jardins são dignos de admiração, cheios de flores, com um mirante e um espelho d´água com difusor de névoa, no meio do qual se destaca um grupo escultórico, obra de Olbram Zoubek. Se você se sentir cansado, deite-se na grama por um momento e saboreie o ambiente relaxante, ouvindo os tons calmos da música clássica.

Duas grandes igrejas realçam o ambiente sublime do local: o recém-reconstruído Templo da Descoberta da Vera Cruz com a escola, em cujo interior estão instalados elementos de arte contemporânea, e a Igreja da Exaltação da Santa Cruz, cuja história remonta à época do imperador Carlos IV. Se você subir ao mirante que fica entre as torres do Templo da Descoberta da Vera Cruz, terá uma bela vista de toda a área do Morro do Palácio.


Lednice-Valtice

Não há muitos lugares no mundo como a elegante área ao redor dos palácios Lednice-Valtice. Durante séculos, um parque completamente único foi formado aqui, cheio de vegetação excepcional, construções românticas, lagos e recantos preciosos. É por isso que o conjunto Lednice-Valtice,  inscrito na lista da UNESCO, é chamado de Jardim da Europa.

O Palácio Lednice deve sua atual aparência neogótica à reforma de meados do séc. XIX. Naquela época, servia de ponto de encontro para a aristocracia europeia. O segundo - o Palácio Valtice - era uma residência ostentosa dos senhores de Liechtenstein da Áustria e da Morávia, conhecida não apenas pela sua beleza, mas também pela sua longa tradição vinícola. A videira foi trazida pelas legiões romanas do imperador Marco Aurélio, que consideravam a região de Pálava adequada para a cultura do vinho. Então você pode desfrutar não só de uma experiência cultural única, mas também de uma taça de excelente vinho da Morávia no Salão de Vinhos local.

O parque local, que circunda os dois palácios, está entre as mais belas áreas verdes europeias. Aqui você pode descobrir a paisagem criada artificialmente que contém uma infinidade de lagoas cobertas por nenúfares, florestas, prados repletos de flores e árvores extraordinárias. Para alegria e surpresa dos visitantes, os arquitetos vienenses colocaram aqui uma série de construções românticas que conferem um carácter único ao local. Você pode subir ao topo do minarete que tem 60 m de altura e oferece uma vista inesquecível de todo o local. Ou então fazer um belo piquenique no pavilhão de caça chamado Randez-vous ou pegar um barco até as ruínas de Janův hrad, o Castelo de João. Se você gosta de andar de bicicleta, pode facilmente atravessar o parque do palácio de bike.



Descubra outras regiões tchecas na página https://czechtourism.com/br/press/releases/

 

Luiz Fernando Destro
destro@czechtourism.com
 

Visite www.destinotchequia.com para mais histórias, dicas, recomendações e surpresas.
 

www.visitczechrepublic.com

7 curiosidades sobre a florada das cerejeiras no Japão

Chureito Pagoda, em Fujiyoshida, na Primavera
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É na primavera, com o nascer das flores, que um dos mais belos e coloridos espetáculos da natureza ocorre no Japão. Associada à alegria e ao clima de renovação, a estação marca o início de um dos momentos mais aguardados do ano pelos japoneses, o Hanami, também conhecido por nós, ocidentais, como a florada das cerejeiras.

Muito popular entre os turistas, a florada das cerejeiras é um dos “cartões-postais” do Japão e um espetáculo de curta duração, porém intenso e fascinante. Mas enquanto ainda não é possível viajar e se apaixonar pelos tons de rosa que cobrirão o país entre o fim de março e começo de abril, a Quickly Travel, agência especializada no destino, te conta algumas curiosidades incríveis sobre o Hanami para que você possa sonhar em voltar a viajar de novo quando tudo isso passar.


Confira:

  1. Sakura
Kyoto, Honshu
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Além de ser um nome feminino muito popular no Japão, Sakura significa flor de cerejeira em japonês. Para os nativos a palavra expressa a beleza feminina, simboliza o amor, a felicidade, renovação e esperança.


  1. Ano novo, vida nova!

Japoneses celebrando o Hanami, no Kinshi Park, em Tóquio
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Réveillon? Virada do ano? Que nada! Para os japoneses o Hanami representa o fim de um ciclo e começo de outro novo. O mês de abril, aliás, marca o início do ano letivo, fiscal e até mesmo a estreia dos recém formados no mercado de trabalho. Tal fato acompanha o término do rigoroso inverno no país e a crescente empolgação da população para se fazer passeios ao ar livre.


  1. Muito mais que 600...

A famosa sakura somei-yoshinoi, de cinco pétalas
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Estima-se que no Japão existam mais de 600 espécies diferentes de sakuras espalhadas por todo país. A mais comum delas é a somei-yoshino, que é a representação padrão da flor de cerejeira, com cinco pétalas e coloração rosa claro, quase branco. No entanto, há espécies que variam e muito do padrão, com a Prunus Kazan, que apresenta até 28 pétalas.


  1. Na flor da idade
Jindai Zakura, em Yamanashi, um das árvores mais antigas do Japão, com quase 2.000 anos
Quickly Travel - Istock946755324 - T-Tadanobu


A mais velha cerejeira do Japão está situada na cidade Hokuto, em Yamanashi, e atende pelo nome de Jindai Zakura. São quase 2.000 anos de vida. Segundo historiadores, a árvore “morreu” em algum momento do século XIII, mas foi salva graças as orações de Nichiren, um importante monge budista.


  1. Não, não é rosa!
Monte Fuji na primavera
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Você pode até dizer que sim, mas para os japoneses a cor da cerejeira não é rosa. Dada a importância da flor para o país e a grande variedade de tonalidades existentes entre as espécies, uma nova coloração foi criada, a sakura-iro. O tom, aliás, é bastante utilizado na cultura japonesa e está presente em uma grande variedade de animes.


  1. Não é feriado, mas é como se fosse...
Flores de cerejeira no parque de Chidorigafuchi em Tokyo, Japão
Quickly Travel - iStock-1197414983


Além de uma cor própria, a Sakura também tem um dia para chamar de seu. A data é celebrada anualmente no dia 27 de março, período em que geralmente marca o início da floração.


  1. Sakura ou coroa?
Moeda de 100 ienes, cunhada com uma flor de cerejeira no verso
Quickly Travel - iStock 469873013

O verso da moeda de 100¥, uma das mais populares do Japão, também reitera a importância da sakura para aos japoneses. O crisântemo, flor nacional oficial do país, vem logo atrás, ao ilustrar a moeda de 50¥.



 

Quickly Travel

telefone (11) 2938-4200

tokyo@quicklytravel.com.br

 

Conexão com a natureza: no Japão, banho de floresta ajuda a relaxar e a se desligar da vida agitada

 

O banho de floresta é uma imersão na natureza e consiste em aproveitar o momento para aguçar os sentidos e dar atenção total ao que o ambiente tem a oferecer
Stephane Bidouze/Shutterstock.com


Terapia estimula passeios e meditação na natureza para melhorar a saúde

 

Entrar em uma floresta, sentir o ar puro, ouvir os sons e contemplar a natureza fazem parte do shinrin-yoku, ou banho de floresta. A prática é uma terapia reconhecida no Japão desde a década de 1980 e tem como benefícios relaxar, reduzir o estresse e melhorar a saúde física e mental. 

O shinrin-yoku é muito popular no Japão, e, além de fazer parte das políticas públicas de saúde, é uma experiência especial para quem visita o país. É uma oportunidade de conhecer mais sobre a cultura tradicional japonesa e relaxar durante a viagem. O país possui incontáveis locais para tomar banho de floresta. Cerca de 80% do território é constituído de áreas verdes e montanhas. Então, é possível encontrar diferentes espaços para tomar banho de floresta em qualquer parte do arquipélago.

A Organização Nacional do Turismo Japonês (JNTO) dá dicas de como praticar o  banho de floresta e sugere os locais mais legais para aproveitar os benefícios da prática para se desconectar da vida agitada no meio da natureza.

 

Como e onde praticar o shinrin-yoku

O banho de floresta une os benefícios de duas práticas japonesas, a meditação Zen e a atenção plena. A terapia é uma imersão na natureza e consiste em aproveitar o momento para aguçar os sentidos e dar atenção total ao que o ambiente tem a oferecer. E, ao mesmo tempo, deixar as preocupações em segundo plano e aproveitar o momento de quietude.

Durante o banho, é ideal se desconectar do mundo digital, desligar o celular e respirar fundo para sentir o ar puro, observar o silêncio que contrasta com o som das folhas das árvores mexendo e os pássaros cantando, sentir o solo ao caminhar e contemplar a beleza do local e o komorebi (a luz do sol que irradia por entre as árvores). Não há regras a serem seguidas, o importante é aproveitar o momento.

A melhor característica do banho de floresta está em sua acessibilidade. Ele pode ser praticado em parques nacionais, florestas ou em áreas verdes mais isoladas nas cidades. Pode ser feito a qualquer momento, sozinho ou acompanhado. Inclusive, existem rotas específicas para isso e centros especializados nessa prática, que oferecem passeios organizados de acordo com as necessidades de cada pessoa. Com a ajuda de um guia ou terapeuta, os visitantes aprendem a parar e apreciar o meio ambiente à sua volta. O profissional indica como olhar e ouvir a natureza estimula a tocar nas árvores e a inalar os diferentes cheiros presentes.

Confira dois locais para conhecer e tomar banho de floresta no Japão:

 

Floresta de Okutama

Floresta de Okutama é uma excelente opção para ter a experiência do banho de floresta
Nack7/Shutterstock.com

Okutama é uma cidade localizada no distrito de Nishitama, a oeste da capital Tóquio.O local compreende uma vasta floresta pertencente ao Parque Nacional Chichibu Tama Kai, uma imensa área verde, com montanhas exuberantes, belos lagos e uma caverna de calcário. A região oferece atividades ao ar livre e um ambiente relaxante para viajantes em busca de um momento de tranquilidade. Sua proximidade com o centro de Tóquio faz com que ela seja uma escolha bastante procurada para passeios de um dia.

Em Okutama, não faltam opções para o shinrin-yoku. Na central de terapia de floresta da cidade, é fácil encontrar terapeutas florestais certificados que ajudam o visitante a escolher um dos cinco caminhos de terapia disponíveis. É possível também praticar yoga na floresta ou ter aulas relaxantes para aprender a fazer cerâmica ou preparar o famoso macarrão soba. 

Para os que desejam aproveitar a região e conduzir seu próprio banho de floresta, existem diversas opções de trilhas e locais ao ar livre para adentrar, relaxar e aproveitar a natureza exuberante. Na região se encontra o Monte Mitake, ideal para fazer caminhadas, a Rock Garden, uma famosa área da floresta coberta de musgo e a Trilha Mukashi Michi, que parte da Estação Okutama e leva ao Lago Okutama.

Na região há ainda a Caverna de Calcário de Nippara com as formações rochosas naturais que datam de milhões de anos. A área principal é iluminada com luzes coloridas e há figuras budistas e objetos de adoração em partes da caverna. Acredita-se que um deles concede orações relacionadas ao amor. 

Okutama está a 90 minutos de Tóquio, pegando um trem no centro da Capital. Há opções de hospedagem na cidade e um camping. Mas o fácil acesso de Tóquio permite uma viagem de bate e volta.

Mais informações sobre Okutama: japan.travel/pt/spot/2179/

 

Região de Kumano

Densa floresta que recobre a área montanhosa da região de Kumano
Sean Pavone/Shutterstock.com

Localizada em uma área entre as províncias de Wakayama, Nara, Osaka e Mie, a região de Kumano é muito conhecida no Japão e uma excelente opção para os viajantes que procuram contato com a natureza e experienciar o shinrin-yoku. Isso se deve à densa floresta que recobre a área montanhosa e a famosa Kumano Kodo, uma rede de antigas rotas de peregrinação que entremeiam a região e conectam o Kumona Sanzan, três importantes santuários xintoístas (Hongu Taisha, Nachi Taisha e Hayatama Taisha) e o templo budista Seiganto-ji.

A região é considerada patrimônio mundial e oferece sete opções de caminhos para o shinrin-yoku e o visitante tem a flexibilidade de escolher a rota juntamente com os terapeutas especializados que atendem o local. Uma boa opção é o Caminho de Kumano Kodo Magose, uma trilha relativamente fácil com aproximadamente cinco quilômetros com paisagens naturais deslumbrantes e estátuas de pedra de Jizo, divindade budista guardiã de crianças e protetora dos viajantes.

É fácil acessar a região de Kumodo. Os principais centros de transporte para a região partem de Osaka, Quioto e Nagoia.

 



Kumano Kodo

https://www.japan.travel/pt/spot/979/


Conheça algumas construções inusitadas no Alentejo

Região guarda diversos locais com histórias ou curiosidades imperdíveis


O Alentejo, maior região de Portugal, é conhecido por seus vinhos premiados, as paisagens bucólicas, vilarejos charmosos, hotéis de primeira categoria e construções incríveis, como castelos medievais. No entanto, entre essas construções, há algumas inusitadas, com histórias diferentes ou curiosidades imperdíveis. Confira algumas delas!


Capela dos Ossos – Évora


Esta capela tem suas paredes e pilares revestidos de milhares de ossos e crânios reais retirados de cemitérios locais. A atração turística sinistra fica na Igreja de São Francisco, em Évora, e foi construída no século 17 para fazer os visitantes refletirem sobre a transitoriedade e fragilidade da vida. Logo na entrada, há uma mensagem que diz “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. E aí, vai encarar?


Igreja de Nossa Senhora da Anunciação – Mértola


A princípio, esta igreja parece normal. Demora um tempo para o visitante perceber a primeira característica diferente: sua entrada é na lateral da igreja em relação à nave, diferente das construções cristãs tradicionais. Isso acontece porque, nos tempos em que Mértola foi uma cidade árabe, há mais de mil anos, ela era uma mesquita, e sua orientação está relacionada à localização de Meca. Além desse detalhe, ainda restam quatro portas de arco ultrapassado (arco em “ferradura”) e o mihrab, nicho de oração muçulmana.


Cromeleque dos Almendres – Évora


Aqui, o turista pode viajar no tempo não para algumas centenas de anos atrás, mas para a pré-história. Este monumento megalítico consiste em 95 monólitos de pedra dispostos em formato circular e em perfeito estado de conservação. O mais curioso deste monumento é que ainda não se tem certeza do que ele era. O que se sabe é que a construção está alinhada de forma que seus eixos imaginários coincidam com os eixos dos pontos cardeais e com os solstícios e equinócios. Há também indícios de que tenha sido um local usado para culto aos deuses ancestrais e observações astronômicas. Quer mais? Este monumento é mais antigo que o famoso Stonehenge, na Inglaterra!


Sinagoga de Castelo de Vide


No pequeno vilarejo de Castelo de Vide está um edifício que guarda uma parte importante da história do Alentejo: a dos judeus alentejanos. Esta sinagoga foi construída no século 14, época em que havia uma comunidade judaica na região. Após o desaparecimento da mesma, ao longo dos anos, a construção foi utilizada como escola e até como casa particular. Foi então restaurada em 1972, e hoje funciona como um museu dedicado à história judaica do vilarejo.


Cais Palafítico da Carrasqueira – Alcácer do Sal


Bem mais recente, esta construção pode não ser imponente ou ter uma história centenária, mas é um local genuinamente alentejano e com um visual bastante curioso. O cais, situado em Alcácer do Sal, é um verdadeiro labirinto de tábuas e estacas de madeira. Os próprios locais ergueram a estrutura para facilitar o acesso aos barcos mesmo em períodos de maré baixa. Vale uma dica: o cenário fica ainda mais bonito ao pôr do sol!

 

Sobre o Alentejo

Considerado o destino mais genuíno de Portugal, o Alentejo é a maior região do país. Privilegiando um lifestyle tranquilo em que a experiência de viver bem dá o tom, conta com belas praias intocadas e cidades repletas de atrações ímpares, como castelos e monumentos históricos. Detentor de cinco títulos da UNESCO e diversos outros prêmios e reconhecimentos internacionais no setor do turismo, o Alentejo oferece opções para todos os tipos de viajantes, sejam famílias, casais em lua de mel ou aventureiros. A promoção turística internacional do Alentejo é co-financiada pelo Alentejo 2020, Portugal 2020 e pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).



www.turismodoalentejo.com.br

 

De cidade fantasma a famoso destino de esqui: conheça curiosidades sobre Park City, Utah (EUA)


Muita gente se pergunta como Park City, um destino que fica no meio das montanhas do Estado de Utah, consegue ter uma diversidade de atrações tão grande, ao mesmo tempo em que mantém o charme e as características de uma cidade pequena do velho oeste americano. São vários fatores que tornaram esse destino querido por turistas de todas as partes do mundo, inclusive por brasileiros. A história de Park City é riquíssima e mesmo nos dias de hoje os visitantes podem ver esses elementos históricos refletidos em diversas atrações pela cidade. Reunimos aqui algumas curiosidades sobre Park City que te ajudarão a entender por que esse destino é tão único.


Mineração milionária

A cidade foi descoberta em 1868 por soldados que começaram a garimpar prata e atraiu mineiros esperançosos de todo o mundo. No auge da mineração, mais de 400 milhões de dólares em prata foram extraídos das colinas ao redor de Park City e muitas pessoas se tornaram milionárias graças a essa atividade. A cidade foi fundada em 1884, chegando a 7,5 mil habitantes em 1898 – número não tão longe da quantidade de moradores atualmente. Nesse mesmo ano, um incêndio destruiu a maior parte da cidade. Os edifícios foram reconstruídos com tijolos e pedras resistentes a incêndios e ainda podem ser vistos no centro histórico.

Outro elemento dessa época que pode ser vivenciado até hoje pelos visitantes é o que os locais chamam de “apito das 22h”. Em 1905 a cidade tinha um toque de recolher e todos os dias às 22h um sino tocava para alertar os jovens sobre o início do período. O sino foi substituído por uma sirene elétrica que ainda toca todas as noites nesse mesmo horário. 


Atividades na neve

Nos anos de 1930 a atividade de esqui já tinha virado moda nos Estados Unidos, e em 1946 o primeiro teleférico foi construído no Snow Park, hoje Deer Valley Resort. Porém, um período de grave crise econômica chegou logo depois, e Park City se tornou uma cidade fantasma. Depois disso, a cidade conseguiu empréstimo federal que ajudou a lançar Park City em uma nova direção e, em 1963 começou a construção de uma nova área de esqui chamada Treasure Mountain, agora Park City Mountain Resort.

Para a temporada de esqui de 2015/2016, Park City Mountain incorporou a área de Canyons Village, conectadas por teleférico. Desde então o resort se tornou o maior dos Estados Unidos, com mais de 330 pistas de esqui espalhadas por 3 mil hectares, com 9 hotéis e 12 restaurantes.

Deer Valley é reconhecido atualmente por ter sido o primeiro resort de esqui a oferecer um altíssimo padrão de serviço – o que depois se tornou tendência em outros resorts. Amenidades como estacionamento e transportes gratuitos, serviço de creche e recreação de crianças de altíssima qualidade, valet para esquis e locais para armazená-los são alguns dos serviços de alto padrão estabelecidos pelo resort. Além disso, Deer Valley limita o número de ingressos vendidos diariamente para evitar filas nos teleféricos e proporcionar um ambiente mais tranquilo.


Localização privilegiada

A cidade está situada nas montanhas Wasatch, a mais de 2 mil metros acima do nível do mar. Apesar de ficar na montanha, Park City fica a apenas 35 minutos de carro do novo Aeroporto Internacional de Salt Lake City, onde diariamente chegam mais de 300 voos de diferentes companhias aéreas de várias partes do mundo.

Além disso, Utah é reconhecido por ter a melhor neve do mundo, a neve “powder”, que ao cair forma um terreno bem fofinho, ideal para a prática de esportes de neve.


Legado Olímpico

Park City foi a última cidade anfitriã de jogos Olímpicos de Inverno dos Estados Unidos. Em 2002, recebeu os Jogos Olímpicos de Inverno, o que lhe rendeu o incrível Utah Olympic Park, onde é possível observar diversos atletas treinando diariamente, além de curtir diversas outras atividades divertidas, como bobsledding, tirolesa, museus gratuitos e muito mais.

É claro que Park City Mountain e Deer Valley Resort também funcionaram como locais oficiais e receberam diversas competições, mas você sabia que até a Main Street foi listada como um local oficial não competitivo do evento?


Gastronomia e entretenimento de primeira

A Wasatch Brew Pub, fundada em 1986 no topo da Main Street, foi a primeira cervejaria permitida no Estado de Utah após a revogação da Lei Seca. Hoje, a área externa da cervejaria conta também com globos transparentes mobiliados com mesas onde os visitantes podem desfrutar de uma experiência gastronômica deliciosa em segurança, quentinhos e com vistas espetaculares da cidade.

Park City também recebeu a primeira destilaria permitida de Utah, a High West, fundada em 2006. Hoje, a destilaria fica a alguns minutos da cidade, mas o edifício original fica no centro e abriga o bar e restaurante da mesma empresa que recebe os visitantes no melhor estilo “saloon” do velho oeste. Reconhecida pela boa qualidade da bebida, a High West também é o primeiro pub gastronômico ski-in/out, ou seja, em que é possível chegar e sair esquiando.

O passeio “Mines & Wines Tour” oferecido pela Fox School of Wine é a combinação perfeita de história e gastronomia. O tour de três horas passa por seis marcos históricos e em cada parada os visitantes experimentam vinhos maravilhosos. Parte do passeio é feito a pé, e outra parte é feita de carro, e inclui paradas na Mina Ontario, Primeiro Banco Nacional, Hospital dos Mineiros, local do primeiro teleférico de Park City administrado por uma empresa de mineração, e no Red Light District.

Atualmente, Park City conta com mais de 150 opções de bares e restaurantes que servem pratos locais e também gastronomia internacional. Combinado às mais de 100 opções de hospedagem, que vão desde casas de aluguel, até hotéis econômicos ou de luxo, o visitante tem muita opção para escolher no quesito hospedagem e gastronomia.

Para que o visitante possa vivenciar um pouco do passado mineiro da cidade de forma divertida e ainda aproveitar o melhor do esqui de Park City Mountain, o resort oferece diariamente um tour guiado e gratuito “Silver to Slopes Historic Mining Tour”. O passeio tem duração de aproximadamente duas horas, ideal para pessoas de nível intermediário em esqui ou snowboard, e passa por diversos locais com estruturas históricas das minas, onde é possível aprender sobre o significado por trás dos nomes de algumas pistas e lifts do resort.

O tour histórico de snowshoing oferecido pela White Pine também é uma forma de misturar a história com o presente de Park City. Essa caminhada guiada na neve dura três horas e passa por entradas e estruturas de antigas minas que ainda estão escondidas pela cidade.

 

Para conhecer mais, visite: https://www.visitparkcity.com/br ou acesse nossas redes em português:

Facebook: @visitparkcitybr https://www.facebook.com/VisitParkCityBR

Instagram:@visiteparkcity https://www.instagram.com/visiteparkcity/?hl=en

 

Sobre Visit Park City

Park City, em Utah, é um dos destinos montanhosos mais acessíveis dos Estados Unidos, localizado a apenas 35 minutos do Aeroporto Internacional de Salt Lake City. Há mais de 100 opções de hospedagem para todos os gostos e bolsos, duas estações de esqui – Park City Mountain e Deer Valley Resort –, cerca de 640 km de trilhas públicas e dezenas de restaurantes e lojas, além de outlets. A cidade também é palco do tradicional festival de cinema independente Sundance.

 

Pandemia traz novos contornos para o turismo

Foto: Nina Uhlíková/Pexels


 Setor volta a se movimentar, com novas práticas


Um dos primeiros setores a sentir o impacto da pandemia do novo coronavírus, o turismo foi forçado a se reinventar para garantir uma sobrevida diante da crise. Com voos cancelados, fronteiras fechadas e locomoção terrestre limitada, 900 milhões de pessoas deixaram de circular entre países entre janeiro e outubro de 2020, segundo dados da Organização Mundial de Turismo (OMT).

Em termos financeiros, estudo da agência da Organizações das Nações Unidas (ONU) revela uma perda de US$ 935 bilhões em receitas de exportação, transformando 2020 no pior ano para o turismo global. No entanto, a chegada das vacinas e a redução dos casos em níveis globais, têm dado novo fôlego para o setor.

Diante desse cenário, hotéis, pousadas, restaurantes, lanchonetes e casas de show estão buscando alternativas para que os turistas possam novamente planejar seus passeios e colocar o conversor de moedas para funcionar. Porém, as viagens não acontecerão nos moldes que ocorriam antes de a Covid-19 levar a um modo de vida mais reservado e individualista.

Excursões de ônibus, visitas coletivas a pontos turísticos, grandes redes de hotéis lotados, shows para centenas e milhares de pessoas estão fora de cogitação, pelo menos enquanto a maioria da população não estiver vacinada, freando a circulação do vírus e a sua capacidade de mutação.

De acordo com o Guia para Turismo em Tempos de Pandemia, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), predominam as viagens feitas de carro, em família, com opções de lazer ao ar livre.

Foto: Artem Beliaikin/Pexels

Flexibilidade e tecnologia

Assim como nas demais atividades do dia a dia, a flexibilidade passa a ser uma característica também das viagens do mundo pandêmico. Contar com a tecnologia para fazer, cancelar ou agendar reservas em hotéis ou passagens aéreas é um diferencial importante para o atual momento em que as coisas mudam a todo instante.

Além de ser mais rápido, fazer todo o trâmite de viagem por meio da tecnologia, evita o contato físico com outras pessoas, que é tão perigoso neste momento. Essa deve ser uma tendência permanente mesmo quando as máscaras não forem mais necessárias.

O conceito de flexibilidade estende-se também às políticas de trocas e cancelamentos, que já estão sob condições especiais durante o período pandêmico. A tendência é que isso se mantenha quando a situação já estiver controlada, a fim de garantir maior conforto e segurança para o consumidor.

Outro ponto em que a tecnologia tende a ajudar o turismo é na escolha de destinos. A realidade virtual, por exemplo, pode ser uma grande aliada, na hora de apresentar o potencial das cidades para os turistas. 

Segundo dados do Pinterest Predicts 2021, a procura por "férias hipotéticas" na internet, com imagens e vídeos para "mergulhar nas escapadas dos sonhos" são tendências mediadas pela tecnologia no momento. Entre os termos de pesquisa em alta na plataforma, encontra-se "férias dos sonhos" e "imagens românticas de lua de mel".


Viagens sustentáveis e natureza

Sustentabilidade já era uma tendência do turismo mesmo antes da pandemia, mas se tornou ainda mais forte pós-Covid-19. Entre as mudanças e as reflexões trazidas pelo isolamento social está o impacto que o próprio comportamento provoca no ambiente e isso se reflete na hora de escolher o local para visitar.

Muitas pessoas estão preocupadas com questões como o uso do dinheiro investido no turismo para a recuperação do destino, a redução do consumo de água e a reciclagem de plástico durante a viagem. O olhar vem mudando a forma como as pessoas consomem esses itens.

Outra mudança no comportamento do turista é a priorização por destinos que permitam o contato com a natureza. O confinamento necessário à contenção da disseminação da Covid-19 fez com que as pessoas passassem a valorizar mais as experiências ao ar livre e isso se reflete também na escolha dos destinos.

O Pinterest Predicts 2021 levanta que a tendência para 2021 são viagens para parques nacionais, hospedagens em cabanas na floresta e caminhadas ao ar livre. Algumas das palavras-chave em alta na busca da paltaforma relativas ao turismo nômade são "campo de flores silvestres" e "lugares para observar as estrelas".


Segurança e exclusividade

De acordo com o guia o Sebrae, um ponto importante para a retomada do turismo é a questão da segurança sanitária. Daqui para frente, esse será um fator indispensável na escolha das acomodações. Os hóspedes estarão de olho em questões como: limpeza, arejamento, ocupação e outras medidas necessárias à contenção do vírus.

Outro tópico destacado pelo material é a procura por experiências exclusivas. “As pessoas estão, cada vez mais, buscando por experiências exclusivas, para fugir do 'mais do mesmo'”, aponta o órgão. Segundo a instituição, empresas que apostarem em criatividade e em inovação na criação de pacotes diferenciados sairão na frente nesse momento de crise.


Cirurgia endoscópica da coluna lombar e prótese discal da cervical passam a ter cobertura obrigatória de planos de saúde em 01 de abril

DR. ANTONIO KRIEGER - PRÓTESE DE DISCO CERVICAL - FOTO ANDRÉ KAZE - COMUNICORE.jpeg


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) passou a incluir entre os procedimentos obrigatórios para cobertura dos planos de saúde a endoscopia da coluna vertebral para tratamento da hérnia de disco lombar e a artroplastia discal de coluna cervical. A atualização do rol foi feita em fevereiro e entrará em vigor a partir de 1º de abril.


A doença é caracterizada pelo desgaste dos discos intervertebrais, estruturas entre as vértebras que amortecem os impactos da coluna, que extravasam ou rompem e comprimem as terminações nervosas da medula espinhal. A compressão da estrutura neural causa dores, fraquezas e formigamentos nos membros. O desgaste é mais comum na região lombar, mas também pode afetar a cervical e, menos comum, a torácica.

Entenda a hérnia de disco - Segundo o médico ortopedista especialista em cirurgia da coluna, Dr. Antônio Kriger, o desgaste dos discos faz parte do envelhecimento humano, um processo de degeneração natural dos discos, mas também pode afetar pacientes jovens devido sobrecarga realizada nas atividades diárias, má postura no dia a dia e no trabalho, falta de atividade física ou exercícios feitos com sobrecarga e de maneira incorreta.

De acordo com o especialista, o diagnóstico precoce e o tratamento conservador com a administração de remédios, repouso, fisioterapia, acupuntura, prática de atividades físicas e fortalecimento muscular são eficientes para oito em cada dez pacientes.

"Uma cirurgia só será indicada em situações específicas, como a dor intratável, o déficit neurológico e falha no tratamento conservador sem melhora significativa dos sintomas após no mínimo oito semanas", explica Krieger.

Endoscopia da coluna lombar - A cirurgia endoscópica da coluna lombar que foi aprovada pela ANS é também conhecida como cirurgia minimamente invasiva e é indicada quando o tratamento conservador falha. Durante a cirurgia, com o uso do endoscópio associado a uma câmera, o cirurgião acessa e remove a hérnia de disco com dano mínimo às estruturas da coluna e musculatura através de uma incisão de 0,8 a 1 cm, que é fechada com um ponto e que recebe um pequeno curativo.

"A inclusão da cirurgia endoscópica da coluna no rol da ANS é uma vitória para os pacientes que vão ser beneficiados com uma técnica cirúrgica moderna, menos invasiva e que é considerada hoje o padrão ouro do tratamento das hérnias discais lombares. É uma cirurgia com menos tempo de internamento, que pode ser feita até com anestesia local e que normalmente os pacientes podem ir pra casa no mesmo dia sem precisar de internamento. Além disso, ela diminui a lesão na musculatura e o sangramento comparada com a cirurgia aberta", explica o cirurgião.

Artroplastia discal da coluna cervical - A cirurgia tem como critério de indicação a hérnia de disco e a discopatia degenerativa (o desgaste do disco). Como a região exige mobilidade e flexibilidade, o tratamento envolve a substituição do disco por uma prótese modular.

Por meio de uma incisão na parte anterior do pescoço, o cirurgião remove todo o material cartilaginoso do disco degenerado e insere uma prótese de metal e polietileno de alta densidade. Este disco artificial permite que o segmento volte a realizar movimentos dentro dos limites normais.

"Ela irá trazer um grande benefício principalmente para os pacientes jovens, porque até então só havia a liberação dos convênios da cirurgia de artrodese, com placas e parafusos, o que causava rigidez do segmento operado e risco de Síndrome do Nível Adjacente que é o desgaste precoce do disco superior ao operado com a artrodese. A prótese discal modular permite continuar com mobilidade e diminui o risco dos discos adjacentes", finaliza Krieger.

Casos reais - Segundo o empresário Rodrigo Andruszewicz, a inclusão das cirurgias nos planos de saúde irá colaborar para a qualidade de vida principalmente daqueles que não têm condições de acesso aos procedimentos no particular.

"Eu entrei no centro cirúrgico às 17h e às 23h já estava indo para casa. Cinco dias depois eu estava jogando futebol. Eu acredito que essa seja uma das melhores cirurgias por vídeo. Na época, não existia a cobertura do plano de saúde e eu tive que pagar no particular. Com a inclusão nos planos, isso irá ajudar muitas pessoas que não tem condições de ter acesso a essa cirurgia", conta .


O outono chegou! Doenças respiratórias e alergias se agravam neste período

Clima seco e chuvas escassas favorecem o aparecimento de crises e gripes


No último dia 20 de março, demos as boas-vindas ao outono. Com temperaturas amenas e chuvas mais escassas, a baixa umidade favorece o aparecimento de doenças que acometem as vias aéreas superiores, ocasionando um aumento na frequência das crises de rinite, sinusite e asma, além de gripes comuns. No entanto, é possível preveni-las com os cuidados certos.

Pelos próximos meses, os cuidados com a saúde do nariz devem ser redobrados, de acordo com a Dra. Maura Neves, otorrinolaringologista e doutora em Ciências da Saúde pelo Departamento de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médica consultora da Libbs. "Durante o outono, há maior circulação de vírus no ambiente. Isso decorre da queda de temperatura e redução das chuvas (clima mais seco). Além disso, essas condições climáticas favorecem o ressecamento nasal o que dificulta o batimento ciliar da mucosa nasal, nosso mecanismo de defesa natural. "

A especialista ainda alerta que a profilaxia de doenças respiratórias durante o outono continua a mesma nesta fase mais crítica da pandemia, "Os cuidados não mudam e se aplicam para todos os vírus respiratórios. Nessa época, é importante intensificar a limpeza nasal com solução salina e hidratação com gel nasal, além de manter o uso de máscara, álcool em gel, evitar aglomerações e lugares fechados, sem circulação de ar."

Em relação aos sintomas similares da gripe comum e do coronavírus, a doutora Maura alerta, "não há como diferenciar as duas infecções por meio de sintomas clínicos iniciais. O coronavírus é um dos vírus que normalmente causam resfriados e gripes. A mutação deste coronavírus SARS-coV-2, especificamente, possibilitou o aparecimento de sintomas inflamatórios mais intensos. A presença de tosse, febre e falta de ar são os sintomas que devem sem avaliados pelo médico tanto no covid-19, quanto em outras doenças respiratórias".

Diante desse cenário, é importante se cuidar: além da lavagem e hidratação nasal diária, consuma dois litros de água por dia, lave frequentemente as mãos e não as leve aos olhos, boca e nariz, e se possível, evite aglomerações.

 


Fontes consultadas

Slapak I, Skoupá J, Strnad P, Horník P. Efficacy of isotonic nasal wash (seawater) in the treatment and prevention of rhinitis in children. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2008;134(1):67-74.


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