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sábado, 9 de março de 2019

Mês da mulher: dicas de segurança para o dia a dia



No mês de março, no qual está o Dia Internacional da Mulher, o GRUPO GR (www.grupogr.com.br) – atualmente uma das companhias mais consolidadas no setor de segurança privada e terceirização de serviços –  preparou uma lista com dicas para elas. Abaixo itens destacados por Rogerio Rodrigues, especialista em segurança da empresa, para evitar furtos e outras ocorrências. Fique atenta.


No dia a dia:

- Evite ir às compras sozinha e prefira pagar com cartão de débito ou crédito.

- Ao retirar dinheiro do banco, guarde-o com cuidado em local discreto e não o conte em público.

- Saindo do banco, certifique-se de que não está sendo seguida.

- Evite usar joias, celular, relógio, roupas e outros objetos que possam demonstrar ser de valor.

-Evite carregar grandes quantias em dinheiro; se houver necessidade divida o dinheiro em várias partes da roupa, porém, evite bolsos traseiros para carregar carteira ou dinheiro.

- Não espere o ônibus em paradas desertas e mal iluminadas.

- No transporte público, evite viajar em ônibus ou vagões vazios.

- Em ônibus com poucos passageiros, sente-se próximo ao motorista ou cobrador.

- Ao caminhar, mantenha sua bolsa ou pasta à sua frente.

- Procure manter a bolsa ou pasta sempre firme entre o braço e o corpo, com a mão sobre o fecho e posicionada do lado da calçada.

- Ande na calçada em direção contrária ao fluxo dos carros. Assim, não será pega de surpresa.

- Oriente a família e os empregados para que não transmitam informações pelo telefone e nem comentem com estranhos sobre o que a família possui e os hábitos da casa.

- Mantenha as chaves do carro e da casa em chaveiros separados.

- Sempre suspeite dos telefonemas solicitando determinadas informações, como nome dos moradores, notícias sobre viagens, promessas de prêmios ou negócios em geral, interesses sobre os hábitos da casa, etc.




7 curiosidades sobre o cérebro das mulheres



Conheça algumas particularidades presentes no órgão mais importante do nosso corpo


O cérebro é o principal órgão do nosso corpo; responsável pelas nossas ações, emoções, raciocínio e memória. Mesmo sendo pequeno, ele guarda mais de 8 bilhões de neurônios, cerca de 1 trilhão de conexões neurais e ainda consome 1/4 da energia do nosso corpo.

Sabemos que a rotina da mulher moderna exige muito esforço do nosso cérebro. A partir de alguns avanços conquistados pela sociedade, a mulher de hoje trabalha, estuda, educa os filhos, cuida da casa e da família e ainda sobra tempo para cuidar da saúde do corpo e da mente; isso tudo em tempo recorde! As mulheres conquistaram a independência de serem o que querem; mães, executivas, esportistas, cientistas, engenheiras, esposas e por aí vai.

Essa rotina multitarefas das mulheres exige um esforço a mais do cérebro. A cabeça sempre ocupada e os dois celulares, os filhos pequenos, o relatório de resultados da empresa, a lista do supermercado e os horários do salão são alguns dos diversos compromissos. As mulheres dão conta do recado, mas para ter foco e facilidade para enfrentar os desafios do cotidiano é preciso também ter um cérebro ativo e saudável. Com os avanços nos estudos da neurociência, muito se fala sobre as diferenças entre o cérebro feminino e masculino.

Nesse 8 de março, Dia das Mulheres, o SUPERA traz algumas curiosidades comprovadas pela ciência sobre o cérebro das mulheres:
  1. Cérebro feminino é mais jovem que cérebro masculino
Nossa idade cronológica nem sempre condiz com a maneira e facilidade com que nosso cérebro funciona. Uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, mostrou em estudo que o metabolismo do cérebro das mulheres permanece até 4 anos mais jovem que dos homens. Esse fator pode explicar o porquê as mulheres, principalmente 60+, possuem índices menores de dificuldades de cognição e apresentam melhores resultados em testes de raciocínio e memória

  1. Mulheres possuem um hipocampo mais avantajado
Segundo estudo conduzido por Cahill, em 2006, as mulheres possuem um hipocampo maior em relação aos homens. O hipocampo é a área do nosso cérebro responsável pelo armazenamento das nossas memórias, de longo e curto prazo.

  1. Cérebro feminino possuir maior processamento de emoções
O cérebro feminino possui alguns recursos mais aguçados no momento de processar as emoções que são criadas no nosso cérebro. Esse fator pode explicar o fato das mulheres serem mais empáticas em relação aos fatores externos que acontecem e conseguem sentir e expressar emoções de maneira mais arrojada.

  1. Hormônios femininos impactam no comportamento do cérebro
Alguns hormônios femininos como o estrogênio, presentes com mais força durante o ciclo menstrual, trazem impactos no comportamento das mulheres, principalmente no cérebro e na capacidade de comunicação. Esses hormônios impactam nas habilidades sociais, de acordo com estudiosos da Universidade de Illinois, Chicago. Nesse período do mês, o estrogênio tem impacto no hipocampo, região que também é vital para as habilidades sociais e a amígdala no cérebro, responsável por processas emoções.

  1. Manter-se ativo diminui risco de demência em mulheres
A prática de exercícios físicos entre as mulheres, principalmente a partir dos 40 anos, diminui em até 90% o risco de adquirir alguma demência ou dificuldades cognitivas; segundo estudo feito pela Universidade de Gothenburg. A pesquisa feita apenas com mulheres de meia idade concluiu que manter o corpo ativo protege o cérebro.

  1. Ser mãe ativa e cria conexões neurais
Para todas as mamães: a amamentação é benéfica ao nosso cérebro! A troca que ocorre entre bebês e mães durante o momento da amamentação é capaz de criar milhares de novas conexões neurais das mulheres. Além disso, essa relação gera um alto grau de resposta hormonal cerebral, fortalecendo os vínculos emocionais entre mães e filhos. Além disso, a maternidade tem impacto na memória espacial, alterando estruturalmente e funcionalmente o cérebro.

  1. Cérebro das mulheres possui mais facilidade para atividades práticas
Costumamos dizer que as mulheres possuem soluções para tudo. A neurociência explica: a estrutura que permite a comunicação entre os dois hemisférios do cérebro é maior nas mulheres, otimizando a capacidade do pensamento intuitivo e analítico; apresentando maior capacidade de dar soluções práticas e ações imediatas.

O cérebro das mulheres possui suas particularidades; porém, os cuidados com o cérebro se estendem para homens e mulheres; desde crianças até idosos, para garantir maior qualidade de vida e bons resultados na performance em todas as áreas da vida: profissional, pessoal e social.

A ginástica para o cérebro é uma alternativa que vêm realizando e transformando a vida de mulheres em todo o Brasil. No Método SUPERA, escola de ginástica para o cérebro, os alunos melhoram o desempenho cognitivo, aumentando a capacidade de atenção, memória, raciocínio, visão espacial e linguagem. Isso tudo a partir de ferramentas inovadoras que desenvolvem e estimulam nossa capacidade cognitiva.

Rita de Cássia Gambagorte, aluna do SUPERA Campinas Castelo (SP), só tem elogios e mostra como os cuidados com o cérebro fizeram a diferença no seu dia a dia: “Melhorou minha memória, concentração e provou a mim mesma que quando estamos determinadas, superamos as dificuldades”.

Diante de tantas demandas, as mulheres se destacam e cuidam da saúde do cérebro. Que tal tirar esse Dia das Mulheres para cuidar de você? Tire um tempo para cuidar de si; um passeio, uma bela comida, um momento de leitura, cuidar da beleza, estar entre amigos, realizar um trabalho bem feito, ver um filme acompanhada de amigos, cuidar do corpo e ser feliz! Porque ter qualidade de vida é a maior prova de amor que podemos dar a nós mesmas!

Dia Mundial do Rim: campanha liga sinal de alerta para avanço da doença renal crônica


  
Considerada problema mundial de saúde pública, insuficiência já atinge uma em cada dez pessoas no mundo; no Brasil, mais de 126 mil dependem de hemodiálise


          A doença renal crônica atinge 10% da população do planeta e é considerada atualmente um problema de saúde pública em todo o mundo. No Brasil, mais de 126 mil pessoas fazem diálise, dependem de máquinas para substituir os rins, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Celebrado desde 2006, o Dia Mundial do Rim chama a atenção para o crescimento das estatísticas e estimula os cuidados com a saúde renal. A data é celebrada em toda quinta-feira de março. Neste ano, será no dia 14, com ações em diversos países. No Brasil, a campanha já ganhou adesão de personalidades, entre elas, o cantor Leonardo.

          Um dos principais desafios para conter o avanço da doença renal crônica é que ela é “silenciosa” em suas fases iniciais e, na maioria dos casos, só é diagnosticada quando as funções dos rins já estão severamente comprometidas. “As pessoas podem perder até 90% da capacidade renal antes de identificarem os sintomas. Quando a doença é descoberta no começo, o tratamento com medicamento e mudanças no estilo de vida podem estacionar o processo ou retardar sua progressão, evitando a necessidade de hemodiálise ou transplante”, afirma o médico nefrologista Bruno P. Biluca, da Fenix Alphaville.

          Todas as pessoas, em qualquer idade, estão sujeitas a desenvolver a insuficiência renal, mas o risco é maior depois dos 50 anos, para os hipertensos, diabéticos, obesos e aqueles que têm histórico da doença na família, explica o especialista. “A informação e a prevenção ainda são os melhores remédios para preservar a saúde dos rins, por isso, a importância de campanhas como as que são realizadas no Mês do Rim. Ainda é muito pequeno o número de pessoas que fazem exames de urina e sangue anualmente e esses testes, simples e muito acessíveis, já são suficientes para identificar que há algo errado com os rins”, diz Biluca. O médico esclarece as principais dúvidas sobre as doenças renais, seus sintomas, prevenção e tratamento:



O que é a doença renal crônica?
A insuficiência renal crônica é a perda lenta e gradual do funcionamento dos rins, órgãos responsáveis pela produção de urina, pelo equilíbrio químico do organismo e pela eliminação do excesso de líquidos e sais minerais do corpo. Os rins também ajudam a controlar a pressão arterial, participam da formação dos glóbulos vermelhos do sangue e dos ossos.

Quais são os fatores de risco?
A diabetes e a hipertensão são os principais fatores de risco para a doença renal crônica. Juntas, essas doenças estão ligadas a pelo menos 60% dos casos de pacientes em diálise no País. Outro fator importante é a obesidade. Os obesos têm muito mais chances de ter pressão alta e níveis elevados de glicose no sangue, e a possibilidade de desenvolverem DRC é oito vezes maior. Idosos e pessoas com histórico de doença renal na família também estão no grupo de risco. O uso indiscriminado de anti-inflamatórios e o fumo contribuem para desencadear problemas renais.

Como identificar que há algo de errado com os rins?
A doença renal crônica, em geral, é assintomática nos seus estágios iniciais e alguns sinais podem ser confundidos com outros problemas, como a dor nas costas, inchaço nas pernas, fraqueza, náusea e vômitos. Na dúvida, o melhor é consultar um médico. Outros sintomas são alterações na cor da urina (mais escura ou avermelhada), urina com espuma ou com odor forte, dificuldade de urinar, queimação ou dor quando urina e urinar muitas vezes, principalmente à noite e em pequenas quantidades.

Como é feito o diagnóstico?
Dois exames indicam alterações no funcionamento dos rins, o de urina tipo 1 e a dosagem de creatinina no sangue. Apesar de muito simples e acessíveis, a maioria das pessoas ignora a importância de fazer essa investigação regularmente. Assim como a mamografia e o exame de próstata são realizados anualmente para diagnosticar precocemente o câncer, esses testes devem ser incluídos na rotina de saúde.

A insuficiência renal crônica tem cura?
Ainda não há cura para a doença renal crônica, que é progressiva e irreversível. O diagnóstico precoce aumenta as chances de estabilizar a perda das funções renais, retardar sua progressão, diminuir os sintomas e evitar outras complicações, como problemas no coração, nos ossos e anemia. No estágio inicial, o tratamento é conservador, com o uso de medicamentos, adoção de uma dieta adequada, controle de doenças associadas e mudanças no estilo de vida. Quando a doença atinge fases mais avançadas, é preciso fazer hemodiálise (filtração do sangue por uma máquina) ou transplante.

É possível prevenir?
A saúde dos rins está diretamente ligada à saúde do organismo em geral e a adoção de um estilo de vida mais saudável ajuda a proteger o órgão de lesões. Isso inclui a prática de exercícios físicos regularmente e uma alimentação equilibrada e o mais natural possível, evitando produtos industrializados, o excesso de sal, açúcares e gorduras, e reduzindo o consumo de carne vermelha. Para se proteger dos fatores de risco, é importante fazer o controle da pressão arterial, colesterol e glicose.  Outras dicas são manter o corpo sempre hidratado, não fumar ou usar medicamentos sem indicação médica.



A DOENÇA RENAL EM NÚMEROS

1 a cada 10
Pessoas sofrem com problemas renais crônicos no mundo

126.583
Pessoas em tratamento dialítico no Brasil

40 mil
Novos pacientes em hemodiálise no País em 2017

1 em cada 5
Homens e uma em cada quatro mulheres entre 65 e 74 anos tem doença crônica no mundo

R$ 2,2 bilhões
Foram gastos pelo SUS com tratamento de substituição da função renal (TRS) em 2015, cerca de R$ 200 milhões com transplante e R$ 2 bilhões com diálise.

Fontes: Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) e Jornal Brasileiro de Nefrologia


SAIBA MAIS
O Dia Mundial do Rim foi instituído pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN) e pela Federação Internacional de Fundações Renais (IFKF) em 2006 e é celebrado sempre na segunda quinta-feira de março. A cada ano, é escolhido um tema para as ações. Nesta edição, será “Saúde dos Rins para Todos” e o objetivo é reduzir o impacto da doença renal.


 
Foto: Reprodução
O cantor sertanejo Leonardo em cena de vídeo da SBN sobre a campanha do Dia Mundial do Rim 2019







Bruno P. Biluca - médico nefrologista: prevenção e diagnóstico
precoce são fundamentais contra aumento das estatísticas


Fenix Alphaville

Semana Mundial do Cérebro: neurocientista explica como manter o cérebro 100% conectado


Professora e palestrante, Carla Tieppo fala que entender o funcionamento do cérebro é a melhor forma de fazê-lo operar no máximo de sua capacidade


Na próxima semana, diversas ONGs e universidades ao redor do mundo celebram a Semana Mundial do Cérebro, organizada pela instituição americana Dana Foundation. Entre os dias 11 e 17 e março, a neurocientista, professora e palestrante brasileira Carla Tieppo estará à disposição da imprensa para falar sobre as pesquisas mais recentes ligadas ao cérebro e também dar dicas sobre como manter o cérebro operando em alta performance.

“Apoiamos as pesquisas da neurociência porque entender o funcionamento do cérebro é a melhor de forma de fazê-lo trabalhar melhor, tanto em suas funções como memória, concentração e foco, ou quanto no gerenciamento de emoções”, explica Carla Tieppo.

A Semana Mundial do Cérebro é uma campanha mundial de incentivo às pesquisas da neurociência, que tanto têm contribuído para os avanços das tecnologias usadas na prevenção e no tratamento de doenças cerebrais, na construção de inteligência artificial, na evolução de métodos de ensino, e no desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais .

Diferente do que se pensava há pouco, estudos mostraram que o cérebro adulto também consegue se conectar e aprender novas tarefas, não exatamente como o cérebro de uma criança, mas é capaz.

De acordo com Carla Tieppo, a plasticidade cerebral engloba um grande número de mecanismos neurobiológicos pelos quais o cérebro humano aprende e passa a dominar novas habilidades.

“A capacidade de plasticidade do cérebro tem variações ao longo da vida. Durante a infância e a adolescência, a neuroplasticidade flui. Na vida adulta, surgem vários freios moleculares e fisiológicos que agem para desligar essa neuroplasticidade, mas isso não acontece totalmente”, afirma a neurocientista.

 O cérebro mais velho ainda consegue absorver novas habilidades pois ele permanece plástico até o fim da vida. Mas, diferentemente de um bebê que tem um cérebro que experimenta “plasticidade para tudo”, o adulto precisa de um esforço a mais. Um bom exemplo disso são os atletas, cirurgiões, músicos e grandes nomes da literatura e da arte que, além do talento inato, também investiram horas praticando até que conseguissem se destacar em suas respectivas áreas.

“Se pudéssemos mapear os cérebros dessas pessoas, poderíamos ver um excepcional desempenho que é adquirido durante aproximadamente dez anos de prática. E essa prática não é um simples treinamento. É uma atividade altamente estruturada em que a pessoa se envolve com o objetivo específico de melhorar sua performance. E isso envolve repetições, esforço e feedback do treinador ou mentor”, disse Carla Tieppo.

Mas, aliados à prática, existem outros fatores que ajudam a pessoa a aprender uma nova habilidade, como por exemplo: motivação, pensamento positivo e visualização do objetivo. A capacidade inata do cérebro adulto para a neuroplasticidade adulta pode ser aproveitada quando condições específicas para essa plasticidade são satisfeitas, como em casos recompensadores, cruciais para sobrevivência ou quando a questão é considerada importante.

“É importante mencionar que qualquer mudança precisa ser construída em uma base de boa saúde cerebral”, explica Carla Tieppo.
Confira os seis passos para conectar o cérebro e aumentar a capacidade de plasticidade e domínio de um cérebro adulto:


Razões: Encontre seu porquê
  • Qual é seu objetivo? Qual habilidade, comportamento ou mentalidade que você quer aprender, mudar, dominar ou aperfeiçoar?
  • Ter clareza em torno do seu objetivo gera confiança, motivação e excitação ao invés de medo e incerteza;
  • Saber qual é o seu objetivo permite estabelecer “metas mínimas”;
  • Essas metas mínimas te preparam para algumas vitórias fáceis iniciais. Vitórias fáceis que fecham um ciclo de feedback e disparam os caminhos de recompensa da dopamina no cérebro. Recompensa aumenta o aprendizado e ativa motivação;

Envolvimento: Absorva-se em aprender a tarefa. Tenha feedback dos melhores
  • Foque em aprender uma nova habilidade;
  • Determinação em uma tarefa é vital (multitarefa leva ao esgotamento cognitivo);
  • Tenha um professor, treinador ou guia para te fornecer um feedback;
  • Um aviso para professores, treinadores ou guias: você deve agir como um recurso e não como um microempresário do processo. Motivação vem da autonomia e do domínio. Nós todos respondemos a recompensas internas e não externas;

Encontre o ponto principal entre o tédio e o medo
  • Encontre seu fluxo. Do ponto leve ao moderado de ativação, o cérebro está em ótimo estado para aprender. Em níveis muito baixos ou muito altos de estimulação, a aprendizagem é inibida. Nós vemos isso em todos os níveis neurobiológicos desde a sinapse até o comportamento;
  • Tédio é um sintoma de subexcitação – talvez a nova tarefa não esteja testando você. Tente preparar um objetivo maior, mudar alguns pontos do objetivo ou mudar o ambiente em que você está treinando;
  • Medo é um sintoma de excesso de excitação – talvez a tarefa esteja muito difícil. Isso supera seu nível de habilidade? Talvez você não tenha “mirado” seu desafio em partes ou projetos viáveis;

Imagine: ensaie em sua mente
  • Pensar e fazer estão no mesmo cérebro. As mesmas áreas do cérebro são ativadas quando você completa uma atividade motora e quando você ensaia mentalmente a mesma tarefa;
  • Músicos e atletas comumente usam ensaio ou visualização mental para ajudar a ativar o domínio;
  • Você pode ensaiar mentalmente como você vai responder emocionalmente a um evento. Tente ensaiar como você vai responder emocionalmente se você acertar um obstáculo ou falhar;
  • O ensaio mental pode ser pensado como prática quando você não consegue praticar


Repita: prática torna-se perfeita devido à neuroplasticidade
  • Pratique (pratique e pratique) sua nova habilidade, comportamento e mentalidade;
  • Neurônios que “acendem” juntos, ficam ligados. Neurônios que estão fora de sincronia falham ao se conectar;
  • Prática supera o talento. O gênio não nasce gênio. Em vez disso, ele constroi sua capacidade de dominar o que quer fazer;
  • É aqui que a determinação entra. Detalhe, a prática nem sempre é divertida.

Ampliar: mudar requer que você se mova para fora da sua zona de conforto
  • Repetir a mesma tarefa várias vezes não é o suficiente para melhorar. Você deve praticar no limite da sua capacidade;
  • Amadores praticam até fazerem tudo corretamente. Profissionais praticam até que não possam errar


Brasil entra no Top10 de países com mais mulheres em cargos de liderança, aponta Grant Thornton



  • 93% das empresas brasileiras entrevistadas afirmaram que, pelo menos, uma mulher ocupa um cargo de liderança

  • CEOs, CFOs e Diretora de Recursos Humanos são os principais cargos de atuação feminina

A porcentagem de empresas com, pelo menos, uma mulher em cargos de liderança subiu para 87%, um aumento de 12 pontos percentuais, em comparação com o ano passado, de acordo com a 15ª edição da International Business Report (IBR) – Women in Business 2019, realizada pela Grant Thornton com mais de 4500 empresários, em 35 países. No Brasil, são 93% das empresas com mulheres nessas posições. Em 2018, o percentual era de 61%. Esse avanço coloca o Brasil no Top10 de países com mais mulheres na liderança, ficando atrás somente dos Estados Unidos, Inglaterra e Índia.
As mulheres ocupam 25% dos cargos de liderança dentro dessas empresas. Entre as principais funções atribuídas às mulheres estão a de CFOs, diretoria da área de recursos humanos e CEOs. Globalmente, a média de presença feminina em cargos de liderança é de 29%. Em 2018, o Brasil tinha uma média de 29%, recuando quatro pontos percentuais neste ano.
Os números são encorajadores e indicam que a equidade de gênero está começando a ser levada a sério pelas empresas. Fatores como o aumento da transparência corporativa, debates sobre a disparidade salarial entre homens e mulheres e um diálogo público altamente visível, estão fazendo as empresas se movimentarem para a mudança”, comenta Carolina de Oliveira, diretora de Inovação, Marketing e Novos Negócios da Grant Thornton.
Enquanto o número de mulheres em cargos de liderança está aumentando, a equidade de gênero na alta direção ainda está distante. Quando se trata do papel de CEO ou diretoria executiva, globalmente, apenas 15% das empresas possuem uma mulher liderando o negócio.
“Se quisermos continuar vendo essa tendência de representação feminina aumentar, mais iniciativas devem ser tomadas e os líderes desempenharão um papel essencial nesse processo. Políticas que tratam da igualdade de oportunidades de desenvolvimento da carreira, adequações nos processos de recrutamento e a flexibilidade no trabalho devem ser seguidas, aplicadas e revisitadas regularmente para avaliação de sua eficácia. Esses elementos, quando combinados com o compromisso real da alta direção, são o ponto de partida para a criação de uma cultura verdadeiramente inclusiva e inovadora.” afirma Carolina. 
No Brasil, entre as principais ações indicadas pelos entrevistados para aumentar e manter a equidade de gênero na liderança estão ações de acesso igualitário de oportunidades de trabalho e desenvolvimento, realização de mentoria e coaching e aumento da flexibilidade. Globalmente, as principais ações listadas são o acesso igualitário de oportunidades de trabalho, a criação de uma cultura inclusiva e flexibilidade.
“Iniciativas desse tipo e o aumento da presença feminina em cargos de liderança impactam na motivação das demais colaboradoras da empresa, com o fomento de inspiração em exemplos reais e próximos. Além disso, é perceptível o crescimento e avanço da inovação em empresas com mais mulheres na liderança”, conclui Oliveira.
Entre as principais barreiras apontadas por empresas no Brasil são a de encontrar tempo em paralelo às principais responsabilidades do trabalho, o acúmulo de responsabilidades fora do trabalho e não ter renda para investimento em educação e desenvolvimento pessoal. Globalmente, as principais barreiras são, também, a falta de tempo entre as principais atividades no trabalho e fora dele, a falta de acesso a oportunidades de trabalho e acesso a novas oportunidades de networking. 

Diminui a desigualdade de remuneração entre mulheres e homens


Salário médio delas sobe 4,4% em quatro anos; o deles cresce 0,9%; mulheres passaram a ganhar 85,1% dos salários dos homens; em 2013 este índice era de 82,3%

A desigualdade de remuneração no mercado de trabalho entre mulheres e homens tem caído nos últimos anos, aponta o Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Entre 2013 e 2017, o salário médio das mulheres cresceu 4,4%, enquanto o dos homens teve alta de 0,9% no período. Com isso, elas passaram a receber, em média, 85,1% dos salários deles em 2017 – em 2013, este número era de 82,3%.

No Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Previdência e Trabalho destaca as conquistas alcançadas pelas mulheres, mas também entende os desafios em busca da igualdade salarial e de oportunidades no mercado de trabalho. “Os dados nos mostram uma tendência de redução das desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho, mas ainda há diversos desafios a serem superados, especialmente no que se refere à maior igualdade salarial e ao acesso a cargos de direção”, destaca a coordenadora do Observatório Nacional do Mercado de Trabalho, Mariana Eugenio Almeida.

O número de mulheres no mercado de trabalho também tem aumentado. Só em 2018, foram mais de 202 mil novos postos de empregos para elas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O crescimento foi registrado em todas as faixas etárias, em especial para aquelas com mais de 30 anos.


Escolaridade – Segundo a Rais, as mulheres são maioria entre os que possuem ensino superior completo no mercado de trabalho. Elas representavam 58,9% de dos profissionais empregados com esse nível de ensino em 2017. Considerando apenas as mulheres empregadas no período, 29,7% tinham superior completo. Entre os homens, esse percentual foi de 16,3%.

Apesar de serem mais escolarizadas, as mulheres ainda ganham menos que os homens, com maior diferença nas faixas de maior escolaridade. A remuneração média das mulheres com ensino superior completo era de R$ 4.949,14 em 2017, enquanto a dos homens era de R$ 7.678,53 no mesmo ano.

  
Onde as mulheres estão – As maiores taxas de participação feminina estão em atividades relacionadas à saúde (76,6%), ensino (62,6%), indústria têxtil (61,8%) e na administração pública (58,5%). O emprego feminino ainda se concentra em setores e ocupações específicas, mas destaca-se o crescimento de 1,5 % na taxa de participação feminina no setor da construção civil.


Regiões - A taxa de participação das mulheres é maior na região Sul, onde elas representam 45,7% do mercado de trabalho. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (44%), Nordeste (43,9%), Norte (43,6%) e Centro-Oeste (41,1%).

Os maiores crescimentos nas taxas de participação feminina nos últimos cinco anos foram observados nos estados do Amapá (3,6%), Alagoas (3,2%) e Piauí (2,8%). No Sudeste e no Sul, a desigualdade salarial entre homens e mulheres é maior, uma vez que mulheres ganham, em média, 81,5% e 84,3% do salário dos homens, respectivamente.





Ministério da Economia

A importância do Autoconhecimento na liderança feminina


Especialista em inteligência emocional, Heloísa Capelas dá algumas dicas de como as mulheres podem caminhar para uma liderança positiva


Se homens e mulheres são diferentes, por que é que tanto se fala da luta por igualdade? Sempre que proponho essa reflexão, vejo muita gente se perder em meio a preconceitos sem chegar a nenhuma conclusão. E, veja, é algo relativamente simples: nós, mulheres, somos, sim, inegavelmente diferentes dos homens. Não só nas características físicas, mas, também, na maneira como raciocinamos ou lidamos com as emoções. A mulher é cuidadora, amorosa, organizadora, multitarefa, gosta e sabe como colocar ordem; o homem é direto, assertivo, forte e tende a focar numa única tarefa por vez.

Grande parte dessa diferença se deve a aspectos genéticos, portanto, é inegável e imutável. Outra parte, claro, é comportamental, e, portanto, pode e merece ser revista quando causa algum tipo de dano. Mas, ainda assim, o primeiro passo importante nessa eterna guerra dos sexos – que, aliás, já deveria ter sido extinta há muito tempo –, é compreender: as diferenças entre os gêneros existem, mas não tornam um melhor que o outro. Por exemplo: o fato de que os homens podem ser mais fortes fisicamente não faz, deles, melhores e nem piores. Assim como o fato de que mulheres podem engravidar não faz, delas, melhores e nem piores.

O que quero dizer é que, em suma, a luta pelos direitos iguais não pressupõe ou não deveria partir do princípio de que somos todos iguais no que diz respeito às nossas características pessoais, mas, sim, que deveríamos ser todos iguais perante às leis, às empresas e às sociedades. Portanto, a ideia é (ou deveria ser a de) que todos tenham igual respeito às suas características mais diversas; que mulheres possam ser igualmente respeitadas e tratadas por serem mulheres, independentemente do "tipo" de mulheres que são.

Esta compreensão, por si só, já é uma quebra de um paradigma. A luta a ser entravada não é contra os homens e nem uma tentativa de inverter os papéis para subjugá-los. A nós, mulheres, cabe a missão de reverter o quadro, mas não para tomar o poder, não para "dar o troco"; e, sim, para implementar, de uma vez por todas, a engrenagem que há de melhor funcionar: aquela em que mulheres e homens trabalham lado a lado, empregam suas competências únicas no mesmo sentido, de maneira complementar, e não mais competem um com outro – afinal, reconhecem-se como partes iguais de um mesmo time.


O Autoconhecimento para a quebra de paradigmas na liderança feminina

Este foi só o começo da jornada para todas aquelas que desejam exercer a liderança feminina, mas são tantos os paradigmas a serem quebrados que somente um exercício profundo e constante de Autoconhecimento e Autoconsciência será capaz de levá-las ao lugar que desejam alcançar.

Então, em primeiro lugar, guarde isso com você: seja qual for a mulher que você é hoje, a mulher que foi ontem ou a mulher que um dia será, nenhuma delas é pior ou melhor que os homens ou mesmo que as demais mulheres que estão ao seu redor. Todas as pessoas do mundo merecem ser tratadas com igual respeito, isto é fato. Mas nenhuma pessoa no mundo é igual a você, portanto, a única comparação justa e possível é de você... com você mesma!

Neste ponto, talvez, você esteja "me dizendo" mentalmente que nunca se comparou aos homens ou ao poder masculino. E, infelizmente, eu me arrisco a discordar. As chances são de que, mesmo sem perceber, inconscientemente, a única referência que você teve de liderança foi justamente baseada neste poder – afinal, eles que estão no "comando" há muito tempo! Ou seja, mesmo que você tenha se inspirado na força da sua mãe, e que sua mãe tenha sido uma verdadeira guerreira a exemplo de sua avó, as chances são de que todas se referenciaram no masculino, porque, historicamente e já há bastante tempo, esse é o único modelo que conhecemos.

Tenhamos ou não vivido numa família ou época em que a submissão feminina era natural, nossas mães, pais, avôs ou, talvez, bisavós certamente a viveram. Como resultado, muitas mulheres contemporâneas perseguem o sucesso, a felicidade e o bem-estar inspiradas por esses modelos do passado que lhes foram ensinados ainda na infância – e, repito, todos eles referenciados na forma masculina de liderar.

Assim sendo, a liderança feminina sustentável e positiva começa aqui, na desconstrução desta referência. Nós não estamos em guerra, portanto, não precisamos da força e nem comportamentos belicosos para assumir nosso lugar.Nós não precisamos submeter a ninguém, porque já sabemos, por experiência própria, como é ruim sermos inferiorizados quando temos tanto a contribuir.

Nós também não queremos impor nossa vontade pela força física e nem pelo medo; queremos construir outro tipo de autoridade, de comando e de liderança. A pergunta, portanto, é: sem o paradigma da liderança masculina, qual é a líder que você, mulher, quer ser?


A liderança feminina é aquela que você quiser construir

Dediquei este artigo todo apenas a esta reflexão, porque, sem ela, seria impossível construir o caminho para uma liderança feminina mais positiva. O meu convite hoje é que você reflita, honestamente, sobre o que aprendeu ainda criança sobre a liderança. Quem é que estava no poder? Como é que essa pessoa fazia para se manter neste posto (quais eram seus comportamentos e atitudes)? E, hoje, o que é que você faz sobre a liderança – age desta mesma forma ou procura se comportar de maneira inversa?

Quando encontrar essas respostas, você terá percorrido o primeiro pedaço da sua trajetória, em que terá identificado e abraçado a sua própria noção de liderança. Daí, então, poderá seguir para a segunda etapa: criar e fortalecer o que quer que entenda como poder e liderança feminina.

Uma vez que tiver se libertado do paradigma masculino a partir do Autoconhecimento, você poderá decidir qual é a líder que deseja ser. E a liderança feminina será aquela que você construir, como quiser e da forma como acreditar ser a melhor.




Centro Hoffman



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