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sábado, 30 de março de 2024

Alimentos ultraprocessados diminuem a estimativa de vida: Impactos e perigos dos ultraprocessados que você precisa saber

O avanço na produção e consumo de alimentos ultraprocessados tem trazido à tona uma discussão relevante sobre seus impactos na saúde pública. Estes produtos, que vão desde refrigerantes até refeições prontas congeladas, caracterizam-se pela alta concentração de gorduras, açúcares, sal e uma variedade de aditivos químicos com o objetivo de melhorar sabor, aroma e aparência. O recente estudo publicado na revista BMJ Global Health destaca que o consumo excessivo desses alimentos está diretamente associado a um risco aumentado de mortalidade por diversas causas. Com mais de 100 mil participantes acompanhados ao longo de uma década, o estudo revelou que indivíduos com maior ingestão de ultraprocessados apresentaram um risco 20% maior de morte. 

A importância deste achado reside não apenas no número de mortes prematuras associadas — estimadas em 57 mil por ano entre brasileiros de 30 a 69 anos — mas também no potencial preventivo que a redução no consumo desses alimentos poderia trazer. A pesquisa sugere que reverter o consumo para níveis de uma década atrás poderia evitar 21% dessas mortes, destacando a urgência de políticas focadas na promoção de uma alimentação mais saudável.

A médica Dra. Renata Domingues de Nóbrega, explica que ultraprocessados são definidos como formulações industriais feitas principalmente de substâncias derivadas de alimentos, muitas vezes modificadas quimicamente. Essa característica os torna pobres em nutrientes essenciais enquanto são ricos em calorias, promovendo um ciclo vicioso de baixa saciedade e consumo excessivo. O resultado é um aumento no risco de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e até câncer, este último potencializado pela presença de carcinógenos em muitos desses produtos. 

O fenômeno do consumo excessivo de ultraprocessados está intimamente ligado à mudança no perfil alimentar global, influenciado por um marketing agressivo e pela conveniência desses produtos. No Brasil, o aumento significativo na ingestão desses alimentos, de 12,6% para 18,4% entre 2002 e 2018, reflete uma tendência preocupante que exige atenção. Esse padrão de consumo contribui para a substituição de alimentos in natura ou minimamente processados, fundamentais para uma dieta equilibrada, por opções menos saudáveis. 

A recomendação do Guia Alimentar para a População Brasileira é clara: os ultraprocessados devem ser evitados. Não há nível seguro para o consumo desses produtos, que são desenhados para induzir ao excesso através da hiperpalatabilidade — uma estratégia da indústria para ativar os sistemas cerebrais de recompensa e promover a dependência. Essa orientação é crucial não apenas para a prevenção de doenças crônicas, mas também para combater o aumento alarmante de doenças metabólicas e o câncer, que continuam a ser uma das principais causas de morte no mundo. 

Portanto, é imperativo repensarmos o nosso padrão alimentar, privilegiando o consumo de alimentos frescos e minimamente processados. Políticas públicas devem ser direcionadas para educar a população sobre os riscos associados ao consumo de ultraprocessados e incentivar práticas alimentares saudáveis. A adoção de uma alimentação mais natural não apenas beneficia a saúde individual, mas tem o potencial de impactar positivamente a saúde pública, reduzindo o ônus das doenças crônicas na sociedade. 

“Este momento exige uma reflexão profunda sobre as escolhas alimentares e o modelo de produção de alimentos. A mudança começa com a informação e a conscientização sobre os impactos de nossas escolhas alimentares, tanto para nossa saúde quanto para o ambiente. Com essa abordagem, podemos caminhar em direção a um futuro mais saudável e sustentável.”. Finaliza a Dra. Renata Domingues de Nóbrega.


Dra. Renata Domingues de Nóbrega - CRM 139.421 - Médica especializada em Nutrologia.
Instagram: drarenata_domingues


Cutucar o ouvido: uma mania perigosa e que pode comprometer a audição!

Médica do Hospital Paulista explica quais são os riscos e qual a melhor forma de cessar esse tipo de incômodo, sem causar danos à saúde


A vontade que dá, convenhamos, é incontrolável, muito difícil de resistir. Afinal, coçar (ou mesmo cutucar) o ouvido é uma reação natural a algo que está nos incomodando, lá dentro do canal auditivo. É assim, aliás, com todo tipo de prurido que sentimos pelo corpo. Imediatamente nós queremos cessar a aflição que sentimos, num ato-reflexo, quase sempre impensado.

O problema, nesse caso, é que, por se tratar de uma cavidade muito estreita, profunda e de acesso bastante limitado, a gente costuma recorrer a instrumentos nada recomendáveis para alcançar esse “objetivo”. E aí, justamente, é que acontecem boa parte dos casos envolvendo danos no aparelho auditivo, conforme explica a Dra. Bruna Assis, otorrinolaringologista do Hospital Paulista - referência em saúde de ouvido, nariz e garganta.

"O uso de objetos perfurantes/pontiagudos são sempre um risco para a saúde do ouvido, pois podem causar traumas locais, sangramentos e infeções, além da impactação e obstrução da orelha externa por cerume", alerta a médica.

A maior preocupação, segundo ela, é com possíveis perfurações da membrana timpânica - ou seja, da estrutura que transmite o som do ar e, consequentemente, nos faz escutar. "Dependendo da gravidade, o paciente pode necessitar de intervenções cirúrgicas ou, até mesmo, ter perdas auditivas permanentes.”



Nem mesmo com o dedo!

A médica destaca que até mesmo o manuseio com o dedo pode representar sérios riscos. Isso porque o vácuo eventualmente produzido pode provocar impactos no interior do ouvido.

"Tudo que pode gerar vácuo em nosso conduto auditivo externo aumenta o risco de lesões e lacerações de membrana timpânica, pois é uma película fina e muito sensível. Além disso, a realização desse ato pode causar dor ao paciente, sensação de ouvido tampado e até sangramentos, o que demandaria atendimento otorrinolaringológico imediato para reduzir danos e complicações posteriores.”



Por que coça tanto?

Embora considere algo comum e natural sentir coceira no ouvido, a Dra. Bruna explica que é preciso ficar atento à recorrência desses episódios. "Essa coceira esporádica que algumas vezes sentimos é normal e, geralmente, advém do excesso de cerume ou até mesmo a escassez dele, o que leva a um certo ressecamento local e pode ocasionar prurido leve.

Já a coceira em excesso, esta pode sim indicar problemas mais significativos, até mesmo doenças, como infecções bacterianas ou fúngicas, além de alergias ou dermatites locais. Nesse caso, é necessário avaliação e tratamento médico para melhora", recomenda a especialista.



Qual a melhor forma?

Caso você comece a sentir coceira no ouvido, a otorrinolaringologista orienta, em um primeiro momento, fazer a utilização de um tecido macio para acessar o local que incomoda.

"O ideal é que, sutilmente, o paciente faça movimentos circulares ao redor do conduto auditivo. O uso de óleos hidratantes em pequena quantidade também pode gerar um certo conforto local até que se inicie o melhor tratamento", diz a médica, reforçando a orientação de que, caso o problema persista, é essencial a avaliação do especialista.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Mioma no útero pode representar risco à saúde?

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Doença que acomete mais da metade das mulheres ainda pode gerar dúvidas em relação aos sintomas e à necessidade de intervenção.

 

Um companheiro que costuma ser silencioso. Esta é uma boa definição para o mioma uterino, condição bastante comum entre as mulheres, que pode aparecer e sumir sem apresentar sintomas. Segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), estima-se que mais da metade das mulheres desenvolvam miomas em algum momento da vida, apesar de algumas não manifestarem sinais do problema.

Geralmente, o mioma é identificado por especialistas em ginecologia, por meio de exames de rotina, sem que haja a necessidade de tratamento. Em outros casos, é notado por conta de sintomas que causam desconforto e trazem a necessidade de intervenções médicas. 

Apesar de ser comum entre o público feminino, o mioma ainda é um assunto desconhecido para algumas mulheres. Uma parcela delas, inclusive, só passa a entender sobre o assunto quando é diagnosticada com a condição. 

Assim como ocorre com muitos assuntos ligados à saúde, a falta de conhecimento abre margens para dúvidas sobre o que é o mioma, quais são as causas, os sintomas, os riscos e, até mesmo, se há relação com o câncer de colo do útero.


Mioma: o que é e características

Segundo o Ministério da Saúde, os miomas são tumores uterinos benignos formados por tecido muscular que, geralmente, acometem mulheres na fase reprodutiva, ou seja, no período em que menstruam e podem engravidar. A princípio, surgem do tamanho de uma célula e, com o passar do tempo e conforme respondem aos estímulos hormonais, crescem e ganham volume. 

De acordo com a Febrasgo, os miomas também são conhecidos como fibromas e podem se localizar dentro da cavidade uterina, da parede uterina ou na superfície do útero. A origem da condição ainda é desconhecida, mas o crescimento tem relação com fatores hormonais e alterações genéticas de cada mulher. 

Uma dúvida recorrente sobre o assunto é se o mioma é um câncer ou está relacionado com o desenvolvimento da doença que acomete o colo do útero. Em entrevista para a imprensa, o cirurgião oncológico, Renan Oliveira, explicou que os miomas são tumores benignos, que nascem e morrem assim. Eles são originados das células musculares do útero e não têm nenhuma relação com células cancerígenas. 


Sintomas e riscos à saúde da mulher

Grande parte das mulheres que têm miomas não apresenta sintomas, mas há aquelas que podem notar a presença de alguns sinais. Entre eles, o aumento do fluxo menstrual, muitas vezes com coágulos, podendo resultar em anemia, como alerta o Ministério da Saúde. 

A Febrasgo aponta que o aumento do volume abdominal também pode ser notado por quem tem mioma. Além disso, dor pélvica, maior frequência urinária, dificuldade para engravidar e aborto espontâneo também fazem parte da lista de sintomas da condição. 

As mulheres que têm essas manifestações podem ficar incapacitadas temporariamente. A incapacidade ocorre devido ao tamanho e à localização de alguns miomas, que podem exercer pressão sobre outros órgãos, como bexiga e intestino.

De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), só no ano passado, mais de 2,5 milhões de pessoas no Brasil tiveram benefícios concedidos por incapacidade temporária, o antigo auxílio-doença. O mioma uterino apareceu em terceiro lugar entre as doenças mais incapacitantes, responsável por 41,8 mil concessões de benefícios temporários. 

O tratamento da paciente, segundo a Febrasgo, depende da localização, do tamanho e da quantidade de miomas. Em alguns casos, uma cirurgia geral pode ser indicada, principalmente, quando os tumores tiverem um volume considerável ou oferecerem algum tipo de risco para mulheres grávidas ou para o bebê no momento do parto. Além disso, pode ser necessário o tratamento medicamentoso. 

A Febrasgo recomenda que, a partir dos 30 anos, as mulheres devem ficar mais atentas com a possibilidade da presença de miomas. Em consultas ginecológicas é importante conversar sobre o assunto, principalmente, se houver histórico da doença na família.


Drenagem Linfática na Terceira Idade: Muito Além da Estética

 

Aprenda sobre os benefícios da Drenagem Linfática para envelhecer com saúde e qualidade de vida

 

Para muitos, a Drenagem Linfática é associada principalmente à busca por uma aparência mais jovem e esbelta. No entanto, para os idosos, essa técnica vai muito além de questões estéticas. Especialmente a Drenagem Linfática do Método Renata França, desempenha um papel fundamental no cuidado e na manutenção da saúde, proporcionando alívio de uma série de condições comuns associadas à terceira idade.

Uma das principais vantagens da Drenagem Linfática para os idosos é sua capacidade de tratar problemas como artrose, problemas de circulação e retenção de líquidos de forma natural e segura, sem a necessidade de recorrer a medicamentos adicionais. A técnica foi lapidada para promover o aumento da circulação sanguínea e linfática, proporcionando alívio da dor, redução do estresse e da ansiedade, além de fortalecer o sistema imunológico. Isso em tudo em menos de 60 minutos!

Além disso, a Drenagem Linfática traz uma série de benefícios adicionais para os idosos:

  • Melhora a circulação sanguínea: os movimentos aplicados durante a drenagem estimulam a microcirculação, reduzindo a sensação de inchaço, desconforto nas pernas e prevenindo o surgimento de vasinhos.
  • Oxigena as células: ao eliminar os líquidos retidos, a drenagem facilita a entrada de oxigênio nas células, promovendo uma melhor saúde dos tecidos musculares e da pele, o que auxilia num melhor funcionamento geral do corpo, inclusive da função cerebral.
  • Auxilia na cicatrização de lesões: melhorando a irrigação sanguínea, a drenagem linfática também contribui para os processos de cicatrização dos tecidos, acelerando a recuperação de lesões. Como a pele dos idosos costuma ser mais frágil e fina, isso auxilia muito na recuperação.
  • Melhora o tônus muscular: ao promover a oxigenação celular, a técnica também contribui diretamente para a tonificação muscular, auxiliando na manutenção da força e da mobilidade.
  • Elimina toxinas: estimulando o funcionamento do sistema linfático, a drenagem ajuda o organismo a eliminar o excesso de toxinas, contribuindo para uma saúde geral melhorada.

Portanto, para os idosos, a Drenagem Linfática do Método Renata França é muito mais do que um procedimento estético - é uma ferramenta poderosa para promover o bem-estar e garantir a qualidade de vida, permitindo que desfrutem da terceira idade com saúde e vitalidade.


Quase 30% das crianças e adolescentes sentem dores em músculos, ossos ou ligamentos, aponta estudo

 

Cerca de 20% dos jovens que participaram da pesquisa
se queixaram de dor no pescoço
  
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Panorama da dor musculoesquelética foi revelado por pesquisa que envolveu 2.688 estudantes do Ceará e de São Paulo. Resultados apontam as costas e as pernas como as principais partes do corpo afetadas

 

Cerca de 27% das crianças e adolescentes brasileiros sofrem com dores sem causa específica em ossos, ligamentos e músculos – a chamada dor musculoesquelética –, de acordo com estudo publicado recentemente no Brazilian Journal of Physical Therapy. Além de contribuir para desmistificar o problema, que, segundo os autores, é frequentemente subestimado por pais e profissionais da saúde, conhecer sua extensão permite planejar melhor os gastos com dor crônica em adultos, considerada a principal causa de incapacidade em todo o mundo.

No Brasil, o Ministério da Saúde estima que mais de 35% dos brasileiros com mais de 50 anos sofram de dor crônica. No ano passado, inclusive, foi sancionada a lei 14.705/23, que determina as diretrizes para o atendimento desses pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Embora grande parte dos fatores de risco para a condição sejam pouco conhecidos, um dos mais bem estabelecidos é o histórico de dor prévia – com relatos na literatura científica sobre seu aparecimento na adolescência.

“Ainda assim, ao redor do mundo, há poucos estudos sobre a prevalência de dor musculoesquelética entre jovens, com dados incertos, variando de 4% a 40%, porque não utilizam conceitos padronizados”, afirma Tiê Parma Yamato, pesquisadora associada da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid) e da Universidade de Sydney (Austrália) que coordenou a investigação.

“No Brasil, esse número parece variar de 20% a 45% de acordo com estudos prévios, porém, a grande maioria dos trabalhos investigou condições musculoesqueléticas específicas, não considerou o impacto da dor nas atividades de vida diária das crianças e adolescentes e foi realizada em cidades de pequeno porte.”

Na pesquisa coordenada por Yamato, que recebeu financiamento da FAPESP por meio de três projetos (17/17484-119/10330-4 e 19/12049-0), 2.688 crianças e adolescentes com idade média de 12 anos, provenientes de 28 escolas públicas e privadas dos Estados do Ceará (cidade de Fortaleza) e de São Paulo (cidades de Itu, Salto, São Sebastião e São Paulo), responderam a um questionário com perguntas sobre a ocorrência de dor no corpo capaz de causar impacto em sua vida cotidiana, como faltar na escola e/ou impedir a realização de atividades do dia a dia e/ou esportivas.

Entre esses jovens, 728 (27,1%) relataram ter sentido dor musculoesquelética incapacitante nos 30 dias anteriores. As costas foram a parte do corpo mais citada, por 51,8% dos entrevistados, seguida pelas pernas (41,9%) e pelo pescoço (20,7%).

“Ao mesmo tempo que trazem um alerta para essa condição de saúde nas crianças e adolescentes, que no momento não conta com um protocolo de tratamento específico no sistema de saúde, esses números já nos estimulam a olhar para o futuro: precisaremos cuidar da população jovem também se quisermos diminuir a dor crônica nos adultos."

O trabalho trouxe ainda outros dados importantes sobre as características das crianças que mais sentiam dor: eram mais velhas (final da adolescência), mantinham pior relacionamento com a família, apresentavam mais sintomas negativos psicossomáticos, tinham menos qualidade de vida (também avaliada por questionários) e pareciam gastar mais tempo assistindo televisão e jogando videogame. “Mas vale lembrar que não observamos relação de causa nesse estudo”, diz Yamato.


O mito da dor do crescimento

Além da participação das crianças no estudo, seus pais também preencheram um formulário sobre a condição de saúde dos filhos e sua percepção sobre esse tipo de dor.

“A literatura mostra que os pais tendem a subestimar as queixas das crianças possivelmente por não possuírem um entendimento claro do que é dor na infância e nós confirmamos que isso ocorre em 17% dos casos”, relata Yamato.

Um dos fatores que podem explicar essa atitude e também camuflar, de certa forma, a dor musculoesquelética é a crença na popular “dor do crescimento”, que se refere a um possível incômodo das crianças nos membros, especialmente inferiores. “Crescemos com esse conceito, mas, hoje, na literatura científica, não há nenhum estudo que consiga provar que o crescimento cause de fato dor.”

De acordo com a pesquisadora, se o seu filho relatar dor, é importante ter a consciência de que ela pode trazer impactos, mas que também há formas de abordá-la – a maior parte das medidas é baseada em atividade física. “Não há motivo para preocupação excessiva, mas é importante conhecer a condição, validar o sintoma e possivelmente buscar ajuda para aqueles que têm suas vidas impactadas pela condição. Lembrando sempre que se trata de um problema comum.”

Um estudo seguinte conduzido pelo mesmo grupo, cujos resultados devem ser divulgados em breve, acompanhou essas crianças por um ano e meio para entender a duração da dor e também seu impacto financeiro no sistema de saúde.

O artigo Prevalence of disabling musculoskeletal pain in children and adolescents in Brazil: A cross-sectional study pode ser lido em: www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1413355524000042.

 

Julia Moióli
Agência FAPESP
https://agencia.fapesp.br/quase-30-das-criancas-e-adolescentes-sentem-dores-em-musculos-ossos-ou-ligamentos-aponta-estudo/51220


Mitos e verdades sobre a vacina da gripe

Vacina da gripe pela rede SUS é trivalente.
(Foto: Américo Antoni / Divulgação / Secretaria de Estado da Saúde do Paraná)
Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre a eficácia, duração e efeitos colaterais da vacina da gripe. Médico explica tudo sobre ela e a importância desta imunização

 

A vacinação contra a gripe foi iniciada em todo o Brasil nesta segunda-feira (25). Em geral, ela começa a ser aplicada entre abril e maio. Este ano, devido à crescente circulação de vírus respiratórios no Brasil, o Ministério da Saúde antecipou a imunização contra a doença. No primeiro momento, ela abrange públicos prioritários como crianças, gestantes, puérperas, idosos, povos indígenas, trabalhadores de saúde, professores, pessoas em situação de rua, profissionais das forças de segurança, pessoas com doenças crônicas, entre outros. 

Apesar de já estar no calendário vacinal e sazonal dos brasileiros há vários anos, a vacina da gripe ainda causa muitas dúvidas na população. Leandro Schimmelpfeng, clínico geral do Eco Medical Center, responde todas as dúvidas:

 

A vacina da gripe tem efeitos colaterais?

Sim, porém eles não duram mais de 48 horas. Os sintomas são, em geral, febre de 38ºC, dor no local da aplicação, um pouco de dor muscular, mal estar, fadiga e perda de apetite. “Não significa que a pessoa vá ter efeitos colaterais. Mas algumas pessoas podem ter esse tipo de reação”, explica Dr. Leandro.

 

Quando não devo tomar?

Se a pessoa estiver doente, passando por alguma infecção e estiver com febre, deve aguardar até se curar, porque o sistema imunológico ainda está lutando contra essa infecção. “É preciso que o paciente se restabeleça primeiro e em seguida procure a vacina da gripe”, aconselha o médico.

Ele ainda ressalta que, quem possui alergia ao ovo, ao timerosal (produto conservante da vacina) ou tem a síndrome de Guillain Barré (polineuropatia que causa fraqueza muscular) não podem tomar a vacina da gripe.

 

Quem teve Covid recente, pode tomar a vacina da gripe?

Sim, é algo importante, pois é proteção contra um vírus diferente. Mas precisa estar curado da Covid primeiro para depois tomar a vacina contra a gripe.

 

Pode tomar outras vacinas junto com a da gripe?

Sim. Várias vacinas podem ser tomadas junto com a da gripe. A da Covid é um exemplo.

 

Tomei a primeira dose da vacina na rede pública. Posso tomar a outra dose na rede particular?

A vacina que a rede pública administra é trivalente. Para as cepas virais mais comuns no Brasil, ela tem cobertura suficiente. A não ser que a pessoa vá realizar uma viagem ao exterior, por exemplo, onde pode haver uma cepa diferente das que circulam no Brasil. Então, pode ser interessante tomar a vacina da rede privada, que é tetravalente e protege contra uma cepa a mais do que a oferecida pelo SUS.

 

Tomei a vacina, mas peguei gripe. Isso tem relação com a dose que tomei?

Apesar de tomar a vacina contra a gripe, ainda é possível contrair a doença. Isso não está relacionado à vacina em si, que é feita com vírus mortos ou enfraquecidos, incapazes de causar a gripe. O sistema imunológico leva de quatro a seis semanas para se fortalecer após a vacinação, durante as quais é possível ser infectado pelo vírus. No entanto, essa ocorrência não é resultado da vacinação, mas sim do tempo necessário para desenvolver a imunidade.

 

ECO MEDICAL CENTER
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Idosos representaram 65,6% dos óbitos de pacientes hospitalizados por Influenza em 2023 no Brasil

 

  • 54,9% das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por Influenza em 2023 foram registradas na população 60+1;
  • O declínio natural do sistema imune do idoso e o aumento do número de casos de SRAG durante a temporada demanda atenção especial para vacinação contra a gripe entre públicos prioritários2,3;
  • Cobertura vacinal contra a Influenza atingiu apenas 60,6% dos grupos prioritários em 2023.1 Sendo que, atualmente no Brasil existem três vacinas disponíveis: no PNI a vacina trivalente e na rede privada a quadrivalente e a quadrivalente de alta dose.4,5

 

Em 2023, a porcentagem de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada por Influenza em pessoas adultas foi 2,4x maior do que a registrada em 2022.1 Quem mais sofreu diante desse cenário foi a população idosa – na qual foram observados 65,6% dos óbitos por influenza¹ no ano passado e 54,9% das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por Influenza, segundo dados do Ministério da Saúde.1

A gripe, causada pelo vírus Influenza, pode trazer consequências imprevisíveis para a saúde de todos. Adultos têm 8 vezes maior risco de sofrer um AVC6, 10 vezes maior risco de ataque cardíaco6 e até 29% maior risco de pneumonia7 após contrair a doença. No entanto, o público 60+ é ainda mais vulnerável2: as infecções respiratórias são uma importante causa de mortalidade em idosos no país.8

Quando falamos dos idosos com mais de 80 anos, os números são ainda mais alarmantes – 26,7% das pessoas hospitalizadas for SRAG causada por Influenza foram a óbito em 2023 por conta das complicações da doença, enquanto na faixa etária de 60 a 69 anos a letalidade chegou a 19%.1

Já os idosos com comorbidades têm ainda mais complicações em decorrência da SRAG causada por Influenza. A letalidade entre aqueles com comorbidades foi 2 vezes maior em comparação aos idosos sem comorbidades.¹ Considerando que cerca de 70% dessa população possui alguma doença crônica e tem maior risco de agravamento de infecções2,9, é de extrema importância o cuidado com esse público. A baixa cobertura vacinal contra a gripe no ano passado, que foi de apenas 60,6% entre os grupos prioritários, incluindo os idosos, contribuiu para esse cenário.1

A vacinação é a melhor forma de prevenir a gripe e suas complicações, especialmente entre a população acima de 60 anos,3 que apresenta um enfraquecimento natural do sistema imune, fenômeno chamado de imunossenescência². Como resultado desse declínio progressivo do sistema imunológico, o idoso fica mais suscetível a algumas doenças e infecções.2 Por isso, a imunização para este grupo é imprescindível.2,3

 

Dra. Rosana Richtmann

Doutora em Medicina pela Universidade de Freiburg, Alemanha, e Médica Infectologista do Instituto de Infectologia Emilio Ribas

“É preocupante que muitos idosos não estejam imunizados contra a gripe, pois ela pode provocar complicações graves que podem levar a problemas sérios no coração, metabolismo e ainda perda de autonomia. Em 2023, tivemos uma das piores coberturas vacinais de grupos prioritários dos últimos anos, o que demanda um olhar urgente para a proteção da população 60+, tendo em vista que estamos nos aproximando de mais uma temporada de gripe.”  

Atualmente, está disponível no SUS a vacina trivalente, que confere proteção contra três tipos de cepas do vírus.4 Já na rede privada, a população encontra a vacina quadrivalente, que protege contra quatro cepas do vírus.4,5

Em 2023, a Sanofi trouxe para o Brasil Efluelda®, a primeira e única vacina quadrivalente de alta dose do Brasil desenvolvida para oferecer maior proteção aos idosos contra a gripe.10 Com indicação para a prevenção da doença causada por cepas de influenza A e B em pessoas a partir dos 60 anos de idade, o imunizante de alta dose apresenta quatro vezes mais antígeno (componente ativo), e fornece proteção superior contra os casos de gripe e as graves complicações da doença em comparação à dose padrão da vacina contra a doença.10,11  A vacina lançada no Brasil é recomendada por várias sociedades médicas para se proteger da gripe e pode ser encontrada no mercado privado de vacinação.12,13

Um estudo recente apresentado no Congresso da REBRATS (Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde) também demonstrou que a utilização da vacina de alta dose na população acima de 80 anos dependente exclusivamente do Sistema Único de Saúde poderia evitar mais de 22 mil casos de influenza nessa faixa etária, além de promover a redução em consultas com clínico geral, idas aos serviços de urgência e redução significativa de hospitalizações nessa faixa etária.14

 


Sanofi



Referências:

1 – SIVEP Gripe, base de dados de 29/01/2024

2 – ESQUENAZI, Danuze de A. Imunossenescência: as alterações do sistema imunológico provocadas pelo envelhecimento. Revista do Hospital Universitário Pedro Ernesto. v.7, p.38-45, Jun. 2008. Acesso em março de 2024. Disponível em: link.

3 – Ministério da Saúde, Influenza. Disponível em: Link. Acesso em fevereiro de 2023.

4 – Sociedade brasileira de Imunizações, SBim. Acesso em março de 2024. Disponível em: link.

5 - Sociedade brasileira de Imunizações, SBim. Acesso em março de 2024. Disponível em: link.

6 - Warren-Gash C, Blackburn R, Whitaker H, McMenamin J, Hayward AC. Laboratory-confirmed respiratory infections as triggers for acute myocardial infarction and stroke: a self-controlled case series analysis of national linked datasets from Scotland. European Respiratory Journal [Internet]. 2018 Mar 1;51(3). Available from: https://erj.ersjournals.com/content/51/3/1701794.

7 - Garg S, Jain S, Dawood FS, Jhung M, Pérez A, D’Mello T, et al. Pneumonia among adults hospitalized with laboratory-confirmed seasonal influenza virus infection—United States, 2005–2008. BMC Infectious Diseases [Internet]. 2015 Aug 26;15(1). Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4550040/.

8 - Causas de mortalidade em idosos: Estudo de seguimento de nove anos, SBGG. Acesso em março de 2024. Disponível em: Link.

9 - Estudo aponta que 75% dos idosos usam apenas o SUS, Fiocruz. Acesso em março de 2024. Disponível em: Link.

10 - Bula de Efluelda®. Disponível em Link. Acesso em 6 feb 2023.

11 – Diazgranados, C. A., et al. (2014). Efficacy of High-Dose versus Standard-Dose influenza vaccine in older adults. N Engl J Med 2014; 371:635-645 DOI: 10.1056/NEJMoa1315727

12 - Calendário de Vacinação Idoso, SBIM. Acesso em junho de 2023. Disponível em: https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-idoso.pdf

13 - Efluelda®, Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Acesso em junho de 2023. Disponível em: https://sbpt.org.br/portal/t/efluelda/

14 - Cost-effectiveness of high-dose versus standard-dose inactivated influenza vaccine in adults aged 65 years and older: an economic evaluation of data from a randomised controlled trial. Acesso em março de 2024. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26362172/


Chocolate faz bem para a saúde?

O quanto podemos consumir dessa delícia?

 Três médicos explicam riscos e benefícios para a saúde e para a pele



É chegada a época do ano em que aumenta muito o consumo de chocolates.  Essa delícia faz parte do ritual do almoço de Páscoa e crianças e adultos se deliciam com muitos chocolates nesse período.  

Muitas pessoas têm dúvidas se o chocolate, afinal, faz bem ou mal à saúde.  “O cacau é um potente antioxidante, muito rico em polifenóis, que ajudam a prevenir o envelhecimento. Portanto, não é ele o responsável pelos malefícios, mas sim o leite e a gordura saturada que são adicionados a ele no preparo do produto final”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). 

Segundo a médica, o chocolate ao leite e o chocolate branco devem ser evitados, “pois tem alto índice glicêmico, ou seja, faz o açúcar no sangue subir rapidamente, ocorrendo um pico na liberação de insulina, para compensar. Esse mecanismo causa o aumento da produção de sebo e da oleosidade da pele, que pode levar ao desenvolvimento ou a piora da acne. Além disso, esse alto teor de açúcar nas células danifica o colágeno e a elastina, provocando envelhecimento, rugas e flacidez. Chama-se glicação”, detalha Dra. Ana Paula.   

“Se você é daqueles que não abrem mão de um chocolate, dê preferência aos que contenham maior percentual de cacau, preferencialmente, acima de 70%. Eles são muito ricos nos polifenóis e não aumentam tanto o índice glicêmico”, complementa a dermatologista.  

O médico Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP, também destaca os benefícios do cacau.  “O cacau é um rico antioxidante e o chocolate amargo tem também polifenóis que combatem os radicais livres. Para aproveitar os benefícios do produto para a pele, cabelos e até mesmo unhas é necessário apreciá-lo com moderação, já que é um alimento calórico, rico em gordura e açúcar.  Em doses moderadas e dando preferência ao chocolate amargo, o produto é bom para a pele, pois o chocolate possui antioxidantes, gorduras boas, vitaminas e minerais”, explica Dr. Franklin.   

Os polifenóis possuem fortes propriedades antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres. “Uma das fontes ricas em polifenóis é o chocolate amargo (70% de cacau). O chocolate amargo é um excelente antioxidante”, destaca Dr. Franklin.

 

Quem tem pele apneica deve ter cuidado e não abusar do chocolate. “O chocolate é um alimento rico em açúcares e gordura, pode causar aumento de oleosidade e piorar quadros de acne”, afirma Dra. Fernanda Aragão, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia e atua na A Clinic em Belo Horizonte ( MG). 

Se a pele for oleosa, a médica recomenda alguns cuidados. “Esse tipo de pele deve ser higienizada adequadamente com sabonete específico, deve ser hidratada com hidratante aquoso e receber proteção solar adequada. Cuidados individualizados podem ser necessários de acordo com o grau de acne e as características de cada paciente. Alimentação adequada, rica em fibras e sem excessos de açúcar e gordura ajuda a pele ficar mais bonita. Minha dica é aproveitar a Páscoa sem exagerar nos doces”, alerta Dra. Fernanda Aragão.  

 


Fontes:

Dra. Ana Paula Fucci - Dermatologista formada em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Residência em Clínica Médica na UFF e Dermatologia na UFRJ. Título de especialista em Dermatologia (RQE: 19876) - (em 1.996 - 24 anos de experiência). Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e Academia Européia de Dermatologia (EADV).

Dr. Franklin Verissimo Oliveira - CRM-CE 10920 - Médico. Formação em Medicina Estética. Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Ceará-CE. Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pela Universidade Estadual do Ceará-CE. Especialista e pós-graduado em Medicina RM Estética pelo Instituto BWS-SP.

Dra. Fernanda Aragão - CRM 44809 / RQE 24934. Dermatologista em Belo Horizonte. Atende na clínica: A Clinic Graduada na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Residência Médica em Dermatologia na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Mestrado em Patologia Investigativa pela Universidade Federal de Minas Gerais. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


Repelentes corporais ajudam a afastar o mosquito da Dengue?

 

Infectologista do São Cristóvão Saúde fala sobre os tipos de produto disponíveis no mercado e como escolhê-los


Neste período de alta transmissão da dengue, os repelentes podem ser grandes aliados na prevenção da doença. De acordo com a A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a Anvisa, porém, para garantir a eficácia contra o mosquito da dengue, o repelente deve conter uma das seguintes substâncias: Icaridina 20-25% – duração de dez horas; DEET 10-15% – duração de seis a oito horas; IR3535 – duração de até quatro horas. 

“Já os repelentes naturais, como a citronela, por exemplo, não funcionam no combate ao Aedes aegypti, assim como os alimentos e bebidas que circulam pela Internet”, enfatiza Dra. Michelle Zicker, infectologista do São Cristóvão Saúde. “Não existe receita caseira, tem que usar um repelente adequado e cuidar para não deixar acumular água na residência, para assim, prevenir o aparecimento de novos mosquitos”, destaca a especialista.
 

Modo de uso

De acordo com Dra. Michelle, a aplicação deve ser feita nas áreas expostas do corpo, especialmente nas pernas e, dependendo do tempo de proteção oferecido pelo repelente e a transpiração da pele, o produto deve ser reaplicado rigorosamente. A infectologista destaca ainda que é necessário estar atento a idade do indivíduo que utilizará o produto e a concentração dos princípios ativos. “Para bebês, crianças e gestantes, é recomendado que o uso de repelentes seja feito sob orientação médica”, complementa. 

Para reforçar a proteção, vale fazer uso de roupas longas, principalmente nos horários de maior incidência do mosquito, que diferentemente dos pernilongos comuns, atacam mais durante o dia, especialmente pela manhã. “A instalação de telas nas portas e janelas e o uso de mosquiteiros para controlar a entrada do mosquito em residências e outros espaços fechados também contribuem para a proteção contra a dengue”, finaliza Dra. Michelle Zicker.

 

Grupo São Cristóvão Saúde


Dia Nacional da Saúde e Nutrição: 7 lições para adotar um estilo de vida saudável


Celebrada em 31 de março, a data é um convite para você adotar dicas que vão fazer toda a diferença para ter mais bem-estar e ser feliz

 

1 – Beba mais água

Ela é importante para que todas as funções do organismo trabalhem adequadamente, basta compreender que nosso corpo é formado por mais de 70% de água. Além de auxiliar os rins a eliminarem as impurezas filtradas pelo sangue, contribui para prevenir a prisão de ventre e ajuda no funcionamento adequado do cérebro. Um estudo publicado no The Lancet mostra que um incremento no consumo de 1,5 litros de água diariamente teve um efeito positivo sobre a dor de cabeça em pessoas que sofrem com enxaqueca. “O ideal é que cada pessoa consuma cerca de 35 ml de água por quilo de peso ao longo de todo o dia, além de observar a cor e o odor da urina. Também vale incluir sucos e chás sem adoçar, mas não deixe de consumir a água pura”, coloca o médico nutrólogo Nataniel Viuniski, membro do Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife do Brasil.

 

2 – Tenha uma rotina de sono

Esse é um dos pilares básicos da saúde e um dos mais negligenciados. Dormir e acordar no mesmo horário faz com que o corpo fique em sincronia com o ciclo circadiano, que envolve a liberação de hormônios nos diferentes períodos do dia. Isso não só ajuda a ter um sono melhor como também contribui para que a pessoa tenha mais energia e vitalidade para as atividades do dia a dia.

 

3 – Inclua proteínas vegetais na dieta

São alimentos não contêm colesterol e ainda cumprem muito bem a função de manter ou ganhar massa magra. Fora o fato de que são mais sustentáveis, portanto, são bons para a nossa saúde e para a saúde do planeta. “A soja e outras proteínas vegetais combinadas, como da quinoa, da ervilha e do arroz, oferecem praticamente os mesmos benefícios que a proteína da carne, do ovo e do leite em se tratando de ganhos de hipertrofia (massa muscular) quando associadas a exercícios de resistência”, comenta o nutrólogo.

 

4 – Coma verduras e frutas todos os dias

Os vegetais são fontes riquíssimas de vitaminas e minerais importantes para a saúde e bom funcionamento do organismo, além de ajudarem a evitar a queda da imunidade. Eles também são ricos em fibras que atuam no bom funcionamento do intestino. “Consuma de cinco a sete porções de frutas e vegetais ao longo das refeições do dia”, orienta Viuniski.

 

5 – Faça exercícios

Não se pode falar em saúde sem citar a atividade física. O sedentarismo é um grande inimigo, por isso passe a encarar os exercícios como uma tarefa diária assim como comer, dormir, tomar banho... Também procure motivos para manter-se em movimento. O corpo humano é preparado para isso. Portanto, fique menos tempo no sofá e levante-se da mesa do trabalho com mais frequência.

 

6 – Aprenda a equilibrar o estresse

Já ouviu o provérbio tibetano: “Se seu problema tem solução, então não há com que se preocupar. Se seu problema não tem solução, toda preocupação será em vão”? Pois ela é perfeita para adotarmos em várias situações da vida que não merecem nosso desperdício de energia e sofrimento. Busque ser mais prático na resolução de seus problemas e verá a sua vida mudar para melhor. Aposte em técnicas de meditação, ioga, oração e organize a sua vida.

 

7 – Divirta-se!

Volte a marcar os encontros com os amigos e aproveite para dar muitas risadas! Rir libera serotonina e endorfina, substâncias que trazem a sensação de bem-estar, prazer e alegria, portanto, contribui para a saúde mental, diminuindo o risco de depressão. Saúde e felicidade sempre andam juntas.

 

Herbalife


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