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terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Santana Parque Shopping convoca público da Zona Norte para campanha de Doação de Sangue

Freepik
Ação tem como foco ajudar hemocentros paulistas a recuperarem seus estoques


Segundo dados do Banco de Sangue Paulista, os estoques sanguíneos estão 50% abaixo do esperado neste primeiro trimestre do ano. O ideal é que sejam feitas 100 doações por dia, mas apenas 50 unidades estão sendo coletadas diariamente, e a instituição convoca doadores em caráter de urgência.

Pensando nisso, o Santana Parque Shopping realiza uma campanha de doação de sangue em parceria com o Grupo H. Hemo, Banco de Sangue Paulista e AmorSeDoa no dia 1º de março, das 10h às 16h, no 1º andar próximo ao Bacio de Latte.

Para participar, é preciso se inscrever no link. Os interessados também devem ser maiores de idade e portarem documento com foto. Os doadores ganham isenção de estacionamento e também um mimo da L´Occitane em forma de agradecimento.

“Procuramos, além de trazer entretenimento e lazer para nossos visitantes, também conscientizá-los e ser um local onde instituições como o Banco de Sangue Paulista possam alcançar a população. Acreditamos como empreendimento no senso de comunidade e ficamos muito satisfeitos em poder ajudar uma causa tão relevante e que salva vidas”, afirma Rodrigo Rufino, gerente de marketing do Santana Parque Shopping.

Os requisitos para a doação incluem estar com bom estado de saúde e seguir os seguintes passos:

  • Estar alimentado e evitar alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação;
  • Caso seja após o almoço, aguardar 2 horas;
  • Pessoas com idade entre 60 e 69 anos só poderão doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos;
  • A frequência máxima é de quatro doações de sangue anuais para o homem e de três para as mulheres;
  • O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e outra é de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

Também é importante lembrar que os impedimentos para a doação de sangue são:

  • Gripe, resfriado e febre: aguardar 7 dias após o desaparecimento dos sintomas;
  • Gravidez;
  • Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;
  • Amamentação: até 12 meses após o parto;
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
  • Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação);
  • Extração dentária: 72 horas;
  • Apendicite, hérnia, retirada de amígdalas, varizes: 3 meses;
  • Colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectomia, colectomia: 6 meses;
  • Transfusão de sangue: 1 ano;
  • Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;
  • Diarreia recente;
  • Ter sido exposto a situações de risco acrescido para infecções sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).


Critérios específicos para o Coronavírus:

  • Pessoas com diagnóstico ou suspeita de Covid, deverão aguardar 10 dias após completa recuperação e sem o uso de medicamentos;
  • Pessoas com teste positivo para Covid sem sintomas deverão aguardar por 10 dias após a data da coleta do exame;
  • Se teve contato com paciente positivo ou com suspeita de Covid-19 e/ou realizou isolamento voluntário ou por orientação médica aguardar 10 dias após o último contato/término do isolamento;
  • Aguardar 48h caso tenha tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenha tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen.

 

Serviço
Doação de Sangue
Quando:
1º de março
Horário: 10h às 16h
Onde: 1º andar próximo ao Bacio de Latte
Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/doacao-de-sangue-no-santana-parque-shopping-dia-01-03/1871844

Santana Parque Shopping
Endereço:
 Rua Conselheiro Moreira de Barros, 2780 – Santana
Mais informações:
(11) 2238-3002 – www.santanaparqueshopping.com.br

     


Vacinação contra hepatite B em bebês tem queda histórica

Progressão da doença tem consequências mais graves em crianças do que em adultos e especialista destaca a importância da imunização
 

Os índices de vacinação contra a hepatite B no Brasil nunca estiveram em patamares tão baixos: o percentual de bebês vacinados caiu de 86% em 2018 para 75,2% em 2022 -- os dados preliminares foram divulgados pelo site do Ministério da Saúde, a partir de estudo realizado pelo Observa Infância da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A progressão da doença tem consequências mais graves em crianças do que em adultos e especialistas destacam a importância da imunização.

Como explica o médico pediatra e professor do curso de Medicina da Uniderp, Walter Peres, o sistema imunológico durante a infância ainda está em desenvolvimento e a contaminação pelo vírus da hepatite B (VHB) tem mais chance de ocasionar doença crônica. “O risco de infecção é maior nas duas primeiras semanas de vida do bebê e a transmissão pode acontecer da mãe para o feto na gravidez, assim como durante e após o parto”, afirma o médico.

O VHB está presente no sangue e em outros líquidos corporais, como a saliva, o sêmen e secreções vaginais da pessoa infectada. Outras formas de contaminação podem ocorrem por meio do contato com pequenos ferimentos na pele e nas mucosas, transfusões sanguíneas e pelo uso de drogas injetáveis ou material contaminado (como alicates de unha, por exemplo).

A hepatite B ataca, preferencialmente, as células do fígado (hepatócitos) e causam um processo inflamatório que provoca dores abdominais, náuseas, vômitos, febre, cansaço, tontura e icterícia (cor amarelada na pele e conjuntivas). Em quadros crônicos, a doença pode provocar cirrose hepática e câncer. O diagnóstico é realizado por meio de exame de sangue, além de testes rápidos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Para a imunização, é necessária a vacinação logo nas primeiras 24 horas de vida, com pelo menos mais 2 doses de reforço (no SUS são realizadas mais 3 doses: uma aos 2 meses de idade e as outras aos 4 e 6 meses). Pessoas adultas que não foram vacinadas quando crianças podem procurar pelo serviço do SUS para serem imunizadas em um esquema de três doses. Já, os indivíduos que convivem com o HIV e imunodeprimidos precisam seguir um esquema especial, com doses reforçadas periodicamente. 



Uniderp
 Kroton Med

Automedicação prejudica perda de peso

Além de oferecer riscos à saúde, medicamentos sem orientação médica atrapalham o emagrecimento a longo prazo   

 

No Brasil, cerca de seis em cada 10 pessoas estão acima do peso. “Isso é preocupante, visto que o excesso de gordura corporal está associado à causa ou agravamento de mais de 250 condições de saúde”, alerta a endocrinologista Dra. Daniele Tokars Zaninelli. A médica explica ainda que a redução, mesmo que de poucos quilos de gordura corporal, está associada a um menor risco de desenvolver e à melhora do controle de doenças como o diabetes, problemas cardiovasculares e câncer. 

De acordo com a Dra. Daniele, cada pessoa responde de forma diferente aos quilos extras. Além disso, a forma de reagir à dieta e aos exercícios físicos, ou mesmo ao uso de medicamentos ou à cirurgia bariátrica, é variável. Por isso, cada pessoa deve ser avaliada levando-se em conta a história com o peso, as causas por trás do ganho de peso e as consequências ou riscos à saúde. 

O tratamento adequado do sobrepeso e da obesidade oferecem melhora da qualidade e da expectativa de vida. “Por ‘tratamento’ devemos entender o conjunto de ações tomadas com o auxílio de um profissional habilitado no enfrentamento do problema, de forma individualizada”, ressalta a médica. A Dra. Daniele esclarece que o processo deve iniciar com uma avaliação clínica para identificar e tratar possíveis causas e consequências do excesso de peso. Mudanças de hábitos de vida devem fazer parte das orientações, identificando o que funciona para cada paciente em termos de cuidados alimentares e atividades físicas. “Sono, níveis de estresse, consumo de bebidas alcoólicas e uso de medicamentos que podem influenciar no peso também devem ser levados em consideração”, lista a endocrinologista. 

A mudança de estilo de vida nem sempre leva a uma perda significativa de peso, mas deve ser mantida mesmo assim, já que melhora uma série de parâmetros de saúde. “Infelizmente essas mudanças costumam ser difíceis de manter em longo prazo, e as pesquisas mostram o que vemos na prática: a maioria dos pacientes recupera o peso que havia sido perdido. Isso porque o organismo reage à perda de peso com aumento do apetite e redução do gasto calórico”, complementa a Dra. Daniele. Segundo ela, é nesse ponto que a prescrição de medicamentos ou mesmo da cirurgia podem trazer benefícios, pois são capazes de levar a uma perda mais significativa de peso, e ainda auxiliam na manutenção do peso perdido ao longo do tempo. 

“Nos últimos anos temos sido agraciados com uma série de novos medicamentos que se mostram mais eficazes e seguros do que aqueles usados em décadas passadas”, destaca. Porém, de acordo com a Dra. Daniele, o que não é novidade, é que pessoas com excesso de peso costumam se sentir responsáveis pelo problema, como se fosse uma questão de opção, não levando em conta que se trata de uma doença crônica, com bases biológicas que explicam porque essas pessoas sentem mais fome e menos saciedade, assim como têm menor propensão a fazer exercícios, que pessoas de peso normal. 

“Nesse cenário, sentem-se responsáveis por encontrar sozinhos a solução para o problema, e se submetem à automedicação”, relata a especialista. Estudos mostram que o tempo decorrente entre a primeira preocupação do paciente com o peso e a primeira conversa com um médico sobre o assunto é de cerca de seis anos, o que coloca em risco a saúde e torna a solução do problema cada vez mais difícil.

 

Os principais riscos da automedicação são de:

- que o tratamento não funcione;

- abandono do tratamento por efeitos colaterais mal controlados;

- duração e condução inadequada do tratamento, com maior risco de efeito sanfona;

- falta de detecção e tratamento de condições médicas associadas;

- deficiências nutricionais;

- aparecimento de distúrbios alimentares;

- perda de massa muscular, entre outros, colocando a saúde em risco.

 

“Devemos ajudar a população a entender que este é um problema de saúde complexo, e que a solução não está apenas no uso de uma medicação, dieta ou treino que prometem milagres”, aconselha a endocrinologista. Uma solução que pode parecer simples a olhos desatentos ou esperançosos, pode culminar em mais uma tentativa frustrada de perder peso, com consequências muitas vezes imprevisíveis.

 

Confira dicas de como cuidar de idosos depressivos e com demência

Freepik/ Raw Pixel
A demência é uma condição em que ocorre o declínio da função cerebral e está diretamente ligada à perda da capacidade de executar tarefas do dia a dia. Esse termo é usado para definir um conjunto de doenças neurodegenerativas que afetam principalmente pessoas na terceira idade. Segundo uma pesquisa da Global Burden of Disease publicada no Lancet Public Health, até 2050 o número de brasileiros vivendo com demência deve aumentar 206%. Isso quer dizer que a quantidade de pessoas com a doença no país deve saltar de 1,8 milhões para 5,6 milhões.

Cuidar de pessoas com esse diagnóstico é desafiador, uma vez que cuidadores e/ou familiares precisam se adaptar aos vários sintomas como ansiedade, alteração de humor, irritação, agitação, dificuldades para dormir, perda de memória e alteração da linguagem. Janaína Rosa, Enfermeira e Coordenadora Técnica da Home Angels Brasil, rede de cuidadores de pessoas supervisionadas, explica que no dia a dia é necessário fazer algumas adaptações para facilitar os cuidados e aumentar a qualidade de vida da pessoa idosa. 


Estabeleça rotinas e comunique o que será realizado

Idosos com demência precisam ser condicionados a realizarem atividades cotidianas. Para isso, é importante planejar o que será realizado durante o dia, criar rotinas e comunicar os horários para higiene pessoal, alimentação, assistir televisão, entre outras atividades. “Quando a pessoa com demência segue uma rotina e recebe a informação antes de realizar a atividade, diminuem-se as chances de agitação e facilita os cuidados. É importante ressaltar que a pessoa idosa pode continuar realizando algumas atividades de forma independente, por isso, estimule a autonomia”, explica.


Reatar hobbies antigos

“Cheque as atividades que ele gostava de fazer antes da doença e use-as como um elo. Se a pessoa gostava de cozinhar, por exemplo, use o preparo dos alimentos como uma forma de ficar mais próximo e criar vínculo. É importante ressaltar que toda atividade realizada por uma pessoa nessas condições precisa de supervisão”, explica a profissional.  


Hora do banho

O banho é um capítulo à parte, já que para muitos é sempre um momento de irritação. “Uma dica que ajuda a diminuir essa alteração comportamental são sons da natureza, flores, músicas e instrumentais e quadros no banheiro com imagens de campo. Esses artifícios ajudam a tranquilizar”, afirma Janaína. 


Mantenha-o seguro

Conforme a idade avança e a doença progride, ocorrem alterações físicas como a perda de equilíbrio, problemas de visão e audição. Por isso, é muito importante manter o ambiente seguro. "O ambiente em que o idoso permanece por mais tempo deve sempre ter boa iluminação e os objetos de uso pessoal de fácil acesso. Outra dica é retirar o retirar tapetes, investir em pisos antiderrapantes, barras de segurança e retirar objetos que atrapalhem a locomoção do idoso em casa." completa a coordenadora.

Segundo um estudo da National Library of Medicine, liderado pela Universidade Federal de São Paulo, a maioria das pessoas com demência vive em países de baixa e média renda. No Brasil, 32% dos casos podem ser relacionados a fatores de risco como baixa escolaridade, hipertensão, obesidade, diabetes, sedentarismo, depressão e tabagismo.

 

Home Angels
https://www.homeangels.com.br/


Aumento de infecções sexualmente transmissíveis pós Carnaval reforça necessidade de testagem

Dados do Ministério da Saúde mostram que IST ultrapassam um milhão de contágios por ano no Brasil. Diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para combater e controlar o problema

 

As semanas seguintes ao Carnaval são de alerta entre infectologistas. Médicos e pesquisadores tratam o período de festas com especial atenção dado que, historicamente, há um aumento significativo de casos de infecções sexualmente transmissíveis adquiridas ao longo dos dias em que foliões fazem festa Brasil afora. Para tentar conter o crescimento de contágios, órgãos de saúde de todo o País criam campanhas de prevenção alertando sobre os riscos e incentivando os foliões a tomarem medidas adequadas para evitar problemas.

Apesar do esforço das autoridades de saúde, as semanas e meses seguintes ao período de Carnaval costumam ter um crescimento de diagnósticos de doenças como herpes genital, sífilis, gonorreia, a clamídia, hepatites virais B e C, HPV e HIV. Além deste aumento de casos, muitas pessoas optam por não procurar ajuda médica mesmo com o aparecimento de sintomas, uma atitude que, na prática, prejudica o tratamento e pode ter um efeito colateral grave: tornar estas infecções mais fortes e resistentes a medicamentos.

Recentemente autoridades de saúde americanas vieram a público anunciar a existência do que chamaram de uma variação da gonorreia que vem sendo chamada informalmente de “supergonorreia”. Segundo especialistas, a doença que é considerada a segunda infecção sexualmente transmissível bacteriana mais comum entre as IST, tem ficado mais resistente a medicamentos convencionais na medida em que as transmissões se alastram cada vez mais fora de controle e os pacientes não buscam tratamento adequado.

O infectologista credenciado da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Dr. Luiz Otávio da Fonseca (CRM-PR 39.666, RQE 23.253), conta que na prática clínica cotidiana já é possível observar casos onde medicamentos tradicionais não estão surtindo os efeitos esperados “Apesar de não termos confirmações de que se tratam de casos como os descritos nos Estados Unidos, temos observado pacientes que não respondem ao tratamento inicial com os antibióticos padrões para gonorreia. Se casos como esse não forem tratados adequadamente eles podem, sim, contribuir para um aumento gradativo da resistência dessa doença e de outras infecções sexualmente transmissíveis”, alerta o médico.

E este está longe de ser um problema isolado: segundo dados da última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), aproximadamente 1 milhão de brasileiros são diagnosticados com algum tipo de IST por ano no Brasil, números correspondentes a 0,6% da população com 18 anos de idade ou mais. Segundo especialistas, tais números evidenciam o alto risco de contágio para pessoas que não tomam os cuidados de prevenção adequados. No caso, o método mais eficaz, prático e seguro de prevenção é o tradicional uso de preservativos, sejam masculinos ou femininos, em todos os tipos de relações sexuais – sejam orais, anais ou vaginais.


Diagnóstico e prevenção

Segundo Fonseca, uma parte fundamental do combate a propagação das IST é o diagnóstico claro e precoce do problema. Neste sentido é fundamental a realização de exames periódicos que detectem as infecções ainda em estágios iniciais. O Ministério da Saúde, inclusive, oferece via SUS testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C em unidades básicas de saúde da rede pública ou em Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) espalhados pelo País.

Além da testagem gratuita, outro serviço oferecido pelo SUS é o PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco), uma medida de prevenção de contágio emergencial para ser utilizada em situação de risco à infecção ao HIV. Ela se consiste na aplicação de medicamentos que reduzem o risco de contágio e deve ser feita em caráter de urgência até 72h após o ato.

De qualquer forma, segundo Fonseca, a orientação em casos de sintomas suspeitos tais como surgimento de feridas, corrimentos, dores pélvicas, verrugas anogenitais, ardência ao urinar e outras lesões de pele é a imediata procura por um serviço de atendimento a fim de fazer a testagem precoce de uma possível infecção sexualmente transmissível. E é importante destacar: a testagem e acompanhamento permanentes para pessoas que têm um ou mais parceiros sexuais é muito importante. “É fundamental que as pessoas se conscientizem da realização de exames periódicos para detecção precoce de IST tanto para a proteção do indivíduo quanto para a proteção de seu parceiro ou parceira”, conclui o infectologista.

 


Paraná Clínicas
www.paranaclinicas.com.br


Quase 80% da população mundial sofrerá com dores nas costas, durante a vida

Quem vive com dores, não vê a hora de se livrar do problema

 

Um dos maiores problemas de saúde da população, é a indesejável dor nas costas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no decorrer da vida, 80% da população mundial, sofrerá com este problema. Isso compromete a mobilidade e prejudica a qualidade de vida das pessoas. 

Uma das dores mais comuns é a lombalgia. É uma dor na região lombar do corpo, próxima à bacia, na área mais baixa da coluna. Ela pode irradiar para a parte frontal das coxas, joelhos e glúteos. É uma causa frequente da perda de mobilidade e incapacidade de trabalhar, em relação ao ranking de distúrbios dolorosos, perdendo apenas para a cefaleia. Mas, já existem diversos tratamentos que podem nos livrar das dores. 

O neurocirurgião Dr. Carlos Roberto Massella Júnior conta que, é preciso procurar o especialista, assim que as dores começarem, para que o diagnóstico seja feito corretamente e a busca pelo tratamento ideal fique mais fácil. “Quando avaliamos um problema, logo no começo, temos mais opções de tratamentos, que são extremamente eficazes. Porém, se o paciente demora muito para buscar ajuda, algumas dores tornam-se crônicas, trazendo consequências neurológicas e também a necessidade de procedimentos, desde os mais conservadores até os invasivos”, conta Dr Carlos. 

Além da avaliação clínica, são realizados alguns exames complementares, como os exames de imagens, a depender de cada caso. Existem algumas ações recomendadas pelo especialista, que vão de acordo com a análise clínica. Todos os procedimentos devem ser sempre acompanhados pelo médico e por outros profissionais de saúde, como a equipe multidisciplinar. 

O estilo de vida de cada um favorece o acometimento de dores nas costas. É importante lembrar que uma vida saudável, é a melhor maneira de se evitar a patologia. Procure adotar uma dieta equilibrada, faça exercícios físicos supervisionados, que não cause estresse à coluna, abandone o tabagismo, tenha uma boa postura corporal, ao caminhar, não fique muito tempo sentado ou em pé, faça alongamentos durante o período e, o mais importante, nunca se medique, sem a orientação do seu médico. 

 

Dr. Carlos Roberto Massella Júnior - Médico formado pela Universidade Cidade de São Paulo. Neurocirurgião formado pelo Hospital Militar de Área de São Paulo - HMASP. Foi observership no serviço de neurocirurgia do Arnold Palmer Hospital For Children - Orlando, U.S.A e observarship no serviço de neurocirurgia Hospital Meyer - Florença, Italia. Tem interesse em neurocirurgia da coluna vertebral, Neuroendoscopia e neurocirurgia pediátrica.

 

Alimentação balanceada e seus benefícios para a qualidade de vida de pessoas com Alzheimer

A doença de Alzheimer pode ser definida como uma síndrome clínica neurodegenerativa, na qual ocorre uma alteração da função cognitiva, que pode se manifestar de várias formas, como déficit de memória, dificuldades de compreensão e julgamento e outros déficits relacionado as funções corticais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que cerca de 55 milhões de pessoas vivam com algum tipo de demência, sendo a mais comum a doença de Alzheimer. Estimativas da Alzheimer’s Disease International, sediada no Reino Unido, mostram que os números globais poderão chegar a 74,7 milhões, em 2030, e 131,5 milhões, em 2050.


A doença acomete com maior incidência pessoas idosas e ainda não tem cura.

Para melhorar a qualidade de vida de pessoas com a doença, a alimentação adequada e balanceada é uma forte aliada. Segundo a Nutricionista e integrante da Comissão de Formação Profissional do Conselho Regional da 3ª Região – CRN-3, Maria de Lourdes do Nascimento da Silva, “a alimentação e nutrição adequadas está diretamente relacionada com a qualidade de vida e a manutenção da saúde e prevenção de complicações nos portadores da Doença de Alzheimer. Quanto mais precoce se inicia a terapia nutricional, maior será o impacto benéfico no tratamento, retardando a progressão da doença.”, explica.

Ainda segundo a nutricionista, é importante manter uma alimentação rica em proteínas, Antioxidantes (vitaminas A, D, E), Vitaminas do Complexo B (em particular a vitamina B 12) e Folato, Ácido Graxos Essenciais (ácido graxo ômega 3), Minerais (ferro, selênio e zinco).

Ainda não se conhece uma causa específica da doença de Alzheimer. A hipótese de predisposição genética para seu aparecimento ainda está em estudo. Mas já existem pesquisas que apontam a influência de vários hábitos de vida e de agentes externos presentes no ambiente (produtos químicos, toxinas e poluição, por exemplo) na ativação ou supressão de genes patológicos associados ao Alzheimer e de diversas outras doenças.

Sobre a prevenção à doença, Maria de Lourdes explica que é possível sim estar menos propício ao Alzheimer com a prática de bons hábitos alimentares. “Para prevenção é muito importante que o indivíduo tenha uma alimentação equilibrada em calorias e nutrientes de acordo com suas características relacionada ao seu peso, estatura, idade, por exemplo. É importante também que esteja presente na dieta alimentos que forneçam os nutrientes que participam ativamente das funções cerebrais: Peixes (contêm ômega 3), Vegetais Verdes Folhosos (contêm Minerais e vitaminas do complexo B, ácido fólico) Frutas Vermelhas (antioxidantes), Castanha do Pará (Contêm selênio), sem esquecer das fibras, é da água, fundamentais para processos metabólicos. Quanto mais variada for a alimentação, mais nutrientes ela vai fornecer, contribuindo para o bom funcionamento do organismo e prevenindo muitas outras doenças também”, explica a nutricionista.

Para concluir, Maria de Lourdes orienta como proceder para começar a ter uma alimentação balanceada, tanto para prevenir a doença de Alzheimer quanto para aqueles que já tem a doença e querem ter mais qualidade de vida.

“Primeiramente é fundamental consultar o Nutricionista. É o profissional indicado para realizar avaliação nutricional, definir o diagnóstico nutricional e estabelecer a conduta alimentar. O atendimento deve ser de forma individualizada levando em considerações aspectos, físicos, clínicos, rotinas, aspectos socioculturais e emocionais. O profissional nutricionista também irá orientar e desmistificar sobre muitos conceitos, corrigir hábitos, indicar alimentos mais saudáveis, incentivar o progresso das ações, respeitando e valorizando a pessoa como um indivíduo único e que precisa estar envolvido no seu tratamento, na sua saúde e ser agente ativo para a manutenção da sua qualidade de vida”, concluiu.



CRN-3
www.crn3.org.br



Sangramentos uterinos: quando se preocupar?

A Dra. Bruna Merlo, Ginecologista da HAS Clínica fala sobre os sintomas anormais da menstruação

 

O útero, órgão do sistema reprodutor feminino, é responsável pela gravidez e menstruação. Sendo assim, os sangramentos uterinos são frequentes, mas é preciso prestar atenção para saber a hora de se preocupar. 

O sangramento menstrual é uma perda fisiológica de sangue mensal que ocorre nas mulheres em idade reprodutiva. Ela pode durar de 2 a 7 dias, o volume de sangue varia e as cólicas são comuns. 

“O sangramento se torna anormal quando acontece fora do período habitual e apresenta características diferentes como: aumento de volume e duração maior que 7 dias. Neste caso é recomendado a procura de um profissional da saúde”, explica a Dra. Bruna Merlo, Ginecologista do Hospital Albert Sabin (HAS). 

O diagnóstico é feito a partir de exames como: ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética, tomografia, entre outros. 

As causas mais comuns do sangramento uterino anormal são: desequilíbrio hormonal, infecções, lesão uterina e até câncer uterino. 

O tratamento do sangramento anormal é feito através de uso de anticoncepcionais orais, medicamentos hormonais injetáveis, terapia hormonal e, em alguns casos, cirurgia. 

“A cirurgia é escolhida dependendo de cada caso. Pode ser feita uma histerectomia, que é a remoção do útero ou apenas um procedimento para remover as lesões. Além disso, a cirurgia pode ser aberta ou por vídeo, dependendo da saúde da paciente, o tipo e tamanho das lesões. A melhor opção será avaliada pelo médico”, finaliza a Dra. Merlo.

 

HAS Clínica
Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP
Central de atendimento: (11) 3838 4669
http://www.consultaaqui.com.br/
https://www.instagram.com/has_clinica/
Agendamento on-line: https://app.agenda.globalhealth.mv/agendar/?key=hasabin


Março Azul Marinho: fatores genéticos são a causa de 20% dos casos de câncer colorretal

Estudos indicam que 1 em cada 6 pacientes possui variante patogênica de linhagem hereditária
 

O câncer colorretal é um dos mais incidentes na população moderna. Estima-se que, por ano, mais de 1 milhão de pessoas sejam diagnosticadas com a doença mundialmente. A diminuição dos fatores de risco está associada a mudanças de hábitos de vida, mas pouco se fala sobre a importância da investigação genética. 

“Conhecer a linhagem hereditária do paciente é crucial para um diagnóstico precoce e, consequentemente, a aplicação de abordagens terapêuticas de precisão. Como a maioria dos médicos não faz a investigação genética, não sabemos quem tem predisposição, assim, não conseguimos intervir nas mudanças de hábitos precocemente”, explica Dr. Pedro Uson, oncologista do Centro de Cuidado em Oncologia e Hematologia do Hcor. 

Atualmente, o principal meio de detecção do câncer colorretal é a colonoscopia. Estudos apontam que, a partir de um diagnóstico precoce, o exame tem a capacidade de reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença, além de demonstrar redução no risco de morte. Outro exame essencial e extremamente recomendado para o rastreamento é a análise de sangue nas fezes. 

O médico afirma que o exame de rastreamento deve ser iniciado a partir dos 45 anos, mas em casos de pacientes com histórico familiar ou outros fatores de risco, a indicação é começar aos 35. Quando os achados da análise são considerados normais, a recomendação é repetir o exame a cada 5 anos. Já em pólipos ressecados, os especialistas aconselham a retomada em 3 anos. 

“A maioria dos pacientes que têm a doença diagnosticada precocemente não apresenta sintomas, entretanto, quando mais avançada, os sinais podem incluir dores abdominais, anemia, alterações do hábito, calibre e até mesmo sangue nas fezes. Algumas manifestações inespecíficas podem estar associadas ao cansaço e emagrecimento sem motivo aparente”, ressalta o doutor. 

Ainda de acordo com o médico, manter hábitos saudáveis é a melhor maneira de prevenção, além das rotinas de exames médicos. “Inclua a realização de atividade física regular durante a semana, evite o consumo ao máximo de carne vermelha, processados, álcool e cigarro. Essas medidas são fundamentais para evitar o desenvolvimento de diversas doenças”, finaliza o médico.

 

Hcor

 

Fertilidade: o caminho para a gravidez pode estar no prato

Unsplash
Café, carne vermelha e trigo. Os itens, comuns à lista de supermercado das famílias, escondem um potencial revelado pela ciência: a interferência direta na fertilidade feminina.  

Os alimentos têm sido cada vez mais relacionados ao desenvolvimento – ou piora – de doenças que afetam o sistema reprodutivo da mulher, como a endometriose. 

Em alguns casos, as intolerâncias alimentares podem se camuflar num cansaço difícil de diagnosticar. Silenciosa, a doença celíaca é um exemplo de distúrbio associado à endometriose que encontra na má alimentação uma brecha para a infertilidade.  

Não à toa, a nutrição virou ferramenta no tratamento de quem busca engravidar. Um universo feito de homens e mulheres que se desdobram para driblar as estatísticas – já que, segundo a Organização Mundial de Saúde, a infertilidade atinge 15% da população.  

Se antigamente a suplementação com ácido fólico era a única recomendação para as mulheres que decidiam planejar a gravidez, hoje, a nutrição funcional prega a importância da alimentação e peso saudáveis aliados ao acompanhamento – e eventual reforço – de nutrientes como o cálcio, vitaminas D e E e antioxidantes, essenciais no processo de ovulação. 

Paralelamente a isso, evitar o excesso de carne vermelha e de café são orientações médicas para manter distância de eventuais patologias relacionadas à dificuldade para engravidar.   


Trabalho a dois

Missão vivida a dois, a tarefa de gerar a vida não é exclusividade da mulher e os cuidados também não o são.  

O avanço dos estudos levou a outra mudança nos consultórios: os futuros pais têm investido em mudanças nutricionais com foco na fertilidade.  

Isso porque o espermatozóide que fecunda o óvulo pode impactar a saúde dos descendentes por mais de uma geração, exercendo influência, inclusive, na saúde dos netos do genitor.  

Segundo a nutricionista funcional e professora do Puravida PRIME, Débora Valadão, parte dos problemas de fertilidade masculina diagnosticados em espermogramas é passível de solução apenas com adaptações na alimentação.  

“Os espermatozóides não têm defesa antioxidante própria, eles dependem da oxidação externa que vem da alimentação do paciente”, explica a especialista.  

Débora destaca que o consumo de alimentos ricos em vitamina C e E são essenciais para a saúde reprodutiva masculina. Mas não são os únicos. No caso em que o diagnóstico do espermatozóide inclui alteração na motilidade, os nutrientes indicados são outros.   

“Quando a gente pensa em motilidade, a gente vai pensar em ativar mitocôndria, que são as organelas que formam energia e fazem com que esse mesmo espermatozóide se desloque de forma adequada. Eu poderia falar dois nutrientes que eu considero importantes: vitaminas do complexo B, especialmente B1, B2, B3 e Coenzima Q10”, pontua.  


Intolerâncias alimentares

Mais que suplementar, é preciso uma investigação para identificar os pontos em desequilíbrio no organismo. Para isso, Débora indica uma série de exames que ajudam a mapear possíveis deficiências que implicam diretamente na fertilidade. Entre eles, estão: 

  • Rastreamento para doença celíaca (que costuma estar atrelada à endometriose);  
  • Ultrassom para contagem de folículos; 
  • Índice de saturação de transferrina; 
  • Cálcio; 
  • Vitamina D; 
  • Vitamina B12; 
  • Zinco; 
  • Cobre. 

“Existe uma série de exames nutricionais que eu preciso para que eu consiga equilibrar a endometriose. A gente costuma brincar que é a doença da fertilidade mais ‘chata’ de tratar por que tem alteração em quatro vias: da inflamação, da defesa antioxidante, do sistema imunológico e do sistema hormonal”, explica a professora do Puravida PRIME.


Cardápio reforçado 

A nutricionista listou alguns alimentos que são aliados na manutenção dos pilares para a nutrição das mulheres que já identificaram a endometriose.  


Aporte antioxidante:  frutas cítricas, em especial frutas amareladas e alaranjadas;  


Vitamina E: oleaginosas, como nozes, castanha do Pará, semente de girassol; 

Coenzima Q10: sardinha e amendoim. Brócolis, couve e espinafre também são ricos na substância;  


Dormir bem: para os ajustes da dieta serem efetivos, eles precisam estar alinhados com noites de sono reparador. “O maior antioxidante do ovário é a melatonina. Sem um sono adequado, eu não tenho uma defesa antioxidante do ovário boa, então não adianta eu comer tudo isso se eu durmo mal porque o ovário é fã da melatonina”, esclarece Débora Valadão. 


Bom lembrar

A alimentação está diretamente ligada à fertilidade.  Tanto pela manutenção da saúde, que proporciona o ambiente propício para a ovulação e para a produção de espermatozóides saudáveis, quanto para a prevenção e mitigação de sintomas causados por doenças que podem levar à infertilidade, como a endometriose.  

Investir na nutrição de qualidade é o primeiro passo para casais que planejam ter filhos.  Caminho que passa pela nutrição funcional, responsável por avaliar os parâmetros individuais e ajustar eventuais desequilíbrios nutricionais a fim de preparar o organismo dos futuros pais para a gestação e para a chegada do bebê.  

A recomendação geral é reforçar o cardápio com alimentos benéficos para esse processo, principalmente aqueles ricos em vitamina E, coenzima Q10 e com função antioxidante.  

Outra dica da nutricionista funcional Débora Valadão é apostar em boas noites de sono: o descanso reparador faz com que tudo flua melhor – da manutenção da homeostase à disposição para pensar numa nova vida para aumentar a família. 



Puravida PRIME
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Cerca de 30% das crianças com doenças raras morrem antes dos 5 anos sem diagnóstico fechado

Crédito: Camila Hampf
Primeiro hospital a ser habitado como serviço de referência nos país, Pequeno Príncipe chama atenção para a importância do diagnóstico precoce


Cerca de 30% das crianças com doenças raras morrem antes dos 5 anos de idade, na maioria das vezes, sem diagnóstico. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma doença é considerada rara quando atinge 65 em cada 100 mil pessoas. Embora atinjam apenas uma pequena parcela de pessoas, juntas as doenças raras acometem mais de 5% da população mundial – 75% são crianças e 80% têm origem genética. 

No Brasil, a estimativa é que 13 milhões de pessoas possuam algum tipo de doença rara. Aqui o número de diagnósticos aumentou em mais de 100% em quatro anos, de acordo com um estudo publicado no Journal of Community Genetics em 2018. A pesquisa mapeou 144 municípios brasileiros. “As doenças raras já são comuns, e a conscientização se tornou importante porque o número de paciente está se tornando cada vez maior, e é preciso oferecer melhor qualidade de vida para essas pessoas”, diz a chefe do Serviço de Doenças Raras do Pequeno Príncipe, Mara Lúcia Schimitz Ferreira Santos.

Por isso, no Dia Mundial das Doenças Raras, que neste ano acontece no dia 28 de fevereiro, o Pequeno Príncipe, maior hospital exclusivamente pediátrico do país, chama atenção para a data que tem o objetivo de disseminar informações referentes ao tema. “Quanto mais conscientização, mais podemos ajudar. E ajudar nesses casos é buscar o diagnóstico precoce. Identificar a doença nos primeiros anos da criança pode oferecer sobrevida e mudar completamente suas condições de saúde e bem-estar”, considera a neurologista.

Para 95% dos acometidos por uma doença rara não há tratamento, mas com o diagnóstico definido é possível realizar cuidados paliativos e serviços de reabilitação. Outros 3% têm tratamento cirúrgico ou medicamentoso que atenua os sintomas. Os demais podem ser curados com medicamentos ou ainda com a realização de transplantes.

O número exato de doenças raras ainda é desconhecido, porém acredita-se que existam de sete a oito mil tipos no mundo. Essas patologias são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas, que variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa, o que acaba dificultando o diagnóstico. Uma doença rara leva, em média, de 10 a 15 anos para ser diagnosticada. As famílias acabam passando por dez médicos de especialidades diferentes até chegarem ao diagnóstico correto.

Diante desse cenário e para além da avaliação pediátrica nos recém-nascidos – como os testes do pezinho, orelhinha, olhinho e coração –, a recomendação da especialista é que os pais fiquem atentos ao desenvolvimento da criança. “É fundamental o acompanhamento do ponto de vista neurológico, intelectual e motor; a observação da presença de algum defeito físico interno (coração, por exemplo); de infecções de repetição; de febres incessantes; e ainda de distúrbios de crescimento”, completa a médica.

 

Março Azul contra o Câncer Colorretal

Um dos mais frequentes e que mais mata em todo o mundo, só no Brasil, câncer colorretal é o terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres e homens, mas diagnóstico precoce pode atingir até 95% de chances de cura


O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, da capital paulista, explica que o câncer colorretal (CCR), atinge o intestino grosso ou o reto, e apresenta maior risco são as que têm familiares com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres acima de 45 anos.

O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino grosso/colón e de reto, mata 900 mil pessoas por ano e, fica atrás somente do câncer de pulmão. Esta neoplasia é, no Brasil, a segunda mais comum entre homens e mulheres, totalizando 45.630 novos casos por ano. 

De acordo com levantamento do Globocan, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer colorretal representa 10% de todos os tipos de câncer, com 1,9 milhão de novos casos anuais e 935 mil mortes. Este tipo de tumor foi o que vitimou o Rei Pelé. 

Para manter esse tipo de tumor bem longe, o médico recomenda evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas, praticar atividade física, se alimentar de fibras e evitar alimentos ultraprocessados e açúcares e fazer o rastreamento da doenças mesmo sem sintomas. “Para quem perceber sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso além de dor abdominal, cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida, daí a busca pelo médico deve ser imediata”, alerta.

As chances de cura chegam até 95%, mas para isso, o médico avisa que o diagnóstico precoce precisa acontecer. 

 

Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP e titulação de mestrado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de S. Paulo (IAMSPE).

 

Bia Garbato tira a bipolaridade do armário em livro que diverte, emociona e conscientiza

Escritora esclarece os altos e baixos de viver com um transtorno mental que afeta cerca de 140 milhões de pessoas no mundo


“Eu sempre soube que tinha uma coisa estranha aqui dentro”. É assim que a escritora Bia Garbato abre as portas da própria mente para que os leitores mergulhem no universo de quem convive com o transtorno de bipolaridade no livro Bipolar, Sim. Louca, Só Quando Eu Quero, lançamento da Matrix Editora. Com textos dinâmicos e divertidos, ela tira a doença do armário para educar mais pessoas sobre o tema.

Diagnosticada com o distúrbio que afeta cerca de 140 milhões de indivíduos no mundo, a autora contesta os estigmas sociais com bom humor e irreverência. “As pessoas não contam pra todo mundo que têm diabetes? Por que eu não posso contar que sou bipolar?”, questiona. Mesmo aconselhada a esconder sua condição para evitar o preconceito, ela acredita na transparência como o caminho da autoaceitação e da conscientização.

Quando fui diagnosticada, muita gente me aconselhou a encobrir a minha
doença, como se fosse vergonha, alegando que iria chocar as pessoas e gerar
preconceito. Estavam totalmente certos. O problema é que eu não consigo viver
meias-verdades. Minha maior qualidade – e defeito – é a sinceridade. Eu precisava
tanto digerir a questão, que contava para todo mundo. No ponto de ônibus:
“É aqui que passa o 304? Sabia que eu sou bipolar?”. Ou na manicure: “Quero
uma unha de cada cor. É que eu sou bipolar”. Falei para os amigos e os inimigos.

(Bipolar, Sim. Louca, Só Quando Eu Quero, pág. 19)

 Esse empoderamento, claro, foi conquistado a partir de um processo cheio de altos e baixos marcado por episódios de depressão e mania, os dois polos da bipolaridade. O primeiro, bem conhecido, está relacionado com o sentimento constante de tristeza profunda. Já o estado maníaco pode ser traduzido como momentos de euforia expressiva, que geram muita instabilidade emocional, prejudicam o sono, favorecem os comportamentos de risco e intensificam os hábitos compulsivos.

 As compulsões, aliás, também são tema do livro. Bebida, cigarro e comida são alguns dos vícios superados pela autora. Na busca por uma vida mais saudável, Bia perdeu 30 quilos em uma dieta transformadora. O processo de emagrecimento está registrado nas páginas a partir de passagens engraçadas que não têm pretensão de defender ou incentivar padrões irreais de beleza. Pelo contrário, a perda de peso é a prova de que ela, com o auxílio de profissionais e uso de medicamentos que estabilizam o humor, conseguiu recuperar o controle da própria narrativa.

 Bipolar, Sim. Louca, Só Quando Eu Quero expõe as vulnerabilidades de uma mulher como tantas outras, que lida com questões relacionadas à saúde mental, obesidade, sentimentos como a inveja, a maternidade real e as imperfeições do casamento. Endossado por Tati Bernardi, escritora, Guga Chakra, jornalista, Mica Rocha, influenciadora, e pelo psiquiatra Beny Lafer, referência internacional e uma das maiores autoridades sobre o transtorno bipolar, o livro trata de temas delicados com muita leveza e reforça que um diagnóstico não deveria definir a vida de ninguém. 

Divulgação
Ficha técnica

Título: Bipolar Sim, Louca, Só Quando Eu Quero
Autora: Bia Garbato
Editora: Matrix Editora
ISBN: 978-6556162881
Formato: 16 x 1,5 x 23 cm
Páginas: 160
Preço: R$ 40,00
Onde encontrar: Matrix Editora e Amazon

 Sobre a autora

Bia Garbato nasceu no Rio de Janeiro em 1981 e cresceu em São Paulo. Foi publicitária, artista plástica, designer de interiores e locutora. Depois de ser diagnosticada bipolar, driblar suas depressões, se tornar mãe e perder 30kg, ela criou coragem de falar sobre suas vulnerabilidades e hoje se dedica à sua verdadeira paixão: a escrita. Com histórias bem-humoradas, ela mostra que rir de si mesmo é o melhor remédio.  Instagram


Matrix Editora
www.matrixeditora.com.br


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