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quinta-feira, 10 de novembro de 2022

A importância da alimentação antes, durante e após o ENEM

Professora Joyce Beatriz da Silva, do curso de Nutrição da Unifran, explica que uma alimentação balanceada ajuda o sistema imunológico, melhora a memória, reduz o cansaço, aumenta a qualidade do sono e fornece disposição para a prova

Uma alimentação saudável e balanceada é de extrema importância em todos os momentos da vida. Porém, o tipo de comida muda conforme a situação ou acontecimento. Por exemplo, o café da manhã exige uma refeição mais reforçada para fornecer energia no início do dia. Já ao realizar uma prova, é mais adequado consumir alimentos leves e ricos em vitaminas, para manter o foco e equilíbrio do funcionamento do corpo. 


Quais são os melhores alimentos para consumir antes e durante a realização da prova? 

Primeiro as frutas, que podem ser ótimas para comer antes e durante o Enem, por ter vitaminas e minerais que são disponibilizados e pela facilidade de levá-las, segundo a Profa. Ma. Joyce Beatriz da Silva, do curso de Nutrição da Universidade de Franca – Unifran. As frutas ricas em Vitamina C auxiliam na absorção de ferro no corpo e, além disso, são ricas em antioxidantes que contribuem para um bom funcionamento do sistema nervoso, como a laranja, tangerina, maracujá, morango e acerola. 

Joyce aponta a importância de o aluno consumir alimentos leves próximo ou durante o ENEM para não ter surpresas na hora da prova. “Entre os alimentos aconselháveis estão as barras de cereais, castanhas, lanches naturais feitos em casa e frutas cortadas, mas lembrando que as embalagens permitidas são somente os transparentes, assim como a garrafa de água.” 

A nutricionista diz que a banana possui alta quantidade de triptofano, um precursor da serotonina – um neurotransmissor –, que auxilia no bom funcionamento cerebral, podendo ajudar no equilíbrio emocional e reduzir a ansiedade. Já o abacate é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios. As oleaginosas também são práticas e contribuem muito para aumentar a função cerebral e atividade mental, por ter ácido glutâmico.  

“Até mesmo o chocolate pode ser um bom aliado, mas lembrando que o 70% é o mais indicado neste caso, por diminuir a quantidade de açúcar presente na sua composição e por conter flavonoides, antioxidantes presentes naturalmente no cacau. Eles aumentam o fluxo sanguíneo do cérebro e promovendo melhora da memória.” 


Por que comidas pesadas não são aconselháveis no pré-ENEM?  

De acordo com a nutricionista, os alimentos pesados normalmente contêm molhos, frituras, empanados ou com muita quantidade de gordura, como bacon e queijos gordos, e podem ocasionar desconforto gástrico desenvolvendo até mesmo dores abdominais e dificuldade de concentração na hora da prova.  


Alimentos com alto nível de cafeína e açúcar são aconselháveis?  

“Alimentos com alto nível de cafeína podem manter o estudante um pouco mais alerta durante a prova, no entanto, não se pode exagerar. Todo excesso também pode ser prejudicial, bem como alimentos muito açucarados podem causar desconforto gástrico e até mesmo interferir na concentração” explica a docente.  


Existem alimentos que ajudam a manter o foco? Quais?  

A nutricionista afirma que sim. Alguns alimentos que podem auxiliar na manutenção do foco são as castanhas, a banana e o chocolate amargo devido a sua concentração de polifenóis, que são benéficos nessas situações. 


Existem alimentos ou bebidas proibidas de levar para o ENEM? Quais?  

Sim. Bebidas alcóolicas, principalmente. Entre os alimentos, não existem proibidos, mas evite alimentos muitos gordurosos e pesados.  

Joyce finaliza indicando que os estudantes adotem uma alimentação balanceada. Ela ajuda o sistema imunológico, melhora o humor e a memória, reduz o cansaço e o estresse, aumenta a qualidade do sono, melhora o sistema digestivo sem gerar desconfortos e mal-estar e ainda fornece disposição e mais energia para a prova.  

 

UNIFRAN

www.unifran.edu.br  


Perspectivas para a economia em 2023

Para Douglas Carvalho, Consultor Titular na Target Advisor, empresa especializada em Finanças Corporativas, o que devemos esperar da economia no próximo governo é manter os planos nos trilhos. Mas, segundo ele, o setor de serviços deve sofrer com a instabilidade do primeiro trimestre.


Douglas Carvalho, 12 anos de mercado financeiro, Consultor Titular na Target Advisor, empresa especializada em Consultoria Financeira, Reestruturação Empresarial e Recuperação Judicial, Fusão e Aquisição, Valuation e Finanças Corporativas, a tônica do começo do ano deve ser a incerteza: “apesar da instabilidade do momento, é importante que o novo governo comece, desde já, a passar uma tendência de permanência das políticas econômicas”, enfatiza.

Para ele, os investimentos estrangeiros devem permanecer, independentemente da mudança de governo: “somos um país continental, terceiro do mundo na produção de alimentos, de carnes, maior ativo educacional, uma das melhores saúdes, isso vai continuar. A única coisa que poderia influenciar, mas não acredito que vá acontecer, seria a taxação de commodities, de produtos base, como o aço e a soja, numa tentativa de ajudar a indústria nacional”.

Douglas lembra: “2022 mostra números muito melhores do que 2019, ou seja, conseguimos ‘vencer’ as sombras da pandemia, e a própria Petrobras, mesmo depois do resultado das eleições, divulgou um lucro gigantesco. Isso mostra que o país está crescendo e que a tendência do novo governo precisa ser a de manutenção desse crescimento”.

Ainda assim, o empresário reforça, a insegurança vai ser grande, pelo menos no primeiro trimestre do ano e quem deve sofrer com isso são os prestadores de serviço: “as empresas devem priorizar o crescimento do caixa e esperar até depois do carnaval para voltar a investir”, explica.

Para ele, o mais importante para a confiança dos investidores no país e para que as empresas sigam prosperando é a manutenção do dólar e a negação de qualquer grande aventura econômica. “Não acredito que a nova equipe de governo fará grandes mudanças, inclusive para evitar o acaloramento da opinião pública. Entretanto, uma certa cautela nunca fez mal a ninguém”, finaliza.


O desafio da formação de engenheiros(as) para enfrentar os problemas sociais e climáticos complexos

O Brasil e o mundo estão enfrentando uma série de desafios associados a diversos problemas socioambientais complexos, de natureza tanto técnica quanto política. Esses problemas impactam toda a população e abrangem questões cotidianas, como tratamento médico, habitação e disponibilidade de alimentos; sociais, como educação, emprego e desigualdade social; e ambientais, como as postas pelas mudanças climáticas, que serão discutidas durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27), entre 6 e 18 de novembro em Sharm El Sheikh, no Egito.

As diversas áreas de atuação profissional devem ser envolvidas na busca de soluções para esses problemas e a engenharia é uma das mais abrangentes, pois afeta praticamente todos os aspectos de nossa sociedade e pode-se dizer que é a face do poliedro das atividades humanas que trabalha para a solução de problemas com o uso da ciência e da tecnologia.

O desenvolvimento proporcionado pela engenharia tem impactos diretos nas interações sociais e ambientais, muitos dos quais negativos. As consequências socioambientais da engenharia teriam sido diferentes se os engenheiros estivessem mais bem preparados para um estudo sistemático do complexo papel da engenharia na sociedade, se tivessem tido maior envolvimento com cientistas sociais e dialogado de forma mais adequada com comunidades afetadas por seus empreendimentos.

Para que a engenharia dê sua contribuição para o equacionamento e a solução dos grandes desafios da humanidade novas competências são requeridas. O envolvimento do profissional da engenharia como um solucionador de problemas comprometido e cientificamente informado é um apoio fundamental para a sociedade. Logo, a formação em engenharia deve contemplar a discussão do envolvimento dos engenheiros e das engenheiras nos fundamentos éticos, racionais e morais da modificação da natureza.

No Brasil, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) da Engenharia passaram a vigorar em abril de 2019, trazendo avanços com relação à expectativa de formação desses profissionais, privilegiando as competências em vez dos conteúdos e destacando o seu papel social. Segundo as DCNs, o egresso de um curso de Engenharia deve, entre outras competências, ter visão holística e humanista, considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho, além de atuar com isenção e ter compromisso com a responsabilidade social e com o desenvolvimento sustentável.

Por isso, o incentivo para trazer a dimensão social à educação superior também está presente na determinação do MEC, de que todo curso deve dedicar 10% de sua carga horária a atividades extensionistas. Essa resolução, de dezembro de 2018, estabelece as diretrizes para a extensão na educação superior brasileira.

Dessa forma, uma missão para a engenharia, em todo o mundo, seria colocar as necessidades mais imediatas da sociedade em um contexto mais amplo. Acreditamos que uma das ações da engenharia para que os ODS sejam alcançados é influenciar a criação de políticas públicas que façam a sociedade avançar em termos de sustentabilidade e solução de problemas socioambientais.

Porém, para isso, o fator “mudanças climáticas” deveria ser considerado nos projetos. Isso passa, portanto, pela construção de projetos pedagógicos que coloquem os engenheiros e engenheiras como atores sociais competentes para resolver problemas complexos, vencer os grandes desafios da humanidade e contribuir para um mundo sustentável, com menos desigualdade social, em que haja alegria de viver. A mudança começa na escola!

 

Prof. Dr. Roberto de Aguiar Peixoto - Eng. Leonardo Sanches Previti, Profa. Me. Gabriela Sá Leitão de Mello e Prof. Dr. Marcello Nitz, do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT)


Cartão de crédito pode ser vilão ou mocinho nas finanças, diz educador

Para Thiago Martello, da Martello EF, instrumento pode ser comparado a avião ou arma


Quando se trata de cartão de crédito, a maioria das pessoas acredita que se trata de um vilão das finanças. O sentimento é justificado, afinal de contas, no cenário brasileiro, a maior parte dos endividados encontrou no instrumento de pagamentos uma ferramenta poderosa para consumir além do que poderia e, naturalmente, entrar no vermelho. 

 

Para Thiago Martello, educador financeiro e fundador da Martello EF, é preciso olhar para a situação de uma outra forma. “O cartão de crédito pode ser, sim, muito perigoso, mas é uma faca de dois gumes: pode ser altamente destrutivo, mas também a melhor ferramenta de controle de crédito que existe”, explica. 

 

O especialista compara o poder do cartão ao poder de um avião. “Um avião é rápido e seguro, mas já foi muito utilizado em guerras para potencializar o efeito destrutivo. Ou seja, tudo na vida pode ser bom ou ruim, a responsabilidade de fazer com que uma ferramenta exerça uma função positiva ou negativa é sempre nossa”, diz. “Também é como uma arma de fogo, que pode ser usada para matar alguém ou como instrumento na prática de um esporte olímpico que exige muita concentração”. 

 

Martello explica que o cartão de crédito  foi criado para ser um facilitador de pagamentos, já que no lugar de ser necessário andar com um bolo de dinheiro, as pessoas poderiam carregar um pedaço de plástico. “O problema é que  o uso foi deturpado e ele virou um produto de crédito. Com ele, as pessoas podem ter acesso antecipado a coisas que não poderiam ter no momento. Elas usam dinheiro do banco, aí no meio do caminho algo acontece, deixam de pagar a fatura e as dívidas viram uma bola de neve”. 

 

Os altos limites oferecidos pelos bancos são, na opinião do educador, o grande problema no uso do cartão. “Normalmente a pessoa recebe um salário de R$ 5 mil e tem um limite de R$ 10 mil, R$ 15 mil, R$ 20 mil. Não é óbvio que não faz sentido? Existe uma argumentação de que a pessoa vai precisar de crédito se quiser comprar uma coisa mais cara, mas o que acontece é que esse limite acaba sendo usado no dia a dia, sem qualquer consciência. O limite tem que ser adequado, até porque comprar parcelado é uma anomalia brasileira. O que a pessoa precisa é construir uma reserva de emergência para poder usar caso algo aconteça, não usar o cartão do banco”, afirma.

 

A parte positiva do cartão de crédito, de acordo com Martello, é que o uso consciente faz com que ele seja uma ferramenta de controle ideal. “Não é necessário anotar nada em lugar nenhum e, no final de um período, ele entrega exatamente, em detalhes, para onde foi cada centavo do dinheiro. E ainda há uma inteligência colocada. Alguns aplicativos de cartões mostram em gráficos para onde está indo o dinheiro.” 

 

Martello reforça que o cartão de crédito é um ser inanimado. Ou seja, não tem vontade própria. “Quem faz mal uso dele são as pessoas. Claro que instigadas pela mídia, pelo sentimento de “Eu mereço”, por uma vontade de pertencimento ou fuga ou, ainda, pela facilidade de crédito, entre vários outros fatores. Mas precisamos lembrar que o cartão pode ser vilão ou mocinho. Cada um determina como ele vai agir na vida, se vai ajudar ou vai levar para um buraco financeiro.”

 

 

 

Thiago Martello -  administrador de formação, pós-graduado pela FGV, especialista e agente autônomo de investimentos, além de atuar como educador e planejador financeiro desde 2015. Ele começou a trajetória aos nove anos, vendendo balas no farol perto de casa e hoje já mudou a vida de mais de mil pessoas através de uma metodologia exclusiva, simples e divertida e que transformou a vida de muitas famílias. Com bom humor, ele mostra que é possível organizar as contas de forma prática e dar uma "martellada" definitiva na desordem financeira. Para sabe mais, acesse https://martelloef.com.br/

 

Martello Educação Financeira

martelloef.com.br/ 


Como preparar o e-commerce das PMEs para a Black Friday? Especialistas dão dicas...

Lideranças de empresas como Tuvis, Nuvemshop e Salesforce contam como a tecnologia pode contribuir estrategicamente para alavancar novos negócios online durante o período de maior venda do ano

Desde que se consolidou como a principal data do ano para o comércio, a Black Friday tem registrado crescimento exponencial nas vendas online. No Brasil, por exemplo, em pesquisa realizada pela Conversion, 96% dos brasileiros entrevistados pretendem fazer compras online na Black Friday deste ano. Isso representa um crescimento de 8% em comparação com 2021.
Diante de uma concorrência cada vez mais especializada, como é possível preparar o e-commerce para competir com as gigantes do varejo, com vantagem competitiva otimizada e pronta para performar da melhor maneira possível, engajando e convertendo interessados em consumidores?

Entrevistamos líderes no mercado de vendas online, como a Nuvemshop e a gráfica Printi, de startups que são referência em sales enablement, como a Tuvis, de smart techs, fintechs e big techs, como IOB, Zoop, Salesforce e Tableau, e até mesmo de um dos maiores escritórios de advocacia do país, o Trench Rossi Watanabe.

Eles vão dar dicas e derrubar alguns mitos sobre o uso da tecnologia para alavancar pequenas e médias empresas na busca por leads qualificados e conversão durante um dos maiores eventos comerciais do ano em todo o mundo. Veja as recomendações:
 

1. Identifique o melhor canal de vendas

Yanir Calisar, CEO e cofundador da Tuvis, empresa de inovação tecnológica para times de vendas, desenvolveu uma solução que torna o dia a dia deles bem mais produtivo e prático. Seu produto é um SaaS que automatiza tarefas e coloca as plataformas e ferramentas mais usadas pelos vendedores, como CRM, videochamadas e assinatura digital, direto na tela do WhatsApp, com apenas um só clique. Para o empreendedor, nesta Black Friday, vão se destacar os e-commerces que souberem identificar estrategicamente os melhores canais de relacionamento com seus clientes.

“A nova geração da experiência de interação 1:1 com o cliente já está sendo criada e tem o canal de relacionamento como prioridade. No Brasil, por exemplo, o aplicativo mais popular para mensagens é hoje o WhatsApp. Então, colocamos as ferramentas de trabalho dos times de vendas dentro do app, na interface que eles estão acostumados a usar. Isso os torna bem mais produtivos, pois podem focar em fazer novos negócios e conversar com seus clientes diretamente, de forma estratégica e em um só local. Todo o resto foi sincronizado automaticamente ou está a um clique do chat”, explica Calisar.
 

2. Invista em cibersegurança

A IOB, smart tech que une conteúdo e tecnologia para potencializar empresas e escritórios de contabilidade, alerta que em datas comerciais, como a Black Friday, há um aumento do número de ataques cibernéticos. Segundo Clayton Alves Lourenço, head de cibersegurança da IOB, vale o reforço do alerta para as pequenas empresas, pois as grandes corporações costumam ter estruturas de segurança mais robustas. Já as PMEs correm sérios riscos, uma vez que contam com um poder de investimento menor e estruturas mais enxutas. Além dos prejuízos financeiros e operacionais, um ataque pode significar a falência do negócio.

“Como nesse tipo de crime é comum que os dados e acessos aos sistemas da empresa sejam sequestrados e os criminosos peçam um resgate para devolver o controle, ter seguro empresarial é recomendável. Porém, é importante frisar que a contratação do seguro é bem mais acessível para empresas que têm algum tipo de segurança, como as plataformas de proteção digital, por exemplo. Vale buscar uma ferramenta que seja capaz de detectar, identificar ameaças e responder contra elas”, reforça Lourenço.
 

3. Faça a melhor análise de dados

A Tableau, líder em análise de dados e empresa do grupo Salesforce, é uma companhia presente no mercado de varejo e atenta às necessidades das empresas para que estas possam fazer o melhor uso dos dados em períodos críticos para o setor, como a Black Friday.

Segundo o country manager Brasil da Tableau, Jaime Müller, os dados são essenciais no e-commerce em todas as suas etapas, desde a identificação para geração de uma campanha, a escolha do canal a ser utilizado, a métrica de resultado de um potencial cliente até disponibilidade em estoque, proximidade e roteirização da logística de entrega, assim como a captura do sentimento da Experiência do Cliente. “Em período de Black Friday, embora haja bastante demanda de consumo, diferenciação é chave para vencer concorrência”, avalia.

Conforme o especialista, obter as respostas e direcionar o planejamento a partir de dados é a forma mais eficiente e precisa para elaborar ofertas e produtos e obter os melhores resultados. “As tecnologias de previsão e análises, referência nas grandes companhias, são acessíveis para empresas de qualquer tamanho e em especial as PMEs, fazendo com que elas explorem ao máximo o valor dos seus dados e alavanquem as suas vendas”, diz Müller.
 

4. Diversifique as formas de pagamento

A Zoop, fintech líder em tecnologia para serviços financeiros no mercado B2B, aponta a necessidade dos varejistas diversificarem os meios de pagamento para melhorar o checkout na Black Friday. Entre as tendências de meios de pagamento para este ano, as soluções que valem a pena ficar de olho e que podem ajudar no aumento do volume de vendas são: carteiras digitais, links de pagamento, pagamento via QR Code, pagamentos por aproximação, pagamentos por aplicativos, também conhecidos como pagamentos invisíveis, além, é claro, do Pix em diversas formas, como o Pix na maquininha de cartão, e o Pix Copia e Cola. Não se esqueça do pagamento BNPL, em tradução livre compre agora e pague depois, uma modalidade de pagamento a prazo que pode ser oferecida em compras realizadas em lojas físicas ou online, sendo que o consumidor não precisa estar vinculado a uma instituição financeira, nem precisa ter limite de crédito pré-aprovado disponível, como ocorre com o cartão de crédito.

“Para aproveitar a data é importante oferecer diversas opções de pagamento para atrair cada vez mais clientes, uma vez que estão buscando por conveniência e praticidade no momento de efetuar a compra. Além de incluir também a possibilidade de parcelamento como o Buy Now Pay Later (Compre Agora Pague Depois), que é um tipo diferente de crediário. Outro ponto relevante é integrar todos os canais de vendas e de atendimento, oferecendo aos consumidores uma verdadeira experiência de varejo omnichannel”, afirma Patrícia Esteves, chief customer officer da Zoop.
 

5. Atenção aos direitos do consumidor

O aumento no volume de compras durante a Black Friday torna imprescindível que as empresas se atentem para os direitos do consumidor ao preparar suas plataformas de e-commerce e canais digitais. Alexandre Salomão Jabra, associado do Trench Rossi Watanabe, um dos maiores escritórios de advocacia do país, alerta para esse ponto na data mais movimentada para o varejo no ano.

“O aumento das vendas na Black Friday faz com que o número de reclamações de consumidores também cresça -- consequentemente, as investigações de autoridades também são reforçadas no período. Do ponto de vista legal, os varejistas precisam cumprir os termos das promoções oferecidas, que devem ser informadas de forma clara e precisa, e garantir que os produtos sejam entregues devidamente. Eles também devem estruturar um serviço robusto de atendimento ao cliente para fornecer informações claras sobre a validade das promoções, se preparando para responder às mais variadas reclamações, envolvendo desde defeitos nos produtos até o descumprimento de prazos de entrega”, avalia Jabra.
 

6. Simplifique as soluções em toda a jornada

A Printi, gráfica online focada em materiais personalizados, pioneira nas práticas de Web2Print e Web2Pack no Brasil, atua de forma bem-sucedida entregando soluções para empresas de diferentes portes. Para isso, a companhia busca simplificar ao máximo suas soluções, principalmente em seu site, para tornar a experiência de seus clientes cada vez mais prática e intuitiva. Dica que num mundo digital first pode ser valiosa para outras empresas que querem se destacar na Black Friday.

“A jornada digital nos dias de hoje precisa ser ágil e descomplicada, e aqui na Printi nós trabalhamos todos os dias para oferecer a melhor experiência de compra para os nossos clientes. Para o empreendedor que está se preparando para a maior data do varejo do país, minha dica é pensar na jornada do início ao fim. Desde garantir que a identidade visual da marca esteja clara em todos os produtos, até frete e previsão de entrega. Para garantir uma experiência positiva, os consumidores devem possuir todas as informações. Isso pode ser um grande diferencial com a chegada da Black Friday”, destaca Fábio Carvalho, diretor de Supply Chain da Printi.
 

7. Foque na experiência e fidelização dos clientes

Outra dica para os empreendedores é focar na fidelização dos compradores. Mesmo com a alta demanda por atendimento e fluxo de vendas durante Black Friday, os lojistas precisam também priorizar a experiência do cliente durante e nos pós compras a fim de fidelizá-los. De acordo com a pesquisa “Aquecimento Black Friday”, realizada pela Nuvemshop -- plataforma de e-commerce líder na América Latina --, 33% dos pequenos e médios empreendedores online irão oferecer brindes aos compradores durante a campanha.

“Encantar o cliente é essencial para gerar mais engajamento para o seu negócio. Uma ferramenta poderosa que auxilia na fidelização do cliente é a experiência wow e unboxing”, afirma Luiz Natal, gerente de e-commerce e desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop. “Agilizar o envio e entrega do pedido, e investir em uma embalagem chamativa, com cupons de descontos e brindes, são ações que aumentam as chances do seu cliente compartilhar o produto nas redes pessoais, gerando mais engajamento para a loja e aumentando as chances de novas compras.”
 

8. Crie relações mais próximas e humanizadas

A Salesforce, líder mundial em soluções de gestão de relacionamento com clientes (CRM), tem soluções para apoiar empresas de todos os tamanhos e segmentos em sua transformação digital e na visão de 360 graus dos clientes.

Segundo a última edição do seu relatório State of the Connected Customer, que traz insights de quase 17 mil consumidores e compradores empresariais em 29 países, 95% dos brasileiros afirmam considerar a experiência tão importante quanto produtos ou serviços. Nesse contexto, Eunice Hirata, vice-presidente regional de commerce cloud da Salesforce Brasil, acredita que uma relação mais próxima e humanizada das empresas com os seus clientes pode ser o principal diferencial das marcas durante a concorrida Black Friday.

“A pandemia acelerou a transformação digital do relacionamento entre marcas e consumidores e aumentou as expectativas por simplicidade, facilidade e confiança. Já não basta apenas oferecer o produto de melhor qualidade ou o preço mais atraente -- a construção de uma jornada digital eficiente e personalizada é tão fundamental quanto. Extrair o máximo potencial do uso de dados será o grande diferencial para quem quiser entregar isso nesta Black Friday”, comenta a executiva.
 

É importante lembrar que, neste ano, as atenções da Black Friday serão divididas com a Copa do Mundo, o que pode ser um desafio extra ou uma grande oportunidade, desde que o negócio tenha resiliência e senso de urgência para não perder o timing e largar à frente da concorrência. Para isso, são necessárias uma infraestrutura e ferramentas de vendas ajustadas a otimizar as jornadas de compra e prpmover relacionamentos cada vez mais duradouros e de qualidade.

Com uso de CRM, a escolha estratégica dos canais de relacionamento e tomadas de decisão sendo feitas com base na análise dos dados, o e-commerce pode se preparar para atender a toda a demanda do período em grande escala. Isso, somado ao investimento na segurança digital, facilidades e foco total no consumidor, pode ser a base do sucesso para atrair a atenção (e conversão) na Black Friday de 2022.

 

Tuvis - https://tuvis.com

 IOB. Poder para transformar

 Tableau - https://www.tableau.com

Zoop

Trench Rossi Watanabe

 Printi - https://www.printi.com.br/

A Nuvemshop

Salesforce -  https://www.salesforce.com/br

41% dos brasileiros negam oferta de trabalho por remuneração insuficiente, revela levantamento da Catho

Pesquisa de Profissionais Brasileiros mostra também que distância entre residência e trabalho é o segundo maior empecilho para profissionais aceitarem uma vaga

 

Após o período de pandemia, é possível notar o aumento de preços em itens básicos. Atualmente, um colaborador que recebe um salário mínimo chega a comprometer mais de 60% do seu ganho para a compra da cesta básica, segundo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A pressão sobre o orçamento doméstico vem refletindo também na escolha profissional para uma vaga de emprego.  De acordo com a Pesquisa de Profissionais Brasileiros, realizada pela Catho, marketplace de tecnologia que conecta empresas e candidatos, 41% dos respondentes chegam a recusar uma oferta de emprego por remuneração insuficiente. 

Confira a lista de motivos: 

Remuneração insuficiente

41%

Muito longe da minha residência

28%

Não gostei das atividades ou do conteúdo do trabalho oferecido

14%

Benefícios insuficientes

7%

Não oferecia plano de carreira

5,5%

Não tenho uma boa imagem da empresa

3%

Nível hierárquico inferior ao que eu ocupava anteriormente

1,5%

O levantamento também apontou que, entre homens e mulheres, os motivos para a recusa da proposta são diferentes: A maioria das mulheres (34%) afirmam recusar propostas de emprego devido à distância entre o trabalho e a residência. Já para 41% dos homens, a escolha está atrelada ao lado financeiro. Para ambos, não gostar das atividades ou do conteúdo do trabalho aparecem em segundo lugar como motivo para recusa de um emprego (14% mulheres e 12% homens). 

Por outro lado, 32% dos entrevistados afirmam conseguir elevar a oferta inicial do contratante em 11 a 20%. Tal feito é conquistado por colaboradores em cargos diversos, são eles:  analistas (40%), cargos operacionais (motorista, operador de máquinas, costureira - 21%) e consultores (15%). Outros 23% revertem a oferta de 1 a 10%, neste caso os assistentes (35%) são os principais responsáveis por conseguir um salário melhor. 

Confira o ranking com as porcentagens de aumento de salário a partir da oferta inicial:

% de 

respondentes

% de aumento salarial

32%

11% a 20%

23%

1% a 10%

21%

21% a 30%

10%

31% a 40%

8%

41% a 50%

6%

Mais de 50%

 

“A pesquisa revela os desafios do cenário econômico e também aponta para a forma  como os profissionais vêm observando o real valor do seu trabalho, incluindo todos os investimentos feitos em estudos, fazendo com que o candidato peça o aumento da proposta salarial inicial feita pelas empresas durante o  processo seletivo. Uma das estratégias adotadas é a revisão dos benefícios  como meio de  compor a remuneração total  do colaborador, com destaque recente para ações focadas em saúde e bem-estar” comenta Carolina Tzanno -  Gerente Sênior de Recursos Humanos  da Catho. 

Para os profissionais que estão em busca de uma nova oportunidade de trabalho, a Catho oferece atualmente acesso gratuito a mais de 400 mil vagas em todo o Brasil, e, para aqueles que desejam ter maior assertividade no currículo, a Catho conta com a opção do Plano Profissional, serviço que aumenta consideravelmente as chances de ser chamado para uma entrevista e, consequentemente, de conseguir um emprego. Nesse plano, os contratantes têm destaque perante aos demais candidatos não pagantes e nas primeiras 24h da publicação das vagas têm exclusividade para se candidatar. Após esse período a vaga estará disponível para todos, mantendo o perfil dos candidatos pagantes ainda em destaque. 

 

Catho


Black Friday 2022: Seis em cada dez brasileiros pretendem realizar compras em 2022

Especialistas dão dicas para microempreendedores e consumidores  

 

Uma pesquisa feita pela Offerwise em parceria com a Google constatou que 60% dos entrevistados pretendem realizar compras na Black Friday 2022. A pesquisa foi realizada em outubro deste ano com 500 pessoas das classes A, B e C, que declararam conhecer a Black Friday. 

Embalada com a realização da Copa do Mundo no Catar, para os varejistas, os eventos simultâneos podem ser uma oportunidade para mais vendas. De acordo com a pesquisa, o evento esportivo deve impulsionar as vendas em alguns segmentos específicos. Na pesquisa, 26% dos consumidores declaram que devem comprar alimentos, 25% vão comprar bebidas, 19% pretendem comprar roupas e acessórios e 17% vão investir especificamente em moda esportiva.

 

Vagas de emprego e posicionamento das empresas

Para Caio Cunha, especialista em e-commerce e presidente da WSI Brasil, cofundador da WSI Consultoria, empresa que trabalha em soluções de marketing digital e estratégia, a versão deste ano da Black Friday deve aquecer de forma considerável o mercado, para ele é o momento de as empresas se mostrarem para seus consumidores e se posicionarem, principalmente, no segmento do mercado eletrônico, que também deve gerar novas vagas de trabalho. 

“No comércio eletrônico a expectativa é que sejam geradas mais de 109 mil vagas, justamente para oferecer soluções digitais que irão permitir que as empresas aumentem suas vendas para atender a tendência de crescimento de consumo neste final de ano, para se ter uma ideia, o comércio eletrônico deve movimentar mais de R $ 6 bilhões nesta Black Friday”, explica Cunha. 

Entre as novidades do comércio eletrônico em 2022, o Google, no último mês de outubro, lançou novas ferramentas e dados que visam guiar lojistas durante a Black Friday, em 2022. A empresa deve oferecer um selo para empresas de e-commerce que mostram produtos com algum diferencial. A ideia é dar mais destaque para o que for comercializado com descontos, frete grátis, entregas rápidas ou cashback, por exemplo. 

“Na Black Friday deste ano é muito importante que as marcas e as empresas busquem um posicionamento de modo que elas possam se destacar na concorrência em busca desses consumidores, deste mercado que deve crescer muito mais, comparando com o que foi vendido nos últimos anos”, destaca o especialista.

 

Manifestações podem atrapalhar a Black Friday? 

Para o especialista em logística e presidente do Conselho de Administração da Pathfind, Antonio Wrobleski, a Black Friday deste ano não deve ser atrapalhada devido às manifestações no país, para ele, existe um tempo hábil para que até a data deste ano (25/11), não tenhamos mais estradas bloqueadas. Wrobleski acredita ainda que neste ano, tenhamos uma das Black Friday mais encorpadas dos últimos anos e coloca também a Copa do Mundo do Catar como um dos “ingredientes” do crescimento do "bolo'' da Black Friday. 

“Este ano teremos uma das maiores e fortes edições da Black Friday, a Copa do Mundo, a venda de televisores e acessórios deve crescer muito, o delivery de bebidas e alimentos deve aumentar muito em função dos jogos, acredito que as manifestações não irão atrapalhar o andamento, ainda bem que acabaram essas manifestações, pois poderia ter prejudicado o abastecimento em todos os sentidos”, comentou. 

O especialista acredita ainda que há uma tendência de microempreendedores trabalharem no marketplace dos grandes operadores e que os pequenos varejistas vão se destacar nas vendas por e-commerce. “Quase 2 milhões de empresas se beneficiam com esse processo de colocar seus produtos no mercado on-line. As pequenas e médias empresas, conseguindo estabelecer um objetivo pé no chão, poderão vender pela Internet com a ajuda do marketplace dos grandes operadores e realizar muitas vendas nesta Black Friday”. 

Para isso, Wrobleski dá algumas dicas: “Pesquisar sobre o seu produto e o posicionamento dele no mercado para concluir se há necessidade de aumentar o estoque ou não. Algumas pequenas empresas não têm histórico de vendas de outros anos na Black Friday, por isso é importante que usem outras maiores como referência e inspiração para a logística e fluxo de vendas”. 

 

Cuidado na hora das compras 

A Black Friday exige cuidados na hora da compra, a principal indicação dos especialistas é fazer uma ampla pesquisa de preços antecipadamente. De acordo com o Procon, o consumidor precisa tomar alguns cuidados para evitar cair em ciladas. A prevenção começa pesquisando bem o produto e o fornecedor. Desconfie de preços milagrosos e ofertas inacreditáveis. E ao realizar a compra pela Internet, é indispensável ficar atento para a existência de sites e perfis de redes sociais falsos ou aqueles que oferecem ofertas enganosas.

O especialista em Direito Internacional, Leonardo Leão, alerta que é necessária atenção. Segundo ele, o consumidor deve ficar muito atento para que a Black Friday não vire uma ‘Black Fraude”. Leão, que é CEO e consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group - com sedes no Brasil, Estados Unidos e Europa -, diz que a Black Friday é muito importante economicamente e compara a tentativa dos dias de promoções aqui no Brasil com a realidade dos EUA. 

“Nos Estados Unidos, há uma relação clássica de ganha-ganha: os vendedores ganham na quantidade de vendas e os consumidores ganham ao adquirir produtos caros, mas que entram em promoções excelentes nessa época. No Brasil, infelizmente a regulação do direito do consumidor é muito falha e vemos muitas coisas sendo vendidas pela ‘metade do dobro’, ou seja, dias antes algumas empresas aumentam o preço de seus produtos para depois vender pelo preço ‘normal”, ou seja, sem nenhuma promoção real, ludibriando o consumidor mais desatento”, comenta Leão. 

Em seu site oficial, o Procon recomenda não clicar em links recebidos por e-mail, WhatsApp ou por mensagens de texto. Além disso, é preciso conferir os dados da empresa/vendedor antes de qualquer compra ou contratação. Segundo o órgão de defesa do consumidor é importante observar se a empresa tem endereço físico e consultar o CNPJ no site da Receita Federal, a fim de verificar se ela foi criada há poucos dias. Também é recomendável consultar a lista “Evite esses Sites” disponibilizada no site do Procon de São Paulo.

 

Black Friday começou em 2010 no Brasil 

A Black Friday, que surgiu nos Estados Unidos, era conhecida como uma sexta-feira ruim para o comércio. Por ser um dia após o feriado de Ação de Graças, a queda das vendas era gigante. Para atrair as pessoas a comprarem nesse feriado, criou-se as promoções de Black Friday. 

No Brasil, o mercado importou o dia da megaliquidação em 2010 e a data passou a ser incluída no calendário comercial do país, já que os lojistas perceberam o potencial de vendas do dia. “Em 2012, a iniciativa cresceu, rendendo da mesma proporção lucros e polêmicas, como o apelido pejorativo Black Fraude, por isso é muito importante estar sempre de olho, fazendo pesquisa e seguindo as orientações do Procon”, finaliza Leão. 

 

Antonio Wrobleski - Especialista em Logística, presidente do Conselho Administrativo da BBM Logística, sócio e conselheiro da Pathfind. Engenheiro com MBA na NYU (New York University) e também sócio da Awro Logística e Participações. Ele foi presidente da Ryder no Brasil de 1996 até 2008, em 2009 montou a AWRO Logística e Participações, com foco em M&A e consolidação de plataformas no Brasil. Foi Country Manager na DHL e Diretor Executivo na Hertz. O trabalho de Antonio Wrobleski tem exposição muito grande no mercado Internacional, com trabalhos em mais de 15 países tanto no trade de importação como de exportação. Além disso, ele é faixa preta em Jiu-jítsu, há 13 anos, e pratica o esporte há 30 anos.

Caio Cunha - Presidente da WSI Brasil, cofundador da WSI Consultoria e membro do Global WSI Internet Consultancy Advisory Board. Com mais de 25 anos de experiência na indústria de tecnologia, atingiu cargos executivos de alto nível, em grandes empresas multinacionais como PWC (com clientes IBM e Unisys), SAP e Hitachi Data Systems, no Brasil e no exterior. Consultor em capacitação empresarial e estratégias de marketing digital, auxilia empresas na busca de soluções efetivas para a expansão de seus negócios. 

Leonardo Leão - É especialista em Direito Internacional, advogado, fundador e CEO/consultor de imigração e negócios internacionais da Leão Group. Mestre em Direito pela University of Miami School of Law, com especialização na University of Miami Division of Continuing & International Education. É pós-graduado em Direito Empresarial e Trabalhista pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Possui MBA pela Massachusetts Institute of Business. Tem um vasto conhecimento e histórico comprovado de mais de 15 anos fornecendo conselhos indispensáveis aos clientes que buscam orientações em relação a internacionalização de carreiras e negócios.


SIMULADOS DE ACIDENTES COM CARGAS DE PRODUTOS PERIGOSOS TRAZEM REALISMO A EXERCÍCIOS DAS EQUIPES DE SOCORRO DAS RODOVIAS CONCEDIDAS

Foto divulgação da ARTESP
A atividade acontece ao longo do ano e conta com a participação da ARTESP, Polícia Militar Rodoviária, Corpo de Bombeiros, Samu, CETESB, empresas parceiras, entre outros


Pelo menos uma vez por ano cada uma das 20 concessionárias do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, gerido pela  ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo, realiza em um trecho da malha sob sua responsabilidade uma atividade que, muitas vezes, pode ser confundida com um grave acidente rodoviário. Os exercícios de Simulado de Atendimento a Acidente com Produtos Perigosos tem como cenário um quadro que envolve pelo menos um caminhão, carros de passeio, às vezes ônibus com vários passageiros e, em quase totalidade das vezes, vítimas com ferimentos de gravidade leve a gravíssima ou presas em ferragens. E, claro, sempre há vazamento de produtos tóxicos na pista.

 

Entre as prioridades do exercício estão a capacitação das equipes de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) e operacional frente a situações de emergência. A realização da atividade tem, entre outros objetivos, integrar as equipes das concessionárias com as de órgãos como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Rodoviária (PMRv), Defesas Civis estadual e municipais, Cetesb, Águia da Polícia Militar, entre outras. A ação é prevista no contrato das concessionárias que operam os 11,1 mil quilômetros de rodovias concedidas do Estado de São Paulo. Cabe a ARTESP coordenar a programação e a fiscalizar os simulados, conforme previsto na ficha técnica do Simulado de Atendimento a Acidente com Produtos Perigosos.

“É muito importante treinar e manter as equipes de atendimento em condições de assistência e suporte a qualquer ocorrência ou sinistro. A integração das equipes envolvidas com a Polícia Militar Rodoviária, Bombeiros, SAMU e Cetesb busca preparar para situações de emergência que podem acontecer diariamente nas rodovias concedidas”, diz Milton Persoli, diretor-geral da ARTESP. 

Foto divulgação da ARTESP 

ENTENDA COMO FUNCIONA

O cenário e o roteiro da ação são baseados nas experiências de rotina, estudos  das características dos produtos transportados na malha viária, tipo de acidente registrado, e contam, ainda, com a contribuição de órgãos parceiros, além de serem aprovados pelo Programa de Redução de Acidentes (PRA), que define grau de dificuldade, quantidade de vítimas,  quantidade de veículos envolvidos e o tipo do produto perigoso. 

 

A preparação dos roteiros dos simulados, bem como a narrativa da história, são produzidos pelas equipes de operações das concessionárias e contam com representantes de diferentes áreas como engenharia, meio ambiente e sustentabilidade. Há sempre a participação de outros agentes que atuam nas rodovias, como a Polícia Militar Rodoviária, Bombeiros, SAMU, Defesas Civis estadual e municipais, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), empresas parceiras,  além de outros órgãos de resgate e do governo, para definição da atuação operacional de cada instituição. 

Para a encenação, as vítimas (atores) são estudantes de enfermagem convidados, funcionários voluntários das próprias concessionárias, colaboradores terceirizados, entre outros. Os envolvidos também produzem cenografia, caracterização e maquiagem. 

 

CENÁRIO 

A cena é montada tendo como premissa o desafio técnico e treinamento mais próximo de uma situação real. Assim, poderão ser realizados ensaios de acordo com o grau de dificuldade proposto para a cena, bem como reuniões de alinhamento prévio com todos os envolvidos, onde participam tanto as equipes internas, quanto as externas como técnicos da área de operações da ARTESP e policiamento rodoviário.  

 

Os veículos utilizados nos simulados são algumas vezes da própria concessionária, veículos de passeios sucateados para que as equipes de resgate e Bombeiros possam treinar as técnicas de salvamento de vítimas presas em ferragens. As operadoras contam com o apoio de empresas parceiras para o empréstimo de ônibus e caminhões de transportadoras, que participam do evento. 

Foto divulgação: Arteris Intervias

LOCAL

Já para a escolha do local são levados em consideração pontos como o baixo risco de congestionamento e que gere menor impacto aos demais usuários do trecho, garantindo também a segurança dos participantes. Antes do exercício simulado é feito um “simulado de mesa”, onde são realizados os últimos ajustes e orientações de posicionamento dos recursos para  a encenação do atendimento ao acidente.

 

“Os simulados de acidente com derramamento de produtos perigosos trazem impactos positivos para a agilidade na tomada de decisão frente a uma situação real com múltiplas vítimas e  contaminação de solo, pois reforçam que o treinamento das equipes operacionais e de APH, além de garantir integração fundamentais para salvar vidas”, explica Walter Nyakas, Diretor de Operações da ARTESP.

 

 

AVALIAÇÃO DO SIMULADO

A equipe da Diretoria de Operações (DOP) da ARTESP avalia o atendimento disponibilizado pelas concessionárias, fazendo sugestões e exigindo melhorias, quando necessário. São avaliados os tempos de resposta para o atendimento, sinalização, integração de todas as equipes envolvidas e os demais procedimentos adotados para que os objetivos sejam atingidos.


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