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domingo, 1 de maio de 2022

Armários, nichos e prateleiras: como organizar bem a cozinha?

Com um olhar devotado ao aproveitamento perfeito dos espaços de cozinha, a arquiteta Karina Korn tem a marcenaria como sua aliada 

    

Nesse apartamento realizado pela arquiteta Karina Korn, o mobiliário da cozinha, produzido pela SCA Jardim Europa, revela armários que ocupam o máximo de espaço para alocar todos os itens dos moradores. A tonalidade neutra harmoniza com o revestimento presente na parede e piso | Foto: Luis Gomes 



Na reforma de cozinha, uma preocupação comumente compartilhada pelos futuros moradores está relacionada ao espaço para a organização dos itens que integram a rotina do ambiente. “Praticidade e tudo à mão na hora certa é um dos atributos fundamentais na rotina do cômodo”, explana Karina Korn, arquiteta à frente do escritório que leva seu nome.


E como resolver essa questão? Para a profissional, uma marcenaria composta por armários, prateleiras e nichos, desenhados conforme com o layout do ambiente, necessidades e preferências dos clientes, se configura como o caminho para proporcionar uma cozinha perfeita para a dia a dia. “E esse raciocínio é sempre alinhado com o décor, provendo uma atmosfera gostosa de se estar”, enfatiza. A seguir, acompanhe as explicações relacionadas por Karina, bem como as dicas para projetar, modelos existentes e para quais situações cada um está destinado.



Como organizar os espaços?


De acordo com a arquiteta, o primeiro passo está associado à distribuição dos elementos na cozinha. Este mix envolve desde a bancada com a pia, até a inserção eletrodomésticos contemplados, marcenaria e outras peças que serão encaixadas nesse conjunto, sempre alinhados com as características e dimensões do ambiente.

E quando se trata de marcenaria, ela enfatiza que outros pontos acompanham a decisão pelo volume do mobiliário a ser produzido. “Em um projeto, nós, como profissionais da área, só podemos trabalhar depois de conhecer o volume de itens que o morador pretende incluir na sua cozinha. Também não podemos desconsiderar o jeito de cada pessoa e entender o que é importante para cada um. Só assim podemos começar a planejar”, defende Karina. Além de conhecer o que será guardado, a setorização é outra aliada: no alcance do usuário estarão com fácil acesso os itens utilizados cotidianamente e, em áreas mais altas, como armários e prateleiras, ficam concentrados aquilo que é empregado com menor frequência.

 

Na ‘lógica’ do projeto de cozinha, o projeto deve contemplar espaços compatíveis para as necessidades e o volume a ser acomodado Foto: Eduardo Pozella

  

Nesse projeto, Karina Korn concentrou os nichos nas regiões mais altas para um melhor aproveitamento de espaço. Foto: Eduardo Pozella

 

Prateleiras: instrumentos da marcenaria que mais deixam os nossos itens pessoais expostos, ficam mais propensas a acumular pó ou outra influência externa que ocorrer na cozinha

 

Na parte superior dos armários, a especialista incluir uma prateleira para dispor objetos decorativos que agregaram charme ao projeto Foto: Luis Gomes

 


Karina Korn Arquitetura  

Tel. (11) 98848-6858 / (11) 3473-1303  

karinakorn@karinakorn.com.br  

www.karinakorn.com.br  

@karinakornarquitetura 


Lareiras: dicas e inspiração para diferentes ambientes

Dos modelos sob medida às opções portáteis, esse item faz toda diferença nos dias mais frios, oferecendo aconchego e um estilo único à decoração

Fugindo do convencional, esta casa de praia recebeu a instalação de uma lareira tradicional a lenha, tornando o cenário perfeito para curtir a casa não só no verão, mas também no inverno | Projeto Macedo e Covolo Arquitetura – Foto: João Ribeiro

 

Pode parecer até clichê, mas com o Inverno cada vez mais próximo, ter um espaço para relaxar, sentir-se quentinho e acolhido é tudo o que queremos, não é mesmo?! Se você é daqueles que ama curtir o conforto da casa, chegou o momento certo de usar a decoração ao seu favor e pensar nos detalhes que trarão as melhores sensações na próxima estação. Tapetes fofinhos e mantas são ótimos investimentos para a época, mas já pensou em ter uma lareira?

 

Aquecer o ambiente, deixá-lo mais aconchegante, proporcionar estilo e conforto ao projeto são apenas algumas de suas atribuições e elas têm conquistado cada vez mais o coração dos brasileiros. Entre tantas opções – as portáteis elétricas, a gás, tradicionais a lenha ou ecológicas –, hoje em dia é possível ter sua própria lareira em casa, sem bagunça nem quebra-quebra. Por isso, confira algumas dicas e inspirações!

 

Acerte na Escolha do Revestimento

Elegante e com uma paleta de tons sóbrios, o ambiente projetado pela arquiteta Cristiane Schiavoni ganhou um nicho, todo feito de mármore. A lareira escolhida funciona a álcool | Foto: Carlos Piratininga

 

O primeiro fator a ser observado na escolha da sua lareira é estar atento ao piso e revestimento de parede do ambiente que irá recebê-la. A presença do fogo pode gerar faíscas que, em contato com carpetes ou tapetes, podem resultar em incêndios. Por isso, o ideal é recorrer aos pisos cerâmicos ou porcelanatos perto da lareira, em vez de tecidos ou tramas inflamáveis. Outra opção válida é usar as telas de proteção na parte da frente da lareira.

 

Os revestimentos para as lareiras devem variar de acordo com o conceito e estilo de decoração da casa, mas estão entre os materiais mais comuns: pedra, mármore, concreto, aço, tijolinho, ferro e porcelanato. É importante também conversar com o fornecedor do revestimento antes da execução para saber como o material escolhido reage ao calor do fogo. Alguns podem trincar com a dilatação do calor.

 

Posição da Lareira

Neste living, o escritório Korman Arquitetos optou pela lareira tradicional. O nicho para guardar a lenha ganhou evidência no ambiente, que conta com uma poltrona estrategicamente posicionada para aproveitar o calor | Foto: Gui Morelli


A posição da lareira também é determinante para o resultado final do projeto. Há alternativas de canto, central, suspensas ou de parede. As de canto e de parede acabam sendo mais usadas, pois não interferem diretamente na circulação e deixam o ambiente mais livre. As centrais e suspensas, caso haja espaço disponível que permita a sua instalação de maneira correta, trazem ousadia à decoração e costumam ser muito marcantes, decorativas e especificadas com frequência em ambientes externos.

Na sala da jornalista Mônica Salgado, a lareira com pedras naturais tornou o ambiente o ponto de encontro da família neste projeto da Spaço Interior | Foto: Kadu Lopes


De Olho nas Medidas



No projeto assinado por Paula Passos e Danielle Dantas, do escritório Dantas & Passos Arquitetura, a lareira é o ponto de destaque da sala de TV. O modelo, abastecido com álcool em gel, foi embutido no móvel de mármore | Foto: Maura Mello

 

De um modo geral, a instalação de todos os modelos pode ser feita na mesma altura: 40 cm do piso para que a chama esteja confortável para a visualização dos moradores. Porém, o tamanho do nicho pode variar de acordo com o tipo de lareira eleita. Para o modelo a lenha, o indicado é 45 cm para a chama, enquanto as versões ecológicas pedem entre 60 a 70 cm a altura do nicho.

 

Escolha do Abastecimento da Lareira 

Lareira à lenha

No projeto executado pela arquiteta Isabella Nalon, a lareira está presente na área de estar que conecta o living e o espaço de lazer. Internamente, ela conta com tijolos refratários e do lado de fora foi revestida com placas de concreto em alto relevo. | Foto: Luís Gomes


Abastecida com lenha, a lareira tradicional precisa de mão de obra especializada para sua execução e requer a execução de chaminé ou duto de exaustão para a saída da fumaça. Por isso, precisa ser pensada durante a construção da residência, caso contrário, a sua concepção posterior demandará uma grande reforma na estrutura do ambiente. Além do projeto para a execução desejada, no mercado ainda é possível encontrar modelos pré-fabricados de alvenaria, metal ou concreto.

 

Em sua estrutura, a parte interna deve ser composta por plaquetas de tijolo refratário e a parte externa pode ser revestida com o material da preferência do morador. Em projetos onde o duto fica escondido, convém adotar materiais resistentes às altas temperaturas e bons isolantes térmicos.

 

Lareira Ecológica 

Neste apartamento pequeno reformado pelo arquiteto Bruno Moraes, a sala ficou mais acolhedora com a lareira elétrica portátil. Os momentos ao redor do fogo podem ser transferidos para outros ambientes sem trabalho nenhum | Foto: Luis Gomes

 

Este tipo de lareira usa o etanol ou gel fluído como combustível e é extremamente fácil de instalar, podendo até ser portátil. Como ponto positivo para sua adoção está o fato de ser ecologicamente correta por não produzir fumaça, resíduos ou inalantes. É perfeita para quem mora em apartamento ou não deseja promover uma grande obra –a escolha ainda dispensa a necessidade de prever chaminé ou tubulações específicas.

Para este apartamento, Júlia Guadix, do Studio Guadix, elegeu um modelo que pode ser levado de um canto para o outro rapidamente. A lareira conta com rodinhas e um suporte de vidro que dá um conforto térmico agradável | Foto: Guilherme Pucci

 

Lareira a gás

Para otimizar o espaço livre ao lado do móvel da TV, a arquiteta Karina Korn, do escritório Karina Korn Arquitetura, trouxe o aquecimento perfeito com a lareira ecológica | Foto: Eduardo Pozella

 

O modelo dispensa o uso de dutos de exaustão e é de fácil manuseio. Se tornando tão prática como acender uma boca de fogão, alguns modelos podem ser acionados até mesmo por controle remoto. Antes de comprar, recomenda-se verificar qual o tipo de alimentação a gás está disponível no imóvel, tendo em vista que o modelo precisa ser compatível. Assim como a versão à lenha, a lareira a gás necessita de mão de obra especializada para instalação.

 

 

Bruno Moraes Arquitetura: www.brunomoraesarquitetura.com.br | @brunomoraesarquitetura                    

Dantas & Passos Arquitetura: @dantaspassos.arquitetura

Cristiane Schiavoni: www.cristianeschiavoni.com.br | @cristianeschiavoni

Isabella Nalon: www.isabellanalon.com.br | @isabellanalon

Karina Korn: www.karinakorn.com.br | @karinakornarquitetura

Korman Arquitetos: www.kormanarquitetos.com.br | @kormanarquitetos 

Macedo e Covolo Arquitetura: www.macedoecovolo.com.br | @macedoecovolo

Spaço Interior: www.spacointerior.com.br | @spacointerior

Studio Guadix: www.studioguadix.com | @studioguadix


Como cuidar da piscina no inverno?

Diversão, conforto e beleza. Esses são os valores que todos sentem nitidamente com a aquisição de uma piscina. Independente da época do ano, estes artigos trazem momentos de descontração e lazer incríveis para desfrutarmos com nossos amigos e familiares. Mas, para isso, exigem um carinho e cuidado constante para garantir um uso saudável e seguro para os banhistas – especialmente, durante o inverno.

A procura por estes itens cresceu significativamente durante a pandemia. Afinal, isolados em casa, muitos passaram a valorizar imensamente investimentos que proporcionassem momentos de relaxamento e convivência. Segundo dados da Associação Nacional das Empresas e Profissionais de Piscinas (ANAPP), este mercado registrou um aumento médio de 18,7% entre 2020 e 2021, principalmente em modelos menores, que podem ser facilmente instalados.

Embora seu uso seja mais comum no verão, as piscinas não podem ser esquecidas no inverno. A falta de cuidado pode causar danos severos ao produto. Uma manutenção constante garante a sua durabilidade, evitando altos custos de manutenção nas épocas mais quentes do ano.

Quando se cuida da piscina de maneira preventiva, os investimentos são muito menores. Dentre as ações necessárias, manter a qualidade da água é uma das mais importantes, evitando assim a proliferação de uma das maiores vilãs das piscinas: as algas.

Sob temperaturas elevadas, essas bactérias podem se propagar em velocidade extremamente alta, infectando a superfície com lodo e, exigindo um maior volume de cloro e clarificantes para sua limpeza. A cada litro de água, é preciso cerca de um grama do produto de sua preferência – mas, caso as algas tenham se espalhado, é necessária uma quantia muito maior de cloro para dispersá-las, gerando custos mais elevados. Sua aplicação deve ser semanal, como segurança para a higiene.

Muitos usuários acreditam que as famosas lonas de proteção são suficientes para evitar o acúmulo de sujeiras na superfície. Mas, apenas apresentam uma solução pouco eficiente, podendo danificar a parede e bordas das piscinas com bolhas e danos em seu revestimento. Vale ressaltar que vivemos em um país tropical – que registra altas temperaturas até no inverno – e o calor também é um dos maiores perigos para a perpetuação da qualidade destes itens.

A constância no tratamento é um fator primordial para uma economia à longo prazo, assim como sua garantia de uso quando o calor chegar. Nessa missão, o cuidado também se estende para funcionalidades que auxiliem sua limpeza, como trocar a areia do filtro do equipamento uma vez ao ano – principalmente em piscinas com uso constante – e, acima de tudo, da casa de máquina.

Estes equipamentos precisam de ventilação constante para evitar a oxidação dos metais, especialmente durante o inverno, por não costumarem funcionar frequentemente. Deixe sempre aberto e arejado, para que não tenha que arcar com gastos ainda maiores em sua manutenção. Felizmente, com a tecnologia aplicada em sua construção, muitos modelos já são fabricados com materiais e funcionalidades que auxiliam neste cuidado.

A automação na fabricação e uso das piscinas já é uma forte aliada em diversos casos. Como exemplo, certos modelos permitem programar o acionamento da casa de máquina e filtros diretamente pelos aparelhos telefônicos, no dia e horário escolhido. Ainda, materiais especiais, como os de gel naval, possibilitam uma melhor limpeza das pastilhas, sem que fiquem encardidas ou amareladas. Opções não faltam para garantir uma manutenção adequada para sua piscina – muito menos, exigindo gastos exorbitantes.

Todos merecemos investir em itens que tragam conforto e lazer para nossa descontração. Na pandemia, essa necessidade se tornou ainda maior, evidenciando os benefícios em ter uma piscina de qualidade em nossos lares. Por isso, tenha um cuidado periódico, mantendo uma purificação diária da água e acompanhando o funcionamento de seus aparelhos. Assim, sua durabilidade certamente será maior, contribuindo para um uso saudável e divertido para todos.

 


Lázaro Roberto Daniel - parceiro da Pipeline Piscinas. Possui Curso Básico em tratamento de água de piscina, atuando há mais de duas décadas na atividade. Além disso, ministra cursos em manutenção de equipamentos e tratamentos químicos em água de piscina residencial e coletiva

 

Pipeline Piscinas

www.pipelinepiscinas.com.br


Quatro dicas para garantir a limpeza da casa durante o outono

Higienizar tapetes e cortinas e evitar espanador de pena são essenciais na estação


Além da mudança climática que acompanha o outono, com temperaturas mais frias e o tempo mais seco, as doenças respiratórias também se intensificam nesta estação. Com manhãs e noites mais frias - mas com tardes ainda quentes -, o resultado é um sistema imunológico fragilizado e mais vulnerável em relação a gripes e resfriados.

Ao lado da vacinação, a higienização reforçada de casa é essencial para atravessar o outono protegido de problemas respiratórios. Cristiano Corrêa, CEO da Ecoville, empresa especialista em solução de limpeza, compartilha as melhores maneiras de manter o ambiente em ordem e evitar a proliferação de microrganismos que causam reações alérgicas.


  • Higienizar os objetos de verão antes de guardá-los

Itens como o ventilador e o guarda-sol perdem um pouco de sentido nas estações mais frias. Antes de colocá-los em um armário para liberar espaço dentro de casa, limpe-os com produtos antimofo como o Multiuso Zoom oxigênio ativo, da Ecoville. Assim, não acumulam sujeiras e, quando o clima esquentar, estarão prontos para serem utilizados!    


  • Lavar os tapetes

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), três a cada 10 pessoas no Brasil sofrem com rinite alérgica. Nestes casos, a limpeza de objetos de decoração, como carpetes e tapetes, precisa ser ainda mais frequente. Para eliminar os microrganismos, a Ecoville possui o EcoFloor, para uso exclusivo nestes itens. Além de cheiroso, o produto deixa o ambiente mais cheiroso e aconchegante para curtir a estação.


  • Higienizar as peças de inverno

Por ocuparem muito espaço no guarda-roupa, casacos, edredons e cobertores ficam armazenados em sacos durante a maior parte do ano, o que gera acúmulo de ácaro e poeira. Antes voltar a usá-los, faça uma lavagem reforçada em cada item. Para auxiliar neste processo, a Ecoville lançou uma linha exclusiva para roupas, que inclui um amaciante antimofo – causador de 40% dos casos de rinite alérgica, segundo a WAO (World Allergy Organization).


  • Não utilizar espanador de pena

Apesar de o indicado ser deixar o ambiente arejado para evitar a proliferação de doenças, as temperaturas mais baixas levam as pessoas deixarem a casa com menos ventilação. Desta forma, o pó se acumula pelos cômodos. Para fazer a limpeza durar mais tempo, o indicado é utilizar pano de microfibra levemente umedecido e espanadores eletroestáticos, que atraem o pó e não espalham pelo ar.   

 

Apartamentos pequenos: acompanhe os erros mais comuns que podem deixar o imóvel ainda menor

Arquiteta Julia Guadix revela algumas técnicas para solucionar os problemas corriqueiros em imóveis com metragens reduzidas

Para criar mais espaços em apartamentos pequenos, é possível aplicar técnicas simples que propiciam mais conforto e qualidade de vida aos moradores | Projeto Studio Guadix |Foto: Guilherme Pucci

A quantidade de apartamentos com metragens reduzida nas grandes cidades vem crescendo a cada dia no setor imobiliário, muito pelo fato desses imóveis se encaixarem no orçamento de quem busca realizar o sonho da casa própria. Porém com as áreas compactas dos apartamentos, é necessário aproveitar cada cantinho, criando sensação de amplitude nos ambientes através dos móveis e da decoração, pois alguns erros neste quesito podem prejudicar o bem-estar dos moradores. 

A visão precisa do profissional de arquitetura é fundamental para que o imóvel propicie mais espaço para o dia a dia. Para tanto, é fundamental conhecer a rotina dos moradores, estilo de vida e as demandas que o imóvel precisa atender. “Essa relação nos dá base para executar o projeto, tornando-o sob medida e com tudo que ele precisa, deixando o apartamento ainda mais confortável e agradável para os moradores”, declara a arquiteta Júlia Guadix, à frente do escritório Studio Guadix. 

Para ajudar quem vive nesse contexto, Júlia aponta os erros mais comuns cometidos em imóveis pequenos. Confira:

 

Não integrar os ambientes

A integração dos ambientes é um dos principais meios de adquirir mais espaços dentro de um imóvel. Neste projeto, Júlia Guadix uniu cozinha, lavanderia e sala de jantar para que o local fosse mais bem aproveitado. É possível perceber que nenhum cômodo atrapalha o outro, pois cada um tem a sua demarcação bem definida | Projeto Studio Guadix |Foto: Guilherme Pucci


Em imóveis com metragem reduzida, cada cantinho é essencial. Sendo assim, a integração dos ambientes se torna uma ótima opção para ganhar espaço. Com móveis bem distribuídos e uma decoração bem definida, é possível unir dois cômodos em um mesmo espaço, deixando o apartamento ainda mais fluído e aconchegante. “A sala de jantar e a cozinha, por exemplo, podem estar conectadas, facilitando, inclusive, as refeições. Além de derrubar as paredes, usar o mesmo piso é um recurso que ajuda nessa ligação”, explica a arquiteta.  

 

Não investir em marcenaria planejada

Nesta cozinha, os armários planejados ajudam a deixar o ambiente mais espaçoso. Com os móveis feitos sob medida, cada centímetro foi bem aproveitado, já que os eletrodomésticos se encaixam perfeitamente na marcenaria | Projeto Studio Guadix |Foto: Guilherme Pucci


Esta é outra maneira de otimizar os espaços e ainda contribuir com o décor do ambiente. Com a marcenaria planejada, os móveis são criados de acordo com o espaço disponível, preenchendo áreas e cantos milimetricamente. É uma boa maneira de ocupar os cômodos de maneira estratégica aproveitando cada centímetro. Segundo Júlia, também possibilita que o morador possa planejar um móvel de acordo com as suas necessidades e o estilo proposto na decoração. “É possível fazer um armário do quarto ou da cozinha até o teto, criando pequenos nichos. Se atrás da porta tiver espaço, podemos projetar uma sapateira”, sugere. 

 

Utilizar móveis com apenas uma função 

Para economizar espaço neste quarto, a arquiteta Júlia inseriu uma cômoda na entrada. Discreto, o móvel harmoniza com o restante do ambiente, apoia os objetos decorativos e armazena itens pessoais, deixando o local mais organizado. |Foto: Guilherme Pucci


Móveis com mais de uma função acabam diminuindo o mobiliário do apartamento, sobrando mais espaço nos ambientes. Com um sofá-cama, por exemplo, é possível ter uma cama extra que em um apartamento pequeno é praticamente impossível de inserir em um quarto para hóspedes. Na cozinha, o morador pode optar por um armário multiuso com prateleira para o forno micro-ondas, fruteira e gaveta. Já no quarto, a cama baú ajuda a armazenar roupa de cama e cobertores, gerando mais espaço no guarda-roupa e deixando o local organizado. “Uma mesa pode ser considerada para servir as refeições diárias, prover apoio na cozinha e, até mesmo para trabalhar. Banquinhos e pufes extras, dispostos ao redor da mesa, criam mais lugares para recepcionar convidados em casa. São muitas possibilidades que acabam ofertando mais espaço nos ambientes”, comenta Júlia. 

 

 

Não pensar nas cores e revestimentos

Revestimentos mais claros dão uma sensação de amplitude ao ambiente. Neste projeto, Júlia investiu em elementos que deixaram a sala de estar leve e acolhedora, fazendo com que o cômodo pareça maior |Foto: Guilherme Pucci


Algumas cores e revestimentos contribuem para a percepção de um espaço mais amplo. De acordo com a arquiteta, tons claros como o branco, conseguem refletir a luz, levando a uma sensação de maior amplitude ao ambiente. Já as cores escuras nas paredes e no chão torna os cômodos mais compacto e até, muitas vezes, com a impressão de apertado. “Mesclar o preto ou tons mais vibrantes com um conjunto de tonalidades mais neutras e claras traz um contraste interessante e leve, super válido para apartamentos pequenos” comenta.

 

Em relação aos revestimentos, eles ajudam na tarefa de oferecer uma maior profundidade visual, desde que tenham uma variação de tonalidade e textura, como tijolinho, cimento queimado e concreto aparente. 

 

Má iluminação

Uma boa iluminação deixa o ambiente mais agradável e espaçoso. Nesta sala de jantar, Júlia não precisou investir muito na iluminação convencional: a luz natural propiciou a sensação de amplitude que o ambiente precisava |Foto: Guilherme Pucci


A iluminação tem o poder de realçar ambientes de diferentes proporções. Um ambiente com apenas um ponto central de iluminação acaba concentrando a luz no centro do cômodo e deixa as paredes em penumbra, o que dá a sensação de diminuir o espaço. Com luminárias mais bem distribuídas o morador cria uma iluminação tridimensional, que além de clarear o local, também destaca cada elemento de forma individual, de modo que pareça ter mais profundidade. Uma das melhores opções disponíveis no mercado, para realçar pontos específicos, é a fita de LED, que pode ser facilmente instalada em prateleiras, forros e móveis, abrangendo pontos que antes ficavam no escuro e dando mais amplitude para certas áreas do ambiente. “Sempre digo que uma boa iluminação faz toda a diferença. Nesse caso, é mais um artifício para dar a sensação de amplitude aos cômodos, além de ser um importante elemento para a decoração”, finaliza Júlia.

 

Studio Guadix

 Av. Dr. Cardoso de Melo, 291, São Paulo – SP

(11) 94537 – 0101

www.studioguadix.com

Instagram: @studioguadix


Como instalar piscinas em pequenos espaços?

Ter uma área externa aconchegante para momentos de confraternização e lazer com amigos e familiares vem se tornando um desejo cada vez mais comum. Mesmo quando o espaço é pequeno, é possível montar um ambiente perfeito para as necessidades da família – até com piscina!

Essa é uma tendência que vem aumentando ano a ano, tendo forte impulso com a pandemia. Com o isolamento social, os investimentos em construção dispararam. Tanto que, cerca de sete em cada dez brasileiros realizaram alguma reforma em suas casas, de acordo com um estudo realizado pela Casa do Construtor.

Uma área externa com piscina traz muita satisfação à família. Mesmo que os espaços sejam reduzidos, este investimento traz um novo olhar para o ambiente, com a comodidade de adquirir um item altamente valorizado para momentos de descontração e, com modelos de muita qualidade.

A boa notícia é que a aquisição desse item de lazer vem se tornando cada vez mais acessível, não só no quesito preço, mas também no de instalação. Existem opções que podem ser colocadas diretamente sobre o piso, sendo perfeitas para varandas ou terraços.

A sobreposição destas piscinas permite a instalação em apenas um dia, uma vez que só é necessário ligar a piscina à energia e à rede hidráulica do dreno. Se compararmos com modelos de concreto, por exemplo, o prazo se estende para cerca de 90 dias.

Além dessa facilidade, os imóveis com piscinas são de 20 a 30% mais valorizados no mercado, segundo um estudo divulgado pelo portal Casa Imóveis. Muitas vezes, esse item é um fator decisivo de compra para muitos que prezam por este conforto.

Opções interessantes para pequenos espaços, não faltam. Há modelos em fibra de vidro, pastilhas, e até com chafariz, cromoterapia, escadas, bancos e hidromassagem. Tudo isso com uma instalação em apenas 24 horas, sem necessidade de obra.  

Felizmente, hoje, não é mais necessário renunciar a esse conforto por morar em um imóvel menor. Viver em um empreendimento pequeno, mas com um espaço de lazer atrativo, é completamente possível – ainda mais com a aquisição de uma piscina de qualidade, alta durabilidade e garantia.

Escolher o modelo de piscina ideal para sua casa não é uma missão fácil, e deve ser analisada cuidadosamente, verificando todas as funcionalidades disponíveis e sua facilidade de instalação. Nunca se deixe enganar por preços reduzidos e promoções aparentemente atrativas, pois muitas vezes, o barato pode sair caro.

Preze sempre pela segurança aliada à tecnologia na opção desejada – assim, certamente, você e sua família desfrutarão de excelentes momentos de descontração em uma piscina segura e resistente.

 

 

Jurema Fleury - especialista em design de interiores da Pipeline Piscinas.

 

Pipeline Piscinas

www.pipelinepiscinas.com.br

 

Beleza sem filtros: especialista explica a importância de estimular a beleza natural

A busca desenfreada pela beleza e a perfeição pode fazer com que muitas pessoas se percam em tratamentos arriscados


Cada vez mais vaidosos, os brasileiros são os que mais se preocupam com a saúde e a beleza. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o ano de 2020 obteve um crescimento de 5,8%. Esse percentual mostra que mesmo durante o período de pandemia e tantas adversidades o mercado estético se mantém como um dos mais utilizados no Brasil.

O conceito de beleza sempre sofreu alterações ao longo dos anos. Houve um tempo em que as mulheres “com mais corpo” eram consideradas as mais belas; houve o período da valorização da magreza extrema e, agora, busca-se muito a beleza natural. Trata-se de uma tendência que enfatiza o gosto feminino, sem influências da moda.

Segundo a especialista em beleza natural, Ligia Saraiva, mulheres que investem na beleza natural têm mais autoestima e se aceitam como são. Além de viver melhor, pois não ficam constantemente preocupadas em seguir um determinado padrão estético. Isso porque se amam como são.

“Aliás, quem segue essa tendência frequentemente adota um estilo de vida saudável, evitando os excessos em todos os sentidos”, explica a especialista.

A beleza natural é um estímulo para que mulheres e homens valorizem o que há de mais importante dentro de si mesmo, sem a necessidade do exagero. “Estar bem e sentir-se bem é a maior beleza que um ser humano pode obter”, completa Ligia Saraiva.

Além de especialista em valorização da beleza natural e empreendedora, Ligia também compõe a obra “As donas de p**** toda – vol. 2”, desenvolvida e publicada de forma coautoral pela Literare Books Internacional, com a participação de 34 mulheres.

Com o capítulo “Minha história, minha vida! Ninguém me contou, eu vivi isso!”, Ligia conta sua trajetória e seu propósito de vida, que se consolida a cada dia em querer mostrar o quanto cada pessoa é capaz, basta ter foco e disciplina.

 


Ligia Saraiva - Fundadora do Studio Ligia Saraiva, atua na área da beleza há mais de 25 anos. Especialista em valorização da beleza natural. Instrutora de protocolos e mentorias exclusivos para profissionais da área da beleza, entre outras. Coautora do best-seller “As donas da porra toda - vol.2”, pela Literare Books International. Apaixonada pelo que faz, é imparável na busca pelo atendimento personalizado com excelência "Gente Cuidando de Gente”. Instagram: @studioligiasaraiva


Vilões do emagrecimento: médica da família aponta os fatores que podem atrapalhar a dieta

O relatório Estatísticas da Saúde Mundial de 2021, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que mais de um quinto (22%) da população adulta está obesa, sendo 10,8% entre cinco e 19 anos. A médica da família e diretora técnica da Higia Clinic, Marcia Simões (CRM 33207), afirma que a obesidade é uma doença e precisa ser tratada. “Ela é responsável pelo desenvolvimento de outras patologias, como as cardíacas, hipertensão e diabetes. O excesso de peso mantém o organismo inflamado e propenso a outros agravamentos”, alerta.

A obesidade é medida pelo Índice de Massa Corpórea (IMC), calculado pelo peso em quilograma dividido pelo quadrado da altura. O IMC saudável vai até 25, sobrepeso até 29 e obesidade acima dos 30. Confira os fatores que prejudicam o organismo e bloqueiam o emagrecimento do organismo, segundo a médica:

 

- Medicamentos milagrosos

Hoje encontramos facilmente dietas e medicamentos que prometem uma perda rápida de peso e pasmem, são vendidos sem receita médica. O que vemos nesses casos é uma perda de peso muito rápida na balança, porém, com ele se vão as vitaminas e minerais do organismo, além da tão preciosa massa magra. O processo de emagrecimento deve ser aliado com uma mudança de hábitos, tanto alimentares, quanto de exercícios físicos. Criando um novo hábito de vida, é possível perder peso com saúde e, principalmente, mantê-lo por mais tempo;

 

- Alimentos inflamatórios

Os alimentos inflamatórios são aqueles produzidos em altas temperaturas e que utilizam muitos conservantes no preparo para que tenham uma validade maior, ou seja, geralmente os alimentos processados. Evite frituras e alimentos muito gordurosos, biscoitos industrializados, salgadinhos, macarrão instantâneo e refrigerantes. As altas doses de conservantes atrapalham o ritmo de funcionamento do organismo e, consequentemente, o processo de perda de peso. A dica é consumir mais verduras, legumes, comidas não processadas, in natura e preparadas em casa;

 

- Sedentarismo          

Segundo a OMS, até 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população global fizesse mais exercícios. Para ser considerado fisicamente ativo, é necessário realizar qualquer prática de atividade física por mais de 150 minutos semanais, ou seja, por meia hora durante cinco dias por semana. Se a atividade for vigorosa, 75 minutos semanais são suficientes. A prática regular de exercícios físicos aumenta a capacidade cardiorrespiratória e acelera o metabolismo, elevando o gasto energético, além de trazer a sensação de bem-estar;

 

- Estresse e ansiedade

Estresse e ansiedade são problemas que refletem diretamente na disposição, saúde, apetite e no bem-estar geral, e são gatilhos para um estilo de vida pouco saudável, como o sedentarismo, má alimentação, tabagismo e consumo de álcool. Segundo a OMS, o estresse atinge 90% da população mundial e quase 70% dos brasileiros. O equilíbrio emocional está diretamente ligado ao sucesso da busca por uma vida mais saudável e, consequentemente, do controle do peso.


7 Mitos e Verdades Que Ninguém te Conta Sobre Cabelos.

Quando o assunto é cabelo, muitas vezes nos deparamos com dúvidas sobre o que realmente é verdade e o que pode ser apenas uma crença duvidosa.

Tharik Bonomo, cabeleireiro, tricologista e cosmetólogo, esclarece mitos e verdades que ninguém te conta sobre as madeixas, confira:
 

1 Raspar a cabeça faz o cabelo crescer mais forte?

Mito. Raspar os fios não faz os fios crescerem diferentes.

Já a sensação de crescimento mais rápido, é uma reação natural do organismo, que se esforça para voltar ao tamanho que tinha, para "defender" o corpo do corte de cabelo, que é subentendido como uma agressão externa. 

Se o cabelo estava danificado, raspar os fios que estavam comprometidos poderá aparentar mudança na textura pelo fato de que os fios que irão crescer não apresentam as mesmas danificações. Porém a “força” do cabelo permanece a mesma.
 

2 O cabelo se acostuma com o shampoo e, por isso, é preciso trocar de produtos frequentemente.

Mito. O cabelo não se acostuma com os produtos. Ao longo do tratamento, as necessidades dos fios naquele período vão sendo supridas. Supondo que se você tem o cabelo ressecado e usa uma máscara hidratante, é provável que seu cabelo não tenha mais a necessidade de ser hidratado e o próximo passo seja uma reconstrução dos fios, por exemplo. Por isso, é importante escolher e trocar de produtos de acordo com o que a saúde do seu cabelo necessita no momento.
 

3 Água de piscina deixa os cabelos loiros verdes?

A princípio sim. Pois o cobre e metais como ferro e manganês estão presentes em grande parte da nossa água, incluindo água da torneira e água de poço. Quando o cloro é introduzido na piscina como um agente de limpeza, ele oxida os metais duros encontrados na água. Assim, o cobre é oxidado pelo cloro e, com o cabelo sendo poroso, liga-se ao cabelo e fica com uma tonalidade esverdeada. O cobre também pode entrar na água da piscina a partir de certos algicidas à base de cobre.
 

Porém há como evitar.

“Você também pode proteger o cabelo usando um condicionador leave-in antes de nadar. Além disso, lave e enxágue o cabelo assim que sair da piscina.
Você pode visitar seu salão de cabeleireiro comum e pedir um “seal coat” ou um “gloss coat” que sela muitas cutículas no cabelo. Isso impedirá que o cobre se prenda aos fios de cabelo e o torne verde.” afirma Tharik Bonomo. “Não entre na piscina com o cabelo seco. Se você começar com o cabelo molhado, o cloro e o cobre não ficarão presos ao cabelo com tanta força.” completa o tricologista. 


4 Cabelos oleosos não devem ser lavados mais de uma vez ao dia.

Verdade. Lavar os cabelos oleosos com tanta frequência pode provocar efeito “rebote”.

Pelo fato de que o organismo sinaliza a falta de óleo no couro cabeludo e passa a produzir ainda mais. Para minimizar o efeito da oleosidade, aposte na dupla água fria e shampoo.
 

5 Cabelo oleoso cai com mais frequência?

Verdade. De acordo com o especialista Tharik Bonomo, quando o seu couro cabeludo produz muita gordura e você não se livra dela, pode notar que cairá mais cabelo. Isso acontece porque o sebo (óleo) torna o cabelo “sujo” e pode obstruir o folículo, o que influencia na queda.
 

6 É preciso cortar as pontas para fortalecer o cabelo?

Mito. O crescimento do cabelo ocorre na raiz, não nas pontas, então cortar as pontas do cabelo não afeta realmente os folículos que são responsáveis pelo crescimento do seu cabelo. “Cortar o fio não interfere em sua força. Muitas vezes temos essa impressão porque quando as pontas danificadas são retiradas, os cabelos ficam com uma aparência mais saudável. Vale lembrar que o bulbo capilar é o responsável pelo crescimento do cabelo e não a ponta do fio.” esclarece Tharik.
 

7 Escovar o cabelo quando está molhado faz o cabelo cair?

Mito. Tharik Bonomo finaliza explicando que, o cabelo fica mais elástico quando molhado e também tem maior tendência a quebrar, nesse caso você pode sentir que mais cabelo está caindo, quando na verdade está apenas quebrado.

Se o seu cabelo está em processo de queda, a escovagem junta o cabelo que está prestes a cair de qualquer maneira. Porém, escovar o cabelo molhado não é o que causa a queda.


Tharik Bonomo - me considero profissionalmente focado e inovador. Como profissional da área da Estética e Cosmetologia tenho como foco o estudo da tricologia, juntamente com os ativos para este fim. Proatividade e persistência também são características presentes.


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