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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

O que você precisa saber sobre as big techs chinesas


O poder dessas empresas se explica não somente pelo produto, pela inovação ou pela facilidade com que seus formatos podem ser replicados, mas também pelo volume e valor da informação que milhares de usuários produzem ao utilizá-las

 

País com a maior penetração de rede 5G, a China inspira inventividade e é responsável por uma nova era mercadológica. Com modelos de negócios potentes, as chamadas Big Techs chinesas - Alibaba, Tencent, Didi Xuxing e Baidu -, maiores empresas do ramo de tecnologia, direcionam a fórmula de sucesso de grandes empresas brasileiras, como, por exemplo, a Magazine Luiza.

O poder dessas empresas se explica não somente pelo produto, pela inovação ou pela facilidade com que seus formatos são replicados, mas também pelo volume e valor da informação que milhares de usuários produzem ao utilizá-las.

Um desses fenômenos é um aplicativo multiplataforma que começou como um serviço similar ao Whatsapp. Hoje, o Wechat tem mais de 1 bilhão de usuários em todo o mundo e se tornou uma ferramenta usada para basicamente tudo.

Além de possibilitar a troca de mensagens, ele também é usado como redes sociais, para realizar compras e pagamentos, transferir dinheiro para outras pessoas, compartilhar conteúdos, jogar pelo celular, chamar táxis, usar o transporte público, reservar hotéis e até acessar serviços do governo.

A Alibaba é detentora da Alipay (pagamentos), taobao.com (ecommerce), Alibaba Cloud (nuvem), KuWo Music (música), Weibo (redes sociais), entre outros negócios.

Todo esse universo criado por um único negócio é um dos diferenciais das big techs.  Elas criaram uma nova lógica em que tudo, ou quase tudo, pode ser resolvido por meio de apenas uma plataforma.

E existem tantos outros exemplos. Para tudo o que habitualmente utilizamos na rede, como Facebook, Spotify, Amazon, YouTube, Google Maps e outros, o mercado chinês criou um equivalente e desenvolveu todo um novo conceito em cima dessa base.

Como grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado, esses negócios, muitas vezes, começaram como pequenas startups, que criaram serviços inovadores que moldam a forma de viver e de comunicar da sociedade.

 


 Num resgate histórico, vale compará-las ao trabalho realizado por empresas de tecnologia que superaram crises, inovaram e se mantiveram presentes no mercado mesmo com os novos concorrentes, como a Nokia (fundada em 1865), IBM (1911), Samsung (1938), HP (1939) e Sony (1946).


NOVAS ESCOLHAS

Se durante muito tempo vimos um mercado de dispositivos polarizado em Samsung e Apple, a entrada da Xiaomi muda esse cenário radicalmente.

Da mesma forma, quando pensamos em plataformas de busca na internet, tradicionalmente temos o Google e seus algoritmos em mente. No entanto, muitos já consideram outras ferramentas, como o Baidu, ou pensando em buscas específicas para compras, entram os grandes marketplaces chineses como Alibaba e Shopee.

Em crescimento constante, essas empresas aproveitaram investimentos públicos e o desenvolvimento de toda uma indústria de serviços que permite de forma simples que tantas propostas inovadoras cheguem a milhões de habitantes.

Outra característica dessas companhias é a agilidade em perceber futuras concorrentes ainda em estágio inicial. As big techs registraram recorde no ritmo de compra de concorrentes menores em 2021.

Dados levantados pela Refinitiv, fornecedor global de dados e infraestrutura, estimam que essas empresas tenham gasto algo em torno de US$ 264 bilhões entre fusões e aquisições. O número é o maior desde 2000, quando houve a explosão do comércio eletrônico.

Foram mais de nove mil contratos para aquisição de startups por menos de US$ 1 bilhão, cerca de 40% a mais do que os níveis vistos na virada do milênio, de acordo com a Refiniitiv. Atualmente, Baidu, Alibaba e Tencent controlam ou investem em pelo menos 50% das startups chinesas.


CHEIAS DE PODER

Sair comprando negócios promissores se tornou o jeito mais rápido de crescer e se tornar mais funcional. O Facebook, agora chamado de Meta, também adotou a estratégia e comprou o WhatsApp e o Instagram para ter todo tipo de público de redes sociais.

Nesse verdadeiro ecossistema de serviços, as aquisições do Magazine Luiza – ou Magalu – também deram um salto em 2020, quando a gigante varejista brasileira adquiriu 11 empresas (Shoestock, Época Cosméticos, Estante Virtual, Steal the look, entre outras).

De livraria virtual a site de notícias de tecnologia, passando por startup de delivery e soluções de logística, entre outras, o ritmo continuou neste ano com segmentos ainda mais variados - plataforma de beleza, sistema de gestão de restaurante e por aí vai.

Mas, nem tudo são flores. Cheias de poder nas mãos, essas empresas se tornaram o centro das discussões sobre uma maior regulamentação pelo governo de Pequim. Isso causou impacto no mundo todo e levantou dúvidas sobre uma possível limitação da força de atuação dessas empresas.

Ocorre que muitas vezes os valores de mercado dessas empresas ultrapassam até mesmo o PIB dos países em que estão inseridas e, claramente, esse domínio dá aos executivos poderes desproporcionais na economia e na cidade.

O Google, por exemplo, é suspeito de usar seu mecanismo de busca para privilegiar seus próprios produtos, enquanto o Facebook é acusado de impedir a concorrência no mercado de redes sociais.

Ou seja, sem muitas amarras legais, essas empresas constroem suas próprias regras. Sob a justificativa de combater o monopólio no território asiático, a China tem reprimido suas gigantes locais de tecnologia. Órgãos reguladores do país estão expandindo essa batalha e também tentam focar em regulamentações mais rígidas sobre a proteção de dados individuais.

Muito dinâmicas e diante de uma legislação de dados relativamente frouxa, essas gigantes tecnológicas têm conseguido coletar grandes quantidades de dados pessoais na China. São hábitos de viagens, refeições, tipos de compras e pagamentos e muito mais sendo revelado por meio de inúmeros aplicativos usados por eles diariamente, que podem levar a abusos em diversos setores, como o bancário, comércio, saúde, entre outros.

Com a nova lei de segurança de dados que começou a vigorar nos últimos meses, Pequim terá mais uma ferramenta para colocar as gigantes contra a parede. Desde então, o governo luta para que os gigantes da internet sigam novos padrões para garantir que essas companhias sejam mais contidas ao coletar dados pessoais.

A intenção é que nenhuma big tech se torne um super banco de dados, com mais dados pessoais do que o próprio governo, e muito menos possa usá-los como quiser.

No que tange os direitos do usuário, essas reformulações tornam possível, por exemplo, a opção de exigir acesso às suas informações armazenadas, solicitar correções e até mesmo ordenar que as companhias apaguem tudo o que desejar. Ele também pode conceder ou retirar a permissão de um site para coletar e tratar seus dados quando quiser.

Enquanto isso, os Estados Unidos e países da Europa tentam adotar uma abordagem unificada para limitar o crescente poder dessas gigantes de tecnologia.

No Brasil, apesar da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o governo ainda não avançou em ações direcionadas à regulamentação e trabalha com análises individuais sobre posições dominantes no mercado e condutas em violação e política antitruste, ou seja, uma legislação contrária à formação de monopólios e fatores que possam prejudicar a livre concorrência.



Mariana Missiaggia 

 Repórter mserrain@dcomercio.com.br

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/tecnologia/o-que-voce-precisa-saber-sobre-as-big-techs-chinesas


Poupatempo realiza mais um mutirão neste sábado (18) para renovação de CNHs vencidas em março e abril de 2020

 Último dia de ação tem como objetivo atender motoristas que precisam renovar a habilitação até 30 de dezembro; iniciativa acontece em todos os postos do estado de São Paulo 

 

Com a retomada do calendário de vencimento das Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs), que havia sido suspenso durante o período mais crítico da pandemia, os documentos vencidos entre março e abril de 2020 devem ser renovados até dia 30 de dezembro deste ano.   

Para garantir que os cidadãos possam regularizar a CNH antes do novo prazo de vencimento, todos os postos do Poupatempo realizam mais um mutirão no próximo sábado (18). No total, foram destinadas cerca de 15 mil vagas, distribuídas entre os dias 11 e 18 de dezembro, representando um aumento de 30% na grade de atendimento para o serviço de renovação. No primeiro mutirão, 5 mil atendimentos foram concluídos.  

O serviço presencial será oferecido no horário habitual de cada unidade, mediante agendamento prévio, que deve ser feito nos canais digitais do programa de forma gratuita. A prioridade é atender aqueles que estejam com a CNH para vencer ainda neste mês e precisam realizar alterações no documento, como transferência interestadual, por exemplo. A grade de agendamento para o segundo dia de renovação abre nesta quinta-feira (16). 

Lembrando que se o usuário tiver horário agendado e não conseguir comparecer é importante excluir o agendamento, dando chance para quem precisa realizar o serviço. Atualmente, a taxa de abstenção em todos os postos está em 35%. Ou seja, apenas 65% dos cidadãos que agendam comparecem para atendimento.  

“É importante que os motoristas fiquem atentos ao calendário para regularizar a habilitação dentro do tempo determinado e aproveitem o último dia de mutirão dedicado à renovação desses documentos. Para garantir o acesso de todos os cidadãos neste primeiro mês de vencimento, após a suspensão do prazo anterior durante a pandemia, o Poupatempo, em parceria com o Detran.SP, ampliou a grade de atendimento para esse serviço”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp – empresa de Tecnologia do Governo de São Paulo, responsável pela administração do Poupatempo.  

A renovação simplificada pode ser feita pelos canais digitais do Poupatempo, como o portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento, além das plataformas eletrônicas do Detran.SP. Para isso, o motorista não precisa comparecer presencialmente em uma unidade, bastando seguir o passo a passo do atendimento online, realizar o exame médico na clínica indicada durante o processo e o novo documento chegará no endereço de cadastro, pelos Correios.  

Entre janeiro e novembro deste ano, mais de 4,4 milhões de cidadãos deram entrada ao processo de renovação da habilitação no Poupatempo. Desse total, mais de 70%, cerca de 3,2 milhões solicitações foram realizadas de forma online, pelo site e aplicativo.   

“Para facilitar a vida dos condutores, a renovação da CNH passou a ser oferecida nas plataformas digitais do Detran.SP e do Poupatempo e essa é uma realidade que veio para ficar, pois além de ser prática e segura, ela desburocratiza processos e evita deslocamentos desnecessários ao cidadão”, afirma Ernesto Mascellani Neto, diretor-presidente do Detran.SP. 

Vale lembrar que motoristas que tenham CNH nas categorias C, D ou E precisam realizar o exame toxicológico em laboratório credenciado pelo Senatran com antecedência, pois o laudo será solicitado durante o exame médico. O exame é válido por dois anos e meio para menores de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para maiores de 70 anos. Outra opção é o motorista solicitar o rebaixamento de categoria, o que também pode ser feito pelos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada.  

“Qualquer motorista pode solicitar a renovação da carteira de habilitação pelos canais digitais do Poupatempo. Se o atendimento presencial for necessário, como nos casos de transferência interestadual de endereço, por exemplo, o próprio sistema irá direcioná-lo ao agendamento, para realizar o serviço no posto de sua preferência”, explica Murilo Macedo, diretor da Prodesp.   

Desde a reabertura das unidades, após o período mais crítico da pandemia, o Poupatempo atende de forma presencial prioritariamente os serviços que ainda não estão disponíveis nas plataformas digitais, como a primeira via do RG, transferência interestadual e alteração nas características do veículo, por exemplo, sempre mediante agendamento prévio.   

As demais opções, além da própria renovação simplificada de CNH, como licenciamento de veículos, consulta de IPVA, Atestado de Antecedentes Criminais, Carteira de Trabalho Digital, seguro-desemprego, Carteira de vacinação digital da Covid-19, entre outros, estão disponíveis nos canais eletrônicos do Poupatempo. 

  

Renovação da CNH  

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda e realiza o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema.  

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH, precisa passar também pela avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado.  

Se for aprovado nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) para acessar a CNH Digital, que tem a mesma validade do documento físico, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado pelos canais eletrônicos do Poupatempo.  

Para evitar deslocamentos e proporcionar mais conforto e comodidade, o cidadão irá receber a CNH física, pelos Correios, no endereço indicado pelo motorista. 

 

Calendário com os novos prazos de CNH:  

Mês/Ano de Vencimento 

Prazo Máximo 

Março/2020 

Abril/2020 

Dezembro/2021 

Maio/2020 

Junho/2020 

Janeiro/2022 

Julho/2020 

Agosto/2020 

Fevereiro/2022 

Setembro/2020 

Outubro/2020 

Março/2022 

Novembro/2020 

Dezembro/2020 

Abril/2022 

Janeiro/2021 

Fevereiro/2021 

Maio/2022 

Março/2021 

Abril/2021 

Junho/2022 

Maio/2021 

Junho/2021 

Julho/2022 

Julho/2021 

Agosto/2021 

Agosto/2022 

Setembro/2021 

Outubro/2021 

Setembro/2022 

Novembro/2021 

Dezembro/2021 

Outubro/2022 

Janeiro/2022 

Fevereiro/2022 

Novembro/2022 

Março/2022 

Abril/2022 

Dezembro/2022 

Maio/2022 

Janeiro/2023 

Janeiro/2023 

Junho/2022 

Fevereiro/2023 

Fevereiro/2023 

Julho/2022 

Março/2023 

Março/2023 

Agosto/2022 

Abril/2023 

Abril/2023 

Setembro/2022 

Maio/2023 

Maio/2023 

Outubro/2022 

Junho/2023 

Junho/2023 

Novembro/2022 

Julho/2023 

Julho/2023 

Dezembro/2022 

Agosto/2023 

Agosto/2023 


Desde o início da gestão, a Prodesp trabalha para ampliar a oferta de serviços digitais do Poupatempo. Atualmente, são quase 170 opções no portal, app e totens de autoatendimento. A meta é chegar a 240 opções até o final de 2022.  


Previsão de safra recorde exige atenção desde já com a armazenagem


Produtor precisa buscar alternativas para conservar de maneira correta os grãos, soluções como o silo-bolsa é uma eficiente opção


A previsão para a safra de grãos no Brasil, 2021/22, tem projeção de novo recorde segundo a Agroconsult, com o volume de 300 milhões de toneladas. Se por um lado isso é animador para a economia e para o setor, por outro, já começa a gerar uma grande preocupação com um gargalo do agronegócio, a armazenagem. Na colheita passada, 2020/21, a produção foi de cerca 250 milhões de toneladas, e a defasagem de armazenamento chegou a 30%. Portanto, com este novo recorde previsto, o problema poderá ser ainda maior, já que o investimento em armazenagem estática não ocorre na mesma intensidade que o aumento de produção.

Diante deste cenário que se aproxima, é preciso começar desde já um planejamento para que a soja não fique sem um lugar adequado de conservação. Uma opção rápida e que está mais acessível aos produtores são os silos-bolsa. “O produtor ao fazer o seu planejamento da safra, após o plantio, ele consegue dimensionar se precisará complementar sua capacidade de armazenagem, recorrendo, então, como uma alternativa ao sistema silo-bolsa”, destaca Diego Schmidt, engenheiro agrônomo e inteligência de mercado da Silox, empresa com garantia do grupo Nortène.

Ainda segundo Schmidt, o produtor faz seu dever de casa no quesito produtividade, mas precisa se programar para a armazenagem estratégica de sua produção. Geralmente as épocas de maior demanda ocorrem pouco antes das colheitas de safra verão (dezembro a março) e na segunda safra ou safrinha (abril a junho). “O importante é o produtor ser o dono do seu negócio e não depender de alternativas que lhe onerem os custos”, acrescenta.

Muitas vantagens

O silo-bolsa é uma solução rápida e muito vantajosa economicamente, já que representa uma economia de até 80% em relação a outras opções de armazenagem. Considerando todas as características de um silo metálico, por exemplo, (vida útil, custo de implantação, tempo de construção, mão-de-obra e capacidade de armazenagem), quando comparado ao sistema de silo-bolsas, temos uma economia de cerca de 40%, ponderando o mesmo volume armazenado em ambos os sistemas. “Já quando consideramos a armazenagem em terceiros (cooperativas, graneleiras e outros produtores), a economia chega a 80%”, destaca Schmidt.

Outro ponto que chama a atenção é sua facilidade logística dentro da fazenda, podendo ser deslocado para áreas diferentes conforme a necessidade de cada produtor. “Ele também mantém a qualidade e a umidade dos grãos. Mas, o principal benefício é a possibilidade de comercializar o estoque no melhor momento possível, com fretes mais baratos, ou seja, com a possibilidade de maior rentabilidade”, aponta o profissional.


Entregas garantidas

A pandemia, as incertezas em relação ao consumo de alimentos no mundo e as flutuações na taxa de câmbio, ajudaram no impacto no fornecimento de muitos insumos básicos na agricultura. Assim como no meio agrícola, o fornecimento de polietileno, matéria-prima do silo-bolsa, foi prejudicado em todo mundo. “Porém, a Silox possui grande capacidade de atender o mercado de grãos, com estoques e assim entregas mais ágeis. Então esta é a hora que o produtor deve fazer essa escolha, para assim estar tranquilo na safra que se aproxima”, pontua o engenheiro agrônomo.

 

Onde investir o seu 13º salário?

Divulgação / MF Press Global 

César Karam, investidor e empresário, dá dicas sobre como fazer o dinheiro render mais no fim do ano

 

Com a chegada do fim do ano, a maior parte da população já começa a pensar nos presentes de natal e nas viagens de réveillon. Porém, é importante considerar usos mais rentáveis para o utilizar o 13º salário, de forma que nenhum plano fique comprometido e você possa usar esse dinheiro extra da melhor forma possível.

César Karam, empresário e investidor, acredita que o 13º pode ser um pontapé inicial para o início de um hábito que pode garantir conforto e realização de sonhos em todos os outros meses do ano: o investimento. “Existem diversas alternativas para investir o 13º salário, elas podem, inclusive, ser adaptadas ao perfil de cada pessoa. Assim, é um investimento que fica confortável e acessível”, opina.

Para os perfis conservadores, isto é, não querem arriscar grandes quantias de dinheiro, o especialista acredita que uma das melhores opções é a renda fixa. “O título do tesouro nacional pré-fixado que vence em 2024 é uma alternativa. Está acontecendo uma anomalia, ele está pagando 11,05% ao ano, que é mais que o de 2026, por exemplo. Isso é raríssimo, normalmente os títulos mais longos, são os que pagam mais”, explica o investidor. Além deste investimento, é interessante também ter parte do capital em títulos que ganham com a inflação, como o Tesouro Ipca +. 

Para quem já está mais confortável com o mercado financeiro, César Karam acredita que o investimento em fundos imobiliários deve ser considerado. “Você sabia que é possível comprar uma quantidade grande de imóveis por um pequeno valor através dos fundos imobiliários? E estes são os únicos investimentos que ainda não se recuperaram do período pandêmico, ou seja, os preços estão muito bons”, afirma.

Por fim, para os investidores mais arrojados, o mercado de ações continua sendo uma opção bastante atrativa. “O Banco do Brasil, que é uma empresa centenária, está sendo negociado a dois terços do seu valor patrimonial, não deve-se deixar essa oportunidade passar”, aconselha o especialista.

 

César Karam - Formado em administração de empresas e com especialização na área de investimentos, César Karam estudou a fundo a Bolsa de Valores, e hoje possui grande conhecimento sobre esse mercado. Karam participou de cursos específicos de Bolsa de Valores, formação em coaching e PNL, concluiu um MBA na Fundação Getúlio Vargas e desenvolveu seu próprio método de investimentos.


43 mil ciganos e mais de 13 mil indígenas, no Paraná, tendem a ficar marginalizados nas doações de final de ano

Várias instituições se unem para doar brinquedos para as famílias que estão com dificuldade financeira, mas os pequenos ciganos e indígenas precisam ser notados

Mais da metade de todas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e um terço dos cerca de 820 mil indígenas do País é criança.(Unicef). Imagem: (Unsplash)

 

Natal está chegando, e o clima de afeto aflora os corações. Nesta época do ano ocorre a maior parte das doações no país e no estado do Paraná. A cultura da doação periódica é um tema que o Grupo Mulheres do Brasil de Maringá-PR vem trazendo à tona desde a sua criação em Abril deste ano. " Assim como pagamos nossas contas fixas mensais, como água e luz, a mentalidade da doação periódica é essa. Ter uma instituição e /ou causa e contribuir mensalmente para ela. É isso que apoiamos no nosso grupo", elucida Leiza Oliveira, líder do Grupo do Mulheres do Brasil de Maringá.

Além da prática e dissipação da contribuição mensal para instituições e causas que precisam da atenção dos maringaenses, o Grupo Mulheres do Brasil de Maringá se uniu para ajudar as crianças que, nesta época do ano, tendem a ser esquecidas: dos povos ciganos e indígenas.

O objetivo da ação é mobilizar as pessoas a doarem um brinquedo ou realizar um Pix de R 10,00 para comprar um brinquedo para essas crianças. De acordo com o portal do Governo do Paraná, o estado possui cerca de 13.300 indígenas vivendo na região, sendo que 70% pertence ao povo Kaingang (tronco linguístico Macro-Jê) e 30% ao povo Guarani (tronco linguístico Tupi-Guarani).

A ideia que nasceu de mulheres que possuem um ‘Protagonismo que Transforma’, quer envolver essas comunidades carentes de Maringá, para que as crianças possam receber, nessa data especial, um pouco de alegria, e através dos sorrisos compartilhar esse momento junto a família.

E quando se fala em comunidade cigana, Maringá é uma das principais e prediletas cidades do roteiro comercial dos ciganos das regiões sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, e que atualmente compõem a cidade. Segundo o portal Angelo Rigon, os ciganos frequentam Maringá há mais de 70 anos e ajudam no comércio local e constroem suas histórias junto a cultura maringaense.

Para a Líder do Grupo, Leiza Oliveira, a ação surgiu com a ideia de levar mais amor e carinho a essas crianças menos favorecidas. “Ver uma criança sorrir, especialmente nessas regiões que não há muitas visitas ou doações, para nós será um dia que ficará marcado em nossos corações. Pois envolver crianças em uma época tão especial como o Natal é despertar para a vida delas de que existem motivos para ter esperanças”, destacou Leiza.

É importante ressaltar que o grupo indígena e de ciganos são os que mais sofreram com a Covid-19. De acordo com informações da Rádio UFMG Educativa, esses grupos têm suas atividades econômicas e estilos de vida diretamente afetados por uma pandemia. De modo geral, são grupos que ainda não possuem uma total assistência de melhorias para uma adequada qualidade de vida. Pensando em toda essa estatística e visando inspirar um pouco mais a cordialidade e demonstrar que sempre existe um bom motivo para ajudar o próximo, o Grupo Mulheres do Brasil de Maringá se reúne a fim de proporcionar um Natal mais gentil e solidário às crianças das comunidades cigana e indígina de Maringá. O Grupo tem a perspectiva de ajudar mais de 100 crianças indígenas e ciganas que esperam ter um motivo para sorrir. E por isso, conta com a sua ajuda e colaboração para que doe um brinquedo e proporcione sorrisos a muitas famílias.



Locais para doação:

Av. Carneiro Leão, 563 - Sala 1603 A - Zona 01 CEP: 86014-010.

Av. Nóbrega, 132 - Zona 04, Maringá - PR, 87014-180


Ou realize um Pix de qualquer região do Brasil para o número de cpf 93021704972


Que a magia do Natal reacenda o amor solidário!


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