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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

DOENÇAS REUMÁTICAS TAMBÉM ATINGEM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Neste mês das Crianças, a Sociedade Paulista de Reumatologia alerta sobre a importância do diagnóstico e do cuidado com a saúde infantil

 

A Sociedade Brasileira de Reumatologia estima que pelo menos uma criança entre 500 seja afetada por uma doença reumática. Apesar de parecer uma condição que atinge apenas os idosos, o reumatismo também pode surgir na infância ou na adolescência. O diagnóstico e o tratamento adequados são extremamente importantes para evitar complicações.

A dor de crescimento - também chamada de dor de membros - é a mais comum, acometendo de 10 a 20% das crianças, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. Ela recebeu esse nome no século 19 e, embora pareça, não está relacionada ao crescimento em si: é uma condição benigna com curso autolimitado, ou seja, tem um fim espontâneo mesmo sem tratamento. As manifestações ocorrem nas pernas (coxas, panturrilhas ou atrás dos joelhos) de crianças durante a noite. Ela não está associada a outra doença, mas pode ter o diagnóstico confundido, principalmente com a artrite idiopática juvenil.

Muitas doenças reumáticas acometem crianças e adolescentes, como a febre reumática, as vasculites, o lúpus eritematoso juvenil, a dermatomiosite e as febres periódicas. O reumatismo infantil não é fatal, mas a falta de tratamento pode deixar sequelas graves, como perda de movimento em braços ou pernas, o que pode tornar a criança, de acordo com a evolução do quadro clínico, dependente. A artrite idiopática juvenil e as espondiloartropatias, por exemplo, são doenças crônicas que, na ausência do tratamento adequado, podem evoluir para deformidades osteoarticulares graves.


Quando procurar o reumatologista pediatra?

O primeiro passo é observar se a criança começa a apresentar dificuldade para realizar atividades do dia a dia como lavar o cabelo, escrever, brincar e praticar exercícios. A febre prolongada e recorrente ou febre sem sinais de infecção também são sintomas que servem de alerta.

"Se a criança deixa de brincar e pular, ou anda com dificuldade, não ache que é preguiça ou ‘manha’. Procure por um médico, pois o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso no tratamento", orienta a reumatologista pediatra Daniela Piotto.

Além disso, o inchaço das articulações, queixas de dor, rigidez, manchas na pele, mãos ou pés gelados que mudam de cor - branco, vermelho ou azulado - devido ao fenômeno de Raynaud, dermatites e alergias que não melhoram com o tratamento também são sinais que devem ser analisados por um profissional.

A avaliação de um especialista, como o reumatologista pediatra, é importante para detecção e tratamento precoce, evitando danos permanentes e impedindo a progressão da doença nas crianças e adolescentes. Geralmente, o tratamento inclui o uso de anti-inflamatórios e antibióticos, e deve ser feito com acompanhamento multiprofissional, isto é, junto a várias especialidades.





Daniela Piotto - Médica assistente da Disciplina de Alergia, Imunologia Clínica e Reumatologia do Departamento de Pediatria da Universidade Federal de São Paulo e Consultora em pediatria do Grupo Fleury. Membro da Comissão Científica da Sociedade Paulista de Reumatologia.



Sociedade Paulista de Reumatologia (SPR)
https://www.reumatologiasp.com.br
Facebook, Instagram e Twitter: @reumatologiasp 

Óculos melhora o rendimento escolar, diz pesquisa

Pesquisa mostra que o uso de óculos melhora em 50% o rendimento escolar de crianças.

 

Dados da OMS (Organização Mundial da saúde) apontam que a falta de óculos é uma importante causa de queda no aprendizado. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, presidente do Instituto Penido Burnier, a informação foi comprovada por uma pesquisa realizada em Campinas com pais e professores de 36 mil alunos da rede municipal de ensino, durante programa social desenvolvido pelo hospital em parceria com indústrias do setor óptico que incluiu triagem visual, consulta oftalmológica, óculos gratuitos e tratamento de outras alterações na visão. 

A pesquisa mostra que após um ano usando óculos, os professores observaram melhora no rendimento escolar de 50% dos estudantes, a concentração de 57% aumentou e 38,2% ficaram menos agitados.

Para os pais, 88% das crianças passaram a ter mais concentração e interesse pelo estudo, todos que sentiam dor de cabeça pararam de se queixar e 91% começaram realizar tarefas que antes não conseguiam.

 

Erros de refração lideram problemas de visão em crianças

Queiroz Neto destaca que entre crianças em idade escolar os problemas de visão mais frequentes são os erros de refração – miopia, hipermetropia e astigmatismo que podem ser corrigidos com óculos de grau. O problema é que na ação social realizada, o hospital constatou que 7 em cada 10 nunca tinham passado pelo oftalmologista.  O médico explica que a miopia, dificuldade de enxergar à distância, o formato esférico da córnea se torna curvo, o olho cresce mais que o normal e as imagens se formam antes da retina, tornando a visão à distância embaçada. Na hipermetropia, dificuldade de enxergar próximo, a córnea é mais plana, as imagens se formam atrás da retina e a visão de perto perde a nitidez. “Já no astigmatismo, a córnea tem um formato irregular que forma mais de um foco sobre a retina tornando as imagens próximas e distantes desfocadas” explica.

 

No Brasil 40% dos bebês não passam pelo teste do olhinho

A OMS alerta que a dificuldade de enxergar nos primeiros anos de vida causa atraso no desenvolvimento motor, de linguagem, emocional, social e cognitivo. Por isso, Queiroz Neto alerta aos pais que se certifiquem na maternidade se o bebê passou pelo teste do olhinho logo após o nascimento e repitam o exame quando a mãe receber alta. Isso porque, a última PNS (Pesquisa Nacional de Saúde) divulgada pelo IBGE (Instituto Nacional de Geografia e Estatística) revela que no Brasil 40% dos bebês não passam pelo exame.  O especialista explica que o teste do olhinho diagnostica doenças congênitas – catarata, glaucoma, retinopatia da prematuridade e retinoblastoma (tumor na retina) que são as principais causas de deficiência visual grave e perda permanente da visão entre crianças.  “A primeira consulta com um oftalmologista deve acontecer aos 3 anos quando um dos pais usa óculos e aos 4 anos quando nenhum dos dois usa”, afirma

 

Miopia cresce na pandemia

Levantamento realizado entre abril e junho deste ano com 297 especialistas pelo CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) do qual Queiroz Neto faz parte, mostra que para 70% a pandemia aumentou a miopia em crianças de 0 a 19 anos. As causas apontadas foram o maior uso do celular e computador, somado à baixa exposição ao sol. Queiroz Neto explica que o sol, estimula a produção de dopamina, hormônio que controla o crescimento do olho. Por isso, a recomendação é praticar pelo menos duas horas/dia de atividade. Já o uso abusivo das telas faz os músculos do olho ficarem acomodados a enxergar só o que está próximo conforme ficou demostrado em um estudo realizado pelo médico.

 

Como identificar problemas de visão

Hoje a grade demanda da visão de perto está fazendo a miopia passar despercebidas. Os sinais de alguma alteração na refração são:

1.   Assistir TV muito próximo – Indica miopia, bem como aproximar qualquer outro objeto do rosto.

2.   Dor de cabeça frequente – Quando acontece após horas de esforço visual é sinal de erro refrativo decorrente de esforço visual..

3.   Acompanhar a leitura com um dedo – Pode indicar ambliopia ou olho preguiçoso que faz a criança anular o olho de pior visão e embaralha as linhas.

4.   Apertar os olhos para ler – sinaliza falta de foco.

5.   Lacrimejamento excessivo – Pode estar relacionado à obstrução da canal lagrimal, ou uma disfunção dna lágrima

6.   Coçar os olhos frequentemente – pode sinalizar predisposição ao ceratocone, conjuntivite ou alergia.

7.   Tampar um olho com a mão - Sinaliza ambliopia ou estrabismo.

8.   Alta sensibilidade à luz – sinal de estrabismo ou astigmatismo.

9.   Dificuldade para ler – estrabismo ou astigmatismo.

10.       Dificuldade para ler placas de sinalização – miopia.

 

Queiroz Neto afirma que novas tecnologias em lente de contato e óculos estão chegando ao mercado para conter a progressão da miopia. Para ele a única forma de reduzir a deficiência visual por falta de óculos é através de ações socais em que a comunidade oftalmológica e o poder público compartilhem este objetivo. Foi este compartilhamento de responsabilidade com a saúde ocular que permitiu ao Penido Burnier realizar uma pesquisa pioneira sobre a importância dos óculos na educação, e possibilitou a parceria com o poder público e a ONG internacional, OneSight, para melhorar visão de crianças e adultos. A expectativa é renovar este compromisso para o próximo ano.


Disfunção erétil: condição atinge milhões de brasileiros, mas tem soluções permanentes disponíveis no país

Tratamentos incluem prótese maleável que pode ser utilizada por todas as idades e tem cirurgia coberta por planos de saúde

 

Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) apontam que queixas relacionadas à ereção atingem 50% dos homens depois dos 40 anos e cerca de 16 milhões de brasileiros. Essa condição impede uma vida sexual satisfatória e costuma vir acompanhada de outras alterações, como ansiedade, depressão e problemas de autoestima e autoconfiança, aspectos que comprometem muito a qualidade de vida do paciente.

Diversos fatores podem desencadear a disfunção erétil: causas psicológicas, vasculares, farmacológicas, neurológicas, hormonais, anatômicas e até mesmo traumáticas, quando há uma lesão peniana. E ainda que ela se manifeste em tantos homens, segue sendo um tabu, o que dificulta a procura por ajuda profissional.

Segundo o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), há diversos tratamentos disponíveis, que vão de terapias às próteses penianas. "É importante que, ao menor sinal, o homem procure ajuda médica para decidir qual o melhor tratamento a seguir. A disfunção erétil é altamente tratável e tem solução permanente".

Confira alguns tratamentos disponíveis no Brasil:


Próteses penianas

A prótese maleável é o último lançamento do mercado para tratar a disfunção erétil. Chegou ao Brasil em 2021, mas já existe nos Estados Unidos há aproximadamente três anos. É composta por duas hastes de silicone, que são inseridas nos corpos cavernosos do pênis, permitindo a ereção e a atividade sexual. Seu diferencial é a sensação tátil, semelhante à de um pênis ereto, o que traz mais conforto ao paciente, pois sugere maior naturalidade.

Além das próteses maleáveis, o mercado disponibiliza as próteses infláveis, que simulam a função peniana quando acionadas a partir de um mecanismo inserido na bolsa escrotal.

Apesar de a prótese inflável ainda ser a preferida por trazer maior discrição para o homem, seu custo é mais elevado. "No Brasil, a opção inflável tem um custo muito elevado, que se aproxima dos US$ 20 mil, diferente da que acaba de chegar por aqui e que é uma inovação em próteses maleáveis. Essa prótese custa entre R$ 7 mil e R$ 10 mil e tem cobertura dos planos de saúde", explica o médico.

Outro ponto positivo das próteses maleáveis é a durabilidade. Se tudo correr normalmente, as próteses infláveis precisam ser trocadas de 10 a 15 anos, já a nova opção tem um prazo de vida superior a 15 anos.


Tratamentos farmacológicos e não farmacológicos

Em alguns casos, é possível tratar a disfunção erétil de forma não cirúrgica, apenas mudando alguns hábitos. A perda de peso com uma dieta saudável e equilibrada e a prática de exercícios físicos regulares podem melhorar a função sexual. A terapia também pode ser uma importante aliada, quando a ansiedade e a pressão afetarem as relações.

Já de forma farmacológica, existem os inibidores da fosfodiesterase-5, medicamentos amplamente adotados no tratamento. Utilizados da forma correta, são seguros e eficazes e normalizam as ereções em cerca de quatro a cada cinco homens. 

Nutrição: Conheça os cuidados para paciente em recuperação de COVID-19

Especialista da Faculdade Santa Marcelina explica a importância de uma alimentação balanceada na reabilitação pós-coronavírus

 

A pandemia da Covid-19 trouxe grandes preocupações para o mundo.  Além de tomarem inúmeros cuidados para não serem infectados, adultos e crianças precisam ficar atentos no tratamento e na recuperação após serem contaminados com o coronavírus. Irani Gomes dos Santos Souza, coordenadora do curso de graduação em Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, explica os principais cuidados para que a recuperação dos pacientes seja realizada de forma adequada e contribua para um pleno restabelecimento, já que o organismo está bastante fragilizado, e uma dieta rica em vitaminas D, A, C, Complexo B, Zinco, Cálcio e Ferro são essenciais para combater as sequelas da enfermidade.  

Durante o processo de infecção pela Covid-19, o paciente pode apresentar perda do paladar e de apetite fazendo com que a ingestão de alimentos seja reduzida, comprometendo seu estado nutricional, isso porque, com o baixo consumo, também terá baixa oferta e absorção de nutrientes. Outro ponto importante é o cansaço presente e potencializado pela gravidade da doença restringindo o consumo do alimento. Profissional de saúde com 23 anos de carreira, Irani alerta: “Muitos pacientes ficam cansados durante o término da refeição, por isso é necessário também o ajuste da consistência das preparações, sem perder qualidade nutricional”. 

Irani explica como é feito o tratamento nutricional dos pacientes em estado grave da doença, em especial quando há a necessidade de intubação: “Os pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) podem se alimentar via oral, onde muitas vezes é necessária a mudança da consistência, aumento do teor calórico, fracionamento das refeições e redução do volume das preparações. No entanto, aqueles que estão intubados com uso de ventilação mecânica necessitarão de Terapia Nutricional Enteral realizada por meio de sonda de alimentação, onde a nutrição será estabelecida visando atender toda a necessidade nutricional que o paciente precisa de acordo com sua tolerância e quadro clínico”. 

Uma dieta rica em nutrientes é essencial para uma plena recuperação dos pacientes que receberam alta ou que, até mesmo, não tiveram a necessidade de se deslocarem até um hospital como explica Irani: “Pensar sempre em uma alimentação saudável é uma boa escolha, pois auxiliará na recuperação deste corpo que foi tão exigido. Portanto, as refeições precisam ser fracionadas, com variedade de alimentos visando abranger um bom leque de nutrientes. Devemos dar atenção aos alimentos ricos em vitaminas C, D e A”. 

Irani destaca ainda o papel dos considerados superalimentos, como lentilhas, nozes, abacate, chia e açaí, que podem ajudar no processo de recuperação: “Na verdade, todo alimento consumido de forma correta pode ser considerado um superalimento. Lógico que estou falando dos alimentos in natura. Esses alimentos citados são ricos em proteína, gordura polinsaturada, protegendo nosso coração e evitando riscos de trombose. Uma alimentação rica em fibras, ômega 3, ômega 6, baixo aporte de gordura saturada, sódio e açúcar auxiliarão no processo de recuperação”.  


Alimentação Saudável 

A recuperação de um paciente precisa ser seguida à risca, e isso inclui a suspensão de alimentos que podem prejudicar ou até mesmo agravar a evolução do tratamento, visto que ao longo da vida a alimentação saudável é essencial, como justifica a coordenadora do curso de nutrição da Faculdade Santa Marcelina: “ Alimentos ricos em açúcar, sódio, corante, conservantes, gorduras saturadas, gorduras TRANS e com baixo teor de fibras facilmente encontrada em alimentos ultraprocessados, devem ser evitados também ao longo de nossa vida”.  

Muitos pacientes passam a ter dificuldades de engolir os alimentos ou até mesmo perdem o apetite. A especialista aponta alternativas para ajudar na recuperação do enfermo tendo como ponto de partida a alimentação: “A melhor escolha é caprichar nos temperos naturais para exaltar o sabor dos alimentos. Além disso, a consistência pode ser alterada visando preparações mais macias e de fácil mastigação e deglutição”. 


Imunidade  

Reforçar a imunidade do organismo é primordial para combater doenças, e com a Covid-19 não é diferente. Ela ataca todo o sistema imunológico, logo, ter à disposição alimentos ricos em vitaminas D, A, C, Complexo B, Zinco, Cálcio, Ferro e fibras é importante para reforçar a imunidade. A nutricionista destaca frutas cítricas, verduras ou vegetais verdes escuros, frutas, tubérculos ou vegetais amarelos e alaranjados, como abóbora, cenoura, feijões, lentilha, ervilha, oleaginosas, leite e derivados desnatados, gengibre, entre outros. 


Hidratação 

Durante a doença o paciente apresenta um gasto energético aumentado, podendo ter febre e diarreia, provocando assim uma grande perda hídrica. Irani explica a importância da hidratação: “Mesmo sem a doença instalada, é importante manter bom funcionamento renal, intestinal, entre outros”. 

Muitas pessoas têm manifestado a queda de cabelo como um sintoma pós-Covid. Existem alimentos ou suplementos adequados que podem evitar esse efeito como detalha a nutricionista: “A queda de cabelo pode ser proveniente da perda de peso e também baixo consumo de vitaminas do Complexo B. A suplementação deve ser indicada para comprovação de alguma carência. Para evitar problemas, a variedade de alimentos durante as refeições do dia é fundamental, pois garante oferta suficiente dos nutrientes”.  


Suplementos alimentares e perda de peso 

A especialista em nutrição destaca que os suplementos alimentares no tratamento contra Covid-19 se fazem necessários, especialmente quando o consumo por via alimentar é insuficiente. Irani explica que, durante o período da doença e internação, alguns pacientes perdem muito peso, e detalha ainda as consequências nutricionais por conta deste fator: “Esse sintoma pode caracterizar desnutrição, o que dificulta uma rápida recuperação, mesmo porque a Covid-19 promove um grande gasto energético. A nutrição precisa então buscar a reposição alimentar, fazendo com que aconteça a recuperação do estado nutricional, ou seja, restabeleça um peso saudável”.  

Para finalizar, Irani recomenda um aporte alimentar adequado, ou seja, ofertar proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e minerais na quantidade suficiente para restabelecer o estado nutricional para combater a falta de apetite e a perda de peso, provocada pela agressividade da doença.  

 

Faculdade Santa Marcelina


Doenças psicossomáticas

 

Problemas de saúde, muitas vezes são um alerta de que o nosso emocional está mandando sinais de desequilíbrio


Embora muitas pessoas não saibam, saúde emocional e física andam sempre juntas. Por isso, com uma saúde mental fragilizada, muito provavelmente o corpo físico também desenvolverá formas de mostrar essa fragilidade. De acordo com a relação pensamentos/emoções e corpo físico, as doenças psicossomáticas nos indicam no corpo quais são as emoções que pedem uma atenção especial.

De acordo com a terapeuta Juliana Villordo, criadora da Essencialle Óleos e Aromas, “muitos problemas físicos são gerados, primeiramente, pelas nossas formas de pensamento”. Desse modo, com exceção de doenças hereditárias, que carregam consigo uma carga genética, alguns problemas físicos podem ser desencadeados em decorrência da nossa mente.

As doenças psicossomáticas são aquelas que, involuntariamente e inconscientemente, são provocadas por causas psíquicas. Depressão, ansiedade, medo, tristeza, vontade de controlar tudo e todos ao seu redor, autocobrança e outros problemas relacionados à saúde emocional tendem a evoluírem para além da esfera psíquica e atingirem níveis físicos.

Segundo Villordo, “um exemplo de doença psicossomática, com relação à constipação no intestino, pode estar muitas vezes relacionada ao perfil de pessoas controladoras ao extremo que precisam que tudo aconteça da sua forma, ao ponto de mandar uma frequência de tensão ao corpo que acaba, assim, afetando o intestino”.

Outro exemplo bem comum também são pessoas que comumente têm problemas de garganta, faringite ou problemas com a voz. Isso pode estar relacionado com pessoas que têm dificuldades de se expressar, seja por medo ou vergonha, que “engolem muitos sapos”, que têm dificuldade de se posicionar perante os outros por medo de rejeição ou aceitação.

“Mais do que tratar as expressões físicas dos problemas, é indispensável buscar a causa emocional”, afirma a especialista. Por isso, buscar um tratamento com terapeutas que integram mente e corpo é muito importante.

A terapeuta conta que, para os problemas emocionais, a aromaterapia é uma ótima alternativa de tratamento complementar com baixo custo e resultados eficazes. Na Essencialle Óleos & Aromas, por exemplo, você tem acesso a produtos criados para ajudar na saúde emocional. “Desde de blends em rollon, banhos de ervas, sprays fitoterápicos óleos, você encontra também uma variedade de itens que ajudam a trazer mais leveza, saúde e bem-estar ao seu dia a dia”, finaliza Villordo.

 


Juliana Villordo - CEO da Essencialle Óleos & Aromas. Terapeuta especialista em Radiestesia Financeira. Instrutora de técnicas de Cura Quântica
https://essencialleoleosearomas.com.br/

 

Clientes analógicos no mundo digital: como ser inclusivo e atender a todos?


A transformação digital é uma tendência que, definitivamente, veio para ficar e revolucionar o mercado. Impulsionada durante a pandemia, cada vez mais consumidores se sentem à vontade para fazer praticamente tudo online. Mesmo diante de tamanha preferência, ainda temos uma parcela de clientes que preferem o analógico em sua jornada de compra. Ser inclusivo a todos esses públicos e garantir um atendimento de qualidade é um dos principais desafios do mundo corporativo e, uma importante necessidade para que consigam crescer e se destacar frente à ampla concorrência.

 

Não há dúvidas que a inovação possibilitou o desenvolvimento de inúmeras ferramentas e canais que auxiliam, otimizam e aproximam o relacionamento e atendimento das empresas. Seja pelo WhatsApp, RCS (Rich Communication Service) ou uso de chatbots, a Inteligência Artificial aplicada neste objetivo proporciona uma experiência muito mais rica ao usuário, por meio de features que permitem um maior entendimento sobre o perfil do consumidor, suas preferências e o que estão buscando.

 

Ainda assim, por mais benefícios que ofereça, o atendimento físico traz pontos únicos que atraem a atenção de muitos. Apenas nele, os clientes conseguem testar os produtos desejados – seja experimentando uma roupa para ver como se encaixa, ou testando o funcionamento de um objeto, por exemplo. A experiência ao vivo ainda é muito valorizada para muitas pessoas como forma de terem maior segurança em sua aquisição, o que faz com que muito não abram mão para uma jornada 100% online.

 

Diante de uma parcela da população que ainda prefere o analógico ao digital, o desafio das empresas é garantir que todos recebam um atendimento de qualidade e, acima de tudo, particularizado de acordo com seu perfil e preferências. Inclusive, essa é a expectativa de 62% dos clientes, que esperam ofertas personalizadas com base em seu histórico de compras, segundo dados divulgados pela Salesforce.

 

É claro que a tecnologia pode – e deve – ser usada a favor da empresa, tanto para identificar o perfil de seus consumidores, em quais canais estão e, as melhores ferramentas para atendê-los de maneira individualizada. Mas, também é importante não abrir mão de um profissional por trás deste processo. Afinal, muitas vezes os robôs podem não sanar as dúvidas de um cliente, o que demandará uma pessoa para auxiliá-lo.

 

Um ótimo exemplo dessa importância está em outro estudo conduzido pela PhoneTrack, o qual identificou que 60% das pessoas preferem contatar uma empresa por telefone após realizarem pesquisas online. A chave para o sucesso está na diversidade de opções de atendimento, com possibilidades acessíveis para os mais diversos perfis e gostos.

 

Os avanços tecnológicos vieram para mudar o passado e quebrar paradigmas, mas isso não significa que precisam romper ou matar outras práticas. As empresas devem misturar e coexistir o físico com o digital, se adaptando às novas tendências sem que deixe de oferecer meios mais tradicionais de comunicação e atendimento para aqueles que ainda os preferirem. São os consumidores que irão ditar os canais a serem utilizados pelas empresas, não o contrário. Por isso, todas devem entender seus perfis para, a partir disso, identificar como oferecer um atendimento personalizado, de acordo com as individualidades e peculiaridades de cada um.

 


Bernardo Borzone - diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/

 

Pandemia faz aumentar a procura por locações de casas de férias e inspira criação de startup em SP

  

            Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a procura por imóveis de campo, montanha ou praia para locação por temporada tem aumentado, já que muitas famílias passaram a ficar mais tempo em casa para trabalhar, estudar e também descansar em segurança. Para isso, buscam espaços mais amplos, maiores do que os tradicionais quartos de hotel. Porém, nem sempre as experiências com locações pela internet são positivas.

            E foi justamente ao identificar essa oportunidade de oferecer um atendimento completo a hóspedes, proprietários de imóveis avaliados em mais de R$ 1 milhão e corretores que nasceu a ideia de criar a WelHome no final de 2020 e iniciar as operações em julho de 2021, ainda na pandemia. Para isso, aproveitei minha experiência como arquiteta, com mais de 10 anos no mercado de incorporação imobiliária e de gestão de projetos e obras, para investir na área de tecnologia em gestão de imóveis e locação de temporada.

            Ainda enfrentamos um grande desafio que é romper o modelo mental de que casas de férias que são alugadas ficam depreciadas ou que só quem está precisando de dinheiro é que coloca um imóvel para locação. Felizmente já estamos conseguindo mudar esse mindset em nossos clientes, que estão aproveitando a oportunidade de transformar patrimônios muitas vezes subutilizados em ativos financeiros sem ter gastos nem dores de cabeça.

            Aliás, a ideia de que nossos clientes e parceiros tenham zero dor de cabeça é o que norteia o nosso modelo de negócio, chamado de “Full Service”. Isso porque oferecemos pacotes completos de serviços tanto para os proprietários de casas quanto hóspedes e corretores imobiliários, de acordo com suas necessidades. E por meio da nossa plataforma eles encontram tudo o que precisam para que o processo de locação de imóveis de temporada seja fácil, rápido e seguro.

            Quando falamos da gestão completa da Residência, da Locação e Financeira, significa que cuidamos de tudo! Isso inclui, por exemplo, os processos burocráticos com logística, suporte e contabilidade, a comunicação e negociação com funcionários, prestadores de serviços, corretores, imobiliárias, plataformas de anúncios e hóspedes, a divulgação das propriedades e o controle do calendário em diversos sites de reservas.

            Já que uma das nossas missões é ajudar os proprietários a enxergar seus imóveis de férias como investimentos geradores de receitas, assumimos integralmente a gestão dessas propriedades e seus custos fixos, incluindo gastos com condomínio, IPTU, água, energia elétrica, funcionários, seguro e cuidados com a manutenção preventiva.

            E como o foco da WelHome está em também atender com excelência os hóspedes, a plataforma traz todas as facilidades para ajudá-los a escolher um local especial para descansar. Além de oferecer visita virtual para mostrar todos os espaços das casas antes da locação, temos equipes de atendimento e de manutenção à disposição durante a estadia para qualquer necessidade e oferecemos serviços exclusivos de concierge para personalizar a estadia, como babá, arrumadeira, cozinheira, chef de cozinha, DJ, sommelier e barman.

            A WelHome também foi pensada para facilitar a vida dos corretores de imóveis e auxiliá-los a trabalhar de forma organizada e eficiente, sem custos adicionais. Para isso, a plataforma reúne os dados essenciais para as locações: informações de calendário, carteira de clientes e controle de comissões.

            Ainda estamos no início da operação, mas é fácil visualizar que o mercado está extremamente aquecido e carente de soluções “full service” e com foco em experiências.

 


Bruna Cabral - CEO da startup WelHome (welhome.com.br), graduada em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e com MBA em Gestão de Negócios pela FIA, em SP


Atividade do comércio tem alta de 2,3% no Dia das Crianças, aponta Serasa Experian

Assim como no cenário nacional, cidade de São Paulo marca aumento na semana comemorativa

 

As vendas do comércio físico brasileiro tiveram alta de 2,3% na semana de comemoração do Dia das Crianças deste ano (05/10 a 11/10), em comparação a igual período de 2020. De acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, quando considerado apenas o final de semana (09/10 a 11/10), houve expansão de 1,1%. Confira as informações completas no gráfico abaixo.


Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, é preciso levar em consideração a baixa registrada em 2020. “O tombo do ano anterior, marcado pelas restrições de funcionamento do varejo devido a pandemia no país, fez com que o crescimento de 2,3% significasse apenas uma recuperação parcial da atividade do comércio”.

Ainda assim, o crescimento não foi maior do que os apontados no Dia das Mães (6,0%), Dia dos Namorados (13,7%) e Dia dos Pais (6,2%). Rabi também explica que “isso se deve a instabilidade econômica causada pelo aumento da inflação, dos juros e da redução dos auxílios governamentais, que influenciaram a redução dos gastos não essenciais com o passar dos meses.

A análise sobre o cenário de vendas na cidade de São Paulo revelou aumento de 1,5% na semana comemorativa (05/10 a 11/10) e de 1,3% para o final de semana (09/10 a 11/10). Para conferir mais informações e a série histórica do Indicador de Atividade do Comércio, clique aqui.
 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

 

Brasil exporta 3,111 milhões de sacas de café em setembro

Diante dos gargalos logísticos e dos desafios das agendas internacionais, compromisso do setor e iniciativas do Cecafé junto a cadeia produtiva e governo permitem que o Brasil siga como sério produtor e fornecedor mundial de café

 

As exportações brasileiras de café totalizaram 3.111.905 sacas de 60 kg e renderam US$ 518,2 milhões em setembro deste ano, desempenho que implica queda de 26,5% em volume, mas leve avanço de 0,5% em receita cambial na comparação com o mesmo mês de 2020. A evolução no ingresso de divisas reflete as altas cotações da commodity no mercado internacional, tanto que o preço médio das remessas foi de US$ 166,52 por saca, 36,7% acima dos US$ 121,79 aferidos em setembro do ano passado. Os dados fazem parte do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). 

Com o resultado, as exportações de café do país, nos três primeiros meses do ano safra 2021/22, chegaram a 8,817 milhões de sacas, ficando 20,2% aquém do apurado entre julho e o final de setembro de 2020, quando o Brasil remeteu 11,048 milhões de sacas ao exterior. Em receita, contudo, houve crescimento de 3,3% no intervalo, com os embarques rendendo US$ 1,367 bilhão até o momento, o melhor desempenho das últimas cinco temporadas.

 

ANO CIVIL

No acumulado dos nove primeiros meses de 2021, o desempenho é similar. As exportações brasileiras totais de café somaram 29,759 milhões de sacas e renderam US$ 4,172 bilhões, apresentando queda de 4,1% em volume, mas incremento de 6% em receita cambial.

 

CONTEXTO

Segundo o presidente do Cecafé, Nicolas Rueda, o recuo nos embarques cafeeiros do país resulta da continuidade dos entraves logísticos no comércio marítimo global. "Não há mudanças no cenário. Seguimos com intensa disputa por contêineres e espaço nos navios e ainda nos deparando com sucessivos cancelamentos de bookings, rolagens de cargas e frete extremamente custoso. Termos exportado mais de 3,1 milhões de sacas em setembro e mantido desempenho satisfatório na safra e no ano civil reflete o exímio trabalho que as áreas logística e comercial dos exportadores brasileiros vêm realizando para seguirmos honrando nossos compromissos com os clientes mundiais e internos", aponta. 

Ele explica que os entraves logísticos são um problema estrutural que vão muito além do café e do Brasil. "Esses gargalos impactam o segmento exportador no mundo todo, em especial o de commodities, e continuam desafiando os planejamentos dos exportadores, assim como dos importadores no destino, com demoras logísticas que interferem no fluxo financeiro e na geração de receita cambial das empresas", comenta. 

O presidente do Cecafé anota que o Brasil vem fazendo seu dever de casa para honrar seus compromissos no comércio mundial do café, com todos os segmentos da cadeia produtiva realizando esforços "acima da média" e atentos a todos os desafios que envolvem as negociações comerciais globais. 

"Sabidamente, temos uma safra menor em andamento, mas há café disponível da histórica colheita anterior, o que implica que o Brasil possui produto para concretizar seus negócios, por meio do trabalho hercúleo que nossos exportadores vêm realizando. A cafeicultura brasileira também é dotada de várias ferramentas tecnológicas, com plataformas de gestão e controle de riscos, que permitem demonstrar o ambiente sério e confiável do agronegócio café brasileiro, atividade que honra seus contratos e compromissos e na qual as 'não entregas' têm sido minoria, pouco representativas em relação aos volumes contratados", revela. 

Conforme Rueda, a cadeia também segue tomando providências em relação às desafiantes condições climáticas que o setor tem experimentado e que, certamente, pesarão sobre o potencial produtivo em 2022. "Por meio de ações conjuntas, no Conselho Deliberativo da Política do Café, colegiado que envolve segmento privado e governo, conseguimos a retenção de R$ 1,3 bilhão do orçamento do Funcafé para a recuperação de cafezais que foram impactados pelas geadas deste ano", exemplifica. 

O Cecafé desenvolve, ainda, importantes gestões em agricultura regenerativa, que estão em linha com a agenda do Brasil e são colocadas em prática através de diversos projetos conectados a metas sustentáveis de ESG e sua governança socioambiental e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). 

"Temos dedicado muitos esforços a nossos projetos de 'Cafeicultura de Baixo Carbono', 'Bem-estar Social na Cafeicultura', 'Produtor Informado' e 'Criança do Café na Escola', que são iniciativas alinhadas com os ODS voltados a 'Ação contra a Mudança Global do Clima', 'Trabalho Descente e Crescimento Econômico', 'Fome Zero e Agricultura Sustentável' e 'Educação de Qualidade'. Nosso objetivo é divulgar indicadores que evidenciam a histórica conexão da cafeicultura brasileira com as metas sustentáveis e os anseios dos consumidores internacionais, o que é uma agenda prioritária para o Cecafé", destaca.

 

PRINCIPAIS DESTINOS

Os Estados Unidos permaneceram como os principais importadores do café brasileiro de janeiro a setembro deste ano, com a aquisição de 5,674 milhões de sacas, volume praticamente estável em relação às 5,682 milhões adquiridas no mesmo intervalo em 2020. Esse volume representou 19,1% das exportações totais do Brasil até o momento. 

A Alemanha, com representatividade de 16,8%, importou 5,006 milhões de sacas (-4,2%) e ocupou o segundo lugar no ranking. Na sequência, vieram Bélgica, com a compra de 2,030 milhões de sacas (-17,3%); Itália, com 2,026 milhões (-11,9%); e Japão, com a aquisição de 1,881 milhão de sacas (+17,8%). 

Segue em evidência a Colômbia, país também produtor, que ocupa a sétima colocação no ranking dos principais importadores de café do Brasil. A nação vizinha adquiriu 866.268 sacas entre janeiro e setembro de 2021, apresentando significativo crescimento de 82,6% na comparação com as compras do produto nacional realizadas nos nove primeiros meses do ano passado. Desse total, 814,5 mil sacas são do grão verde, que é utilizado para consumo interno ou industrialização como café colombiano a ser comercializado.

 

TIPOS DE CAFÉ

O café arábica foi o mais exportado entre janeiro e setembro de 2021, com o envio de 23,831 milhões de sacas ao exterior, o que correspondeu a 80,1% do total. Já a variedade canéfora (robusta + conilon) registrou o envio de 2,995 milhões de sacas ao exterior, respondendo por 10,1% do total. Na sequência, vieram os segmentos do produto solúvel, que embarcou 2,900 milhões de sacas (9,7%), e do café torrado e torrado e moído, com 32.684 sacas (0,1%).

 

CAFÉS DIFERENCIADOS

Já os cafés diferenciados, que possuem qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis, responderam por 17,6% das exportações totais brasileiras do produto de janeiro a setembro de 2021, com o envio de 5,248 milhões de sacas ao exterior. Esse volume representa crescimento de 2,2% na comparação com as 5,135 milhões de sacas embarcadas pelo país no mesmo período do ano antecedente. 

O preço médio desse produto foi de US$ 184,17 por saca, proporcionando uma receita de US$ 966,5 milhões nos nove meses, o que corresponde a 23,2% do total obtido com os embarques. No comparativo anual, o valor é 15,8% maior do que o aferido em idêntico intervalo anterior.

 

PORTOS

O complexo marítimo de Santos (SP) permaneceu como o principal exportador dos cafés do Brasil em 2021, com o envio de 22,832 milhões de sacas, o que equivaleu a 76,7% do total. Na sequência, vieram os portos do Rio de Janeiro, que responderam por 16% dos embarques ao remeterem 4,773 milhões de sacas até setembro, e Vitória (ES), com o envio de 901 mil sacas ao exterior, respondendo por 3%. 

O relatório completo das exportações de café em agosto de 2021 está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.

 

3 dicas para dar aulas online mais interessantes

Em homenagem ao Dia do Professor, o instrutor de carreira na Udemy Eduardo Giansante dá dicas para os professores que querem compartilhar o próprio conhecimento online


Nesta sexta, 15 de outubro, é comemorado o Dia do Professor no Brasil. A data faz referência ao dia, em 1827, em que Dom Pedro I baixou um decreto imperial para criar o ensino elementar no país – o decreto estipulava que salário os professores deveriam receber e que matérias deveriam ser ensinadas nas escolas, por exemplo.

Hoje, quase 200 anos depois, os professores enfrentam desafios atuais – um deles é ensinar online. Mesmo que muitas escolas já tenham retornado às aulas presenciais, muitas outras estão funcionando de maneira híbrida e outras, ainda, devem continuar ministrando algumas aulas online indefinidamente.

Para muitos professores, ensinar online é uma novidade trazida pela pandemia, que ainda está sendo assimilada e pode ser aperfeiçoada. Pensando nisso, a plataforma de aprendizado online Udemy pediu ao instrutor de carreira na Udemy Eduardo Giansante, que é instrutor online há cinco anos, para dar dicas sobre como dar aulas online mais interessantes. Veja a seguir:

 

1- Troque os recursos físicos por digitais

Segundo Giansante, vários dos artifícios usados pelos professores em sala de aula para manter os alunos interessados na matéria precisam ser repensados quando as aulas migram para o ambiente online. “Os professores da educação tradicional têm uma habilidade invejável de atrair a atenção dos alunos e de falar em público, além de poderem recorrer à lousa e a livros, por exemplo. Mas, nas aulas online, os recursos têm que ser outros, como trechos de vídeos e enquetes”, diz ele.

Giansante também destaca que o ambiente online tem mais distrações, como notificações de redes sociais e outras abas abertas no navegador. “Por isso, quanto mais recursos diferentes o professor usar para chamar a atenção do aluno, melhor”, afirma ele.

 

2- Reduza a duração das aulas

As aulas presenciais costumam durar em torno de 50 minutos – e alunos e professores já estão acostumados com isso. Já as aulas online não têm padrão, podem durar poucos minutos ou até horas a fio.

Entretanto, as aulas online mais curtas tendem a ser mais eficazes. “Como o nível de atenção dos alunos tende a ser menor no ambiente online, uma ideia é ‘quebrar’ o conteúdo de uma aula em várias miniaulas de poucos minutos cada. Outra dica é sempre terminar uma aula com um gancho para a próxima, para assegurar a continuidade da matéria”, sugere Giansante.

 

3- Use a criatividade

Apesar de parecerem uma boa ideia à primeira vista, testes e tarefas extraclasse podem cansar os alunos se requisitados em excesso. Segundo Giansante, a melhor maneira de conquistar o interesse dos alunos é durante as aulas e usando a criatividade.

Ele dá dicas para os dois tipos de aulas online, as que acontecem ao vivo e as gravadas. “Para as aulas ao vivo, o professor pode usar enquetes, lousa interativa, que está disponível em ferramentas como o Google Meet e o Zoom, e chat para receber perguntas e respostas dos alunos”, sugere ele.

Já para as aulas gravadas, uma dica é incluir testes entre as miniaulas, para assegurar que o aluno está aprendendo o conteúdo, sem precisar passar do tempo estimado de aula. “Uma dica que vale para todo tipo de aula online é trazer professores convidados. Esse é um dos benefícios das aulas online, o convidado pode estar em qualquer lugar do país ou do mundo”, diz Giansante.

 


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