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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Entidades realizam levantamento estatístico inédito sobre acidentes com produtos perigosos

Divulgação

De acordo com a apuração, agosto e outubro de 2020 foram os meses de pico



Desde a sua criação em 1999 pela então Secretaria de Transporte, a Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Estado de São Paulo busca obter dados estatísticos dos acidentes que acontecem no setor. A Associação Brasileira de Transporte e Logística (ABTLP), que compõe o grupo desde a sua criação, sempre foi procurada para fornecer essas informações, mas até então ninguém as possuía de maneira consolidada. Cada instituição, como Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Estadual, Defesa Civil, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), entre outras, mantinham seus dados separadamente, às vezes com conceitos distintos de acidente.

Com muito esforço, a comissão de estudos, composta por representantes das instituições citadas anteriormente, tendo em vista a Resolução ST nº 5/1999 e Resolução SLT nº 9/2015, desenvolveu uma planilha de acidentes que está sendo preenchida pela ARTESP, pelo Comando do Policiamento Rodoviário de São Paulo (PMRV), pela CETESB e pelo Pró-Química, obtendo assim os dados estatísticos das ocorrências (acidentes e incidentes) no transporte rodoviário de produtos perigosos no Estado de São Paulo.

Foi elaborado também um manual para o preenchimento da planilha de acidentes, oferecido também às instituições pelo coordenador da comissão, coronel Gilberto Tardochi da Silva.

O primeiro resultado extraído da análise dos dados apontou um total de 939 ocorrências, tendo a média de 78,25 ocorrências por mês. O número é elevado se considerarmos a premissa de que todo acidente é evitável.

Acidentes são descritos como um evento definido ou uma sequência de eventos fortuitos e não planejados que dão origem a uma consequência específica e indesejada, em termos de danos humanos, materiais ou ambientais. Os exemplos incluem colisões, abalroamentos, capotamentos, avarias em tanques, válvulas ou linhas que provocaram (ou poderão provocar) vazamento do produto transportado, dentre outros.

Incidentes, por sua vez, são definidos como um evento indesejável e inesperado que, no entanto, não resulta em danos às pessoas, ao meio ambiente ou ao patrimônio. Os exemplos incluem ocorrências do tipo pane seca, avaria mecânica, pneu furado, quebra de para-brisa, dentre outros.

Segundo o levantamento realizado pela comissão de estudos, os combustíveis lideram os acidentes nas estradas. O produto perigoso com maior incidência é o etanol (ONU 1170) com 18,1%, seguido do óleo diesel (ONU 1202) com 12,6% e da gasolina (ONU 1203) com 4,6%, perfazendo um total de 35,3%.  A Rodovia Governador Mario Covas (Rodoanel – SP021) apareceu em destaque no resultado de 2020, com 12,3% das ocorrências; na sequência, a Rodovia Castelo Branco (SP280), com 11,25%.

De acordo com coronel Tardochi, a ideia dessa apuração qualificada vem sendo desenvolvida há mais de 3 anos. “Já existia uma estatística que antes não era qualificada, porém não tínhamos dados como o tipo de caminhão e o tipo de produto. Agora ela é bastante específica”.

Cada um dos cerca de 3000 produtos classificados como perigosos pela Organização das Nações Unidas (ONU) possui sua própria característica e afeta de forma diferente o meio ambiente.

O transporte de produtos perigosos é uma atividade totalmente regulamentada que envolve diversos agentes e não só a empresa de transporte. Um acidente no deslocamento desses produtos alcança responsabilidades nas esferas administrativa, civil e criminal. Dependendo do dano causado, pode acarretar obrigações de reparação, indenização ou compensação.

“O bem mais importante é a vida; não só a do motorista, mas também da comunidade que vive no entorno, pois as ocorrências causadas no transporte de produtos perigosos podem causar contaminação do lençol freático, de captação de água, do solo e até do ar, podendo levar a óbitos”, afirma Tardochi.

Com a utilização da planilha de acidentes, as instituições dispõem da mesma ferramenta, facilitando assim a obtenção dos dados, que por sua vez poderão ser mais bem analisados pela comissão. Além disso, está previsto também o desenvolvimento de um aplicativo para dinamizar ainda mais os dados.

“O foco da Comissão de Estudos é conhecer os locais onde estão acontecendo os acidentes e buscar sugestões para diminuir a incidência naquela região, independentemente do número. O importante é buscar aprimorar a captação das respostas enviadas pelos fornecedores de dados para que não sejam comprometidas as informações e a análise”, explica a assessora técnica da Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (ASSOCIQUIM), Gloria Benazzi.

Atualmente, esses dados estão sendo apurados somente no Estado de São Paulo, local de origem da comissão de estudos, mas esse primeiro levantamento está servindo de piloto. “Estamos testando e analisando para ver se tudo funciona corretamente para futuramente realizarmos essa pesquisa em nível nacional. Nesse caso, conseguiríamos identificar pontos onde há uma incidência maior de acidentes com produtos perigosos, permitindo-nos analisar com maior precisão o perfil da via por onde está sendo transportado aquele produto, como a quantidade e o equipamento, ou se existe um problema de construção naquele local”, completa o vice-presidente da ABTLP, Sérgio Sukadolnick, que também é coordenador da Subcomissão de Estudos da Região da Baixada Santista.

Esses levantamentos estatísticos serão bastante explorados principalmente a partir deste ano, quando serão apurados mensalmente pela Comissão de Estudos.

“Eu gostaria de prestar os meus agradecimentos e as minhas homenagens à equipe que atua nesta comissão de estudos, que existe há mais de 20 anos e que é tão importante para a análise e para a prevenção de acidentes neste segmento. Fui muito bem acolhido, e eles são os agentes que merecem o prestígio desta grande caminhada que é o transporte rodoviário de produtos perigosos”, finaliza o coronel Tardochi.

A equipe da ABTLP é responsável pela compilação dos dados, apresentação dos gráficos e finalização do relatório. “Esse levantamento é importante para o setor e para as empresas porque tem o intuito de prevenir”, ressalta o presidente da ABTLP, José Maria Gomes.

Clique aqui e confira o relatório completo do levantamento estatístico.


Gestor de patrimônio: a figura do trust

Advogado explica as consequências da nomeação de um terceiro para a administração de ativos


A gestão de ativos, principalmente mobiliários, vem se tornando uma atividade em franco crescimento no Brasil e já bastante disseminada em alguns países. E ao contrário do que muitos pensam, não é necessário ter um patrimônio bilionário para contratar esse serviço.

Nesse contexto, também vem despontando no País uma nova atividade profissional. Trata-se de um gestor do patrimônio em que, embora os bens sejam repassados para o nome desse administrador, ele não pode dispor nem colocá-los em garantia de dívidas próprias, mantendo-os afetados ao benefício daqueles apontados como beneficiários desses ativos. Esse novo campo que deve se abrir é previsto na Lei que regulamentará a figurado Trust no Brasil.

O Trust, comumente utilizado para planejamento sucessório, em que famílias que pretendem manter o valor do patrimônio construído em vida, já o afeta para que seja gerido e utilizado conforme os desejos da família, evitando-se um inventário e podendo garantir, por exemplo, que parte dos valores em Trust sejam investidos e a renda proveniente seja distribuída durante 18 anos aos familiares, e/ou utilizada para a educação dos netos e, após esse período, o Trust liquidará todo o patrimônio que esteja investido, sendo repartido parte para uma instituição de caridade e parte partilhado à família.

Dr. Hugo Menezes, advogado e sócio do escritório Menezes Marques Advogados, dedicado à constituição dessas estruturas estrangeiras, destaca três partes envolvidas na gestão de um Trust:

  • O settlor, que é a pessoa que destaca determinados bens do seu patrimônio e transmite a propriedade para outra pessoa, cabendo a ela a gestão dos bens em favor do beneficiário, sendo que somente este terá o direito de fruição ou a percepção dos efeitos patrimoniais sobre o bem afetado ao trust;
  • O trustee ou agente fiduciário, quem recebe a propriedade, mantendo-se como o gestor daquele patrimônio destacado ao Trust, podendo dispor e determinar a forma de utilização do patrimônio gerado pela coisa em si, sempre atento ao que dispôs o contrato de Trust e sempre em favor do beneficiário;
  • E o beneficiário, que é a quem se destina o patrimônio. A este, como titular dos direitos decorrentes, tem o poder de buscar a preservação e perseguir o cumprimento das obrigações contratadas, inclusive e geralmente contra o trustee.

Segundo o advogado, está em trâmite no Congresso Nacional um projeto de lei para regulamentar a atividade do trust no Brasil. O trust, como figura que surgiu do direito inglês, absorveu as premissas da common law mas, em regra, não foi regulamentado nos países de tradição jurídica romana. No entanto, encontrou na propriedade fiduciária a figura que mais assemelha às suas finalidades.

Hugo explica que, ao se estabelecer a figura do trust, o patrimônio é entregue para um gestor que, necessariamente, deverá buscar a finalidade pré-definida por seu instituidor (settlor).

O advogado ainda esclarece que, ao entregar o patrimônio para um administrador, determina-se a natureza jurídica singular do trust, que, por meio de um contrato de transferência de propriedade, transforma-se em uma relação obrigacional de fazer, em favor do seu beneficiário, sendo que este poderá fiscalizar e requerer o cumprimento dessa finalidade.

Ele ainda ressalta que eventuais prejuízos causados por má administração, inclusive nas omissões na gestão do ativo que lhe foi entregue, poderão ser cobrados do trustee, em caso de violação dos termos do trust, ou em razão de atos ou omissões que causem prejuízos, o trustee é obrigado a indenizar os beneficiários, devolvendo “ao trust tanto os bens ou direitos de que este se viu privado, como a utilidade que o mesmo teria produzido na ausência do incumprimento”, não sendo facultado ao trustee compensar as perdas causadas por determinada violação com eventuais ganhos obtidos em razão de outra.

Ainda de acordo com Dr. Hugo Menezes, caso o contrato de trust disponha que o trustee não poderá alienar um determinado bem, porém, caso isso seja necessário para alcançar a sua finalidade, o beneficiário poderá peticionar para a alteração da cláusula e, assim, autorizar ao trust alienar aquele bem. “Os direitos decorrentes do patrimônio afetado levam ao fato de que a coisa já não pertence a qualquer titular, ganhando por si mesma a individualidade necessária para ser protegida e buscada por seu beneficiário”, detalha.

Por fim, o advogado declara que esta autonomia nasce da relação obrigacional que decorre da transferência da titularidade, sujeita à finalidade. Portanto, ao entender que o settlor transfere a propriedade ao trustee que não detém a propriedade formal da coisa, mantendo apenas o título a favor do beneficiário que somente terá a propriedade, ou os efeitos da propriedade, conforme disposto no contrato do trust, chega-se à conclusão que o direito decorrente da relação contratual ganha vida independente ao bem dado em trust, daí nascem todas as consequências na busca da finalidade daquela afetação.

 


Hugo Menezes - O advogado possui LLM em direito societário pela FGV-RIO, licenciado em Estate Planning pela Universidade de Berkeley e em curso na obtenção do certificado em Trust Management pelo STEP.Org (United Kingdom). Seu escritório ainda atua no rastreamento e busca de ativos no exterior, trabalhando em conjunto com os administradores judiciais em recuperação judicial e falências.  Sempre antenado, já em 2018 previu o movimento da tecnologia junto ao Direito e cursou na PUC-Rio a especialização em Direito e Novas Tecnologias, seguindo para o aprofundado conhecimento no tema da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD; atuando desde 2019 na preparação, desenvolvimento e treinamento de empresas que buscam se adequar a nova lei.

 

Menezes Marques Advogados

https://www.menezesmarques.com.br/


Rotina de equipes responsáveis pela captação de órgãos muda e ganha mais importância na pandemia

Enfermeiros conversam com família de potencial doador e garantem entendimento do processo
Créditos: Freepik
Apesar das dificuldades impostas pela covid-19, hospital SUS mantém média de mais de 80% de conversão, ao desconstruir mitos e reforçar importância da doação


Oito em cada dez famílias com quem o enfermeiro Maykon José de Freitas e sua equipe conversam sobre doação de órgãos e de tecidos tomam uma decisão que pode mudar até dez vidas. Ele lida com o fim e o recomeço em sua rotina como coordenador da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR). Após confirmada a morte encefálica do paciente, são os familiares que autorizam ou não a doação. É quando entra o trabalho dos enfermeiros que conversam com a família e garantem o entendimento de todo o processo a partir dali. Um momento delicado e que não permite nenhuma falha.

Para identificar potenciais doadores, a comissão da CIHDOTT realiza visitas diárias aos setores críticos de hospitais, principalmente às UTIs. A partir do momento em que é declarada a morte cerebral de um paciente, inicia-se a comunicação com os familiares. Uma etapa que passou por mudanças e adaptações durante a pandemia. “As conversas com os parentes precisaram ser feitas por videochamadas e essa distância criou uma barreira na aceitação da doação. A família precisa ser acolhida, pois vai receber a pior notícia: o falecimento do seu ente querido”, explica Maykon. 


O que os números mostram

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no país. Apesar do grande volume de cirurgias realizadas, a quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão ainda é grande. São 46.738 brasileiros que aguardam na fila de transplante de múltiplos órgãos. 

Uma espera agravada pela pandemia. Mesmo com o aumento de 13% na taxa de notificação de potenciais doadores, foram 203 doadores efetivos a menos, na comparação entre os primeiros semestres de 2020 e 2021. Apenas na primeira onda de covid-19, a captação de órgãos reduziu entre 40% e 50% no Brasil. O principal motivo desse declínio, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), é o aumento de 44% na taxa de contraindicação pelo risco de transmissão de covid-19.

O Hospital Universitário Cajuru (HUC) é destaque na captação de órgãos. Ao atender 100% por meio do SUS, o HUC mantém o maior índice de conversão estadual de entrevistas com as famílias em doações efetivadas. Em 2020, a taxa de conversão foi de 84%, e em 2021, está em 81%, bem acima das médias dos demais estados. Enquanto que a recusa pela doação é de 39% no país e 25% no estado, o Hospital Universitário Cajuru tem a média de apenas 19% de recusa. Os dados são do Sistema Estadual de Transplante do Paraná, que tem a gestão realizada pela Central de Transplantes do estado.


Um trabalho a favor da vida

Ato de amor ao próximo e que pode salvar vidas, a doação de órgãos é a única chance de recomeço para quem aguarda na fila de espera. As equipes de captação de órgãos trabalham para esclarecer qualquer dúvida dos parentes do potencial doador. Após o “sim” da família, é dada a largada para o processo de doação e de transplante. Cada segundo é importante para que órgãos e tecidos cheguem aos receptores a tempo de salvar ou melhorar a qualidade de vida de até dez pessoas. 

Uma atividade que faz a diferença para a sociedade. É assim que o coordenador da equipe de captação de órgãos do Hospital Universitário Cajuru, Maykon José de Freitas, se refere ao trabalho realizado. “Nosso serviço é pioneiro no Paraná por contar com um profissional responsável que atua junto de uma rede de apoio, o que permite alcançarmos números expressivos. Batemos o recorde de captação estadual em 2020 com nosso esforço diário para desconstruir mitos e reforçar a importância da doação de órgãos”, explica o enfermeiro.


Conscientização

Não apenas após a morte, mas também em vida, qualquer um pode ser doador de medula óssea. Para isso, basta ser maior de 18 anos, ter condições adequadas de saúde, ser avaliado por um médico, fazer um cadastro no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e obter o cartão de doador. “A doação de medula óssea é importante para o tratamento de pacientes com doenças que comprometem a produção normal de células sanguíneas, como as leucemias, além de portadores de aplasia de medula óssea e síndromes de imunodeficiência congênita”, detalha o médico nefrologista Alexandre Tortoza Bignelli, coordenador do Serviço de Transplante Renal do HUC. 

Doar órgãos é um gesto de amor, solidariedade e cidadania. Para chamar a atenção e conscientizar a população para essa causa, ao longo de todo o mês é realizada a campanha Setembro Verde. “A doação de órgãos começa na conversa do doador com a sua família, pois é ela que será a sua porta-voz. É preciso declarar aos familiares a sua intenção, para que, após a sua morte, os familiares possam autorizar a retirada e doação dos órgãos”, reforça o enfermeiro Maykon.

 

Dia das Crianças é oportunidade para todos os negócios aumentarem suas vendas. Confira dicas

Especialista diz que mesmo aqueles negócios que não estão diretamente ligados à data, podem se beneficiar com estratégias de venda e fidelização de clientes


A duas semanas do Dia das Crianças, celebrado no próximo dia 12 de outubro, a data promete movimentar as vendas do varejo, especialmente agora, com o avanço da vacinação contra o coronavírus em mais de 90% da população adulta com a primeira dose. Espontaneamente, os setores que mais vendem nesse período são os de roupas, brinquedos, calçados, games e doces. No entanto, há uma tendência, já popularizada fora do Brasil, que tem ganhado cada vez mais força no país, principalmente em datas comemorativas: o cross-selling.

A técnica consiste em oferecer uma experiência cada vez mais completa ao cliente, seja de forma direta ou indireta. O gerente de Relacionamento com o Cliente do Sebrae, Enio Pinto, explica: “Imagine que você tem um restaurante e ao vender o almoço para as famílias na semana do Dia das Crianças as pessoas ganhem desconto em uma loja de brinquedos parceira. Ou que você tenha uma loja de bicicletas, e nesse período comemorativo, ofereça condições especiais para quem levar, além da bike, os acessórios como capacetes, joelheiras. Temos aí um exemplo indireto e outro direto dessa modalidade de vendas que pode ser aplicada em qualquer negócio”.

De acordo com o especialista, o Dia das Crianças de 2021 será uma espécie de “aquecimento” para a retomada das vendas de fim de ano. “Historicamente falando, períodos após depressões econômicas e sociais, como foi a pandemia, costumam ser seguidos de crescimento no consumo. Existe uma demanda reprimida, as pessoas ficam mais confiantes em sair de casa, ir a um restaurante, fazer uma viagem, presentear e comemorar junto com amigos e familiares”, observa.

O Dia das Crianças carrega ainda o título de um dos maiores tickets-médio entre as datas comemorativas do mercado. Por isso, Enio ressalta a importância de se preparar para a comemoração, mesmo que seu negócio não seja diretamente ligado aos setores que mais movimentam. “O valor médio gasto por pessoa nesse período gira em torno de R$ 140 a R$ 200, as crianças são presentadas por tios, avós, amigos, madrinhas. A criação de alguma iniciativa que remeta à data é muito importante para a relação com o cliente. Pode ser uma playlist infantil, um cardápio especial, nomes criativos para os produtos e serviços”, recomenda.

Confira a seguir cinco dicas para aplicar em seu negócio no Dia das Crianças:

1 – Passe segurança aos clientes e colaboradores
A pandemia não acabou. Nem todas as pessoas estão vacinadas e o vírus continua circulando. Se prepare para receber o seu cliente com todos os cuidados necessários, oriente os colaboradores para uso de máscara, espalhe álcool gel pelo estabelecimento e tapetes higiênicos. Comunicados educativos também são fundamentais.


2- Invista na experiência do cliente
Além do produto ou serviço, é primordial que seja entregue algum valor com sua marca. O Dia das Crianças pode ser celebrado mesmo se o seu negócio não tem engajamento com a data. Encante seu cliente com músicas divertidas, um cardápio diferenciado, um espaço para brincadeiras infantis, qualquer ação que lembre a data.


3- Tenha pluralidade nas formas de pagamento
Ofereça todas as facilidades para o pagamento. Aceite cartão, pix, transferências, boletos e dinheiro. Ainda há muitas pessoas com receio de sair de casa e que optam por comprar online. Essa variedade é decisiva no processo de compra.


4- Seja cuidadoso na entrega
Além de comprar presentes, no Dia das Crianças as pessoas devem se reunir, comer uma torta, uma rodada de pizza, de hambúrguer, portanto, os serviços de delivery da empresa devem estar bem afinados. A pessoa que fará a entrega deve ser carismática e portar todos os itens de segurança.

Os produtos precisam ser embalados de maneira que sua integridade e a pontualidade na entrega sejam inquestionáveis. Um mimo como um recadinho, um pirulito, um bombom, um brinde final também fazem toda diferença no encantamento ao cliente. Ele irá lembrar do seu negócio em outro momento. Acredite!


5- Use e abuse da sua presença digital
Aproveite todo o relacionamento construído com seus clientes e mostre que o seu negócio se importa e celebra a data. Faça publicações, promova interações e impulsione posts comemorativos. Lembre-se, sua marca deve entregar valores positivos, muitas experiências de compra começam nas redes sociais.


Futurologia: como será o mundo do trabalho?

Os meios digitais vão estar ainda mais presentes na vida dos trabalhadores e nas relações profissionais
Créditos: StartupStockPhotos / Pixabay


Prever como será a vida no planeta ou como estaremos daqui a 20 ou 30 anos é uma temeridade. As transformações no mundo ocorrem com uma velocidade avassaladora. Então, é bem possível que vamos errar os prognósticos, quaisquer que sejam. Basta olhar para a história recente: a humanidade avançou mais nos últimos 100 anos do que em todos os outros 19 séculos, desde Cristo. Provavelmente, seguiremos mudando absurdamente nos próximos 100 anos.

Mas, quando falamos em relações de trabalho, as alterações dos últimos dois séculos, desde a Revolução Industrial, no final do século XIX, foram menos significativas. Essas relações apenas se tornaram mais formais, com regras mais claras, tanto para quem contrata quanto para quem é contratado. A relação capital-trabalho também evoluiu e se tornou mais amistosa e consensual na busca incessante pela produtividade e equilíbrio.

Recentemente, a extraordinária evolução da computação e da robótica trouxe como consequência a redução no número de trabalhadores no chão de fábrica, o que foi, de certa forma, compensado pelo número de postos de trabalho nos processos digitais. Esse movimento, claro, aumentou as exigências de treinamento e qualificação.

Outra consequência da revolução digital - e agora da pandemia - foi o trabalho remoto, que já vinha crescendo tímidamente antes mesmo da covid-19. Depois dela, contudo, esse tipo de arranjo cresceu exponencialmente, alcançando níveis antes inimagináveis. Foi um salto de vários anos, impulsionado pela necessidade de distanciamento e que, segundo especialistas, não será revertido quando tudo isso passar.

Como estará o mundo na segunda metade deste século? Hoje, médicos já fazem cirurgias de forma remota, empresas globais reúnem seu “board” por videochamada, trabalhadores resolvem complicados problemas técnicos e de operação de máquinas com uma simples chamada de vídeo feita do próprio telefone celular.

Sem dúvida, os meios digitais vão estar ainda mais presentes na vida dos trabalhadores e nas relações profissionais. Para acompanhar essa revolução, é fundamental conhecer as muitas possibilidades que existem. Jovens que se preparam para entrar no mundo do trabalho podem frequentar, paralelamente ao curso técnico ou universitário, cursos de especialização em tecnologia digital para conhecer, com alguma desenvoltura, ferramentas tradicionais como Excel, Photoshop e Word, além dos muitos aplicativos específicos para cada atividade profissional.

E, embora esse seja um grande diferencial na acirrada concorrência pelos melhores postos de trabalho, é importante lembrar que os fatores que há séculos diferenciam os seres humanos continuarão sendo essenciais e decisivos na conquista de um emprego: caráter, bons modos, empatia, gentileza, sobriedade, bom humor, honestidade, autoconfiança, facilidade de relacionamento, entre dezenas de outros atributos pessoais.

Além de tudo isso, o bom profissional do futuro deve ser eclético, aberto a novos desafios, adaptável a situações adversas. Ele deve saber improvisar, resistir a situações de estresse com a convicção de que é suficientemente bom para algo que aparenta ser intransponível. Para isso é preciso ler, estar informado. Ser um especialista, sim, mas, sobretudo, ser um generalista, com um pouco de conhecimento de física, de química, de astronomia, de história, geografia, cultura, psicologia, línguas e outras habilidades humanas.

Pode parecer muito e, com certeza, é. Mas o sucesso dependerá cada dia mais da capacidade individual de conhecer o mundo e as milhões de possibilidades do ser humano. Essa é uma grande oportunidade para aqueles que querem fazer a diferença. Ler, estudar, buscar o conhecimento na internet, nos livros de história, nos cursos técnicos, nas bibliotecas, nas boas amizades, na conversa e no convívio com profissionais de sucesso.

Assim sempre foi: os mais preparados, os que mais interagem com os outros e que melhor se adaptam às situações diversas e adversas é que vencerão. “É uma velha receita que para sempre permanecerá.” O trabalho mudará, é verdade, mas os bons profissionais seguirão conquistando novos mundos.

 


Edson José Ramon - empresário, presidente do Instituto Democracia e Liberdade (IDL) e conselheiro do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR).


domingo, 26 de setembro de 2021

Depilação a laser e fotodepilação: entenda a diferença

Cada técnica trabalha com um método diferente e pode apresentar resultados específicos


O momento de escolher um procedimento de depilação definitivo requer pesquisa e comparação de métodos. O benefício de não ter mais que se preocupar com a depilação, que estará sempre em dia, é o que motiva muitas pessoas a buscarem um tratamento. Mas entender o que esperar de cada tipo de procedimento é fundamental para fazer a melhor opção e avaliar os resultados após o procedimento.


A fotodepilação surgiu na Espanha, no início de 2007, e chegou ao Brasil em 2009. O processo utiliza a Luz Intensa Pulsada (LIP), para atingir diferentes regiões da pele, e não apenas o pelo (folículo piloso). Por isso, cada tratamento pode precisar de um número de sessões específico. O aparelho da fotodepilação é composto por uma luz de alta energia, que emite flashes, em diferentes comprimentos de onda e de forma mais espalhada.


O princípio da luz pulsada é gerar calor para enfraquecer o pelo aos poucos, ao longo das sessões. Por este motivo, pode não remover todos os pelos definitivamente, pois pode haver a regeneração de alguns folículos.


Já a depilação a laser, que surgiu na década de 60 e foi aprovada 37 anos depois, utiliza um princípio diferente, que  concentra a luz do aparelho, de forma mais intensa, sobre a melanina do pelo. É utilizado apenas um comprimento de onda e o laser consegue alcançar too o pelo, até sua raiz, eliminando-o por completo. Por este motivo, os pelos não voltam a crescer e a depilação torna- se definitva. O laser seleciona a área tratada, reduzindo possíveis efeitos ou agressões a outras regiões do tecido. Ainda assim, existem diferentes tipos de laser.


O laser de Alexandrite é mais indicado para pele clara. Já o laser a diodo é o mais moderno e indicado para todos os tipos de pele. Este tipo de laser penetra de forma profunda no folículo do pelo, concentrando-se apenas na melanina do pelo, trazendo resultados para todos os fototipos de pele.


“Compreender como cada método age sobre o pelo é importante para saber o que esperar ao final do tratamento. Por muito tempo acreditou-se que a depilação a laser poderia não ser efetiva por conta de uma confusão com os resultados da fotodepilação. Na fotodepilação, alguns pelos podem regenerar e voltar a crescer, o que não acontece no tratamento a laser, onde a base do pelo é queimada e eliminada”, explica Felipe Munhoz, diretor de Marketing da Laser Fast, rede de clínicas de depilação a laser que conta com 165 unidades no Brasil.
 

Melasma: como cuidar? Veja cinco passos que te auxiliarão no tratamento dessas manchas

Luzia Costa, separou dicas para cuidar da pele


Vamos tratar o melasma? Não é de hoje que o melasma é um dos distúbios de pele que mais incomodam homens e mulheres. Essas manchas mais escuras na pele, que são mais comuns na face, podem se agravar se não tiver um tratamento adequado e um cuidado diário.

muito importante ter o hábito de dedicar um tempinho do nosso dia para trata-las, clareá-las ou até mesmo faze-las desaparecerem", diz Luzia Costa, especialista em estética facial e CEO da Sóbrancelhas.

Veja os passos que a Luzia separou para você inserir no seu dia a dia para te auxiliar no tratamento dessas manchinhas:


1. Cuide diariamente da sua pele.

Nós podemos prevenir estes efeitos com hábitos simples no dia a dia. Sempre que houver exposição ao sol, proteja seu rosto com o uso do protetor facial.
Já sabemos o quando o uso diário deste produto é essencial. Mas na hora de escolher o protetor solar, opte sempre que tenha fator de proteção alta (como o FPS 50), que seja próprio para o rosto, e que ainda além de proteger dos raios solares, também possua barreira à luz branca, como LED, lâmpadas, celulares, computadores, etc. A exposição a essa luz também pode escurecer a pele e causar manchar e até agravar as existentes.


2. Hidrate diariamente seu rosto.

Também estamos cientes que a hidratação da nossa pele precisa acontecer todos os dias, mas esquecemos muitas vezes que a nossa face também precisa desse cuidado especial, além do protetor solar. A pele hidratada além de ficar mais saudável, auxilia na proteção contra o calor, por exemplo.


3. Opte por produtos regenerativos

Em sua lista de produtos para skin care, inclua um produto antioxidante, com vitamina C. Irá aliviar os processos inflamatórios da pele causados pela exposição a luz, sol e até mesmo poluição. "É o caso do nosso novo produto, o Booster Clareador Facial C20. Este produto maravilhoso é mais uma opção de tratamento para esse distúrbio, pois seu ativo Nano Melane, blend de ativos e oxidantes, selecionados para minimizar pigmentações, trata hipercromias mais resistentes e ameniza os efeitos oxidativos da pele", completa.


4. Abuse de algumas frutas e legumes.

Isso mesmo, cuidar de dentro para fora também é muito importante. Então opte sempre por comer frutas e vegetais que tenham betacaroteno, licopeno e vitamina A. Irão auxiliar as células a combaterem os radicais livres.


5. Na exposição ao sol, não esqueça das barreiras físicas.

Além de incrementar o look, os chapéus, bonés e viseiras são ótimos aliados na hora da exposição ao sol na praia, piscina e até mesmo ao praticar qualquer atividade a céu aberto.

Então arrasa na escolha!

Lembre-se que no tratamento do melasma é importante ter paciência e muita disciplina. E claro, a visita frequente ao dermatologista e outros especialistas são essenciais na hora de optar pelo melhor caminho que te dará mais resultados além da sua rotina diária de hábitos citados acima! Procure um dermatologista!

 


Sóbrancelhas

https://loja.sobrancelhas.com.br/


Boas Práticas Cirúrgicas de Rinoplastia

Cirurgião Plástico indica medidas para evitar barbaridades na cirurgia que é considerada a mais difícil da especialidade

Segundo o especialista Dr. Alan Landecker, referência neste tipo de cirurgia, 80% dos procedimentos em sua clínica são correções

 

A cirurgia de rinoplastia ganhou mais notoriedade com o advento da pandemia. No entanto, com a maior quantidade de procedimentos cirúrgicos realizados, uma problemática acaba por surgir: mais de 80% das operações realizadas pela Clínica Landecker, referência nacional em rinoplastia, são de correções, isto é, ajustes de operações mal-sucedidas. 

Por esta razão, o cirurgião plástico Dr. Alan Landecker, recomenda uma série de medidas e ações para quem vai realizar a rinoplastia. São orientações sobre as boas práticas cirúrgicas, e que os pacientes devem levar em conta antes de realizar o procedimento.


Orientações para as Boas Práticas Cirúrgicas de Rinoplastia 

Escolha do Profissional e Equipe - a primeira dica é escolher bem o profissional médico, assim como a equipe que vai tomar a frente da cirurgia, “é fundamental escolher um profissional muito experiente, tanto em estética, quanto na parte funcional. É preciso ir além das questões de preço ou de resultados mostrados nas redes sociais. Esse tipo de cirurgia plástica é considerado a mais difícil da especialidade”, advertiu Landecker;

Tratamento Artesanal e Importância de instrumentos impecáveis - outro pormenor importante, é o tratamento, considerado pela classe médica de cirurgiões plásticos, como “Artesanal”. De acordo com o médico, esse tratamento contempla um alto nível de especialização da equipe e do cirurgião plástico; realização de procedimentos em hospitais de referência; emprego de tecnologia de ponta (pré e pós-operatório); kits especiais com material audiovisual para a recuperação da cirurgia; manutenção periódica dos equipamentos e instrumentos de trabalho (tudo deve estar impecável, isto é, passar por um rigoroso processo de limpeza e esterilização antes e após o procedimento); acompanhamento por três anos seguintes à operação, entre outros detalhes. É preciso levar em conta que a clínica não realize estes procedimentos por atacado e adote uma política de menor volume cirúrgico;

Curativos e Tecnologias para recuperação – na fase pós-cirúrgica, é fundamental atentar para os curativos, uma vez que estes dispositivos mantém as estruturas imobilizadas até que sejam fixadas pelo organismo. “Trata-se de uma etapa crucial da cirurgia e marca o início da jornada do pós-operatório para que a cicatrização ocorra de forma mais guiada. Na rinoplastia, o primeiro curativo é removido após sete dias. Já o segundo (a esparadrapagem) após 14 dias. Os pontos são retirados de sete a 14 dias após a cirurgia”, recomenda o cirurgião-plástico. Neste período, é preciso atentar para a capacitação de enfermeiros e médicos que podem manipular os curativos. Há também, nesta fase, a recomendação no uso de tecnologias coadjuvantes à recuperação do paciente. 

“Infelizmente, muitas pessoas comentam que a intervenção anterior no nariz havia sido feita por um médico que tem “lista de espera” e realiza várias rinoplastias por dia. Isso é um perigo e demonstra a grave situação do cenário atual do país, onde o que era para ser uma experiência positiva ao paciente se transforma em um pesadelo”, conclui Landecker.

 


Dr Alan Landecker - Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da (Sociedade Internacional de Rinoplastia) com cerca de 15 anos de experiência. É formado em medicina e cirurgia geral pela Universidade de São Paulo (FMUSP) CRM-SP 87043 e em Cirurgia Plástica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Clínica Ivo Pintanguy. Especialista em rinoplastia estruturada primária e secundária (Rhinoplasty Fellow) pela University of Texas Southwestern em Dallas, Texas, EUA, sob o Dr. Jack P. Gunter.

 

 

Alerta verão! Saiba como cuidar da pele durante a estação

Estação mais quente do ano também é a mais prejudicial para a pele

 

Não é novidade para ninguém que o verão é a estação mais nociva para a nossa pele. Estação queridinha dos brasileiros, o fim do ano é o período ideal para praia, piscina e muito sol, mas toda essa diversão pode se tornar um verdadeiro pesadelo sem os cuidados adequados.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. “O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia”, conta o dermatologista José Roberto Fraga Filho, da Dermagynus.

O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propicia a eczemas e infeções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.

Os tratamento variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido , nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: “Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:

A-       Assimetria

B-       Bordas irregulares

C-        Cores diferentes na mesma pinta

D-       Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-        Evolução, se a pinta está crescendo ou não”, ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Alerta verão! Saiba como cuidar da pele durante a estação

Estação mais quente do ano também é a mais prejudicial para a pele

 

Não é novidade para ninguém que o verão é a estação mais nociva para a nossa pele. Estação queridinha dos brasileiros, o fim do ano é o período ideal para praia, piscina e muito sol, mas toda essa diversão pode se tornar um verdadeiro pesadelo sem os cuidados adequados.

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais constante no Brasil, correspondendo a 30% dos tumores malignos que são registrados anualmente. “O sol, através dos raios ultravioletas, leva a uma alteração no DNA celular, desencadeando o câncer, que chamamos de neoplasia”, conta o dermatologista José Roberto Fraga Filho, da Dermagynus.


O calor também leva a desidratação da pele deixando-a mais ressecadas e mais propicia a eczemas e infeções. De acordo com o Dr. Fraga, além de questões genéticas, a exposição ao sol de maneira prolongada, repetida e, é claro, sem a proteção adequada ainda é o principal fator de câncer de pele.


Os tratamento variam conforme o estágio e tipo de câncer, que vão desde cauterizações, aplicações de ácido , nitrogênio líquido até cirurgia, bem mais frequente. Além disso, é preciso estar sempre atentos às pintas do nosso corpo: “Existe uma regra para suspeitarmos da pinta, que é a regra do ABCDE:


A-       Assimetria

B-       Bordas irregulares

C-        Cores diferentes na mesma pinta

D-       Diâmetro da pinta maior que 0,6 cm

E-        Evolução, se a pinta está crescendo ou não”, ensina o especialista.

 

Para evitar futuros problemas, os cuidados são simples. Além do uso do protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e frios, o melhor método ainda é evitar a exposição em horários cujo raios ultravioletas estejam na sua maior intensidade, ou seja, das 10h da manhã até às 16h.

 

Além do silicone, há mais três cirurgias plásticas feitas nos seios


Mamoplastia redutora e Mastopexia estão entre as opções quando o assunto é mexer nos seios


Quando o assunto é cirurgia plástica nos seios, o primeiro procedimento que vem à cabeça é a inserção de implante para o aumento do tamanho, tanto que esse procedimento está no topo dos mais executados no país segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

A procura é tanta que o implante nos seios chega a representar 20% de todas cirurgias plásticas feitas no Brasil. "Procedimentos modernos e facilidades de pagamento contribuem para que o Brasil seja o segundo país que mais faz cirurgias plásticas" comenta Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional Cirurgia Plástica.

Mas, apesar da prótese de silicone ainda ser muito requisitada, hoje com movimentos sobre autoaceitação do corpo natural e inúmeras opções estéticas disponíveis, há quem prefira um procedimento que não deixe a mudança tão visível, como a Mastopexia, que reposiciona a aréola e o tecido mamário, removendo o excesso de pele e comprimindo o tecido para compor o novo contorno da mama.

Outro procedimento é a redução de mama, chamado de Mamoplastia. A cirurgia ajuda não só pela questão estética, pois se o tamanho for exagerado ou desproporcional, pode causar incômodo, além de dores e problemas futuros na região da coluna. "Apesar de proporcionar menos flacidez, a Mamoplastia redutora promove mais benefícios à paciente que se sobrepõe a questão estética como amenizar dores nas costas", explica o diretor do Centro Nacional - Cirurgia Plástica.

Por fim, há muitos casos de mulheres que colocaram a prótese e que se arrependeram logo em seguida e recorreram ao explante de silicone, ou seja, a retirada da prótese. O que deve contar com o mesmo cuidado no procedimento como se tivesse colocando implante.

"Por envolver saúde, a segurança é o que deve ser prioridade independente do procedimento. É importante pesquisar o histórico da clínica e do profissional que fará a cirurgia" afirma Korn, lembrando que o mais barato pode não ser a melhor opção, e que se houver dificuldade com pagamento, o paciente pode contar com uma empresa que faz assessoria administrativa e oferece condições especiais de pagamento.


Conquiste suas sobrancelhas perfeitas com essas cinco dicas infalíveis

Luzia Costa comenta os principais cuidados para deixar as sobrancelhas impecáveis


Quando o assunto é sobrancelhas, sabemos que elas são responsáveis por harmonizar nosso rosto e são elas que dão aquele toque especial no olhar. Atualmente existem muitas técnicas para desenhá-las, deixá-las alinhadas e preenchidas, e até mesmo mais naturais. Mas um deslize, um procedimento não realizado de maneira correta, podemos comprometer todo equilíbrio facial.

"É muito importante escolher profissionais qualificados para realizar qualquer procedimento em suas sobrancelhas, pois elas são capazes de influenciar nas expressões do seu rosto, por isso é ideal identificar o estilo da sua sobrancelha ideal", completa Luzia Costa, especialista e CEO da Sóbrancelhas, rede líder em embelezamento do olhar e da face.

Com o intuito de ajudar na hora de deixá-las perfeitas, Luzia separou algumas dicas para não cometer nenhum erro e arrasar no olhar. Confira:


1. Design de sobrancelhas é seu principal aliado

O mais simples e que faz totalmente diferença, é o design de sobrancelhas. Essa técnica que é a queridinha auxilia na harmonização do restante do seu rosto. Por isso, não tente "limpar" ou "desenhar" as sobrancelhas em casa. Essas tentativas são os erros mais comuns na hora de cuidar delas, correndo o risco de tirar pelos desnecessários e cometer falhas.


2. Aposte em um procedimento ideal para você

Hoje no mercado de beleza e estética, você encontra diversas técnicas para deixar suas sobrancelhas da maneira que você deseja. Por isso, converse com uma profissional sobre sua necessidade e desejo. Há desde uma aplicação de henna, que é rápida e deixa as sobrancelhas desenhadas, a micropigmentação que tem uma durabilidade maior e preenche os fiozinhos, e até mesmo o Brow Lamination, uma nova técnica que deixa as sobrancelhas mais naturais. Todas são eficazes, dependerá do seu gosto.


3. Não queira ter sobrancelhas das celebridades

Muitas vezes vemos fotos de artistas e queremos ter as sobrancelhas iguais, porém é importante analisarmos sempre o formato de cada rosto para definir o desenho ideal das sobrancelhas para cada tipo, seja um rosto mais arredondado ou quadrado. Por isso, lembre-se: cada sobrancelha precisa encaixar de maneira única em cada face.


4. Escolha o produto ideal para suas sobrancelhas

Hoje em dia, há vários tipos de produtos específicos para elas. Seja sombra, gloss e até mesmo lápis. O importante é optar pelo produtinho que você se identifica mais e que irá auxiliar na hora de fazer aquela make.


5. Cuide diariamente das suas sobrancelhas

Cuidar dos fiozinhos das sobrancelhas é tão importante como cuidar dos cabelos. Por isso, sempre penteie com aquela escovinha própria para sobrancelhas. Além disso, use um produto específico para nutrir os fios, e deixá-los mais resistentes e fortes.


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