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quinta-feira, 4 de março de 2021

CCR ViaOeste e CCR RodoAnel recolhem 6 toneladas de lixo durante mutirão

 

Equipes das concessionárias promoveram mutirão ontem (03/03) com foco na eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti

Cerca de 6 toneladas de resíduos foram coletadas ontem (03/03) pelas concessionárias CCR ViaOeste e CCR RodoAnel no mutirão realizado no Sistema Castello-Raposo e trecho oeste do Rodoanel, com o objetivo de eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor da dengue, zika e chikungunya. 
 

A ação integra o Programa Estadual de Combate à Dengue, que tem participação das concessionárias de rodovias paulistas através da ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo). Vale ressaltar que diariamente é realizada a limpeza e conservação das rodovias administradas pelas concessionárias.

Em 2020 foram recolhidas 1.600 toneladas de resíduos ao longo das malhas viárias sob concessão das duas empresas. Para sensibilizar os motoristas a não jogarem lixo nas rodovias, estão sendo veiculadas frases nos painéis eletrônicos das concessionárias alertando a todos sobre a importância da destinação adequada dos materiais.



www.viaoeste.com.br /  www.rodoaneloeste.com.br


Pesquisa Catho: mulheres ganham menos que homens em todos os cargos de liderança, cuja diferença chega a 24%

Em todas as funções e níveis, a diferença chega a 34%. Além de salários inferiores, as mulheres ainda se deparam com obstáculos em algumas áreas. Em tecnologia, por exemplo elas ocupam apenas 19% dos cargos

 

Em 08 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Nesta data, inúmeras discussões e reflexões são trazidas à tona, todas graves e urgentes: machismo, feminicídio, misoginia, ações que levam a inúmeras desvantagens para a mulher em relação ao homem. Uma dessas consequências, com certeza, é a falta de equidade quando o assunto é profissão e remuneração. Segundo pesquisa salarial realizada pela Catho, em fevereiro, mesmo ocupando os mesmos cargos e com as mesmas funções, as mulheres chegam a ganhar até 34% menos que eles. Em relação aos cargos de liderança, em todos os níveis as mulheres ganham menos que os homens. Em funções como gerente e diretor, elas chegam a ganhar 24% menos que os homens, por exemplo.

Porém, o gênero feminino enfrenta outros obstáculos no mercado de trabalho, além da diferença salarial. Algumas áreas ainda são hostis à presença de mulheres. É o caso do segmento de tecnologia que, embora mesmo durante a pandemia manteve as contratações em ritmo acelerado, tem dificuldade em inserir as mulheres no setor, e menos ainda em cargos de liderança.

Segundo a pesquisa, somente 19% da área de tecnologia é composta por mulheres e, em média, elas ganham 11% menos que os homens. Em alguns cargos como engenheiros de sistemas operacionais em computação e gerente de desenvolvimento de sistemas, as mulheres chegam a ganhar, respectivamente, 33% e 18% menos que os homens. As mesmas funções são ocupadas por 15% e 19% de mulheres, apenas.

"A tecnologia pauta o nosso futuro. É ela quem dita como vamos viver, evoluir, nos locomover e nos relacionar. E apesar de sermos mais da metade da sociedade brasileira, somos apenas 19% em cargos na área de tecnologia. Nosso futuro está sendo escrito pela metade", enfatiza a diretora de Operações da Catho, Regina Botter.

Os 10 cargos que as mulheres têm menos representatividade em tecnologia


Essa Cadeira é Minha

Frente a este cenário, o movimento idealizado pela Catho, Essa Cadeira é Minha , que completa o primeiro aniversário e tem o objetivo de estimular mulheres em cargos de liderança, e promover o diálogo com toda a sociedade, tem um novo momento o Essa Cadeira é Minha Tech.

E em comemoração a esse primeiro aniversário, neste ano, o movimento Essa Cadeira é Minha tem como foco a inserção de mulheres em tecnologia. Como uma das atividades propostas pelo movimento, em uma ação conjunta com o coletivo UX Minas Pretas, que promove a equidade de mulheres negras no mercado de tecnologia com foco em UX, e a WoMakersCode, comunidade global, criada no Brasil, com a missão de impulsionar o protagonismo feminino na TI, através de capacitação, mentoria e empregabilidade, a Catho fará a distribuição de 1,5 mil vouchers de gratuidade na plataforma da empresa para busca de vagas e envio ilimitado de currículos.

"Nosso objetivo é apoiar as mulheres nos próximos passos da carreira delas e reprogramar esses números do segmento, de modo que ele fique mais balanceado e igualitário", finaliza Regina Botter.


Cresce o número de sites fraudulentos relacionados com as vacinas contra a COVID-19

 A Check Point alerta para o aumento de 300% nos registros de domínios relacionados com as vacinas nos últimos oito meses, cujos sites considerados perigosos cresceram 29%

 

A Check Point Research (CPR), braço de Inteligência em Ameaças da Check Point® Software Technologies Ltd . (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, alerta para o aumento do número de sites fraudulentos relacionados com as vacinas contra a COVID-19. Nos últimos oito meses, a quantidade de domínios registrados referentes a esta temática cresceu 300%, com o aumento de 29% do número de sites considerados perigosos pelos pesquisadores da CPR. A Check Point comenta sobre um caso recente no qual um ciberatacante falsificou o site do Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos para obter credenciais Microsoft.

A distribuição de vacinas contra a COVID-19 avança aceleradamente no mundo. Estima-se que já tenham sido administradas cerca de 250 milhões de doses a nível global e o número cresce diariamente. É importante relembrar, contudo, que a porcentagem da população que se encontra totalmente imunizada contra a doença é ainda inferior a 1%. Bilhões de pessoas continuam aguardando pela sua vez e, enquanto isso, os cibercriminosos se aproveitam das buscas por informações que essas pessoas fazem na Internet para explorá-las por meio de golpes e ciberataques.

Os pesquisadores da Check Point confirmam o aumento significativo do número de domínios registrados incluindo a palavra "vacinas". Do início de novembro de 2020 até agora, a equipe da Check Point documentou 7.056 novos domínios relacionados com o tema da vacinação, dos quais 294 foram considerados potencialmente perigosos e de alto risco. Ao comparar com o período de julho a outubro do ano passado, os pesquisadores concluíram que, entre os dois intervalos de tempo, o número de domínios relacionados com a vacina cresceu 300%, com um aumento de 29% dos domínios considerados perigosos.

 

Fig. 1 Número semanal de novos domínios relacionados com as vacinas contra a COVID-19

Caso real: Falsificação do site do CDC dos Estados Unidos

A Check Point Research divulgou recentemente um caso real de um site malicioso que falsificava o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos. Embora o domínio principal (infection-alerts.com) tenha sido criado em abril de 2020, os pesquisadores acreditam que os seus subdomínios são recentes. A navegação neste site falso foi detectada pela primeira vez no final de janeiro de 2021 e, algumas semanas antes, havia outro subdomínio semelhante, agora inativo, usado por hackers: covid19 \.vaccine\.infection-alerts\.com.

 

Fig. 2 Falsificação do site do CDC

Dicas e recomendações de proteção

Atenção quanto à ortografia, ao tom e à linguagem nos e-mails. Deve-se verificar o endereço de e-mail completo em qualquer mensagem e ficar alerta para os sites e os hiperlinks que possam conter erros ortográficos do nome de domínio legítimo, bem como aos remetentes desconhecidos. Verificar se a URL corresponde a um site autêntico sem clicar em links de e-mails e pesquisar e clicar no link da página de resultados do Google (ou do buscador de sua preferência). É preciso observar sempre o tom e a linguagem no texto do e-mail: as técnicas de engenharia social são projetadas para tirar proveito da natureza humana e fazer com que os usuários cometam erros ou ações por impulsividade.

Suspeitar sempre de e-mails que solicitam a redefinição da senha. Se o usuário receber, sem ter sido solicitado por ele, um e-mail deste gênero, deve-se visitar o site da organização em questão diretamente, evitando clicar no link anexado ao e-mail.

Verifique a ortografia do domínio. Ciberatacantes alteram frequentemente a ortografia dos domínios para palavras similares que sejam facilmente confundidas com o nome real do site. Por exemplo, escrever ".co" em vez de ".com".

Não confiar em ofertas de "compra" de vacinas. Por mais tentador que possa ser - visto que a maior parte das pessoas aguarda ser vacinada -, estes anúncios são falsos e é quase garantido que seja um golpe.

Não compartilhar as credenciais. O roubo de credenciais é um objetivo comum de ataques cibernéticos. Muitas pessoas reutilizam os mesmos nomes de usuário e senhas em muitas contas diferentes, portanto, roubar as credenciais de uma única conta provavelmente dará a um atacante o acesso a várias contas online do usuário. Assim, a recomendação é nunca compartilhar as credenciais da conta e ainda não reutilizar as mesmas senhas.


 

Check Point Software Technologies Ltd.

https://www.checkpoint.com/pt/

https://research.checkpoint.com/

https://twitter.com/_cpresearch_

https://blog.checkpoint.com/

https://www.twitter.com/checkpointsw

https://www.facebook.com/checkpointsoftware

https://www.youtube.com/user/CPGlobal

https://www.linkedin.com/company/check-point-software-technologies


Vacinas contra Covid-19 não verificadas são vendidas por até US$ 1.200 na Darknet, informa Kaspersky

De acordo com os pesquisadores da empresa, a maioria dos vendedores têm centenas de transações, comunicam-se com os clientes por aplicativos criptografados e solicitam pagamentos em bitcoins

 

O mundo inteiro está passando por uma das maiores e mais complexas campanhas de vacinação da história. Enquanto muitos países ainda priorizam os grupos de alto risco e outros aguardam o recebimento das primeiras remessas da vacina, golpistas e vendedores do mercado clandestino têm trabalhado para tentar lucrar com essa forte demanda.

Os pesquisadores da Kaspersky investigaram 15 mercados diferentes na Darknet e descobriram anúncios das três principais vacinas de Covid-19: Pfizer/BioNTech, AstraZeneca e Moderna. Também foram encontrados anúncios de vacinas não verificadas contra "Covid-19".

A maioria dos vendedores está na França, Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos, e os preços de cada dose variam de US$ 250 a US$ 1.200, com um custo médio de aproximadamente US$ 500. A comunicação é feita por aplicativos de mensagens criptografadas, como Wickr e Telegram, e são solicitados pagamentos em criptomoeda, principalmente bitcoins.


Anúncios de vacinas contra Covid-19 na Darknet














A maioria desses vendedores do mercado clandestino realizou entre 100 e 500 transações, o que indica que estão vendendo, mas ainda não está claro exatamente o que os usuários da Darknet estão comprando. Com as informações de que os especialistas da Kaspersky têm acesso, não é possível saber quantas doses das vacinas anunciadas on-line são verdadeiras (vários estabelecimentos médicos apontam sobras de doses) e nem quantos anúncios são golpes.

Mesmo que você tenha recebido um anúncio por e-mail, o mais provável é que não seja uma dose válida e eficaz. E, o mais importante: a obtenção dessas vacinas é ilegal.

"Você consegue encontrar praticamente qualquer coisa na Darknet, então não é surpresa que esses vendedores tentem tirar proveito da campanha de vacinação. Ao longo do último ano, houve inúmeros golpes explorando o tema da Covid-19, e muitos deles bem-sucedidos. No momento, além de estarem vendendo doses das vacinas, também disponibilizam registros de vacinação, ou seja, documentos que podem ajudar você a viajar livremente. É importante que os usuários tenham muito cuidado com as "ofertas" relacionadas à pandemia e, claro, nunca é recomendável comprar vacinas na Darknet", comenta Dmitry Galov, especialista em segurança da Kaspersky.

Registro de vacinação falso vendido na Darknet


Para se proteger contra golpes relacionado à Covid-19, os especialistas da Kaspersky recomendam:

• Nunca compre produtos, inclusive vacinas, na Darknet

• Ao encontrar um anúncio de um produto relacionado à Covid-19, examine atentamente os URLs dos sites. Se uma letra parecer fora do lugar ou se o .com ou .com.br for substituído por .com.tk ou algo nessa linha, provavelmente é um golpe de phishing. Nunca insira informações pessoais nesses sites.

• Preste atenção à escrita e ao layout nos sites que você acessa e nos e-mails que recebe. Se algo parecer phishing, provavelmente é.

Saiba mais sobre as vacinas da Darknet no Kdaily .



Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br


Revertendo o Impacto Desproporcional da Pandemia sobre as Trabalhadoras da América Latina e Caribe

 Durante a crise, as mulheres apresentavam 44 por cento mais probabilidade de perder o emprego em comparação aos homens. A perda permanente de empregos afetou uma em cada cinco mulheres, de acordo com um novo relatório do Banco Mundial.


WASHINGTON - A pandemia da Covid-19 teve um efeito desproporcional sobre as mulheres trabalhadoras da América Latina e Caribe em comparação aos homens. Esse fato ressalta a necessidade de os países da região adotarem medidas de prevenção contra o agravamento das disparidades de gênero no mercado de trabalho, que persistem apesar dos avanços das últimas décadas.

A participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou de 41 por cento em 1990 para 53 por cento em 2019. Essa forte tendência de alta, no entanto, corre o risco de se reverter no contexto atual, segundo um novo relatório do Banco Mundial.

"A situação trabalhista das mulheres tende a ser mais frágil que a dos homens, com empregos no setor informal, em atividades que exigem mais interação presencial e menos trabalho remoto, como o comércio, cuidados pessoais ou turismo", afirma Ximena Del Carpio, Gerente de Prática do Grupo de Prática de Pobreza e Equidade para a América Latina e Caribe. "Em tempos de crise, essas trabalhadoras ficam muito mais vulneráveis às mudanças no mercado de trabalho."

De acordo com a Nota de Política Econômica The Gendered Impacts of COVID-19 on Labor Markets in Latin America and the Caribbean (Os Impactos de Gênero da COVID-19 nos Mercados de Trabalho na América Latina e Caribe), elaborada pelo Laboratório de Inovação de Gênero do Banco Mundial (LACGIL, na sigla em inglês), no início da pandemia as mulheres apresentavam uma probabilidade 44 por cento maior do que os homens de perder o emprego temporária ou permanentemente (56 por cento para as mulheres contra 39 por cento para os homens).

Essa disparidade permaneceu praticamente inalterada, em cerca de 15 por cento, quando os trabalhadores que estavam temporariamente desempregados começaram a retornar ao trabalho. No entanto, o relatório destaca que a perda permanente de emprego afetou uma em cada cinco mulheres.

Os países não foram todos afetados da mesma forma. No início da crise da pandemia, Honduras e Costa Rica eram os países com maior disparidade de gênero: a probabilidade de uma mulher estar desempregada era 25 por cento maior do que a de um homem. Bolívia e Peru apresentavam as menores disparidades em nível regional, de 10 e 11 por cento, respectivamente.

O relatório indica que 56 por cento dos empregos perdidos durante a crise foram no comércio, serviços pessoais, educação e hotéis e restaurantes. Esses são quatro dos cinco setores onde a participação das mulheres na força de trabalho é mais intensa, representando 60 por cento dos postos de trabalho ocupados por mulheres antes da pandemia. Isso sugere que a disparidade no mercado de trabalho vem aumentando, com possíveis efeitos sobre o empoderamento das mulheres e agravamento dos desequilíbrios intrafamiliares e casos de violência doméstica.

O estudo incluiu três rodadas de pesquisas por telefone, realizadas em 13 países da região entre maio e agosto de 2020, com um total de 13.152 observações. O foco das pesquisas foi a situação de emprego dos homens e mulheres durante a pandemia, além de mudanças na renda familiar e no acesso a serviços, dentre outros aspectos. Com base nas conclusões, o relatório tece recomendações de políticas públicas para reverter os impactos negativos da pandemia sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho e garantir uma recuperação inclusiva.

As respostas imediatas de políticas públicas devem incorporar a perspectiva de gênero e gerar as condições e incentivos para as mulheres trabalharem. Também devem incluir programas de apoio às mulheres mais afetadas pela crise e às que não têm acesso a programas de proteção social. Além disso, devem apoiar o trabalho autônomo, promover programas de capacitação e colocação profissional e oferecer incentivos à formalização das mulheres trabalhadoras.

Link para o relatório: https://openknowledge.worldbank.org/handle/10986/35191

Link para o painel global: https://www.worldbank.org/en/data/interactive/2020/11/11/covid-19-high-frequency-monitoring-dashboard

 

Como funciona o financiamento para imóveis internacionais?

Uma das perguntas que eu mais respondo na vida é sobre a questão do financiamento de imóveis no exterior. Em alguns países como os EUA e Portugal os bancos financiam imóveis para estrangeiros e geralmente esses financiamentos são parcelados por 30 anos.

Mas, maioria dos bancos dos EUA pedem 50% de entrada para financiar o imóvel e empresta no mínimo 100 mil dólares, o que fazendo uma conta muito simples significa que um imóvel com um preço mínimo, em média, para ser financiado tem que custar 200 mil dólares, onde o comprador vai dar 100 mil dólares de entrada e vai financiar, pegar emprestado, aqueles outros 100 mil dólares, que serão parcelados por três décadas.

O modelo em Portugal é bastante parecido e quando falamos em burocracia ela é muito parecida com a do Brasil – as instituições financeiras vão pedir uma série de documentos para o comprador para poder consolidar a sua renda e criar seu score e determinar qual será a taxa de juros e aprovar o financiamento.

Em média, no ano de 2020, as taxas de juros ficaram próximas a 5,5% nos financiamentos de 30 anos.

Em outros países, os bancos não financiam imóveis para estrangeiros. A Itália e a França ou Mônaco são exemplos deles. São as construtoras que em alguns casos permitem financiamento para estrangeiros, incluindo brasileiros.  Nesse caso é feito um compromisso de compra e venda particular entre a construtora e o comprador, e esse pagamento é feito diretamente entre eles sem a intervenção bancária.

Na maioria das vezes esses parcelamentos, diferente dos financiamentos, não tem um prazo muito longo, algo em torno de 5 anos. E em compensação a taxa de juros é menor. Em média, no ano de 2020 essa taxa de juros ficou em 2,5%.

A burocracia também é muito parecida com o financiamento para estrangeiros e aprovação de um financiamento aqui no Brasil.

De acordo com dados do Banco Central, os investimentos brasileiros em imóveis no exterior aumentaram 240% em dez anos (2007 a 2017) e atingiram U$6,3 bilhões. Mas é preciso ficar atento aos procedimentos e regras para fechar um bom negócio.

 


Leandro Castaño Martorani - empresário e fundador da Castaño Martorani, empresa presente em oito países e que atua na operação imobiliária nacional e internacional.


No mês da mulher, linhas 4-Amarela e 5-Lilás incentivam o engajamento no combate aos tipos de câncer que mais atingem o sexo feminino


Material informativo sobre prevenção de tumores, produzido pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, está disponível para retirada nos nichos de leitura de 27 estações

Em comemoração ao mês da mulher e ao dia internacional dedicado a ela - 8 de março -, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô, respectivamente, colocam à disposição do público, nos nichos de incentivo à leitura das 27 estações, folhetos informativos sobre os tumores que mais acometem o sexo feminino.

O material, produzido por especialistas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), integra campanha que teve início nas linhas em 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer, com distribuição de folders sobre tumores ginecológicos. Dando continuidade, os nichos agora estão abastecidos com folhetos sobre outros tipos de cânceres frequentes em mulheres, como tumores de mama, de intestino, pulmão e tireoide.

O texto alerta para os principais sintomas das doenças e destaca a importância do autocuidado e da necessidade de procurar atendimento médico precoce diante do surgimento de algum sinal que mereça atenção.

"Nossas estações estão sempre à disposição como espaços para divulgar ações como essa", diz Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e da ViaMobilidade. Para a médica Clarissa Mathias, presidente da SBOC, ao se aproximar da população por meio de ações em linhas de metrô de São Paulo, a entidade impacta toda a cadeia de cuidado oncológico. "Acreditamos que a conscientização promovida por iniciativas assim pode levar ao diagnóstico precoce de diversos tipos de câncer", afirma.


Pandemia interrompe o crescimento da participação das mulheres no empreendedorismo

 Maior dedicação das mulheres às tarefas domésticas, como os cuidados com crianças e idosos, tornou-se um obstáculo a mais à atividade empreendedora durante a pandemia

 

Os impactos econômicos da pandemia de Covid-19 atingiram em cheio as mulheres empreendedoras brasileiras. Dados de um levantamento do Sebrae mostram que a crise interrompeu um movimento consistente, verificado desde 2016, de crescimento na representatividade das mulheres no universo do empreendedorismo no país. No terceiro trimestre do ano passado, a proporção de mulheres entre os donos de negócio caiu quase um ponto percentual em comparação com o mesmo período de 2019.

No 3º trimestre de 2020 havia, segundo o Sebrae, cerca de 25,6 milhões de donos de negócio no Brasil. Desse universo, aproximadamente de 8,6 milhões eram mulheres (33,6%) e 17 milhões, homens (66,4%). Em 2019, a presença feminina correspondia a 34,5% do total de empreendedores (o que representou uma perda de 1,3 milhão de mulheres à frente de um negócio).

Para a coordenadora do Projeto Sebrae Delas, Renata Malheiros, a ruptura dessa crescente participação das mulheres no empreendedorismo está diretamente ligada a traços da nossa cultura que ainda persistem no país e que acaba por responsabilizar as mulheres pela maior parte das tarefas domésticas.

“De acordo com um estudo feito pelo IBGE, em 2019 as mulheres dedicaram 10,4 horas por semana a mais que os homens aos afazeres da casa. Com a pandemia, essa situação foi agravada. As crianças permaneceram mais tempo em casa ao longo de 2020 e os idosos exigiram mais cuidados por parte da família. Essas tarefas, além daquelas que já eram depositadas nos ombros das mulheres, comprometeram a dedicação das empresárias ou potenciais empreendedoras”, comenta Renata. “O dia só tem 24 horas pra todo mundo, homens e mulheres. Como elas vão se dedicar aos negócios se estão sobrecarregadas com as tarefas domésticas? Todo mundo na familia se beneficia de uma comida bem feita e da casa limpa. Por motivos culturais isso recai desproporcionalmente sobre a mulher. Mas cultura a gente muda com diálogo e exemplo”.


Mais prejudicadas, porém, mais inovadoras

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, comenta que esses dados levantados pelo Sebrae coincidem com os resultados apresentados em outra pesquisa feita pela instituição, em parceria com a FGV, em novembro do ano passado. “A 9ª Pesquisa de Impacto do coronavírus nos pequenos negócios já indicava que as mulheres empreendedoras foram mais prejudicadas do que os homens no que diz respeito ao faturamento mensal (75% delas acusaram diminuição contra 71% dos homens)”, ressalta Melles. Isso aconteceu, segundo o presidente do Sebrae, apesar das empreendedoras terem sido mais proativas do que os homens no lançamento de novos produtos (46% delas passaram a comercializar novos produtos/serviços, contra 41% dos empresários). “As mulheres também se mostraram mais tecnológicas do que os homens (76% delas fazem uso das redes sociais, aplicativos ou internet na venda de seus produtos/serviços, enquanto 67% dos homens utilizam esses canais)”, acrescenta.


Outros dados sobre o empreendedorismo feminino

  • Os homens estão mais endividados do que as mulheres: 38% deles têm dívidas/empréstimos, mas estão em dia, contra 34% delas. Já as mulheres são mais cautelosas em relação a contrair dívidas: 35% delas disseram que não possuem dívidas contra 30% dos homens.
  • A maior parte dos homens tem empréstimos bancários (46%) em relação às mulheres (43%). As dívidas com impostos/taxas também foram citadas por 16% dos homens e 13% das mulheres.

A maior parte das mulheres (51%) disse que não buscou empréstimo bancário para a sua empresa desde o começo da crise, enquanto 54% dos homens buscaram.


Pandemia acelera negociação de dívidas pela internet, mas é preciso cuidados para evitar fraudes

Waldir de Santis, sócio-diretor da Crediativos, da MGC Holding, dá dicas sobre como proteger dados pessoais nas negociações


Os recursos digitais ganharam espaço durante a pandemia, permitindo ao consumidor negociar débitos em atraso e reorganizar sua vida financeira sem sair de casa. Mas são necessários alguns cuidados, principalmente com relação aos dados pessoais fornecidos durante as negociações online, para evitar golpes e fraudes.

Segundo Waldir de Santis, sócio-diretor da Crediativos, empresa especializada em gestão e recuperação de créditos inadimplidos da MGC Holding, ao ser contatado por uma empresa de cobrança o consumidor deve se certificar de que ela é parceira do credor da dívida.

"Geralmente, as empresas de cobrança divulgam seus parceiros em seus canais oficiais (site e portais)", explica De Santis.

Nas negociações via web, os boletos devem ser baixados diretamente dos canais oficiais da empresa de cobrança. Caso o boleto seja enviado por email ou WhatsApp, é preciso conferir a originalidade do título, como a indicação do beneficiário (empresa para quem o consumidor deve), razão social e o CNPJ da empresa credora.

"Sempre que possível, o consumidor deve solicitar arquivos de boletos em PDF, que são mais difíceis de ser adulterados. Também deve confirmar, antes de pagar o boleto, se há alguma informação sobre o pagamento ser facultativo, prática comum nos boletos falsos, que os criminosos incluem para se livrar de acusações", destaca o diretor.

Outro cuidado a ser tomado é verificar a segurança do site por meio do qual está sendo feita a negociação. Os sites protegidos possuem certificado SSL (Secure Sockets Layer), representado pelo símbolo de um cadeado na barra de endereços do browser, antes da inscrição HTTPS.

"O SSL é uma tecnologia que cria um canal criptografado entre um servidor web e um navegador (browser), garantindo que todos os dados transmitidos sejam sigilosos e seguros. Importante ressaltar que, pelo Código de Defesa do Consumidor, é dever do prestador de serviços proporcionar um ambiente de segurança e confiança ao consumidor", reassalta o executivo.

Vale lembrar que a negociação de dívidas em atraso é uma oportunidade ao consumidor para que volte a ter acesso ao crédito e ao mercado de consumo, uma oportunidade que se mostra ainda mais importante nesse contexto da pandemia de Covid-19.

A Crediativos possui em suas carteiras créditos inadimplidos de varejo de empresas como Banco ABN Amro, Banco Santander, Carrefour, Ativos, Citibank, Banco Votorantim e Cetelem, adquiridos da Credigy Brasil, filial da subsidiária de crédito "distressed" do National Bank of Canada, que foi comprada pela MGC Holding em novembro deste ano.


Pequena empresa: Dicas de como lutar lado a lado com grandes marcas

alphaspirit/Deposit Photos
A primeira dica para uma pequena empresa lutar lado a lado com grandes marcas é preencher uma lacuna do mercado. Ou seja, é necessário identificar algo que esteja faltando no seu segmento de atuação.


Mesmo em meio a uma concorrência formada por grandes marcas, é possível que uma pequena empresa se fixe no mercado e conquiste o seu público alvo. Para tanto, é preciso apostar em uma série de estratégias. Para saber quais são elas, confira a seguir as principais dicas para que sua pequena empresa possa lutar lado a lado com grandes marcas.

  • Preencha uma lacuna do mercado
  • Aposte na personalização para o cliente
  • Fidelize os clientes com o pós-vendas
  • Faça uso de diferentes canais
  • Esteja atento às tendências
  • Invista em diferenciação e reputação

 

Preencha uma lacuna do mercado

A primeira dica para uma pequena empresa lutar lado a lado com grandes marcas é preencher uma lacuna do mercado. Ou seja, é necessário identificar algo que esteja faltando no seu segmento de atuação.

Mesmo com o mercado saturado, é possível que existam falhas a serem resolvidas. E se uma empresa, mesmo pequena, investir nisso, as suas chances de crescer são reais. Para tanto, exige-se um amplo estudo do segmento de mercado. O empreendedor deve avaliar em que ponto as empresas falham ao atender o seu público, o que deixa a desejar e o que pode melhorar. Uma forma de obter essa resposta é com uma pesquisa de opinião realizada junto aos clientes da marca.

 

Aposte na personalização para o cliente

Outra maneira de uma pequena empresa se destacar em meio às grandes corporações é apostar na personalização para o cliente. Hoje, o consumidor valoriza imensamente as marcas que oferecem produtos e serviços personalizados, na medida certa para suas necessidades. Mais uma vez, uma pesquisa de opinião pode ajudar em muito na hora de identificar quais são essas necessidades. A partir desse conhecimento, basta desenvolver soluções que se encaixem perfeitamente ao que o consumidor quer.

 

Fidelize os clientes com o pós-vendas

Fidelizar o cliente é também a estratégia certa para lutar lado a lado com as grandes marcas. No entanto, não basta fazer promoções e descontos para alcançar a fidelização, é preciso ainda investir no pós-vendas, assim, a venda não finaliza quando o cliente adquire um produto ou serviço. A empresa deve saber como foi a experiência de compra, o que pode melhorar e, claro, resolver com eficiência qualquer problema que possa ocorrer.

Com essa atenção, no pós-vendas, o consumidor tem a certeza que fez a compra no local certo. Isso aumenta em muito as suas chances de retornar à mesma empresa e de até mesmo fazer propaganda boca a boca positiva para amigos e familiares.

 

Faça uso de diferentes canais

Fazer uso de diferentes canais é mais uma forma de atrair e conquistar um maior número de clientes. Afinal, de acordo com o perfil do público de uma marca, é possível que haja quem prefira ligar para a empresa, outros preferem usar o chat online. Há quem sinta-se mais à vontade mandando um e-mail e existem as pessoas que acham mais prático utilizar as redes sociais para entrar em contato com a marca. Portanto, vale a pena contar com uma equipe que atenda por vários canais.

 

Esteja atento às tendências

A pequena empresa, que está atenta às tendências do seu segmento de mercado, consegue não só lutar lado a lado com grandes marcas como até mesmo passar na frente delas. Isso acontece porque o consumidor gosta de inovação, inclusive, quando ela traz vantagens, como praticidade e economia. Esse fator possibilita que as pessoas mudem de marca, por mais fiéis que sejam a ela.

 

Invista em diferenciação e reputação

A diferenciação em seu mercado é conquistada com uma marca forte, com posicionamento claro e com uma comunicação bem executada que transpareça este posicionamento. Já a reputação é construída através da forma como a marca se relaciona com clientes, fornecedores, parceiros, colaboradores e outros. Ambos os aspectos são responsáveis pela imagem que as pessoas tem da empresa.

De acordo com Dênis Costa, diretor da Sollide Logo há mais de 13 anos, uma marca com posicionamento claro é o primeiro quesito para qualquer empresa se destacar no seu mercado de atuação. “Para tanto, é preciso contar com profissionais capacitados, com foco em pequenas e médias empresas, que consigam criar uma marca que expresse os valores da empresa”, conclui.

 

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